Santos enfrentará mais um adversário ''modesto"

Com mais uma campanha fantástica, o Santos chega à sua sexta final seguida. A equipe venceu ontem a Penapolense, na Vila Belmiro, por 3 a 2. Dessas 6 finais, esta será a terceira contra um adversário menos fraco tecnicamente. Em 2010, a equipe enfrentou o surpreendente Santo André. Os dois jogos foram realizados no Pacaembu. No primeiro jogo, o Santos venceu por 3 a 2. Gols de Bruno César, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Rodriguinho, aos 37 minutos do segundo tempo, para o time do ABC Paulista; e André, aos 13 minutos do segundo tempo, e Wesley, aos 16 e aos 24 minutos do segundo tempo, para a equipe praieira. No jogo de volta, o Santo André devolveu o placar. Marcaram Neymar, aos 8 e aos 32 minutos do primeiro tempo para o Santos; e Nunes, a 1 minuto, Alê, aos 19 minutos e Branquinho, aos 43 minutos do primeiro tempo, para o time comandado por Sérgio Soares. O Santos sagrou-se campeão.

Em 2012, foi a vez de enfrentar o Guarani de Campinas. O primeiro jogo, no dia 06 de maio, o Santos conquistou uma boa vitória em cima do Guarani (3 a 0), no Morumbi. O placar foi construído por Paulo Henrique Ganso e Neymar (2). Na outra semana, também jogando no Morumbi, o Santos superou o Guarani por 4 a 2. Os artilheiros do jogo foram: Alan Kardec (2) e Neymar (2), no Santos, Fabinho e Bruno Mendes, no Guarani. Com este placar, o Santos completou 5 jogos sem perder para o rival no Campeonato Paulista, e ainda faturou o Paulistão daquele ano.

Dessa vez, será contra o Ituano. O time de Itu já venceu o Paulistão, foi em 2002, quando ainda não tinha o sistema mata-mata. Foi decidido em fase única. Já o Santos tenta o seu 21° título.Mas não terá vida fácil. As duas equipes se enfrentaram na primeira fase do Paulistão. Jogando em Itu, o Santos sofreu, mas venceu por 1 a 0. Gol de Cícero em cobrança de falta. 

A história é outra. Cada jogo, é um novo depoimento a ser contado. Ituano vem motivado, faz a melhor campanha quando joga fora de seus domínios. Porém, o Santos não perdera na Vila Belmiro. Os duelos prometem muita emoção.

Contrato por produtividade: a nova moda do futebol

Reprodução: Portal MSN

O contrato de produtividade é o mais novo método implantado no Brasil para ajudar os jogadores. Porém, na Europa, esse sistema já foi utilizado. Em 2003, o Barcelona utilizou esse planejamento. Onze anos depois, o presidente Paulo Nobre traz ao Brasil essa nova fórmula. O contrato de produtividade reduz os salários em relação aos valores de mercado e oferece bonificações com base nas metas atingidas pelos clubes e jogadores.

A regularidade nas partidas disputadas e as conquistas de títulos são os fatores que determinam o sucesso (ou fracasso) desse tipo de contrato. Mas será que a fórmula teria sucesso no futebol brasileiro?

Para os jogadores mais renomados, não. Eles querem ganhar status e receber o salário em dia, mesmo obtendo fracasso dentro de campo. Já para os veteranos, é uma ótima iniciativa. Na teoria, a análise pode ser útil e agradável. Mas na prática sabemos o quão é difícil.

Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, defende a ideia de que o atleta pode vir a receber muito mais com a produtividade atrelada ao contrato do que ele receberia com o salário normal. É uma prática muito comum no mundo dos executivos de grandes corporações, entretanto encontra resistência no futebol brasileiro.

Com a troca constante de jogadores em seus elencos e a dança da cadeira entre os técnicos, a aceitação dessa nova filosofia pode ser dificultada para os clubes no Brasil. O modelo pode ser inviável para equipes menores, com elencos fracos e sem estrutura, pois as metas e os títulos estariam distantes. O jogador que assina um contrato por produtividade com uma equipe de menor expressão pode sair no prejuízo, já que as chances de conquista serão quase nulas. Porém, ao aplicar o mesmo modelo em clubes com grande estrutura, com um elenco forte e peças de reposição à altura, a possibilidade do método ser bem sucedido poderia ser maior: vantagem para os dois lados.

Iniciar o processo de contratação com dúvida sobre o potencial rendimento do atleta, talvez não seja uma boa de começar uma relação de trabalho, pois o método pode indicar uma possível desconfiança do clube sobre o desempenho do jogador. Se por um lado existe a motivação para vencer e conquistar as premiações, as metas coletivas podem divergir com as metas individuais. Interesses pessoais podem vir à frente dos interesses coletivos e a motivação do grupo para ganhar títulos pode se transformar em egoísmo.

Porém, quem sou eu para analisar essa nova filosofia? Pensando nisso, entrei em contato com alguns jornalistas para que deem suas opiniões.

Rodrigo Bueno, comentarista da Fox Sports

Acho muito positivo para o clube, muitas vezes não é para o jogador. Não à toa, os jogadores que aceitam esse tipo de contrato são quase sempre os que têm problemas médicos sérios e/ou são veteranos.

Bruno Formiga, comentarista do Esporte Interativo

Acho que o contrato de produtividade como ficou mais conhecido só vale em acordos de risco. Ou seja, com jogadores veteranos, com histórico de lesão, ou com os baladeiros problemáticos. No outros casos, você acaba criando um clima competitivo demais no elenco e talvez não seja nada saudável para o rendimento do time. Acertar um valor e colocar cláusulas de produtividade por metas atingidas, no entanto, acho uma boa. Dá segurança ao jogador de ter um salário fixo e motivo-o a não amolecer durante a temporada. Nesse caso me parece estimulante para as duas partes.

Eduardo Tironi, comentarista da ESPN

Eu concordo com este tipo de contrato, muito comum em empresas. Os clubes brasileiros nao podem mais gastar sem nenhum tipo de responsabilidade. A produtividade é uma forma de sangrar menos os cofres dos clubes. Um exemplo extremo: na Alemanha, jogadores que sofrem contusão param de receber salário do clube depois de um tempo. Pode ser um exagero, mas só para se ter uma ideia de como o profissionalismo chega a níveis inimagináveis.

Os 'deuses do futebol' castigam o São Paulo

Mano Menezes avisou: "Os deuses do futebol estão lá em cima e sabem bem conduzir o comportamento de cada um quando a bola rolar lá na frente". 

No domingo, 16, o São Paulo perdeu para o Ituano por 1 a 0, em pleno Morumbi. Porém, o jogo causou certa suspeita, pois os torcedores tricolores estavam gritando 'entrega, entrega'. E o São Paulo não forçava as jogadas. O Ituano trabalhava a posse de bola. E, após a chuva, foi nítida que a atuação do São Paulo era de entregar o jogo.

Para ser redundante, vou citar trechos da minha própria postagem, quando falo que o Tricolor Paulista entregou o jogo

Entregar um jogo é o maior escárnio do futebol moderno. Caso o São Paulo quisesse realmente fazer isso, poderia não ter deixado claramente. O que se pôde observar é digno de um time que não possui profissionais qualificados. 

A diretoria abaixou o preço dos ingressos. Com ingresso a R$ 15,00 e R$ 3,00 pra sócio torcedor. Tudo isso para que o público comparecesse ao Morumbi e apoiasse o Ituano. Vergonha alheia, não?

Quando o Ituano marcou o gol aos 12 minutos, a torcida Tricolor pensou em apoiar o clube, porém perceberam que seria um erro. Quando o São Paulo perdia a posse de bola, a torcida comemorava. Asqueroso. O São Paulo, muito mal, não conseguia sequer esboçar uma reação.

 

Após o jogo em Penápolis, onde o Corinthians empatou em 0 a 0 com o time da casa, Mano Menezes foi perguntado se havia alguma de que o jogo foi entregado. A sua resposta foi "Não tenho dúvida alguma, quem tem dúvida é você[repórter]". 

Fim de papo. Corinthians eliminado. São Paulo encararia a Penapolense. Se os tricolores pensaram que o jogo seria fácil, erraram e feio. O time do interior foi melhor, criou boas chances de gols. Seria bem diferente daquelas quartas de final do ano passado, quando no final do segundo tempo o São Paulo fez o gol da vitória. E foi.

No segundo tempo, só dava Penapolense. A torcida do São Paulo estava nervosa, vaiando o time. Mas, ao mesmo tempo, apoiava. Mais de quinze mil pessoas foram ao Morumbi, e viram a pior atuação do time da capital. E essa atuação pioraria. O jogo terminou 0 a 0 no tempo normal. Ou seja, foi para os pênaltis.

Na decisão por pênaltis, o Penapolense levou a melhor. Não errou nenhuma vez e venceu por 5 a 4, com gols de Guaru, Petros, Washington, Douglas Tanque e Neto. Rodrigo Caio foi quem desperdiçou pelo lado tricolor (Rogério Ceni, Luis Fabiano, Ganso e Osvaldo marcaram os seus). 

Não se pode dizer que houve zebra, afinal o time do interior jogou muito mais bola. E a postura do Narciso foi perfeita: segurar o empate. Fez isso com êxito. Eliminação justa do São Paulo, classificação justa da Penapolense.

Atente-se com os deuses do futebol. Ele está pronto para aprontar com os times que entregam.

Meus palpites para os jogos desta quarta-feira

Quarta-feira, assim como o domingo, é dia de futebol. Hoje, temos Libertadores, Campeonato Carioca, Paulista, Gaúcho e muito mais. Sendo assim, vamos aos palpites para os jogos:

Libertadores:
Deportivo Anzoátegui 1 x 2 Arsenal-ARG

Nacional-URU 2 x 2 Newell´s Old Boys

Atlético-PR 2 x 1 Vélez Sarsfield

Deportivo Cali 1 x 0 O´Higgins

 

Carioca:

Cabofriense 2 x 3 Flamengo

 

Paulista:

Santos 2 x 0 Ponte Preta

Botafogo-SP 3 x 1 Ituano

São Paulo 2 x 1 Penapolense

 

Gaúcho:

Grêmio 3 x 1 Brasil de Pelotas

Internacional 3 x 2 Caxias

 

Pernambucano:

Salgueiro 1 x 2 Náutico

Porto-PE 1 x 1 Central-PE

Santa Cruz 2 x 2 Sport

Cearense:

Guarany de Sobral 2 x 1 Icasa

Fortaleza 2 x 0 Horizonte

Guarani-CE 1 x 3 Ceará

Catarinense:

Avaí 2 x 0 Brusque

Marcílio Dias 0 x 2 Chapecoense

Atlético Ibirama 1 x 0 Juventus-SC

Baiano:

Vitória da Conquista 1 x 2 Vitória

Serrano-BA 1 x 2 Bahia

 

Copa Verde:

Brasiliense 2 x 0 Brasília

Quais são seus palpites? Deixe nos comentários.

 

Rússia gastou mais que o Brasil. Por que a pressão sobre nós?

As Olimpíadas de Sochi, na Rússia, foi considerado um marco na história do esporte olímpico. Afinal, o evento custou mais que do que as últimas edições (Londres 2012 e Pequim 2008). O orçamento não-oficial dos Jogos, de US$ 50 bilhões, seria suficiente para custear todas as obras somadas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos do Rio 2016.

Portanto, por que tanta pressão sobre nós à respeito dos gastos exacerbados? 

O custo, a eficiência, a natureza e vidas humanas nunca ficaram no caminho dos governantes soviéticos que revertiam rios siberianos, construíam cidades sobre calotas de gelo e plantavam milho em terras virgens – o que em geral acabava em fracasso. Em termos de escala, Sochi 2014 é similar, embora o montante de dinheiro público gasto seja muito maior que qualquer projeto soviético.

 

Para se ter uma ideia, veja o quanto a Rússia gastou nesse evento:

 

Sochi 2014: US$ 51 bilhões 

Pequim 2008: US$ 43 bilhões

Rio 2016: US$ 14,4 bilhões 

Londres 2012: US$ 13,9 bilhões 

Copa no Brasil 2014: US$ 10,6 bilhões

Vancouver 2010: US$ 7 bilhões

 

Observa-se que a Rússia gastou o quíntuplo do que o Brasil está gastando para a Copa. Porém, algo deve ser salientado: lá, os investimentos acontecem. Apesar da preparação para os Jogos estar envolvida em várias polêmicas, como o alto nível de corrupção por parte das autoridades russas, os altos níveis de poluição e os conflitos entre a comunidade LGBT e autoridades russas, o transporte público foi eficiente. Além disso, essa verba poderá ser devolvida, com investimentos na educação, saúde, segurança.

E aqui? Como estamos indo? De mal à pior.

Saúde pública não funciona, é um descaso. Os pacientes são atendidos no chão. O sistema de ensino é precário. Os professores não recebem um bom salário, sendo assim, mal valorizados. Não temos segurança nem para ir à padaria comprar o pão para o café da tarde. Não se pode ir à agência bancária. Estamos à mercê dos bandidos. E, enquanto isso, mais dinheiro público do povo vem sendo usado para as construções de arenas. 

Não sabemos nem se Porto Alegre continuará sendo sede. A Arena do Corinthians nunca está pronta. E a Arena da Baixada, após o prazo dado por Jeróme Valcke e FIFA, começa a acelerar e está quase ficando pronta. Fora isso, temos os elefantes brancos, dos quais não me canso de falar. É inconcebível que tenhamos jogos em Manaus e Cuiabá.

 

Mobilidade urbana? Só no papel. As condições são precárias nos aeroportos brasileiros.Obras para metrôs e trens estão inacabadas.

 

Pra quê idolatrar o Brasil?? Temos que ser sinceros. Não adianta 'colocar tudo por debaixo do tapete'. É a mais pura verdade.

Romário já dizia, 'Brasil já perdeu fora de campo. Temos que torcer para ganhar dentro'. Tem frase melhor? Com certeza, não. 

Ronaldo já dizia, 'Não se faz Copa em hospitais'. Foi a pior bola fora do maior artilheiro das Copas do Mundo.

Que pressão sobre nós, não?

Neymar não vem mostrando boas atuações. Será assim na Copa?

Neymar no Barcelona. Momento único e especial para o atleta. Péssimo para o Santos e sua torcida.

Com o reforço do atacante brasileiro, os noticiários e comentários eram de que, finalmente, a dupla estava formada: Messi e Neymar.

É claro que o primeiro está anos-luz à frente do segundo. Porém, era um excelente reforço e que agregaria valor e talento ao clube.

Mas havia um problema: a fama de cai-cai do brasileiro estava chamando a atenção de todos da Espanha e da Europa. Como seria?

Ele não vem fazendo boas atuações, sofrendo com as marcações pesadas dos adversários. Vale lembrar que os árbitros europeus não apitam qualquer tipo de falta. Lá, o jogo flui. 

Este comportamento não mudou. E a torcida vem vaiando muito o atleta. Neymar deixa saudades aqui no Brasil, pelo menos no Santos. E no Barcelona parece que não vai deixar tantas, caso se transfira para outro clube. 

É cedo para afirmar isso. Pelo andar da carruagem, é o que mais aparenta ser. Em alguns jogos, Tata Martino coloca o brasileiro na reserva e o deixa lá os 90 minutos. Assim, ele não pode mostrar o que sabe. Se perguntar para algum torcedor na Espanha, principalmente algum torcedor do clube catalão sobre o que Neymar representa no clube, provavelmente ele dirá 'ator'. 

Ele vem sendo mais antagonista do que protagonista. E isso nos preocupa.

Com essas apáticas atuações no clube que ostenta a terceira colocação no Espanhol, como será Neymar na Copa? Dúvida cruel.

Sabemos que na seleção ele tem muito potencial. Sabe atacar, mostrar o seu talento e do que é capaz. Porém, atuações simples, que não enchem os olhos dos torcedores, podem ser motivos de preocupação tanto para ele quanto para nós, torcedores brasileiros.

Neymar é o principal jogador de nossa seleção. Não há como negar. Essa dependência tem que parar de existir. Felipão tem que arrumar um substituto à altura. É difícil. Todavia, temos bons atacantes no mercado futebolístico atual, como Jô e Diego Tardelli, do Atlético-MG, e Alan Kardec, do Palmeiras. Além do Fred do Fluminense.

Não sabemos o que se passa com o ex-atacante do Santos. O fim do relacionamento com a atriz Bruna Marquezine pode ter atrapalhado. Isso não vem ao caso, afinal estamos falando de futebol, e não de fofocas e relacionamentos pessoais. 

No clássico deste domingo frente ao Real Madrid, Neymar participou do 1º gol de Messi e foi decisivo no lance do pênalti que expulsou Sérgio Ramos. A partida foi vencida pelos catalães, que agora estão na terceira colocação, com 69 pontos, 1 atrás de Real Madrid e Atlético de Madrid (líder).

O processo de adaptação ao futebol espanhol vem sendo complicado. Tem que haver calma. Porém, o estilo cai-cai acaba com o brilho que os torcedores têm por ele. Caso ele jogasse na Inglaterra, sofreria uma pressão ainda maior. O que se percebe é que o atacante está sem confiança. A tal dupla dinâmica não vem surtindo efeito benéfico. Basta reparar que quando Neymar sai, o time tem mais posse de bola, cria mais jogadas e sai do campo com a vitória garantida. Ou seja, percebe-se que ele não rende. 

Sendo assim, não seria melhor ele ter ido para o Real Madrid? 

Confesso que sim. O estilo dele é idêntico ao do português Cristiano Ronaldo. Quer aparecer na mídia, desonesto e quer sempre está com o cabelo arrumado. Veríamos a alma gêmea no Santiago Bernabéu. O destino não quis assim. O pai do Neymar não quis assim. 

Agora, arque com as consequências. Mostre um bom futebol. Caso contrário, a Copa estará sob riscos. E o seu futuro no Barça, também.

No duelo dos opostos, Marília e São José se enfrentam na quarta-feira

Um time tenta o acesso. O outro, quer esquecer a Série A2. Marília e São José irão se enfrentar na próxima quarta-feira, em Marília, no Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal - o Abreuzão, às 20h30min.

O MAC está na quarta posição do Paulista Série A2, com 27 pontos. Nos últimos 5 jogos, foram 3 vitórias e duas derrotas. Em 15 partidas disputadas, o time comandado por Luis dos Reis venceu 8, empatou 3 e perdeu 4. Dessas 8 vitórias conquistadas, 4 foram como mandante.

A equipe quer voltar para a Série A1, onde não participa desde 2009. O clube foi rebaixado para a Série A2 de 2010, mesmo com jogadores como Giovanni, João Vítor, Fabiano Gadelha e Abuda. O consolo foi a partida contra o arquirrival Noroeste pela penúltima rodada, onde o MAC rebaixou o seu rival ao vencer por 3 a 0.

Já o São José, não sabe o que é vencer desde o dia 19 de fevereiro, quando conquistou a sua única vitória na competição até aqui. A equipe tem apenas uma vitória, quatro empates e nove derrotas. Com isso, é a pior equipe de todo o Paulistão, somando as três divisões. Além das complicações dentro de campo, fora dele a situação é pior. Os jogadores não fazem suas refeições antes da partida, o Presidente não faz acordos para obter parcerias, o elenco tem mais de 40 atletas e o treinador Jura já foi demitido duas vezes. A torcida faz protestos durante os jogos, que estão sendo realizados em Jacareí, cidade próxima. O estádio Martins Pereira passa por reformas.

Dessa forma, o Marília é o franco favorito a vencer esta partida. E o retrospecto é favorável ao Azulão. Em 14 jogos, foram 8 vitórias, 4 empates e apenas duas derrotas. A última vez que as equipes se encontraram foi em 1992. Jogando no Martins Pereira, o Marília conquistou uma vitória em cima do São José pelo placar de 2 a 1, na fase única do Campeonato Paulista. O Marília chegou à 4ª partida sem perder em confrontos contra o rival no Paulista.

O jogo pode não ter nenhum valor para a Águia do Vale, porém pode quebrar um tabu. Em sete jogos disputados em Marília, o São José não venceu nenhum. Foram 5 vitórias e 2 empates.

É tudo para o Marília. É "quase" nada para o São José.

Análise das quartas de final da Champions League

Hoje, logo cedo, tivemos o sorteio que definiu os confrontos das quartas de final da Champions League. Para essa fase, não tinha chave definida. Assim como já aconteceu na temporada passada. Para a fase seguinte, haverá um outro sorteio.

No começo do sorteio, um jogaço foi definido. Barcelona x Atlético de Madri. As duas são, junto com o Real Madrid, potências no seu país, a Espanha. Os três brigam pelo título ponto a ponto. Falando em Real Madrid, os merengues enfrentarão o Borussia Dortmund que, na temporada passada, eliminou o clube espanhol em pleno Santiago Bernabéu, chegando à final contra o Bayern de Munique, que viria a ser campeão. O próprio Bayern de Munique enfrentará o Manchester United, que vem fazendo uma campanha regular na Premier League. Outra equipe da Premier League que está nas quartas de final da Liga dos Campeões é o Chelsea. Os comandados de José Mourinho enfrentarão o poderoso PSG, de Ibrahimovic e Cavani.

As datas já foram definidas:

1º e 9 de abril: Barcelona x Atlético e Manchester x Bayern
2 e 8 de abril: Real x Borussia e PSG x Chelsea

O time que vem primeiro joga a partida de ida em casa. 

Vamos à uma analise um pouco mais abrangente das equipes.

Barcelona x Atlético de Madri

As potências da Espanha se encontrarão pela primeira vez na Liga dos Campeões da Europa. Os dois times, junto com o Real Madrid, vem disputando ponto a ponto o título do Campeonato Espanhol. Tanto o Barcelona quanto o Atlético de Madri possuem um grande elenco, com destaques obviamente. De um lado, Iniesta, Messi e Neymar. Do outro, Miranda, Villa e Diego Costa. Mas o principal destaque do Atleti está no banco. Diego Simeone faz um trabalho espetacular frente à equipe. Nesta temporada, o Barcelona jogou 8 vezes (6V, 1E e 1D). Foram 20 gols marcados e 6 gols sofridos. O Atlético faz uma campanha um pouco melhor. São 7 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota. Tem os mesmos 20 gols marcados, e 4 gols sofridos apenas. Messi é o artilheiro do time com 8 gols, enquanto Diego Costa tem 7, tornando-se o maior artilheiro do clube na Champions League.

Real Madrid x Borussia Dortmund

Não tem como negar: Real Madrid é a sensação do momento. Com Cristiano Ronaldo vivendo uma fase mágica, os merengues vão atropelando qualquer time que vem pela frente. Dessa vez, pode ser o Borussia Dortmund. Porém, o passado próximo não é bom para o time espanhol. Na última temporada, as duas se enfrentaram pela semifinal da Champions League, e o time alemão saiu-se vencedor, eliminando os comandados de José Mourinho (à época). O Borussia, vice-campeão europeu, que eliminou o mesmo Real na semifinal da temporada passada, não tem aquela força toda de um ano atrás. Perdeu jogadores importantes, como Gotze. Porém, confia nos gols de Lewandowski para chegar à próxima fase. Nesta temporada, o Real venceu 7 jogos e empatou uma, somando 29 gols marcados e sofrendo apenas 7. Cristiano Ronaldo é o artilheiro com 13 gols. Já o Borussia, tem 5 vitórias e 3 empates. São 17 gols marcados e 9 sofridos. Lewandowski é o artilheiro com 6 gols.

PSG x Chelsea

O confronto mais brasileiro dessas quartas de finais. Na equipe do sueco Ibrahimovic estão os zagueiros Thiago Silva e Marquinhos e o lateral-esquerdo Maxwell. Do outro lado, o meia Oscar é um dos destaques, acompanhado por seus colegas de seleção brasileira Ramires, William e David Luiz. O time francês pegará um adversário mais complicado, um verdadeiro teste de capacidade, já que na fase de grupos e nas oitavas de final pegou adversários fracos. O Chelsea quer conquistar o título e confia no atacante Eto'o. O PSG venceu 6 jogos, empatou e perdeu um. 22 gols marcados e 6 sofridos. Ibrahimovic é o artilheiro com 10 gols, quase metade. Já o Chelsea, tem os mesmos 6 jogos ganhou, e duas derrotas. Marcou apenas 15 gols e sofreu 4. Eto'o e Torres dividem a artilharia com 3 gols cada.

Man United x Bayern de Munique

Em 1999, as duas equipes se enfrentaram pela final da Liga dos Campeões. O jogo caminhava para a prorrogação, porém, nos acréscimos, Solskjaer fez o gol da vitória. Desta vez não há tanta paridade entre as equipes.A atual campeã da Champions League é líder disparada no Campeonato Alemão. Já são quase 30 pontos de diferença para o segundo colocado. Pep Guardiola tem um excelente elenco em mãos. Já o Man United faz uma campanha bastante regular na Premier League, ocupando a sétima posição e correndo de ficar de fora até da Liga Europa. Os torcedores sentem a falta de Alex Ferguson. Nesta temporada, os Diabos Vermelhos possuem 5 vitórias, 2 empates e uma derrota. São 15 gols marcados e 5 sofridos. Já os alemães, têm 6 vitórias, 1 empate e uma derrota. São 20 gols marcados e 6 sofridos.

Quais são seus palpites? Tem algum favorito nessas semifinais? Deixe seu comentário!

Vencer ou...vencer

O Cruzeiro joga hoje diante do Defensor-URU. A partida será no Mineirão, às 22hrs. O time celeste irá para cima dos uruguaios, afinal a equipe perdera na semana passada por 2 a 0, com direito a um pênalti perdido por Dagoberto.

Para vencer, a diretoria convocou os torcedores a irem ao estádio, prestigiar e apoiar o clube mineiro. O pedido é uma ordem. Até o fim desta quarta-feira, quase 37 mil ingressos foram vendidos. Além disso, os torcedores poderão usufruir de 11 ônibus.

As ausências de Mayke e Marlone e a presença do paraguaio Samudio, que teve boa atuação contra o Tombense, no último domingo, são as principais novidades na lista de relacionados do treinador Marcelo Oliveira. Julio Baptista é a surpresa no ataque.

A Raposa precisa sair da incômoda situação de terceiro colocado no grupo 5, com três pontos. Além do mais, a La U venceu o Real Garcilaso, na terça-feira, aumentando a pressão sobre o time brasileiro.

O provável time escalado por Marcelo Oliveira para esta partida será: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton e Lucas Silva; Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Dagoberto; Júlio Baptista.

Já o Defensor, deve repetir a equipe que venceu o jogo de semana passada, incluindo o carrasco Gedoz. A única dúvida é o meia Olivera. Assim, a equipe poderá entrar em campo com: Campaña; Gutiérrez, Arias, Malvino e Herrera; Cardaccio, Fleurquín, Oliveira (Suárez) e De Arrascaeta; Gedoz e Risso.

Neymar e Bale: protagonistas de um clássico

Neymar e Bale. As duas contratações mais caras do futebol mundial. O primeiro fora contratado pelo Barça; e o segundo, pelo Real Madrid. Rivais na Espanha, os dois lutam para serem protagonistas. Hoje, Messi e Cristiano Ronaldo lideram suas respectivas equipes.

Neymar custou em torno de 95 milhões de euros (R$ 303,8 milhões), incluindo bônus pago ao pai do atacante. Isso é o que sabemos, afinal a contratação rendeu muitas confusões entre o pai de Neymar, o clube catalão e o fisco espanhol. Para tirar o atleta galês do Tottenham Hotspur, o Real Madrid gastou 91 milhões de euros (cerca de R$ 286 milhões). 

O atacante brasileiro é ídolo do Santos, e não do Barcelona. A chegada ao clube catalão foi vista pelos torcedores como um prato cheio. O sonho estava se tornando realidade: Messi e Neymar juntos. Brasil e Argentina lado a lado. Porém, as atuações indiscretas do atleta vêm fazendo com que os torcedores se questionem se valeu ou não a pena em ter contratado. No último jogo pela La Liga (Campeonato Espanhol), contra o Osasuna, o atacante ficou no banco de reservas. O Barça goleou por 7 a 0, com três gols de Messi. E pela Liga dos Campeões, na última quarta-feira, contra o Man City, o brasileiro foi vaiado muitas vezes pelos torcedores. Na oportunidade, o Barça venceu por 2 a 1.

Pelo Barcelona, Neymar fez 12 gols em 32 partidas, dando uma média de 0,37 gols por partida. Apenas considerando jogos oficiais. O melhor começo dos craques brasileiros do Barça é o de Ronaldo Fenômeno, que na temporada 96-97 marcou 47 gols em 49 jogos, média de 0,96 gols por partida.

Já Bale tem 14 gols em 30 jogos disputados pelos merengues. Sendo assim, a sua média é de 0,47 gols por partida. Maior que Neymar. A sua ascensão no futebol se deve ao fato de ter jogado no Tottenham. Começou como lateral-esquerdo, e hoje é um meia. Na temporada 2010-11 Bale foi o principal jogador da equipe do Tottenham, com grandes atuações, principalmente nos jogos de ida e volta contra a poderosa Internazionale na Champions League, Bale marcou três gols na Itália, que terminou 4 a 3, e no jogo de volta, ele não marcou, mas fez duas belas assistências para os gols de Pavlyuchenko e Peter Crouch, e o jogo terminou 3-1 para os Spurs. 

O treinador da Seleção Galesa, onde joga Bale, disse que o atleta é melhor que Giggs, ídolo no Manchester United. 

Tanto Neymar quanto Bale tem potencial e sorte. Jogam ao lado dos melhores jogadores do mundo. É difícil tirar a bola do pé de Bale, mas seu jogo é mais previsível. Neymar muda de direção e dribla com mais criatividade e instinto. 

Bale está valendo mais a pena. O dinheiro gasto pelo Real Madrid está sendo bem retribuído dentro das quatro linhas. Já Neymar, precisa se adaptar ao futebol espanhol e ao modo de jogo. No próximo domingo, no Santiago Bernabéu, os dois podem atuar. Bale é certeza. Neymar é duvida. Será um jogaço. Quem produzirá mais? Bale entra sereno, calmo. Neymar, pressionado. Façam as suas apostas!

São Paulo entregou e fim de papo

Não tem jeito. O dia 16 de março ficará marcado. Podia ser mais um domingo normal, com algumas partidas de futebol. Esses Estaduais que tanto atrapalham, desnecessários. Porém, são importantes para os clubes do Interior. Principalmente, o Interior Paulista. Que diga o Botafogo-SP, melhor clube do interior no Paulistão.

Para os clubes grandes, pouco importa. É apenas para ganhar ritmo. Ritmo se ganha treinando. Mas enfim.

Dois jogos eram importantes naquele domingo passado. São Paulo x Ituano e Penapolense x Corinthians. Dois clubes da Capital e dois do Interior. Dos 4 times, 2 estavam classificados à próxima fase da competição (São Paulo e Penapolense, ambos do Grupo A). Ituano e Corinthians (ambos do Grupo B) queriam, obviamente, a classificação. O Corinthians, para se classificar, tinha que vencer o time de Penápolis e torcer para que o São Paulo empatasse ou vencesse o Ituano (não necessariamente nesta ordem), afim de que houvesse chance para a última rodada. Já o Ituano, tinha uma dura missão: vencer o São Paulo e torcer para que a Penapolense vencesse ou empatasse com o Corinthians.

Vale lembrar que há oito anos, o São Paulo venceu o Juventus-SP e fez com que o Corinthians não fosse rebaixado. Os tempos mudaram. E com ele veio a famosa 'entrega'. É horrível falar sobre isso. Não estou sendo clubista, muito longe disso. Sou a favor do futebol jogado, com raça e determinação.

Como o São Paulo já estava classificado, era evidente que a entrega iria ocorrer, prejudicando o rival Corinthians. Assim, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. 

Entregar um jogo é o maior escárnio do futebol moderno. Caso o São Paulo quisesse realmente fazer isso, poderia não ter deixado claramente. O que se pôde observar é digno de um time que não possui profissionais qualificados. 

A diretoria abaixou o preço dos ingressos. Com ingresso a R$ 15,00 e R$ 3,00 pra sócio torcedor. Tudo isso para que o público comparessesse ao Morumbi e apoiasse o Ituano. Vergonha alheia, não?

Quando o Ituano marcou o gol aos 12 minutos, a torcida Tricolor pensou em apoiar o clube, porém perceberam que seria um erro. Quando o São Paulo perdia a posse de bola, a torcida comemorava. Asqueroso. O São Paulo, muito mal, não conseguia sequer esboçar uma reação.

Enquanto isso, em Penápolis, o 0 a 0 estava tomando conta. Jogo morno. Foi no segundo tempo, no final da partida, que o jogo tomou ar de irritação. O Corinthians não teve um pênalti marcado. Vinícius Gonçalves Dias Araujo não marcou pênalti claro em Uendel. Roubo. 

No término do jogo do São Paulo, os torcedores tricolores comemoravam a derrota e aplaudiam o Ituano. Entrega escancarada. 

É claro que o Corinthians não fez a sua parte, que era vencer a Penapolense. E, como disse, anteriormente, que o São Paulo não ajudaria novamente. Mas se jogasse com mais empenho, poderia ter empatado e mudado a história do pobre Campeonato Paulista.

Agora, vamos analisar uma hipótese:

Se o São Paulo dependesse de uma vitória do Corinthians para tentar uma classificação na última rodada, e o Timão joga e entrega o jogo para o adversário, o que os torcedores do São Paulo iria dizer?

Lógico que a resposta seria: 'Houve entrega'. 

Parabéns pela ética. Aqui se faz, aqui se paga! 

Romário é melhor que Ronaldo

Romário deu muitas alegrias dentro de campo. Aposentou-se das quatro linhas. Arriscou-se na vida política. E vem dando um grande exemplo. 

O baixinho sempre foi polêmico, não é de agora. Porém, a polêmica é para o lado positivo. Mesmo tendo a sua CNH apreendida (isso não vem ao caso), o ex camisa 11, dentro da Câmara dos Deputados, vem surpreendendo positivamente.

Denunciando casos e querendo a igualdade para os deficientes, Romário nos representa.

O Deputado Federal que defende o PSB-RJ não poupou críticas ao presidente da Fifa, Joseph Baltter, e ao secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, em entrevista nesta quarta-feira (12) ao canal ESPN Brasil. "Ele mesmo acabou de dizer que a Copa no Brasil pode ser uma das piores da história da Fifa. Esse cara vem aqui no País, manda, desmanda, fala, desfala, e todo mundo bate palma. Esse cara é um dos maiores chantagistas do esporte mundial. Ele foi mandado embora, depois fez uma chantagem com o presidente da Fifa que é um ladrão corrupto, filho da p...", afirmou Romário.

Romário vem há tempos criticando os altos custos da realização da Copa do Mundo no Brasil. 

Enquanto isso, no lado oposto, Ronaldo Fenômeno (hoje não merece mais esse adjetivo) vem dando um exemplo de imbecilidade.  Membro do COL (Comitê Organizador Local), classificou como “injusto” o excesso de críticas em relação ao dinheiro gasto no evento. 

Em 2011, Ronaldo afirmou que “não se faz Copa com hospital”. Em 2013, o vídeo com a declaração polêmica voltou à tona com os protestos, e o artilheiro disse ter se arrependido. Ele garantiu ser a favor das manifestações, desde que pacíficas.

No mesmo ano, Romário chamou Ronaldo de “ignorante” por apoiar o Mundial. Ao que o membro do COL respondeu: “Tem gente se aproveitando da situação.”

Ontem, Ronaldo foi criticado de não cumprir a promessa de oferecer cota de ingressos da Copa do Mundo a deficientes. Sempre contrariando, o ex camisa 9 da Seleção Brasileira disse que "a promessa não é minha, e sim da CBF".

Não se sabe quem está certo. Romário é um homem digno, tem excelentes ideias e projetos. Sofreu muito com rejeição. E, hoje, é um ser político que vem arrancando aplausos. Já Ronaldo, é incoerente. Falso. Perdeu o respeito e a admiração que os torcedores tinham por ele. Tudo isso porque foi falar algo que não devia.

Sendo assim, Romário é melhor que Ronaldo.

Meu simulador da Copa do Mundo

Demorou, mas chegou. Esperei o melhor momento para fazer o meu simulador da Copa que está por vir. Faltando menos de 3 meses, esse é o momento certo para dar os palpites. Então, vamos à eles.

Grupo A:
Brasil 2 x 0 Croácia
México 1 x 1 Camarões
Brasil 2 x 1 México
Camarões 2 x 1 Croácia
Croácia 1 x 1 México
Camarões 1 x 2 Brasil

Classificados: 1° Brasil - 9 pontos; e 2° Camarões - 4 pontos

Grupo B: 
Espanha 2 x 1 Holanda
Chile 2 x 0 Austrália
Austrália 1 x 4 Holanda
Espanha 2 x 2 Chile
Austrália 0 x 5 Espanha
Holanda 2 x 1 Chile

Classificados: 1° Espanha - 7 pontos; e 2° Holanda - 6 pontos

Grupo C:
Colômbia 2 x 0 Grécia
Costa do Marfim 1 x 1 Japão
Colômbia 2 x 1 Costa do Marfim
Japão 3 x 1 Grécia
Japão 2 x 2 Colômbia
Grécia 1 x 2 Costa do Marfim

Classificados: 1° Colômbia - 7 pontos; e 2° Japão - 5 pontos

Grupo D:
Uruguai 2 x 1 Costa Rica
Inglaterra 2 x 2 Itália
Uruguai 1 x 2 Inglaterra
Itália 2 x 0 Costa Rica
Costa Rica 1 x 3 Inglaterra
Itália 4 x 3 Uruguai

Classificados: 1° Itália - 7 pontos; e 2° Inglaterra - 7 pontos

Grupo E:
Suíça 2 x 1 Equador
França 3 x 0 Honduras
Suíça 2 x 3 França
Honduras 1 x 2 Equador
Honduras 1 x 2 Suíça
Equador 0 x 3 França

Classificados: 1° França - 9 pontos; e 2° Suíça - 6 pontos

Grupo F:
Argentina 3 x 0 Bósnia
Irã 1 x 2 Nigéria
Argentina 2 x 0 Irã
Nigéria 2 x 1 Bósnia
Nigéria 1 x 1 Argentina
Bósnia 3 x 0 Irã

Classificados: 1° Argentina - 7 pontos; e 2° Nigéria - 7 pontos

Grupo G:
Alemanha 2 x 1 Portugal
Gana 1 x 1 Estados Unidos
Alemanha 3 x 0 Gana
Estados Unidos 1 x 2 Portugal
Portugal 3 x 1 Gana
Estados Unidos 1 x 2 Alemanha

Classificados: 1° Alemanha - 9 pontos; e 2° Portugal - 6 pontos

Grupo H:
Bélgica 2 x 0 Argélia
Rússia 2 x 1 Coreia do Sul
Bélgica 2 x 1 Rússia
Coreia do Sul 2 x 1 Argélia
Argélia 1 x 2 Rússia
Coreia do Sul 1 x 2 Bélgica

Classificados: 1° Bélgica - 9 pontos; e 2° Rússia - 6 pontos

Oitavas de final:
Brasil 2 x 1 Holanda
Colômbia 1 x 2 Inglaterra
França 3 x 0 Nigéria
Alemanha 2 x 1 Rússia
Espanha 3 x 1 Camarões
Itália 2 x 0 Japão
Argentina 2 x 1 Suíça
Bélgica 1 x 3 Portugal

Quartas de final:
Brasil 2 x 1 Inglaterra
França 2 x 2 Alemanha (Nos pênaltis, França 4 x 3 Alemanha) 
Espanha 3 x 2 Itália
Argentina 3 x 2 Portugal

Semifinais:
Brasil 1 x 0 França
Espanha 2 x 1 Argentina

Disputa 3° lugar:
França 2 x 1 Argentina

Final:
Brasil 2 x 1 Espanha

Jogando no Pacaembu, Palmeiras nunca perdeu para a Ponte Preta

Neste sábado, às 16h00, no Pacaembu, o Palmeiras encara a Ponte Preta pela 14ª rodada do Paulistão. O Verdão já está classificado para a próxima fase do estadual, enquanto a Ponte busca a classificação. Os comandados de Gilson Kleina estão na primeira colocação do Grupo D, com 32 pontos, e luta com o Santos para obter o melhor desempenho. O Santos é líder do Grupo C, com os mesmos 32 pontos. A diferença está no saldo de gols. O Palmeiras tem 14; já o Santos, 22. A Ponte Preta está no mesmo grupo do time da Vila Belmiro, e ocupa a segunda posição, com 24 pontos, 4 a mais do terceiro, São Bernardo.

Para conseguir a classificação nesta rodada, a Ponte Preta precisa vencer o Verdão. Porque em caso de derrota e uma vitória do São Bernardo frente ao Bragantino, a Macaca ainda pode ser eliminada da competição.

Porém, o retrospecto é favorável ao Palmeiras. Jogando no Pacaembu, foram 5 jogos (4 vitórias do Palmeiras e um empate). Ou seja, a Ponte Preta nunca venceu o time de Fernando Prass, Valdívia, Leandro e companhia. 

O primeiro confronto entre as duas equipes no estádio foi em 1951. O jogo terminou 2 a 2. De lá pra cá, houveram mais 4 jogos, todos com vitórias alviverdes. A primeira foi em 1953 (2 a 0). Em 1955, o mesmo placar. Dezessete anos depois, em 1982, o Palmeiras venceu por 2 a 1. E o último confronto foi em 2012. O Verdão venceu por 2 a 1. Marcaram os gols: Marcos Assunção e Juninho, do Palmeiras, e Ferron, pela Ponte Preta. Este jogo foi realizado no dia 17 de março. Ou seja, quase dois anos depois, as equipes voltam a se enfrentar no Pacaembu.

As duas equipes vêm de vitórias no meio de semana. Jogando pela Copa do Brasil, o Palmeiras venceu o Vilhena-RO por apenas 1 a 0, sendo assim, terá jogo de volta em São Paulo. Já a Ponte Preta, venceu o Náutico-RR por 4 a 1, eliminando o jogo de volta. 

Pelo Campeonato Paulista, as duas equipes também venceram no fim de semana passado. A Ponte venceu o Rio Claro por 2 a 1; enquanto o Verdão venceu o Paulista por 3 a 1, rebaixando a equipe de Jundiaí.

Corinthians "paga o pato" por ter vendido Marquinhos

Marquinhos é um dos principais jogadores do Paris Saint-Germain. Atua como zagueiro e/ou lateral-direito. Começou sua carreira no Corinthians. Foram apenas 23 jogos e 2 gols marcados. Entrou na lista da Libertadores no lugar de Adriano. Ele fez parte do time campeão da Copa São Paulo no ano de 2012.

A ânsia de ganhar dinheiro fez com que o clube paulista o vendesse à preço de banana. O Timão recebeu cerca de 8,2 milhões de reais pela venda de 50% do passe de Marquinhos ao Roma.

Atualmente, o seu passe gira em torno de 50 milhões de euros. Na Roma, ele não fez nenhum gol após 35 partidas jogadas, porém ganhou uma admiração e um respeito muito grande. Adaptou-se ao futebol do país e tornou-se um ídolo.

Interessado em seu futebol, o PSG fez uma oferta irrecusável. O valor da transação do PSG com a Roma girou em torno de 31,4 milhões de euros. Logo em sua estreia marcou seu primeiro gol pelo clube na goleada por 4 a 1 contra o Olympiakos partida válida pela fase de grupos da Liga dos Campeões.

Hoje, o clube paulista sente a falta de um zagueiro. Basta olharmos quantos gols o clube sofreu nesse Campeonato Paulista.  Em 13 jogos, foram 19 gols sofridos.

Marquinhos, além de ser um excelente zagueiro, vai ao ataque. As jogadas aéreas é o seu ponto forte. Em 24 partidas jogadas pelo clube francês, o zagueiro já balançou as redes 4 vezes, todas em bolas aéreas. Ontem, na partida contra o Bayer Leverkusen, o brasileiro mais um gol de cabeça. Apesar da pouca idade (19), Marquinhos passa confiança à equipe e aos torcedores. E muita garra em disputa de bolas.

Roma e PSG se saíram muito bem com as atuações do zagueiro. Já o Corinthians, sente a falta. Nem sempre a pressa pelo dinheiro resulta em algo favorável. Mário Gobbi, presidente do clube, deve estar gostando das boas atuações e com certeza deve estar se perguntando: Não seria melhor ter garantido a “escolha do valor” em caso de sucesso do jovem na Itália? Bobeou, perdeu. 

Entrevista com Gláucia Santiago

Não posso negar. Sempre é bom entrevistar mais e mais jornalistas. E, principalmente, entrevistar o público feminino. Nada mais justo do que entrevistar mais uma excelente repórter. Agora é a vez de Gláucia Santiago, repórter da EPTV, afiliada da Rede Globo. Ela trabalha na área de esportes, da região de São Carlos. Nasceu no dia 18 de dezembro de 1985, em Araraquara.

Abaixo, vocês, leitores, poderão conferir um pouco mais da próxima entrevistada.

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Gláucia Santiago?

Gláucia Santiago: Jornalista por formação e por paixão. Tenho 28 anos, trabalho com TV há pouco mais de 3. Sempre amei esporte, cresci neste meio, foi um fator importante na escolha da minha profissão. Em constante crescimento pessoal e profissional. (difícil essa hein?)

GD: Em que ano ingressou no Jornalismo? Teve alguma influência familiar?

GS: Terminei a faculdade em 2008, mas antes disso, mesmo como estagiária, já estava no mercado. Trabalhei com comunicação interna, assessoria de imprensa, muito embora meu grande desejo sempre tenha sido trabalhar com jornalismo diário e esportivo. desde muito cedo sabia que queria ser jornalista, sempre admirei a profissão, a paixão por esportes e coberturas esportivas, também foram decisivos. Meu pai foi repórter de campo, trabalhou como jornalista, mas depois seguiu na carreira da advocacia. Nunca houve uma influência direta, mas pode ser que exista essa veia.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?

GS: Já me perguntaram várias vezes, quem é o espelho, quem influencia. Tem tanta gente boa, principalmente da velha guarda ainda da profissão, aqueles que lá atrás foram referência e despertaram até a vontade de seguir. Sempre gostei muito da área esportiva, narradores que na verdade são grande comunicadores. Jota Júnior, Osmar Santos, José Silvério. No geral Carlos Nascimento, Ricardo Boechat, Chico pinheiro. repórteres são muitos Marcos Uchôa, Pedro Bassan, Abel Neto.

GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?

GS: Rotina? (risos) Geralmente entro às 10h30, apresento o esporte no jornal e na parte da tarde vou para a externa. Faço as matérias de esporte, mas também de geral quando preciso. Horário pra sair é complicado. Na rua tudo é muito dinâmico, às vezes demoramos mais que o previsto, enfim. Seriam 8 horas de trabalho, seriam... quase que diariamente vai além disso!

GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e conseguir oportunidades em grandes empresas, como a EPTV/SporTV?

GS: Acho complicado falar em perfil, acho que cada um tem o seu. É normal que profissionais da mesma área tenha seu perfil próprio e dentro do jornalismo, principalmente TV, isso fica mais evidente. Acho que isso é importante, que você tenha seu perfil, seu estilo. Não é possível copiar, querer ser como não é, isso é ruim demais. Acho que caráter, profissionalismo, comprometimento e amar demais o que se faz é o exigido em linhas gerais e em qualquer área.

GD: Tem alguma história curiosa ou engraçada da profissão?

GS: Histórias sempre temos. Vivemos de história, de contá-las. O que mais me marca sempre são os amigos que fazemos, as relações que criamos com gente na rua, a parceria que firmamos com quem trabalhamos diariamente fora da TV. Nos clubes, por exemplo, tenho grandes amigos, cada treino é certeza de risada, de abraços e bons papos.

GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?

GS: A questão vai além. Que espaço damos de fato ao esporte? Acho que é uma coisa histórica da profissão, o pra quem falamos, do que falamos, o que queremos com aquilo. Com o esporte não é diferente. Muitas vezes o que mostramos, o que temos é uma parcela muito pequena do que de fato é o esporte no Brasil. E é algo geral. desde o incentivo, da cultura, da valorização do esporte, antes de qualquer coisa, antes de comercial, algo social, um instrumento importante na formação do cidadão. Também não podemos negar que há interesses dos mais diversos envolvidos, nas mais diversas esferas, o esporte também não escapa. poderia ser melhor, mais ampla, mas acho que fazemos o que é possível dentro do espaço que isso tem.

GD: A EPTV acompanha o futebol da região de Campinas. Qual o seu parecer sobre o futebol dessa região? Qual equipe mais te surpreende e decepciona?

GS: Minha área de atuação é mais a região central, São Carlos, Araraquara, Rio Claro, entre outras. Acho que de um modo geral o futebol do interior sobrevive. Clubes com cada vez mais dívidas, sem retorno, sem perspectivas. Nesta área, especificamente, por já termos tido equipes fortes, que estavam entre as principais do estado, revelavam jogadores, sinto uma profunda tristeza em ver muitas delas fora da elite do paulista, por exemplo. Hoje temos apenas o Rio Claro no Paulistão. Lamento não termos outros clubes que lá um dia já estiveram como Ferroviária e União de Araras.

GD: Campinas receberá a seleção de Portugal na Copa. Como está sendo a preparação da cidade para esse evento?

GS: Não posso falar por campinas, infelizmente não tenho acompanhado de perto esta preparação na cidade, já que não é minha área de cobertura.

GD: Mudando de assunto, o que achou das 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo de 2014? Faltou alguma seleção que, particularmente, queria? 

GS: As principais seleções do mundo estão aí, os Europeus de maior tradição, os Sul-americanos também, acho que não falta ninguém.

GD: Brasil é favorito ao título?

GS: Não acredito em favorito em Copa, ainda mais no nível em que o futebol mundial está hoje. Claro, jogar em casa, alguns nomes de peso, tudo isso é positivo para o Brasil, mas honestamente não considero favorita.

GD: Philippe Coutinho deveria ser convocado pelo Felipão?

GS: Acho que agora ele já tem o grupo definido, já até numa certa base formada. Poderia ir pra compor elenco, talvez, mas nada chocante não estar.

GD: Adriano Imperador retornou ao futebol. Na sua opinião, ele mostrará aquela mesma eficiência de alguns anos atrás? E, se mostrar, ele pode ganhar confiança para ir à Copa?

GS: Ele já caiu no descrédito, né? Diferente de um Ronaldo Fenômeno que lutava com o corpo para jogar, tinha vontade. O Adriano já não tem essa força de lutar contra o que o atrapalha, incomoda, enfim. Mesmo que voltasse a jogar agora, aos 48 do segundo tempo, não acharia justo levá-lo. Outros atletas mereceram por mais tempo, tiveram mais disciplina técnica, mais comprometimento. 

GD: Neymar é a estrela do atual futebol brasileiro. Você acha que ele pode se tornar um dos melhores jogadores do mundo com essa transferência para a Europa?

GS: Tem tudo pra isso, faz o caminho que outros já fizeram. Tem ainda a mídia muito a seu favor, muito em seu foco. mas acho que a concorrência, pra ele, é cada vez maior, há jogadores consagrados por todo o mundo, seus companheiros de equipe mesmo. É preciso jogar muito e ser muito especial para ofuscar um Messi, por exemplo. possibilidades existem, plenas, é só trabalhar.

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?

GS: Gosto de Campeonato Estadual. Não devem ser ignorados, precisam ser melhor estruturados. Mais que nos grandes, pensando nos times pequenos, do interior. São 4 meses de trabalho e depois? todo mundo parado, clubes fechados. É preciso haver um interesse maior de federações, principalmente.

GD: As torcidas organizadas ajudam ou atrapalham o futebol?

GS: Tudo é bem relativo. Como em qualquer organização, há os que mais atrapalham do que ajudam. Mais uma vez volto à questão cultural e social que envolve o futebol. Acho que o que elas causam é um reflexo disso, desta desestruturação.

GD: Em relação à Copa de 2014, quais são as suas impressões ou constatações? A organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser digna de aplausos?

GS: Claro que a torcida é para que tudo corra bem... Estamos precisando correr mesmo para que tudo saia! Difícil afirmar qualquer coisa...

GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na afiliada da Rede Globo.

GS: O jornalismo é uma área difícil. Embora, muitas vezes pareça um glamour imenso é um trabalho árduo. Exige do seu físico, do seu psicológico. Trabalhamos muito, incansavelmente, sob pressão, expostos, não ganhamos tanto assim. É preciso bem mais que dedicação, que um simples gostar. É um estado de espírito, uma negação a tantas e tantas coisas. Mas quem quer largar? (risos). Quem ama mesmo, sofre, rala muito e gosta dessa loucura toda. E é assim em qualquer empresa. Umas com algumas dificuldades a mais que outras, mas no geral o jornalismo é isso tudo. Essa coisa que só entende quem faz. e contamos com a compreensão dos demais. Agora quem não estiver disposto a isso tudo nem entre, porque depois, meu amigo, sair não é fácil não! ;)