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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Viagem para apagar a crise ou para piorar?

O São Paulo viaja nesta segunda-feira para a Alemanha, onde inicia uma excursão no exterior. O time parte para disputar a Copa Audi (na Alemanha, em 31 de julho e 1º de agosto, contra Bayern de Munique e Milan ou Manchester City), a Copa Eusébio (em Portugal, no dia 3, contra o Benfica), e a Copa Suruga (no Japão, no dia 7, contra o Kashima Antlers).

Essa excursão serve para melhorar o clima tenso existente no Morumbi. Ou para piorar. Tudo depende do comportamento da equipe de Paulo Autuori. Há 2 meses, a equipe do Tricolor não vence uma partida. 26 de Maio. São Paulo 5 x 1 Vasco, data da última vitória do São Paulo. Curiosamente o técnico do Vasco era Paulo Autuori atual treinador do São Paulo. Depois disso, vieram 9 derrotas e 3 empates. Dessas 9 derrotas, duas foram sofridas diante do Corinthians, seu maior rival, pela Recopa Sul-americana.

E para piorar, faz 4 jogos que o ataque não funciona. O último gol foi marcado por Rogério Ceni, de falta, contra o Vitória, no Barradão. O jogo terminou 3 a 2 para a equipe baiana. Além disso, o técnico Paulo Autuori barrou dois atletas: o zagueiro Lúcio e o meia Ganso.

De acordo com o treinador, o zagueiro foi barrado por decisão do próprio técnico. Ele deverá ter seu contrato com o clube rescindido. O ato foi uma decisão conjunta da diretoria e da comissão técnica. O atacante Luis Fabiano, lesionado, também fica fora da excursão. Já o Ganso não foi totalmente barrado, até porque ontem, no jogo contra o Timão, ele estava no banco de reservas.

Após o jogo de ontem, o goleiro e capitão Rogério Ceni disse que ''o time precisa de algumas peças de reposição". O problema é que a diretoria comandada por Juvenal Juvêncio não gasta o seu patrimônio com bons jogadores que estão no mercado.

Ao torcedor do São Paulo, resta torcer para que essa fase termine, pois se não vier algumas vitórias, as manifestações voltaram e o pedido de 'Fora Juvenal' e 'É Muricy' soaram novamente pelo Morumbi.




domingo, 28 de julho de 2013

No Moisés Lucarelli, Ponte Preta vence Santos

Chegou ao fim neste sábado a série de seis jogos  sem derrota do Santos. Nesta noite, em Campinas, a equipe do técnico interino Claudinei Oliveira perdeu para a Ponte Preta, por 1 a 0, em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, desperdiçou a chance de entrar no G4 do torneio. Para a Ponte Preta, a vitória significou o fim de uma sequência de três jogos sem triunfos - nesse período, o time campineiro sofreu duas derrotas para o Nacional-AM, sendo eliminado da Copa do Brasil e se classificando para a Copa Sul-Americana. Foi também a primeira vitória da Ponte em casa neste Brasileirão (antes haviam sido três derrotas e um empate). No oitavo lugar com 12 pontos, o Santos agora viaja para enfrentar o Barcelona, sexta, no Camp Nou, na estreia de Neymar pelo novo clube. A Ponte, que está em 12º lugar, com 10 pontos, saiu da zona de rebaixamento. A equipe tem um jogo a menos, uma vez que o confronto contra o Atlético-MG, no fim de semana passado, foi adiado.

Apesar do público de certa forma decepcionante, Santos e Ponte Preta fizeram um bom primeiro tempo em Campinas, com as duas equipes tendo chances reais de abrir o placar, o que só viria a acontecer na volta para a segunda etapa. A primeira boa chance foi santista, com Giva, de cabeça. Por pouco Neilton não conseguiu o desvio em seguida, para empurrar para dentro. Já a Ponte Preta poderia ter aberto o placar de pênalti não fosse um erro do árbitro Leandro Bizzio Marinho, que não marcou falta quando Léo atropelou Artur na área.

Em boa fase, Aranha também impediu que o placar mudasse. Aos 20 minutos, ele se esticou todo para fazer grande defesa em cabeceio de William. O atacante também fez a parte dele para levar o jogo em 0 a 0 para o intervalo, desperdiçando chance incrível, sozinho, na pequena área. Após cruzamento da esquerda, ele atuou como zagueiro e mandou para longe.

Mais ofensivo, com Luis Advíncula no lugar de Artur e Giovanni na vaga de Éverton Santos, o time da casa finalmente abriu o placar aos 4 minutos do segundo tempo. Aranha tentou lançar Giva no campo de ataque, mas Diego Sacoman deu carrinho no meio-campo e fez o desarme. Por sorte dele, a bola foi direto até a área santista. Rildo dominou já driblando Edu Dracena e bateu e bateu sem chances para o goleiro.

Atrás no placar, o Santos foi se lançando ao ataque aos poucos, com as entradas de Cicinho, Willian José e Gabriel. Principalmente nos minutos finais, a equipe santista frequentou bastante o campo de defesa da Ponte, mas assustou pouco. Digna de nota, apenas uma testada de Cícero para fora e um chute de Gabriel que passou por cima do travessão. Depois disso, nada de importante aconteceu e o jogo terminou assim.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Pelo quarto ano seguido, a América é nossa

Pode-se dizer que os clubes brasileiros estão aprendendo a jogar a Libertadores. Nos últimos 4 anos, 4 clubes venceram este torneio: 2010, Internacional; 2011, Santos; 2012, Corinthians; e ontem foi a vez do Galo forte e vingador. Vitória heróica e sofrida sobre o Olímpia-PAR. Disputa nos pênaltis, depois do tempo normal vencido pelo Atlético por 2 a 0, revertendo o placar da ida, e de uma prorrogação que só deu Galo.

Vamos lembrar, resumidamente, como foi o título das 4 equipes.

Internacional:
O Inter encarou sete diferentes e qualificados adversários em 14 jogos, inclusive o Estudiantes, que era o atual campeão. A equipe de Celso Roth venceu oito partidas, empatou três e foi derrotada três vezes. Marcou 20 e sofreu 12 gols. Giuliano, com seis gols, foi o artilheiro do time na competição.

A melhor maneira de iniciar uma competição como a Copa Libertadores da América é vencendo. E foi assim que o Inter deu início a sua trejatória rumo ao bicampeonato continental. A equipe conquistou uma vitória por 2 a 1, de virada, sobre os equatorianos do Emelec dentro do Beira-Rio com mais de 39 mil torcedores.


Na final, o time colorado jogou com autoridade em Guadalajara e mostrou que estava ávido pelo bicampeonato da América. Após um primeiro tempo primoroso, o Campeão de Tudo sofreu o gol em um lance isolado, bem no finalzinho da etapa. Mas existia uma convicção no vestiário colorado no intervalo: a virada era possível. E assim foi. No segundo tempo, o Inter lançou-se ao ataque e marcou dois belos gols de cabeça, com Giuliano e Bolívar. A taça mais cobiçada do continente estava ainda mais próxima do Beira-Rio. No jogo de volta, a partida foi repleta de dificuldades. Apesar da superioridade colorada no primeiro tempo, foram os mexicanos que abriram o placar no único ataque efetivo da etapa. Mas o Inter foi brioso e virou o placar no segundo tempo. Rafael Sobis abriu o caminho da virada. Na sequência, Leandro Damião e Giuliano ampliaram. O Chivas ainda descontou no finalzinho, mas nada impedia a reconquista da América.

Santos: O Santos conquistou nesta quarta-feira seu terceiro título de Taça Libertadores após jogar 14 vezes e conquistar 26 dos 42 pontos disputados. Além do aproveitamento de 61,9% dos pontos possíveis, a equipe brasileira marcou 20 gols e levou outros 13 até 22 de junho, data da final.




Confira a campanha do Peixe em sua terceira conquista:.
- Fase de grupos:.
Deportivo Táchira (VEN) 0 - 0 Santos
Santos 1 - 1 Cerro Porteño (PAR)
Colo Colo (CHI) 3 - 2 Santos
Santos 3 - 2 Colo Colo
Cerro Porteño 1 - Santos 2.
Santos 3 - 1 Deportivo Táchira

- Oitavas de final:.
Santos 1 - 0 América (MEX)
América (MEX) 0 - 0 Santos

- Quartas de final:.
Once Caldas (COL) 0 - 1 Santos
Santos 1 - 1 Once Caldas .

- Semifinais:.
Santos 1 - 0 Cerro Porteño
Cerro Porteño 3 - 3 Santos

- Final:.
Peñarol (URU) 0 - 0 Santos
Santos 2 - 1 Peñarol

Corinthians: Após mais de trinta anos, a Copa Libertadores da América volta a ter um campeão invicto. Tite, o mesmo treinador que viu seu time passar a vergonha de cair na fase preliminar da competição contra o Tolima em 2011, esse ano organizou um time que conseguiu não só vencer, mas levantar a taça com uma campanha perfeita.


Fase de grupos:
Deportivo Táchira (VEN) 1 x 1 Corinthians
Corinthians 2 x 0 Nacional (PAR)
Cruz Azul (MEX) 0 x 0 Corinthians
Corinthians 1 x 0 Cruz Azul (MEX)
Nacional (PAR) 1 x 3 Corinthians
Corinthians 6 x 0 Deportivo Táchira (VEN)

Oitavas de final:
Emelec (EQU) 0 x 0 Corinthians
Corinthians 3 x 0 Emelec (EQU)

Quartas de final:
Vasco 0 x 0 Corinthians
Corinthians 1 x 0 Vasco

Semifinais:
Santos 0 x 1 Corinthians
Corinthians 1 x 1 Santos 

Final:
Boca Juniors 1 x 1 Corinthians
Corinthians 2 x 0 Boca Juniors

Atlético-MG: Com uma campanha impecável, com 29 pontos conquistados em 42 possíveis, o Atlético Mineiro fez história nesta quarta-feira com o primeiro título da Taça Libertadores de sua história. O clube teve aproveitamento de 69,04% dos pontos. Além disso, marcou 29 gols na campanha que teve 14 jogos. Além disso, foram 18 gols sofridos.

Fase de grupos:
Atlético-MG 2 - 1 São Paulo
Arsenal (ARG) 2 - 5Atlético-MG
Atlético-MG 2 - 1 The Strongest (BOL) 1.
The Strongest (BOL) 1 - 2 Atlético-MG.
Atlético-MG 5 - 2 Arsenal (ARG)
São Paulo 2 - 0 Atlético-MG

Oitavas de final.
São Paulo 1 - 2 Atlético-MG
Atlético-MG 4 - 1 São Paulo

Quartas de final.
Tijuana (MEX) 2 - 2 Atlético-MG
Atlético-MG 1 - Tijuana (MEX) 1.

Semifinais.
Newell's Old Boys (ARG) 2 - 0 Atlético-MG
Atlético-MG 2 - 0 Newell's Old Boys (ARG) - (Pênaltis: 3-2)

Final.
Olímpia (PAR) 2 - 0 Atlético-MG
Atlético-MG 2 - 0 Olímpia (PAR)  (Pênaltis: 4-3).

Para nós, torcedores do futebol brasileiro, esperemos que venham mais títulos da Libertadores para o nosso país.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Vale a superstição, vale a fé, vale tudo!

Amanhã, o Atlético-MG decide a final da Libertadores contra o Olímpia-PAR, no Mineirão. A Arena Independência, casa do time mineiro nessa competição, foi vetada pela Conmebol por conta de não estar adequada ao padrão de capacidade mínima, que é 40 mil.

No primeiro jogo, o time paraguaio venceu por 2 a 0. Para vencer a competição, o time comandado por Cuca terá que fazer, no mínimo, 2 a 0 no tempo normal, para levar a decisão para os pênaltis. Mesma situação das semifinais, quando o Galo perdeu por 2 a 0 para o Newell's Old Boys, na Argentina, e fez dois a zero no tempo normal no jogo de volta, na Arena Independência. Nos pênaltis, o time mineiro se deu melhor, e venceu por 3 a 2. Destaque para Victor, que defendeu a última cobrança de Maxi Rodriguez. Victor também foi herói nas quartas de final, diante do Tijuana. Aos 47 minutos, o goleiro defendeu a cobrança de Reasco.

O jogo de amanhã vai ser decidido, como havia dito primeiramente, no Mineirão. Claro que a torcida e os atletas vão sentir falta daquela pressão do Horto. Mas aquele estádio guarda boas recordações para o Galo forte e vingador.

Em 1992, foi realizada a primeira Copa Conmebol. 16 times participantes. Foram realizados 30 jogos. Times importantes do cenário futebolístico da América do Sul, como Vélez Sarsfield, da Argentina, Danúbio e Peñarol, ambos do Uruguai, participaram deste torneio.

O Atlético-MG e o Olímpia também participaram. Na primeira fase, o Galo passou facilmente pelo Fluminense. No jogo de ida, vitória do Fluminense por 2 a 1. Já no de volta, 5 a 1 Atlético. Enquanto isso, o Olímpia goleou o Oriente Petrolero, da Bolívia, por 4 a 0. E no jogo de volta, 1 a 0 para o time paraguaio.

Nas quartas-de-final, as duas equipes empataram no primeiro jogo. O time brasileiro com o Junior, da Colômbia, por 2 a 2. Já o time paaguaio, com o Deportivo Español, da Argentina, 0 a 0. No jogo de volta, o time brasileiro venceu por 3 a 0, e o time paraguaio decidiu a sua vida nos pênaltis. E venceu por 4 a 3. Na próxima fase, o Galo perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 para o El Nacional-EQU. O Olímpia empatou em 0 a 0 com o Gimnasia y Esgrima. Na partida seguinte, o Olímpia decidiu mais uma vez nos pênaltis e se classificou para a grande final: 3 a 0. E o Atlético venceu por 2 a 0.

Veio a tão esperada final. O primeiro jogo foi realizado no dia 16 de setembro de 1992, no Mineirão. E deu Galo: 2 a 0. Gols de Negrini. Para ser campeão, o Olímpia tinha que fazer, no mínimo, dois a zero no tempo normal, para levar a decisão para os pênaltis. Mas não conseguiu. O jogo de volta foi 1 a 0 para o time paraguaio. Gol de Caballero. Atlético-MG, campeão da primeira Copa Conmebol.

Para os torcedores otimistas, o Mineirão pode ser o novo Horto. Tudo é possível. Afinal, como diz a torcida: Galo forte e vingador e Caiu no Horto, tá morto. O lema tem que mudar, caso o título se confirme: Caiu no Mineirão, tá no chão.



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Brasileirão 2013: destaques da oitava rodada

A oitava rodada do Brasileirão 2013 teve surpresas, expulsões e mais crise. Essa rodada começou no sábado com três jogos. No Morumbi, o São Paulo perdeu mais uma. Dessa vez, para o Cruzeiro por 3 a 0. Destaque para o atacante Luan, que marcou os três. Com essa derrota, o São Paulo terminou a rodada na décima sexta colocação, com 8 pontos. Um ponto a mais que o décimo sétimo que é a Ponte Preta. Já no Engenhão, o Botafogo confirmou o favoritismo, e venceu o Náutico por 2 a 0. Botafogo é o líder do campeonato, com 16 pontos. Mesma pontuação do Coritiba, que ontem empatou com o Santos em 2 a 2. O destaque do jogo foi o meia Alex, que balançou as redes duas vezes. A última partida do sábado foi Criciúma x Grêmio. O time catarinense venceu por 2 a 1. Vargas e Matheus Biteco, ambos atletas do Grêmio, foram expulsos.

No domingo, o destaque ficou por conta do clássico entre Fluminense e Vasco. O jogo marcava a volta do novo Maracanã e do Reizinho da Colina: Juninho Pernambucano. E foi ele que abriu o placar para o time do Vasco. Aliás, o número 8 do time cruzmaltino já havia marcado contra o Fluminense, no Maracanã, antes de ser reformado, contra o Fluminense. O time do Vasco venceu por 3 a 1. Além do gol de Juninho, André e Tenório marcaram para o Vasco. E Carlinhos fez para o Flu, que estava comemorando os 111 anos de vida. E o principal jogador do Tricolor das Laranjeiras foi expulso logo no primeiro tempo: Fred.

Os outros resultados foram:
Vitória 0 x 0 Bahia
Internacional 1 x 0 Flamengo
Goiás 2 x 1 Portuguesa
Atlético-PR 1 x 1 Corinthians

Assim, a classificação está deste jeito:

1 Botafogo 16 pts
2 Coritiba 16 pts
3 Cruzeiro 15 pts
4 Internacional 15 pts
**********************
5 Vitória 14 pts
6 Bahia 13 pts
7 Santos 12 pts
8 Grêmio 12 pts
9 Goiás 12 pts
10 Atlético-MG 10 pts
11 Vasco 10 pts
12 Criciúma 10 pts
13 Corinthians 10 pts
14 Fluminense 9 pts
15 Flamengo 9 pts
16 São Paulo 8 pts
**********************
17 Ponte Preta 7 pts
18 Atlético-PR 7 pts
19 Portuguesa 7 pts
20 Náutico 4
pts



domingo, 21 de julho de 2013

Com duas expulsões, Criciúma vence Grêmio

O Criciúma soube tirar proveito das duas expulsões que o Grêmio sofreu neste sábado no Estádio Heriberto Hülse e venceu o rival por 2 a 1, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado afastou a equipe catarinense da zona de rebaixamento da competição e marcou, ainda, a primeira derrota tricolor nesta nova passagem do treinador Renato Gaúcho. 


Agora, a equipe catarinense alcançou os dez pontos ganhos e se distanciou das últimas posições do campeonato, subindo da 16ª para a décima colocação. Já o Grêmio perdeu a oportunidade de entrar no G4 e ficou com 12 pontos.

Depois de um bom início de partida, pressionando o adversário e tendo até um gol anulado, o Criciúma ficou em situação mais confortável aos 22min: o volante gremista Matheus Biteco se irritou depois de uma dividida com Leandro Brasília, agrediu o adversário e foi expulso de campo. Três minutos depois, os catarinenses abriram o placar com o atacante Wellington Paulista, de cabeça.


Mesmo com um jogador a menos, o Grêmio conseguiu empatar o jogo. Aos 38min, Vargas roubou a bola no meio de campo e lançou para Zé Roberto, que disparou entre a zaga do Criciúma e tocou na saída de Bruno.


A situação do Grêmio ficou ainda mais delicada aos 10min do segundo tempo, quando um dos auxiliares chamou o árbitro Felipe Gomes da Silva à beira do gramado e denunciou uma agressão de Vargas ao adversário Amaral - os dois jogadores haviam se desentendido. Com isso, Vargas foi expulso.


Diante de um adversário com nove jogadores em campo, o Criciúma marcou o gol da vitória aos 30min: Sueliton cruzou da direita e o zagueiro Matheus Ferraz apareceu na pequena área para estufar a rede de Dida e garantir o triunfo catarinense por 2 a 1.

sábado, 20 de julho de 2013

Meia da Portuguesa deixa clube para defender clube chinês

Recém-recuperado de lesão, o meia Héverton não vestirá mais a camisa rubro-verde. O jogador, que sequer chegou a entrar em campo neste Campeonato Brasileiro por conta de lesões, foi emprestado a um clube da segunda divisão do futebol chinês até o final do ano.

Como o contrato de Héverton com a Portuguesa vai até o final de 2013, pode-se dizer que o jogador não defenderá mais a equipe rubro-verde, a não ser que um novo acordo seja feito após este período.

O jogador de 27 anos iniciou sua história na Portuguesa em 2008, quando foi contratado após passagens por Guarani, Ponte Preta, Corinthians e Vitória, além do Ankaraguçu, da Turquia. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Descobrindo aqui e lá: Freiburg

Após uma pausa, a série 'Descobrindo aqui e lá' está de volta. E nesta volta iremos falar de um clube da Alemanha. Mais precisamente do Freiburg.

Sport-Club Freiburg é um clube de futebol alemão, fundada no dia 30 de maio de 1904, sediada em Freiburg im Breisgau, no estado de Baden-Württemberg.

O clube deve as suas origens a duas associações locais fundadas em 1904: o Freiburger Fußballverein 04, constituído em março daquele ano e o 'FC Schwalbe Freiburg, criado em maio. Ambos sofreram mudanças nos nomes. O Schwalbe se tornou FC Mars, em 1905, enquanto o Mars viraria Union Freiburg, em 1906. O FV 04 Freiburg se tornaria Sportverein Freiburg 04, em 1909. Três anos depois, SV e Union formaram o Sportclub Freiburg, incorporando ao mesmo tempo a cabeça de abutre presente no seu escudo, que foi formada a partir do símbolo que identificava a marca da cidade.

Embora fosse somente um pequeno clube, o SCF se tornou notável pela sua combatividade e o espírito de equipe que demonstrava em campo. Essas peculiaridades o conduziram à promoção na 2.Bundesliga, na temporada 1978-1979, na qual o Freiburg atuou por 15 anos antes de fazer a estreia na máxima divisão na temporada 1993-1994 da Bundesliga, sob a batuta de Volker Finke. O time disputou um campeonato sensacional na sua segunda temporada na elite, chegando ao terceiro lugar, a somente três pontos de destaque do campeão Borussia Dortmund.

O Freiburg conseguiu por duas vezes obter logo o seu retorno, falhando apenas na temporada 2005-2006. Pela primeira vez desde 1992, o time jogaria na 2. Bundesliga pela segunda temporada consecutiva.

Na temporada 2010-2011, o time ficou em nono lugar na Bundesliga. Na temporada seguinte, a campanha é muito ruim e o time sofreu na tentativa de lutar desesperadamente contra o descenso.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Rooney pode trocar Manchester United por rival

Wayne Rooney pode trocar o Manchester United por um de seus maiores rivais. De acordo com o jornal The Sun, o atacante estaria inconformado com a reserva e teria proposta para reforçar o Chelsea na próxima temporada.

Novo técnico do Manchester, David Moyes já sinalizou que Rooney ficará na reserva do holandês Robin van Persie, o que teria irritado o astro inglês. O descontentamento chamou a atenção do Chelsea, que estaria disposto a gastar 80 milhões de libras (cerca de R$ 275 milhões) para tirar o atacante do rival.


De acordo com o periódico inglês, a proposta do Chelsea incluiria 52 milhões de libras (R$ 179 milhões) em cinco anos de salários. O Manchester United receberia 28 milhões de libras (R$ 96 milhões) na negociação.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Adilson Batista já pensa no Palmeiras

O técnico Adilson Batista já começa a pensar na equipe do Figueirense para o compromisso do próximo sábado, diante do Palmeiras, no Orlando Scarpelli. E o comandante ganhou uma ‘boa dor de cabeça’ para definir sua dupla de ataque.

Teoricamente, Ricardinho e Rafael Costa eram considerados titulares. Mas o recém-contratado Ricardo Bueno fez quatro gols em apenas dois jogos com a camisa do time catarinense. Suspenso, Ricardinho não jogou na vitória sobre o Atlético-GO e, teoricamente, voltaria ao time diante dos palmeirenses.

Aliás, o Figueirense terá uma maratona de partidas. A partir do jogo diante do Palmeiras, no dia 20 de julho, a equipe catarinense entrará em campo quatro vez em apenas dez dias. No dia 24 de julho, terá o duelo decisivo contra o Botafogo pela Copa do Brasil. Três dias depois, encara o São Caetano e, no dia 30, pega o Paysandu, ambos pela Série B.

O verdadeiro culpado pela crise do São Paulo

Juvenal Juvêncio é, sem dúvida, o culpado pela crise do São Paulo. Não adianta colocar a culpa no Rogério Ceni, Lúcio, Ganso, Luís Fabiano e até no Ney Franco, pois estes não tem a sua parcela de culpa. Quem comanda a administração do clube é o Presidente, ou seja, ele mesmo: Juvenal. Demitiu de forma errônea Ney Franco. Aquele não era o momento certo. poderia até demití-lo, mas não ali, após a derrota para o Corinthians, na Recopa Sul-americana.

Depois desse jogo, o próximo era válido pelo Brasileirão. O tricolor recebera o Santos, no Morumbi. A partir daí surgiram gritos de 'É Muricy, é Muricy'!. Foram em torno de 10 mil torcedores, que protestaram ao redor do estádio. Milton Cruz comandou a equipe. E o clube perdera mais uma vez: 2 a 0 para o Santos.

Surgiram várias especulações de quem seria o novo treinador: Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Paulo Autuori. Em uma entrevista coletiva, o presidente disse que Luxemburgo é carta fora do baralho e que tentaria a contratação de Muricy e de Autori, ambos que já passaram pelo clube. Ou seja, teriam experiência.

Veio o jogo de quarta-feira. São Paulo x Bahia, no Morumbi. Mais uma vez, Milton Cruz era o treinador. Ali marcava a estreia do lateral Clemente Rodríguez, argentino vindo do Boca Juniors. A situação só piorava. O lateral e o atacante Luís Fabiano foram expulsos. O atacante foi muito hostilizado pela torcida. E para aumentar a crise o São Paulo perdeu por 2 a 1.

No dia seguinte, dia 11, Juvenal apresenta Paulo Autuori, ex-Vasco, como o novo treinador. Autuori não estava indo bem no Vasco, e se demitiu. Se não estava indo bem em um clube, por que foi para um outro clube que não estava, também, na mesma situação? Parece que o presidente queria piorar a situação. E piorou no mesmo dia. Em sua própria apresentação, Autuori foi ofuscado pelo Juvêncio. A verdadeira estrela foi o mandatário tricolor, que costuma surtir esse efeito sempre que aparece para falar com jornalistas.

Juvenal centralizou quase todas as perguntas dos mais de cinquenta jornalistas na sala de imprensa no CT do clube. Mesmo quando as questões eram direcionadas apenas para Paulo Autuori, o cartola fazia questão de entrar no meio e complementar o que dizia o treinador tricolor. E ainda pegou uma lista de treinadores do Corinthians, maior rival do São Paulo, para fazer questão de quanto tempo cada um ficou na equipe paulista, hoje comandada por Tite.

Ontem, Autuori estreou. Mas a estreia teve um gosto amargo. O tricolor perdeu para o Vitória, no Barradão, por 3 a 2. Ou seja, adiantou mudar o treinador? Não. Por isso Ney Franco ainda deveria receber mais uma semana de prazo. Pelo jeito, a crise vai demorar para passar. Se vier mais alguns jogos sem vitórias, o presidente poderá demitir o atual comandante e, assim, aumentar gradativamente a crise. Surgirão mais algumas vaias, gritos de 'É Muricy'!, Luís Pipoqueiro e outras coisas mais.

Demitir treinadores reflete na falta de inteligência de um administrador do clube. Isso é prache. O treinador não é o culpado. Ele treina a equipe todos os dias, seleciona os melhores para entrar em campo e manda jogar de acordo com o que foi estudado nos treinos e momentos antes do jogo. Quem não rende em campo não é o treinador, e sim os jogadores. Mas não tem como demití-los. Logo, o treinador é o responsável.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cuca, o dono do Horto

Não tem como mentir: Cuca é o melhor treinador na atualidade. Há uns meses, considerava-se que Tite, atualmente no Corinthians, era o melhor treinador, mas hoje o dono é o técnico do Galo. Um estrategista que conseguiu ''tirar'' algumas vaias das bocas dos torcedores, mas que essas vaias logo surtiram em aplausos. Vou explicar melhor em seguida.

Nessa quarta-feira, o Galo tinha duas missões: a primeira era lotar o Independência e fazer muito barulho com os apitos distribuídos na entrada do estádio; a segunda era vencer o Newell's Old Boys por, pelo menos, 2 a 0 e levar o jogo para os pênaltis. A primeira foi mais fácil de acontecer. Logo quando entraram no estádio, os torcedores fizeram muito barulho, tanto na entrada do time da casa quanto na do visitante.

A segunda missão foi se desenvolvendo no início do jogo. Logo aos 3 minutos, Ronaldinho Gaúcho fez uma obra de arte, e com muita categoria lançou uma bola precisa para o jovem Bernard chutar no canto do Guzmán: 1 a 0, vibração da Arena Independência, que estava de arrepiar qualquer um.

O time brasileiro deu a impressão de que iria massacrar o adversário. Mas com o tempo, o Newell's foi cadenciando o jogo. Em contra-ataques, o time argentino ainda teve algumas chances para empatar e garantir a classificação. Graças a catimba do time visitante, o jogo teve nove minutos de acréscimo no primeiro tempo. Algo inédito.

Na segunda etapa, o jogo foi ficando dramático a cada minuto que se passava. Alguns torcedores já começavam a se desesperar nos alambrados, roeram muitas unhas e apitavam demais, fazendo um barulho que deixava qualquer um surdo. Pelo menos, era uma coisa benéfica para o Galo, já que o time argentino não conseguia ficar com a posse de bola.

À medida em que o confronto ia se aproximando do fim, o desespero começava a bater  nos jogadores do time brasileiro e o Atlético-MG já não conseguia mais criar oportunidades. Para deixar o jogo mais dramático, faltou luz aos 32 minutos do segundo tempo. Faltou luz, chegou o iluminado. Como havia dito, Cuca foi o melhor em campo, pelo fato de ter sido o estrategista. Após 11 minutos de paralisação, o técnico fez duas substituições: saiu Pierre, entrou Luan; saiu Bernard, entrou Guilherme. Alguns torcedores chegaram a vaiar, mas nada que afetasse.

Em uma rebatida da defesa, o atacante Guilherme acertou um chute incrível no canto do arqueiro argentino. O Independência explodiu. Atlético-MG 2 x 0 Newell's Old Boys. Iluminado. Álias, dois iluminados. Depois do gol, o Atlético-MG ainda tentou marcar o terceiro. Mas, aos 58 minutos da segunda etapa, o árbitro encerrou a partida.

Veio os pênaltis e àqueles torcedores se lembraram do último jogo do Galo, no mesmo estádio: Victor fez uma defesa incrível, no chute de Reasco, contra o Tijuana. Nos pênaltis, as primeiras cobranças foram perfeitas. Alecsandro começou batendo e marcou o gol do Atlético. Scocco também converteu para os argentinos, de cavadinha. Guilherme, o autor do gol, converteu com tranquilidade no alto do gol. Vergini também fez, batendo rasteiro no meio do gol.

Nas terceiras e quartas cobranças da série, quatro erros. Jô, o artilheiro da Libertadores, tentou tirar a bola de Guzmán e chutou para fora; Casco desperdiçou a terceira cobrança, desta vez na trave. Richarlyson continuou a sequência de erros. O jogador isolou a bola; Cruzado também bateu um pênalti bisonho e chutou por cima do gol.

Na quinta cobrança,  Ronaldinho Gaúcho mostrou categoria e botou a galo na frente. Na última cobrança, Maxi Rodríguez bateu e a estrela de Victor voltou a brilhar. O goleiro defendeu um chute no canto esquerdo. Fim da tensão! O Horto é a casa do Galo, o Cuca é o estrategista do Galo, o Galo é o Brasil na Libertadores!

A Conmebol informa que as finais da ‪#‎Libertadores‬ vão ocorrer nos estádios: Defensores del Chaco dia 17; e no Mineirão dia 24.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Entrevista com Napoleão de Almeida

Tenho a honra de receber, em meu blog, mais um jornalista de muita qualidade: Napoleão de Almeida. É narrador do Portal Terra e tem formação em jornalismo, publicidade e gestão esportiva. Ex-Placar, Rádios Globo e 91Rock, TVs Record e Band, jornais Metro e Gazeta do Povo.

Abaixo, você pode conferir um pouco mais da vida e das opiniões do entrevistado.

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Napoleão de Almeida?
Napoleão de Almeida: Um jornalista, trabalhador, em busca de seus objetivos. Acessível e franco, tentando melhorar os defeitos.

GD: Em que ano entrou na área do jornalismo? Teve alguma influência familiar?
NA: Em 2002, na Rádio Globo Curitiba. Meu avô e meu pai sempre gostaram de futebol, mas não trabalhavam com jornalismo ou esporte.

GD: Você se sente privilegiado ao trabalhar com o futebol, uma modalidade tão presente na vida das pessoas?
NA: Sim. É uma alegria poder ganhar a vida fazendo o que o gosto.

GD: Você acha que o profissional esportivo deve citar o time que torce?
NA: Acho indiferente, em todos os sentidos. O leitor/ouvinte deve aprender a apreciar/criticar a notícia e não o emissor.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais de comunicação que mais admira?
NA: Gosto do Galvão, ainda é o melhor narrador. Tem muitos bons profissionais ainda por aí, colegas que admiro e acompanho. Quando criança, ouvia muito o Carneiro Neto, um narrador paranaense. E tenho como espelho um ex-chefe e grande amigo, o Gladimir Nascimento, pela postura sempre ética e honesta.

GD: Qual foi o momento mais importante que já presenciou na sua carreira?
NA: Foi um privilégio transmitir as Olimpíadas de Londres. Já havia feito jogos de Seleção e Libertadores, mas Olimpíada é maior, envolve mais gente. Espero ter a oportunidade de narrar jogos na Copa.

GD: Você teve uma passagem na TV Record. Como foi trabalhar na emissora?
NA: Foi muito bom, comandei um projeto local lá e foi bom em todos os sentidos, acabou quando tinha que acabar.

GD: Mudando de assunto, você acha que pode pintar um clima de oba-oba na Seleção Brasileira após ter vencido a Espanha, na final da Copa das Confederações?
NA: Não, acho que o brasileiro ficou feliz com a Seleção, mas não dimensionou que ela seja hoje melhor que todos os outros. Acho que serviu para dizer: "O Brasil pode vencer".

GD: Quem se destacou positivamente e negativamente nessa competição?
NA: Só vi coisas positivas dentro de campo. Neymar confirmando seu talento, Fred, Hulk, Julio Cesar e David Luiz crescendo, Felipão em alta. Acho que o Lucas perdeu um pouco de espaço, mas não diria que foi um destaque negativo.

GD: Felipão fez o certo ao não convocar Ramires e Ronaldinho Gaúcho? Por que?
NA: Ramires nem tanto. Ronaldinho sim. Mas Felipão tem que comandar com aquilo que acredita, não com que os outros querem. E saber a diferença entre ter convicção e ser teimoso. Ronaldinho na Seleção não é o mesmo do Galo, onde jogam para ele. O Brasil já tem um jogador assim, não precisa de dois. Mas Ronaldinho pode ser útil sim para a Seleção, basta querer e entrar no que o Felipão pede. Ramires, acho, voltará.

GD: Gostava do estilo de treinar do Mano Menezes?
NA: Sim, mas ele não conseguiu resultados. Quando começou a conseguir, mexeram. Agora, com a vitória de Felipão, é desnecessária uma análise melhor. Que tenha sorte no Flamengo.

GD: O que você pensa a respeito de José Maria Marin, Presidente da CBF?
NA: Penso que deveríamos ter uma renovação no comando e na maneira de pensar o futebol brasileiro e que talvez ele não seja o mais indicado para isso.

GD: Qual é o principal fator que diferencia o futebol espanhol do nosso?
NA: Dinheiro. Mas o Espanhol é glamouroso para Real e Barça. Para os demais, está ficando ruim. Corremos esse risco por aqui.

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
NA: Não, mas devem ser enxugados e melhorados. Menos tempo, menos clubes na elite. Devem ser repensados também para os pequenos locais, com calendário anual que leve ao encontro dos grandes. Gosto mais dos regionais, Copa do Nordeste, Sul-Minas, etc.

GD: O que você pensa a respeito dos estádios que estão sendo construídos para a Copa das Confederações e Copa do Mundo?
NA: Acho que vão ficar prontos e serão uma oportunidade de mudar o futebol brasileiro - não o país. É uma confusão comum nesse tema.

GD: O que espera para a Copa do Mundo 2014?
NA: Que tudo seja posto mais as claras fora de campo e o Brasil aproveite o momento. Dentro, que a Seleção faça boa campanha, disputando com Alemanha, Espanha e Argentina o título.

GD: Pelo Brasileirão, qual clube já é uma amostra de surpresa e de decepção?
NA: Surpresa pra mim é o Vitória, que se mantém entre os primeiros e jogando bem. Botafogo e Coritiba são confirmações. Decepções são os Atleticos, mas o Mineiro deve ter um desconto, pois está com as atenções na Libertadores. O Paranaense errou na estratégia e está pagando caro.

GD: Palmeiras consegue o acesso para a Série A?
NA: Consegue, talvez não como campeão, mas consegue. Subirá na camisa e no poder financeiro.

GD: Mano Menezes é o técnico ideal para treinar o Flamengo?
NA: É um bom nome. Arrumar o Flamengo não é apenas tarefa de um treinador. Deve ter suporte diretivo, organização e outras coisas. Mas ele pode evitar que o Fla dê vexame no Brasileiro.

GD: Neymar foi para o Barcelona. Lá, ele terá espaço?
NA: Terá e rápido. Vai jogar ao lado do Messi e assim que entrosarem, será um grande espetáculo pra assistir. Neymar não fará nenhum pit-stop no banco, pode anotar.

GD: Para finalizar, como é trabalhar no Portal Terra? E quais dicas poderia dar para quem quer seguir a área do jornalismo?
NA: Estude muito, trabalhe mais ainda, dedique-se 100% ao que você quer. Ouça muito os colegas e os mais velhos. Tenha coragem de tentar e de dizer o que é o correto. Absorva as boas críticas e jogue fora as gratuitas. O Terra é uma ótima casa, um local com boa estrutura e bom ambiente. Sou muito grato pela oportunidade.
 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Brincadeira de péssimo gosto

O técnico Dunga voltou a se envolver em polêmica envolvendo a imprensa na sexta-feira. Ao ser questionado pelo repórter Rodrigo Oliveira, da Rádio Gaúcha, sobre o motivo de Dátolo ficar de fora do time, ele insinuou que o jornalista estaria recebendo presentes para perguntar pelo argentino.

O repórter respondeu que não entendia o motivo da resposta e voltou a questionar o treinador, que perguntou novamente se ele estava recebendo muitos "presentinhos". Oliveira negou de forma veemente a afirmação do treinador, afirmando que não havia recebido nenhum presente. Dunga rebateu dizendo: "então espera o Natal."

A entrevista coletiva de Dunga após a vitória do seu Internacional diante do Vasco não ficou restrita ao campo e bola. Novamente questionado sobre a polêmica do ''presente'', o treinador disse o seguinte: "Faz parte do futebol. Tenho que agradecer a vocês da imprensa, porque lutaram muito pela democracia no País, pela liberdade de expressão. Na vida, você é sujeito a críticas. Você pode errar ou acertar, assim como eu e assim como você. Talvez você não goste muito de receber críticas, eu já sou mais acostumado e, de vez em quando, eu respondo. É coisa normal."

"Eu não mexi com a honestidade. Eu fiz uma brincadeira. Vocês falam que eu sou muito sério. Você não ganha presente? Eu também ganho. Uns ganham vinho, outros ganham camisa", continuou o técnico.

A Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos lamentou a postura do técnico do Internacional, e espera uma postura do próprio clube.

É inadmissível vermos uma postura tão ridícula de um técnico ao nível de Dunga. O mesmo sempre teve uma postura séria, tanto no gramado quanto fora. Fazer brincadeira, pode. O que não pode é insinuar que o repórter de uma rádio famosa do Sul seja vítima de ''benefício'' por apenas indagar a qualidade de um atleta. Afinal, o respeito é preponderante em qualquer meio, seja ele no futebol ou na imprensa.

Não é a primeira vez que Dunga se envolve em polêmica com jornalistas. Uma das últimas brigas de Dunga com a imprensa, deu-se com o repórter Alex Escobar, da Rede Globo, durante a Copa do Mundo de 2010. O ex-volante chegou a chamar Escobar de "cag... de m...". No mesmo torneio, o treinador fechou diversos treinos para jornalistas.
 

domingo, 7 de julho de 2013

Caxias pressiona, mas fica no empate contra o Guarani

Invictos na Série C do Campeonato Brasileiro, Caxias e Guarani fizeram jogo movimentado no Estádio Centenário, na tarde deste sábado. Com um jogador a menos desde os minutos finais do primeiro time, o time de Campinas segurou o empate em 0 x 0 e somou seu quinto ponto no Grupo B da competição. Enquanto isso, o Caxias chega ao seu sétimo ponto em três partidas e pode perder a liderança caso o Vila Nova vença o Sapão na noite deste sábado.

Desde o início de jogo, o Caxias apostou na bola aérea como a sua maior arma. Quando o Guarani começou a ajustar sua marcação, o meia Rossini deixou a perna em dividida com Dener e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o time paulista com um jogador a menos aos 41 minutos do primeiro tempo.

Com mais espaço, os donos da casa mandaram na posse de bola na segunda etapa e passaram a arriscar mais chutes de fora da área. Com isso, consagraram o goleiro bugrino Juliano, que realizou belas defesas para manter o placar zerado no Centenário - a principal delas em um chute à queima-roupa de Chad.

sábado, 6 de julho de 2013

Oeste confirma chegada do volante Memo

O Oeste confirmou a chegada do volante Memo, que rescindiu seu contrato com a Ponte Preta após ser pouco aproveitado pelo time campineiro. O jogador, aliás, chega com status de titular do time de Itápolis.

“Ele já jogou com alguns dos nossos atletas. Dentro do nosso projeto de reforçar a equipe, ele é a primeira peça. Gostamos do perfil dele e acreditamos no seu potencial”, disse o diretor de futebol Mauro Guerra.

Um dos destaques do Santa Cruz, nas últimas três temporadas, Memo chegou como uma das apostas da Ponte para este ano. Porém não conseguiu se firmar na equipe de Campinas. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Entrevista com Edson Viana

É com muita honra que recebo em meu blog um entrevistado de uma grande emissora de TV: Edson Viana Melo Filho, mais conhecido como Edson Viana, repórter da Rede Globo. Chegou à emissora como estagiário, em agosto de 2000 e hoje é um grande jornalista. Faz reportagens para o Esporte Espetacular, Globo Esporte e outros jornais da emissora.

Abaixo, você confere um pouco mais da vida e de opiniões do entrevistado.

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Edson Viana?
Edson Viana: Sou um jornalista, apaixonado por esportes e cinema.

GD: Você teve alguma influência para se tornar jornalista? 
EV: Influência, diretamente, não. Mas a carreira veio de uma antiga paixão pela escrita. Fiz vestibular para Publicidade e Propaganda, mas depois acabei optando pelo jornalismo. Graças a Deus.. hehehe.

GD: Antes de ir para a Rede Globo, passou por alguma outra emissora de TV/Rádio?
EV: Não. cheguei à Globo como estagiário, em agosto de 2000. Antes tive apenas experiência com assessoria de imprensa e jornal.

GD: Qual o momento mais marcante que você já passou pela Globo?
EV: Tive muitas coberturas marcantes. Mas sempre vou lembrar com carinho das Paralimpíadas de Pequim, em 2008. Pela grandiosidade das instalações chinesas e pela lição de vida. São atletas incríveis, que ensinam muito pela superação. Passei a admirá-los ainda mais. Principalmente o nadador Daniel Dias. Um grande cara.

GD: Cite alguns profissionais com os quais tenha trabalhado ou esteja trabalhando que te marquem duma forma mais especial?
EV: Tenho enorme admiração por Tino Marcos e Pedro Bassan. Geniais e pessoas incríveis. Aprendo muito com eles, a cada matéria.

GD: Mudando de assunto, na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
EV: Acho que, no geral, é boa. Mas em algumas situações, como nas contratações, a luta pelo furo leva a uma correria que compromete a qualidade da notícia. Todo mundo quer dar primeiro e nem sempre a apuração é a melhor possível.

GD: Gostava do estilo do Mano Menezes de treinar a Seleção?
EV: Acho que ele sofreu ao fazer uma necessária renovação. Acredito que saiu quando estava encontrando um caminho.

GD: O que está achando do comando de Felipão?
EV: Acho um grande treinador, principalmente na formação de grupo. Está sabendo tirar o melhor dos jogadores. A Copa das Confederações reaproximou a seleção dos brasileiros. Fiquei mais confiante numa boa campanha em 2014.

GD: Qual é o principal fator que diferencia o futebol espanhol do nosso?
EV: Acho que hoje eles aprimoraram algo que por muitos anos foi nossa melhor característica. Um toque de bola envolvente, refinado. E nós acabamos nos afastando disso. Eles estão com a melhor geração da história enquando nós passamos por uma transição. Mas a Itália e o Brasil na Copa das Confederações mostraram que há caminhos para superá-los.

GD: Acha errada a postura da maioria dos veículos, que fala 90% de futebol e 10% de outros esportes? Como mudar esse cenário?
EV: No Brasil, o futebol é mais que um esporte. É um traço marcante da nossa cultura. Natural que tenha mais espaço na cobertura jornalística. É assim também em países europeus. Acho que podemos dar mais espaço a esportes olímpicos, o que acaba acontecendo naturalmente quando os jogos se aproximam. Como nossos esportes olímpicos carecem de um maior investimento, acabamos ficando reféns de ídolos esporádicos, como Gustavo Kuerten, Daiane dos Santos e César Cielo. Uma continuidade maior de grandes resultados ajudaria a dar mais espaço na cobertura.

GD: Discute-se muito a questão do bairrismo, relativo ao futebol paulista, nas TVs abertas. Qual seu pensamento a respeito?
EV: A cobertura esportiva é, por natureza, algo de interesse local. Torcedores de times de uma cidade dificilmente se interessam pela cobertura de outros estados. Na TV Globo temos edições locais do Globo Esporte que contemplam praticamente todo o território nacional. Mas claro que grandes clubes, de torcida nacional ganham mais espaço. Mas a cobertura deve ser isenta, sem estar impregnada pelo bairrismo.

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
EV: Acho que alguns são inchados, o que leva a jogos desinteressantes na maior parte do tempo. Poderiam ser mais enxutos. Mas são importantes pela rivalidade local, que é um tempero interessante.

GD: Pelo Brasileirão, qual clube tem mais favoritismo?
EV: O Atlético-MG tem um grande elenco, bem armado pelo Cuca e tem jogando de forma encantadora. O Corinthians continua forte, assim como o Fluminense. Cruzeiro e Inter são outros grandes times.

GD: Palmeiras consegue o acesso para a Série A?
EV: Acredito que sim. Um grande time sempre se destaca na Série B pela estrutura e pelo investimento.

GD: Quem fez a melhor contratação: Pato(Corinthians) ou Ganso(São Paulo)?
EV: Pato. Acho um grande atacante e o Ganso tem sido bem irregular. Já não tem sido tão decisivo quanto nos tempos de Santos.

GD: Tite é o melhor treinador na atualidade?
EV:
Um dos. Acho Cuca e Abel grandes técnicos também.

GD: Muricy Ramalho pode pintar no São Paulo, no lugar de Ney Franco?
EV: Pode ser... teve uma passagem vitoriosa... mas O Ney é um ótimo técnico também.

GD: Neymar no Barcelona. Ele vai ser titular fácil ao lado de Messi?
EV: Precisa de um tempo de adaptação. Mas é um craque raro e vai ser titular. O futebol dele vai crescer se desenvolver muito na Espanha, enfrentando grandes defesas.

GD: O que você pensa à respeito de José Maria Marin, Presidente da CBF?
EV: Como todo administrador, tem erros e acertos.

GD: O que você pensa à respeito dos estádios que estão sendo construídos para a Copa das Confederações e Copa do Mundo?
EV: Passei por todos eles em janeiro. São espetaculares. Mas em algumas cidades, como Brasília, Cuiabá e Manaus, vão demandar um trabalho enorme pra se tornarem arenas lucrativas. Já que o futebol nesses estados não é tão desenvolvido. Poderiam ser menores.

GD: O que espera para a Copa de 2014?
EV: Espero dificuldades de deslocamento.. não acredito que todas as obras de mobilidade ficarão prontas. E a copa das confederações mostrou que a organização precisa melhorar em alguns aspectos. O sistema de comunicações precisa melhorar também.

GD: Para finalizar, como é trabalhar na Rede Globo?
EV: É muito gratificante. Temos uma estrutura profissional que permite a realização do trabalho. E também uma grande liberdade criativa. Além da oportunidade de participar de grandes eventos.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Descobrindo aqui e lá: AZ Alkmaar

A série 'Descobrindo aqui e lá' vai até à Holanda. Vamos descobrir um pouco mais do Az Alkmaar.

O AZ é um clube de futebol da cidade de Alkmaar, Países Baixos. Foi fundado em 10 de maio de 1967 como AZ '67, resultado da fusão do Alkmaar '54 e FC Zaanstreek. Nos Países Baixos, o clube é conhecido apenas como AZ, mas internacionalmente Alkmaar costuma ser adicionado.

O clube foi fundado em 10 de maio de 1967, após a fusão do Alkmaar '54 e do FC Zaanstreek, sob o nome de AZ '67. Fez sua estréia na temporada 1967/68 onde conquistaram a Eerste Divisie, que lhes permitiram ascender a Eredivisie. Na temporada seguinte terminou em 16º colocado, com a mesma pontuação do D.O.S Utrecht e do FC Volendam e por isso teve de jogar um triangular contra estas equipes, em que conseguiram manter-se na primeira divisão. Posteriormente, na temporada 1971/72, terminou a campanha em penúltimo lugar, regressando à Eerste Divisie.

Finalizou a campanha 1976/77 em terceiro lugar, obtendo sua classificação para Copa da UEFA. Na sua estreia em um torneio internacional, na Copa da UEFA de 1977-78 enfrentou na primeira rodada o Red Boys Differdange de Luxemburgo, o qual eliminou após ganhar o jogo de ida por 11 a 1 e em Luxemburgo por 5 a 0. Na rodada seguinte foram eliminados pelo FC Barcelona após dois empates por 1 a 1 e a derrota nos penaltis. Posteriormente alcançou o título da Copa da Holanda em 5 de maio de 1978 após vencer a final por 1 a 0 contra o AFC Ajax com gol de Henk van Rijnsoever. Este título lhe classificou para a Recopa Europeia 1978-79, em que foi eliminado na primeira rodada pelo Ipswich Town.

Na temporada 1980/1981, dirigido por George Kessler, o clube ganhou seu primeiro título da Eredivisie. Na Copa da UEFA de 1980-81 chegou à final do torneio, onde enfrentou Ipswich Town, treinado então por Bobby Robson. Na partida de ida, em 6 de maio de 1981 na Inglaterra, perdeu por 3 a 0 enquanto que no jogo de volta no Estádio Olímpico de Amsterdã ganhou por 4 a 2, que não foi suficiente pra levar a taça. Posteriormente, no final do mês, conseguiu seu segundo título da Copa da Holanda em 28 de maio de 1981, vencendo o Ajax na final por 3 a 1.




quarta-feira, 3 de julho de 2013

E o Maracanã?

A ausência de estádios no Rio de Janeiro levou o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense à Arena Pernambuco. O duelo do próximo domingo divide opiniões no elenco tricolor. A qualidade do gramado e das instalações do estádio que fica na região metropolitana de Recife é exaltada por alguns jogadores, enquanto outros lamentam a longa viagem e o desgaste antes da partida.

"Desgaste existe naturalmente pelo tamanho do Campeonato Brasileiro, nosso país é imenso. Mas estamos tendo que nos superar para jogar quase sempre fora de casa. Sabemos que terá um cansaço ainda maior, mas diante de tudo que aconteceu devemos ter paciência e se desdobrar ainda mais para poder superar dificuldades e tentar fazer o melhor pelo clube", disse o zagueiro Gum.

Foram gastos bilhões para reformar o Maracanã, e um dos maiores clássicos do Brasil será num lugar que não tem nada a ver com o Rio de Janeiro. Patético! Por que existe o estádio mais charmoso, que no último domingo recebeu Brasil e Espanha, pela final da Copa das Confederações? O Governo Carioca deveria pensar nesse ato e pensar também na torcida de ambas as equipes, já que terão que viajar com antecedência.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sim, podemos ganhar a Copa do Mundo

Exatos 73.531 espectadores pagantes testemunharam, no Maracanã, uma surpresa. Brasil e Espanha fizeram um jogo digno de maior jogo da década. A formulação de uma equipe que quer se competitiva contra uma que tem valorização da posse de bola e apresenta um futebol envolvente.

Alguns apostavam logo de cara que a Seleção Espanhola iria apresentar um futebol, que já estava apresentando nos últimos anos. Mas a Seleção comandada por Luís Felipe Scolari queria ''calar a boca'' dos torcedores pessimistas. E isso aconteceu.

A torcida provocou muitos arrepios ainda na exibição dos hinos. Como já havia acontecido logo no primeiro jogo, contra o Japão, no Mané Garrincha, a mesma continuou cantando mesmo após o término da cerimônia da FIFA. Haja emoção. Parece que os torcedores e os jogadores formaram um único time. Fantástico.

Felipão optou por entrar no gramado com o crescente entrosamento dos mesmos onze dos cotejos anteriores. Não era ideal. Apostaria no Hernanes no lugar do Oscar, que não estava exibindo o futebol dos melhores. Mas não é que deu certo investir no mesmo time?

Hulk cruzou na área, indecisão de Casillas e gol de Fred. Logo aos 2 minutos, o atacante do Fluminense e da Seleção abria o marcador. Àquele futebol envolvente espanhol ficou perdido por aí. Xavi e Iniesta não conseguiam armar uma boa jogada com os atacantes Torres e Pedro. Será que era um sonho? Não, não era. Era o time de Felipão quem mandava. Perigo, a equipe de Del Bosque só levava até Júlio César através de arremates de longa distância.

No lance mais perigoso da Espanha, no primeiro tempo, Pedro chutou, e o zagueiro David Luiz conseguiu um feito inédito. Com a perna direita, ele salvou em cima da linha. A torcida comemorou como se fosse o segundo gol. E esse segundo gol saiu de verdade. Oscar tocou para Neymar, que de perna esquerda meteu uma bomba e fuzilou as redes de Casillas. 2 a 0.

No intervalo, Del Bosque fez uma mudança: tirou Arbeloa, que já acumulava um cartão amarelo, e colocou Azpilicueta. De nada adiantou. Aos 2 minutos, Neymar deu um corta-luz sobre o Azpilicueta, a bola sobrou para Fred, que chutou cruzado, tirando do goleiro Casillas. 3 a 0. Vitória praticamente garantida.

A torcida jogava junto. Esboçou até um 'Olé' diante da Seleção que dava o mesmo 'olé' diante das outras. Que noite para os espanhóis esquecerem. Quem imaginava que seria tão fácil assim? Acho que nem os mais otimistas.

A Espanha teve a chance de diminuir. Marcelo cometeu um pênalti ridículo sobre Navas, que acabara de entrar no lugar do Mata. Sérgio Ramos, zagueiro, partiu para a cobrança e errou. 5 a 0 Brasil(ops.. 3 a 0, ainda).

Depois disso, os espanhóis faziam faltas fortes. Algo pouco comum. Piqué foi expulso. Depois, era só esperar o término do jogo. No palco do futebol, o Brasil ressurge e coloca a Espanha no chão.

Após esse jogo, tenho a convicção de que a Copa do Mundo pode ser crucial para a continuidade da 'Nova Família Scolari'. Se conseguimos derrotar a Espanha, por que não pensar em vencer a Alemanha, Itália, Inglaterra, Holanda e Bélgica, cujo vem crescendo gradativamente no cenário futebolístico? Sim, o título da Copa do Mundo já é algo que pode acontecer.