Amanhã é Dia Internacional da Mulher. Uma data importante, afinal, elas têm um dom. Têm emoção, credibilidade, sensatez. Que elogios, não? É difícil ver um homem elogiando uma mulher. Questão machista, coisa que eu não sou e nunca serei.
No Jornalismo, elas estão dominando. Uma pesquisa realizada em 2013, mostra que a maioria dos jornalistas brasileiros é formada por mulheres brancas,
solteiras, com até 30 anos de idade. No total da categoria, elas
representam 64%. Grande crescimento. Durante muito tempo, o mercado de trabalho jornalístico foi um local exclusivamente masculino. Segundo um relato de José Hamilton Ribeiro, em meados da década de 1930, no Brasil: "As empresas jornalísticas eram pensadas e construídas como ambiente de sauna brega: só para homem. Nem havia banheiro feminino. No Estadão, à noite, quando fervia o trabalho jornalístico, as mulheres não eram aceitas nem na mesa telefônica. Havia mulheres como telefonistas, mas só durante o dia. À noite, um homem é que operava. Mulher podia ser telefonista, faxineira ou servia para fazer o café: circulava na área de
serviço (RIBEIRO 1998: 31).
serviço (RIBEIRO 1998: 31).
O jornalismo esportivo era um exemplo clássico do machismo. Apenas via-se homens comentando sobre modalidades, principalmente o futebol. E aquele velho clichê era entoado: "Mulher não sabe de futebol". Essa filosofia mudou. Hoje, nos programas esportivo, vemos uma grande quantidade de mulheres debatendo sobre um assunto "exclusivamente" masculino. Como exemplo, temos:
Anita Paschkes: A loira está revolucionando o jeito de apresentar um programa esportivo. Apresenta o Super Esporte, às 12hrs, na TV Gazeta, e participa do Gazeta Esportiva. Com um jeito brincalhona, a apresentadora ganha a simpatia do público jovem. Ela já passou pela ESPN.
Clara Albuquerque: Tem uma experiência fora do normal. Passou pelo SporTV/PFC, e hoje está no Esporte Interativo Nordeste, onde comenta alguns jogos da região e comanda o Esporte Nordeste, ao lado da Bruna Victória, e o Conexão Nordeste, ao lado de Alexandre Gimenes e Bruno Formiga. Já escreveu dois livros - A Linha da Bola e Os Sem Copas.
Andressa Lopez: Talvez o Brasil não a viu, mas aqui no Vale do Paraíba, é bastante conhecida. Apresenta o Jogo Aberto Regional, ao lado de Antônio Carmo. As opiniões sobre os times daqui são excelentes, além de apresentar uma nova visão do que poderia ser feito para melhorar a situação dos clubes.
Seria injusto citar apenas essas três jornalistas. Porém, o número de jornalistas femininas é enorme. E isso é muito bom. Além da beleza que elas possui, as mesmas apresentam uma credibilidade diferente. Tenho respeito por todas as jornalistas do Brasil. Porém, se seu nome não apareceu, não fiquem tristes meninas.
Veja as entrevistas que o Gabriel Dantas realizou com jornalistas femininas:
Viva o Jornalismo! Viva as opiniões femininas! Viva o jornalismo esportivo feminino!
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