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sábado, 31 de agosto de 2013

Qual a melhor opção para Kaká?

Milan, Arsenal, Manchester United ou São Paulo? Qual destes times é o melhor para o brasileiro?

O meia brasileiro Kaká manifestou na última quinta-feira seu desejo de deixar o Real Madrid. Depois da declaração, surgiram várias propostas. E destas a que ficou mais próxima foi a do Milan.

“Quero ir. Acredito que agora é o momento adequado para mim e para o clube sair de forma amigável. Falei com Ancelotti e com o clube, todos sabem. Meu pai está conversando com o clube para tentar resolver essa situação. As coisas agora estão difíceis para mim na equipe e o clube sabe o que eu desejo. É minha obrigação trabalhar e seguir treinando, mas meu pai está trabalhando para ver se sair alguma coisa. Acredito que é o melhor para mim e para o clube”, disse o meia.

De acordo com a imprensa italiana, a possibilidade de Kaká retornar ao clube onde foi ídolo de 2003 a 2009 ganhou mais força com a tentativa frustrada dos italianos de contratar o japonês Keisuke Honda, atualmente no CSKA Moscou, da Rússia, nesta janela de transferências.

De acordo ainda com o brasileiro, ele quer resolver a sua vida até segunda-feira(02/09). 

Porém a recente declaração de Kaká sobre deixar o Real Madrid também empolgou a diretoria do São Paulo. Ainda não houve nenhuma proposta para o jogador retornar ao clube que o formou para o futebol, mas os dirigentes do Tricolor estão acompanhando passo a passo a situação do jogador na Europa.

Caso a transação for concretizada, o São Paulo procuraria ajuda de alguns parceiros para pagar os salários do atleta. Caso contrário, para jogar no clube paulista, Kaká teria que abrir mão de boa parte de seus vencimentos para se adequar à política salarial do clube.

Os clubes ingleses Manchester United e Arsenal também demonstraram interesse em contar com o brasileiro. Mas não seria uma boa, já que ambos os times possuem um elenco inchado e cheio de astros que já tem a titularidade garantida.

Agora, cabe ao jogador definir o seu futuro entre dois times, onde fora ídolo. Precisa resolver a situação de maneira rápida, se ele quer jogar a Copa do Mundo aqui no Brasil, em 2014. Milan ou São Paulo? Eis a questão.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ponte Preta segura Criciúma e avança para a próxima fase da Sul-americana

Do inferno à redenção em três dias. Após a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro e o pedido de demissão de Paulo César Carpegiani no último sábado, a Macaca aliviou a crise com uma classificação histórica na noite desta terça-feira. Na estreia do técnico Jorginho, o empate por 0 a 0 com o Criciúma, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, levou a Ponte às oitavas de final da Copa Sul-Americana e garantiu o direito de o clube disputar pela primeira vez uma partida no exterior em 113 anos de existência.

A obsessão pela fase continental da Sul-Americana fez a Macaca até abrir mão de seguir na Copa do Brasil. Na terceira fase, contra o Nacional-AM, a Ponte utilizou apenas reservas e chegou a comemorar a eliminação no torneio nacional.

A estreia internacional será na Colômbia ou no Chile. O destino depende de quem avançar entre Deportivo Pasto (COL) e Colo Colo (CHI). O confronto será definido na quarta-feira, em Santiago. Os colombianos venceram o jogo de ida por 1 a 0.

Com a vantagem, a Macaca até atendia ao pedido de Jorginho de manter a posse de bola no ataque, com Fernando Bob ditando o ritmo, mas faltava objetividade. Quando tentava uma jogada mais aguda, esbarrava em erros individuais.

A primeira vez que um dos goleiros trabalhou efetivamente foi aos 17 minutos, em um chute de longe de Baraka que desviou e obrigou Galatto a ir buscar no canto.

Com poucas alternativas com a bola rolando, os times chegavam em lances despretensiosos. Foi assim em cobrança de falta fechada de Fabinho que fez Roberto mostrar reflexo e depois em um cruzamento direto de Régis que Galatto espalmou. Da metade para o fim da etapa inicial, o Criciúma cresceu e assustou em finalização de Lins e Marlon.

Na saída para o intervalo, o meia Morais já previa qual seria o comportamento do Criciúma no segundo tempo. Devido à necessidade de vencer, o meia pediu para o Tigre se expor mais. Do lado da Ponte, a preocupação de Jorginho era manter o Criciúma o mais longe possível da meta de Roberto.

A partida seguiu morna até Sílvio Criciúma arriscar de vez aos 22 minutos, colocando Cassiano no lugar de Fabinho, deixando a equipe com três atacantes de referência – além de Marcel e Lins.

No minuto seguinte, Leonardo desperdiçou a melhor oportunidade do jogo até então. Após bate e rebate dentro da área, o zagueiro apareceu livre da pequena área, mas tocou de cabeça para fora. Último lance de perigo. Apito final do árbitro. Festa em Campinas.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Jogo fraco: empate merecido

Nesta segunda-feira, Manchester United e Chelsea realizaram o aguardado primeiro clássico do Campeonato Inglês, mas não fizeram um grande jogo. Rooney, camisa 10 do clube de Old Trafford que é cobiçado pelo próprio adversário desta segunda, foi o mais perigoso, mas o jogo não saiu do 0 a 0.

Rooney, aos 28 minutos, e Oscar, aos 43, tiveram a melhor chance para cada lado no primeiro tempo, mas os dois bateram fraco da entrada da área e não assustaram Cech e De Gea, respectivamente.

O empate foi suficiente para isolar o Chelsea na liderança. Com sete pontos, a equipe passa a somar um a mais do que Liverpool e Tottenham. O Manchester United vem logo atrás, com quatro pontos na quarta posição.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Entrevista com Edu Cesar

Eduardo de Oliveira Cesar, ou simplesmente Edu Cesar, nasceu em Porto Alegre, no dia 16 de setembro de 1981. Ele é criador e editor do site Papo de Bola, um dos sites mais populares sobre tudo o que ocorre no futebol.

Edu aceitou o convite da entrevista, e abaixo você pode conferir um pouco mais.

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Edu Cesar?
Edu Cesar: Um picareta. (risos) Sério: apenas um cara apaixonado por esportes, que deseja apenas ser uma vida feliz sem mundos e fundos grandiosos e sim com o suficiente para viver bem, que resolveu fazer um site para falar das coisas que gosta no futebol e nas demais modalidades, cujo boca-a-boca fugiu do meu alcance e rendeu a boa repercussão que tornou o PB bem conhecido.

GD: Quando criança, o seu sonho era se tornar jornalista? Por que?
EC: Só para constar: eu não sou jornalista, não tenho formação. Logo, me sinto incomodado quando sou chamado assim, mesmo por quem é do meio e sabe desta minha condição pois já a falei várias vezes ao longo dos anos. Mas não, eu não tinha propriamente esta vontade quando criança. Eu nem lembro direito o que queria (risos), mas não era lidar com jornalismo esportivo, não.

GD: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração?
EC: Complicado nestes tempos cada vez mais violentos e passionais, sobretudo da parte dos torcedores. Mas se o jornalista tiver isenção para analisar os fatos e colocar a razão acima da emoção, claro que sim. Isso não vai lhe tirar crédito pois a qualidade do trabalho falará mais alto.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
EC: Ah, tantos que nem quero dizer quantos são pois tomaria um espaço enorme e não quero citar dois ou três para não ser injusto. É muita gente mesmo.

GD: Como é sua rotina hoje?
EC: Nunca se sabe. (risos) Depende dos meus afazeres particulares sempre, um dia eu faço as coisas nesse horário, outro dia naquele, enfim. A rotina varia sempre de dia para dia.

GD: O que gostaria de fazer na carreira e ainda não conseguiu realizar?
EC: Nem sei, sinceramente. O que vier de bom, pra mim, é lucro.

GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
EC: Gozado, eu lembro que fazia essa pergunta para os meus entrevistados na minha antiga seção "20 Perguntas"... (risos) Mas sim, falta mais, especialmente na TV aberta.

GD: Você é criador do site Papo de Bola. Como surgiu a ideia de criar esse site?
EC: Acaso completo. Eu participava de bate-papos na Internet em 2002 e, num ambiente cheio de cornetas e torcidas, eu tentava sempre falar de maneira mais isenta sobre tudo. O pessoal gostava da forma como eu falava e dizia que eu deveria criar uma página para comentar as coisas do futebol. Criei um blog em 28 de janeiro de 2003 e, como fui colocando muito conteúdo nele, o migrei para site em 2 de junho do mesmo ano.

GD: Quem gerencia o site? Tem alguma equipe ou é somente você que trabalha?
EC: Eu e mais ninguém, desde o começo tudo até os dias de hoje. Apuro as pautas para as colunas, escrevo elas, edito as páginas e as publico. E eu não chamaria isso de trabalho, até porque infelizmente não tenho remunerações com o site e o mantenho no ar com os próprios recursos da família, mas sim de um hobby muito prazeroso que virou um trabalho de maneira involuntária, mas sem ser um trabalho às ganhas devido à falta de remuneração.

GD: Mudando de assunto, o que achou do título do Brasil na Copa das Confederações? Você acha que vai existir um clima de oba-oba apenas por ter ganhado da Espanha?
EC: Espero que não. Felipão é um sujeito focado, acho que não entrará nessa. Fechando o grupo de jogadores para o objetivo de vencer a Copa do Mundo, mesmo que haja outras seleções tecnicamente melhores e mais credenciadas para o título, quem sabe ele não repita 2002? Não precisa nem ser com sete vitórias de novo, pode ser com o suficiente para classificar na fase de grupos e, depois, com quatro empates ganhos nas penalidades máximas.

GD: Qual sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
EC: Da forma como estão, não podem seguir. Acho que deveriam fazer os Estaduais em tamanho grande, sim, mas com os médios e pequenos disputando uma competição bem espichada entre eles, de uns 8 meses de disputa, para qualificar uns poucos para uma fase final no início do ano seguinte, aí sim entrando os grandes. Campeonatos com 20 datas ou mais não dão mais.


GD: O que está achando do trabalho de Paulo Autuori, no São Paulo, e do Mano Menezes, pelo Flamengo?
EC: Mano tá irregular como o próprio Flamengo já era antes dele, não vi ainda grandes mudanças. Autuori tá que nem o São Paulo recente: péssimo. Não adiantou nada trocar de técnico.

GD:Demitir técnicos resulta em algo favorável? Por que?  
EC: Às vezes sim, pela questão motivacional e mesmo melhor aproveitamento dos elencos. Mas nem sempre a culpa é deles, que sempre pagam o pato pois representam o lado mais fraco da corda. Muitas vezes, os próprios jogadores são causadores dos problemas, sem esquecer dos dirigentes, pelos quais tudo passa o tempo todo.

GD: Para encerrar, deixe uma mensagem para os nossos leitores.
EC: Sejam eternos otimistas, apesar dos pesares. É baseado nisso que tento não deixar cair a peteca neste momento que não me tem sido muito favorável particularmente falando.
 


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A vitória com sabor de orgulho

Vencer um time campeão da Libertadores e do Mundial não é para qualquer clube, certo? E o Luverdense, time modesto da Série C do Brasileiro, conseguiu realizar esse 'sonho'. O time da cidade de Lucas do Rio Verde venceu o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, pelo jogo de ida, por 1 a 0. Gol polêmico de Misael aos 45 minutos do segundo tempo.

O Corinthians conheceu seu novo Tolima. E, desta vez, este vem do Mato Grosso. A cidade parou. Teve eventos antes do jogo e até executaram o Hino Nacional. O estádio aumentou em 5 mil lugares. Investimento alto para um evento do mesmo nível. Afinal, era o Corinthians, time popular.

O Corinthians colaborou com essas proporções gigantescas. Com atuação indigente e duas expulsões, o Timão caiu diante do Luverdense, por 1 a 0. A maior zebra da história da Copa do Brasil. Sem dúvidas disso. Nem o torcedor mais fiel do Luverdense apostara nesse resultado. Nem o torcedor mais fiel do Timão apostara no vexame.

Agora, a equipe jogará pelo empate na partida de volta, no Pacaembu. Se fizer um gol, poderá até perder pela diferença mínima e, mesmo assim, se classificará para as quartas. O Corinthians tem duas soluções: vencer ou vencer. Precisa se esforçar para, antes de tudo, jogar. O que vimos ontem foi uma coisa jamais vista. Time sem compactividade, morto em campo. Alexandre Pato entrou no lugar de Sheik e só conseguiu uma ação: atarair os gritos das Marias-Chuteiras.

O Corinthians não atacou. Se no lugar do goleiro Gabriel Leite estivesse um cone, o Luverdense não teria sofrido gols da mesma forma. Cássio trabalhou mais. E não conseguiu pegar a finalização de Misael (que havia ajeitado a bola com o braço), nos instantes finais.

Orgulho para o Mato Grosso. Orgulho para o Luverdense. Orgulho para o Misael. Vexame para o Timão, que ontem se tornou Timãozinho.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Descobrindo aqui e lá: Atlético Rafaela

A série 'Descobrindo aqui e lá' chega ao seu último capítulo. Por motivos particulares, decidi abandonar as informações do clube, por enquanto. Pode ser que mais pra frente volte com essa página.

Para encerrar a primeira temporada, se assim pode-se afirmar, falarei do clube argentino chamado Atlético Rafaela.

Asociación Mutual Social y Deportiva Atlético de Rafaela é uma agremiação esportiva argentina da cidade de Rafaela, na Argentina. Atualmente jogando na primeira divisão argentina. O clube possui rivalidade com o Ben-Hur.

Em 1907, o Club Atlético Argentino de Rafaela foi fundada na cidade de Rafaela, na Província de Santa Fe. Em 1915, o nome foi mudado para Club Atlético de Rafaela. O Estádio Monumental de Barrio Alberdi, casa do Rafaela foi erguido em 1951.

O clube foi transformada em uma organização sem fins lucrativos, em 1988, renomeado para sua denominação atual da Asociación Mutual Social y Deportiva Atlético de Rafaela (Social e Desporto Rafaela Athletic Association). Apenas um ano depois, o clube finalmente chegou à segunda divisão após derrotar por 3-0 o Atlético Ledesma.

Atlético de Rafaela jogou 14 anos na segunda divisão, até que conseguiu subir para a Primeira Divisão na temporada 2002-2003. Depois de perder para o Huracán de Tres Arroyos, Atlético de Rafaela foi rebaixado para a segunda divisão.

A temporada seguinte, eles perderam a chance de voltar à primeira divisão depois de perder a promoción, contra o Argentinos Juniors.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Botafogo vence mais uma e o alvinegro carioca reassume a liderança.

O Botafogo ficou apenas uma noite fora da liderança do Campeonato Brasileiro, sentiu saudades e já retomou seu posto: neste domingo, em jogo duro contra a Portuguesa no Canindé, o time carioca venceu por 3 a 1 e novamente está no topo da tabela. O Cruzeiro tinha vencido no sábado e atingido os 28 pontos, mas agora o Botafogo tem 29. Já a Portuguesa segue na zona de rebaixamento, com 13.

Quem ditou o ritmo de jogo no primeiro tempo foi a desfalcada Portuguesa. Mesmo sem seis jogadores titulares, a Lusa tocou melhor a bola, adiantou sua marcação, e envolveu o Botafogo.

O Botafogo se mostrou muito nervoso por não conseguir furar a marcação da Portuguesa. Em dois lances isso ficou muito evidente: no primeiro, o jovem lateral Gilberto errou na hora de cobrar um lateral e deu reversão em favor da Lusa. O segundo envolveu também Gilberto, aos 24 minutos a jovem revelação alvinegra tomou uma dura de Seedorf. Os dois bateram boca e teve até dedo do holandês na cara do lateral.

Mesmo com o domínio, não foram muitas as chances claras de gol. A melhor oportunidade da primeira etapa foi aos 41 minutos com Luis Ricardo, que em jogada individual driblou Júlio César e bate rasteiro para boa defesa do goleiro Jefferson, desviando para escanteio.


Durante o intervalo, as reclamações do Botafogo contra a arbitragem aumentaram e por isso Oswaldo de Oliveira foi expulso. Sem técnico, o time carioca continuou tendo dificuldades, mas pelo menos a marcação estava mais encaixada. E sem tanto risco de sofrer gols, o Botafogo conseguiu abrir o placar: após escanteio cobrado por Seedorf pela esquerda, Lauro saiu mal do gol, e Bolívar teve o gol livre para mandar a bola de cabeça na rede.

O gol da Lusa saiu aos 25 minutos, também de bola parada. Com Luis Ricardo, melhor jogador da equipe, que cabeceou para baixo, no primeiro pau, surpreendendo Jefferson. O goleiro do Botafogo e da Seleção Brasileira chegou a tocar na bola, mas não evitou o empate. 1 a 1.

A resposta alvinegra foi absolutamente imediata, no lance seguinte, aos 26. Gilberto cruzou com perfeição para Rafael Marques, que livre na grande área teve tempo de ajeitar antes de mandar uma bomba cruzada. Sem chances para Lauro. 2 a 1 para o Botafogo.


Agora sim abalado, o time da casa acabou levando mais um gol aos 32min: após belo passe de Seedorf, Elias ganhou na velocidade e, de esquerda, mandou a bola para a rede para fechar o placar.

Próximos confrontos:
O próximo compromisso do Botafogo será pela abertura das Oitavas de Final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, quinta-feira, às 21h50, no Maracanã. Pelo Brasileirão, a próxima partida alvinegra será domingo em Curitiba contra o Atlético-PR, às 18h30 no Durival de Britto. Pela 16ª rodada a Portuguesa visitará o Atlético-MG, domingo, no Independência, às 16h.



domingo, 18 de agosto de 2013

Já vai embora?

A passagem do colombiano Falcao Garcia pelo Monaco pode ser mais curta que o esperado. De acordo com o jornal espanhol Marca, o atacante estaria descontente com os altos impostos sobre seu salário na França e teria sido oferecido ao Real Madrid.

Garcia teve seus vencimentos de 14 milhões de euros reduzidos praticamente pela metade pela nova política fiscal do governo francês. O colombiano e outros estrangeiros contratados pelo Monaco acabaram enquadrados a contribuir como os demais cidadãos franceses.

Falcao Garcia foi adquirido pelo Monaco junto ao Atlético de Madri por 45 milhões de euros. O colombiano acabou seduzido pelo ‘novo rico’ francês com a promessa de um projeto vencedor e um polpudo salário.

Como vai ficar o planejamento de marketing? Por que ele foi para o clube, sabendo que lá possui impostos caríssimos? Medida precipitada. Dinheiro não é tudo para um profissional. Ou é?

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Preço barato para um futebol barato

A Diretoria do São Paulo tomou medidas jamais esperadas para lotar o Morumbi. Com a finalidade de apoiar o time, a parte administrativa resolveu baixar os preços da entrada. Um ingresso que custara R$ 60, passou para R$ 10. E quem era e ainda é Sócio-Torcedor pagava apenas R$ 2. Segundo ela, este "pacote" vai continuar até o fim da temporada.

Sabe-se que o Tricolor vem fazendo um péssimo Campeonato Brasileiro. São apenas 2 vitórias. Ney Franco foi mandado embora e veio Paulo Autuori. Nada mudou para melhor, e sim para pior. O time não vence, nem convence. Planejou uma viagem ao exterior para acalmar os ânimos e disputar torneios pouco divulgados. Resultado: ganhou apenas a Copa Eusébio, diante do Benfica, em Portugal. Disputou também a Copa Suruga, realizada no Japão, e perdeu para o Kashima Antlers por 3 a 2. O jogo estava 2 a 2 até os 47 minutos, mas faltando 8 segundos para terminar a partida, Osako fez o gol do título. O primeiro torneio disputado pelo São Paulo foi a Copa Audi. Terminou em quarto e último lugar.

Voltou ao Brasil. Brasileirão continua. Veio o jogo contra a Portuguesa, equipe que não está bem no torneio. Resultado: derrota. O time perdeu até um pênalti com o líder e destaque Rogério Ceni. Mas também não devemos tirar os méritos da Lusa naquele jogo. A única notícia boa dessa fase tenebrosa do clube é que Ganso vem mostrando um bom futebol e até pode ser titular no próximo confronto, diante do Flamengo.

Ontem, a torcida, aproveitando àquela promoção, lotou o estádio do Morumbi, se assim pode-se dizer. A média de torcedores do São Paulo nesse campeonato é menos de 10.000. No jogo de quinta-feira foram mais de 25 mil. Será que tudo voltaria ao normal? Impossível voltar em apenas um jogo, mas poderia elevar o nível. Não deu. Mais uma vez, o São Paulo fez um partida fraca e cedeu o empate ao Atlético-PR. O jogo terminou em 1 a 1.

Rodrigo Caio abriu o placar, aos 17 minutos. Uma luz havia no fim do túnel. Apenas havia, pois depois ela se apagou novamente. Porém o time paranaense seria um aversário duro a ser batido. João Paulo Silva arriscou de fora da área e a bola passou próxima à trave esquerda de Rogério Ceni.

Rogério Ceni fez boa defesa em cabeçada de Manoel, mas deu susto após se antecipar para interceptar um passe de Paulo Baier. O goleiro atingiu o atacante Marcelo e a bola sobrou para Dellatorre, que finalizou sem força no travessão. Depois, Rafael Toloi tentou parar Marcelo com carrinho e atingiu somente o adversário. Paulo Baier cobrou, Rogério Ceni chegou a encostar na bola, mas não conseguiu pegar.

No segundo tempo, mais pressão do Atlético-PR. Ederson chutou livre de marcação, mas Ceni fez boa intervenção.  E o time teve um lance aos 47 minutos, no fim do jogo, mas a zaga do São Paulo conseguiu afastar. 1 a 1. Futebol chato, sem emoção. O preço é justo.

Após o jogo, em entrevista coletiva, o técnico Paulo Autuori disse que o São Paulo precisa se preocupar com o momento vivido. Apesar de afirmar que a situação não é definitiva, o treinador alertou sobre o risco de rebaixamento.

“Se a gente não tiver preocupação com as coisas, fica difícil. Essa deve ser e será a frase mais ouvida e falada pelos jogadores do clube.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Com mais um gol de Walter, Goiás empata com o Flamengo

O Goiás recebeu o Flamengo pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e empatou por 1 a 1. Walter mostrou que segue em ótima fase e marcou para o Esmeraldino. Pelo lado do Flamengo, o estreante Chicão balançou a rede em linda cobrança de falta. Com o resultado, o Goiás ocupa a 12ª colocação do Brasileiro e o Flamengo é o 11º.

O Goiás começou bem, explorando bastante as tabelas entre Tartá e Walter. E foi justamente na
troca de passes entre esses dois jogadores que o Esmeraldino abriu o placar. O primeiro cruzou
da direita e o camisa 18, livre de marcação, pegou de primeira para marcar um golaço. O chute
saiu um foguete e Felipe nada pôde fazer.

Depois de marcar o gol o Goiás abdicou do ataque e as únicas boas jogadas aconteciam quando
Walter recuava até a faixa central do campo. Em um desses lances, ele girou sobre a marcação e
depois aplicou uma caneta, para delírio da torcida.

Com apenas seis minutos do segundo tempo o Flamengo conseguiu chegar ao tão esperado gol. O
estreante Chicão bateu falta com maestria e a bola ainda triscou no travessão antes de entrar. 


Depois do empate o jogo esfriou e Mano Menezes tentou apostar na correria lançando Paulinho e
Rafinha no jogo, mas a bola não chegava aos jogadores e as substituições não surtiram muito
efeito.


Nada mais mudou. Goiás 1 x 1 Flamengo. 


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Lauro: a muralha lusitana

Lauro Júnior Batista Cruz, ou simplesmente Lauro, vem fazendo um campeonato brilhante pela Portuguesa. Principalmente, após os jogos da semana passada. Na quarta-feira, diante do Flamengo, o goleiro defendeu quase tudo, menos o gol do Rubro-Negro. E ontem ele defendeu o pênalti de Rogério Ceni. O time do Canindé venceu o São Paulo por 2 a 1. Além do destaque de Lauro, Diogo Viana foi o outro. Ele balançou as redes duas vezes.

Voltando ao assunto Lauro, o goleiro disse ontem em uma entrevista que ele já havia defendido um pênalti de Rogério Ceni. No jogo diante do Fla, quando marcou o gol de empate aos 47 minutos, ele disse que também já havia feito um gol contra o Flamengo. Em 3 de agosto de 2003, quando defendia a Ponte Preta, o goleiro também havia balançado as redes do time carioca.

O pênalti defendido abriu caminho para a vitória da Portuguesa por 2 a 1 sobre o São Paulo – o time rubro-verde não triunfava desde a segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

“Eu defendi um pênalti do Rogério [Ceni] em 2005, em um jogo do Campeonato Brasileiro que depois foi anulado. Ele bateu do mesmo jeito, no mesmo canto”, recordou Lauro.

Com isso, pode-se afirmar que Lauro é o carrasco de grandes clubes, como o Flamengo e o São Paulo. Pode-se afirmar também que Lauro é um dos destaques desse Brasileirão.

Calma! Lauro é um bom goleiro, mas não venham dizer que já é de Seleção Brasileira. 


sábado, 10 de agosto de 2013

Começa a reforma no Martins Pereira

A obra de modernização do estádio Martins Pereira começou a ser realizada na quinta-feira, 8. Pela manhã, autoridades de São José dos Campos e esportistas da cidade se reuniram próximos às cabines de imprensa do local para o evento que marcou o início da reforma.

A obra, prevista para ser entregue em abril de 2014, é executada pela Construtora e Incorporadora Zanini, de São José dos Campos.

O custo total da reforma será de R$ 12,3 milhões, sendo que os recursos para a sua realização vêm de duas fontes: R$ 6 milhões são do Governo Federal e o restante de um empréstimo feito pela Urbam, administradora do estádio, junto à Agência Desenvolve São Paulo, do Governo Estadual.

De acordo com o diretor da empresa, Alessandro Zanini, a obra foi dividida em cinco partes: prédio da cabine de imprensa, prédio de apoio (onde estão os vestiários), gramado, cobertura da arquibancada oposta e estacionamento. Cada uma será realizada de forma independente e ao mesmo tempo. Ao todo, a reforma pretende envolver cerca de 150 operários por mês.

Visando ser um dos Centro de Treinamento de Seleção (CTS) da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, o projeto de modernização prevê várias mudanças no estádio Martins Pereira. A entrada do estádio será invertida e passará a ser onde atualmente estão os vestiários. Ali, também será feito uma praça e um estacionamento. A previsão é de que, no futuro, seja construído um centro comercial no local, o que pode gerar receita para o estádio ser autossustentável.

Pela Série B, Sport desafia o desesperado o São Caetano

Na luta para permanecer no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro, o Sport encara o São Caetano neste sábado, às 16h20, no Anacleto Campanella, pela 14ª rodada da competição nacional. O time pernambucano tentará comprovar que a boa fase está de volta, mas não terá Marcos Aurélio.

O atacante, que marcou dois gols na vitória do time sobre o ASA por 4 a 2, terça, no Coaracy da Mata Fonseca, recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso.

Roger foi escolhido para formar o ataque com Felipe Azevedo. Somado a isso, o time conta com o retorno do lateral direito Patric, recuperado de lesão, e Anderson Pedra. O volante volta após cumprir suspensão na terça.

O São Caetano vem de duas derrotas seguidas para Icasa e Palmeiras. Por conta disso, a equipe permanece na zona de rebaixamento e precisa iniciar uma reação. O alívio pode acontecer nessa rodada caso passe pelo Sport e pelo menos um concorrente direto tropece. O time encontra-se em 17º lugar com 13 pontos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Entrevista com Hugo Botelho

Depois de um mês sem fazer nenhuma entrevista, eu voltei com a mesma. O entrevistado de hoje é Hugo Botelho, narrador do Portal Terra e da BandSports.

Hugo Botelho nasceu em Lavras, no Sul de Minas. Iniciou sua carreira como locutor na Rádio Rio Grande FM em Lavras, onde trabalhou também na Rádio Cultura AM. Como narrador esportivo teve sua primeira oportunidade na Rádio Clube de Nepomuceno, Minas Gerais. No período de 1996 a 1998 foi narrador da Rádio Minas AM de Divinópolis, de onde se transferiu para a Rádio Difusora de Poços de Caldas. Em 2003, foi convidado a narrar na Rádio 9 de Julho em São Paulo e em seguida foi para a Rádio Capital, também de São Paulo. Em novembro de 2005, foi contratado pela Rádio 105 FM.

Narrou a Copa do Mundo da Alemanha em 2006 pela Rádio Bandeirantes de São Paulo, se destacou chamando a atenção do Portal Terra que o contratou para narrar o Campeonato Alemão de Futebol e outros esportes com destaque para os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Trabalhou no canal FX em transmissões de jogos da Copa Libertadores da América e da Copa Sulamericana e na TV Poços, de Poços de Caldas, onde apresentou um programa esportivo por seis anos.

Abaixo, vocês, leitores, podem conferir um pouco mais sobre o entrevistado.

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Hugo Botelho?
Hugo Botelho: Sou natural de Lavras/MG, atualmente narrador esportivo do Portal Terra e Bandsports. 

GD: Em que ano ingressou no Jornalismo? Teve alguma influência? 
HB: Atuo desde 1987, tendo ingressado no meio jornalístico por ser um apaixonado pelo rádio esportivo desde os 5 anos de idade.

GD: Em quais empresas de mídia trabalhou?
HB: Rádio: Rádio Rio Grande FM, Rádio Cultura AM e Jornal A Gazeta, em Lavras/MG; Rádio Minas , em Divinópolis/MG; Rádio Difusora, Poços de Caldas/MG; Rádios Nove de Julho, Capital, Bandeirantes (narrei a Copa do Mundo de 2006 e Confederações em 2013); 105FM, Bradesco Esportes FM, em São Paulo. Portal Terra (internet); Televisão: Bandsports e FX.

GD: Como é sua rotina hoje?
HB: Hoje é simples. Recebo escalas do Terra e Bandsports e as cumpro. Recentemente foi demitido da Bradesco Esportes FM onde trabalhei 1 ano e 02 meses. Foi a primeira demissão em minha vida.

GD: O que gostaria de fazer na carreira e ainda não conseguiu realizar?
HB: No Terra, fiz a cobertura das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos de Verão, uma dos Jogos Olímpicos de Inverno e uma do Pan. Além de narrar vários outros eventos e apresentar programas. Narrei uma Copa do Mundo pela Rádio Bandeirantes e outra pela 105FM. Narrei ainda 10 finais de Libertadores, 02 finais de Champions League e finais de Campeonatos Brasileiros desde 1996. Me sinto realizado. 

GD: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração? 
HB: Não vejo nenhum problema. Eu sou cruzeirense e flamenguista e nunca escondi isso de ninguém. A forma como você vai conduzir trabalho é que vai lhe dar a credibilidade e o respeito junto aos torcedores comuns, independentemente de preferência clubística.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira? 
HB: Narrador é José Silvério. Somos da mesma cidade e é meu ídolo desde que conheci o rádio. Admiro vários profissionais.

GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
HB: É a melhor e mais ampla cobertura esportiva do mundo. Existem problemas. Mas nada comparado a Espanha, por exemplo, onde existe os que são Real Madrid ou Barcelona, descaradamente. O jornalismo investigativo não é falho somente no esporte, é num todo. Não existe imprensa livre. Por isso...

GD: Sem citar nomes, mas já tiveste algum tipo de rusga ou desentendimento com algum colega de trabalho? Ou sempre tudo na paz?
HB: Em 25 anos de profissão nunca tive nenhum problema, por mais duvidoso que possa parecer. Em todas as empresas que trabalhei deixei amigos e portas abertas. E em todas elas, recebi convites para retornar. É um orgulho. Acabo de ter um decepção muito grande na Bradesco Esportes FM. Há 06 anos na 105FM, liderando a audiência do rádio esportivo em São Paulo, fui convidado a me transferir para o Bradesco. Um projeto muito interessante e que, infelizmente, não vai decolar.

GD: Tem alguma história curiosa ou engraçada da profissão?
HB: Várias. Uma delas foi a narração de um lance do atacante Arce em um jogo Corinthians x Vasco em que o mandei a m... Isso já rendeu mais de 1 milhão de visualizações no Youtube.

GD: Qual a diferença de trabalhar no Rádio e na TV? Qual é a mais vantajosa?
HB: No Rádio, você precisa criar a imagem, saber dosar a emoção e mais algumas técnicas especiais para o ouvinte “enxergar” o jogo. Na televisão, é mais simples, você nunca deve brigar com as imagens e sim valorizá-las. Em, ambos é preciso ter conteúdo. Narrar com qualidade no rádio é para poucos. Indiscutivelmente a televisão remunera bem mais.

GD: Mudando de assunto, o que achou do título do Brasil na Copa das Confederações? Você acha que vai existir um clima de oba-oba apenas por ter ganhado da Espanha?
HB: Não existe clima de oba- oba. O que se viu foi uma comemoração por um título. É normal. A seleção jogou um futebol de boa qualidade.

GD: Qual jogador foi o melhor nessa competição? E quem foi o pior?
HB: Em minha opinião, Fred foi o melhor. Pior: algum jogador do Taiti 

GD: Depois do título, Felipão é mesmo o técnico ideal para a Copa 2014?
HB: Temos vários técnicos com muita capacidade. Felipão ganhou uma Copa do Mundo e foi quarto colocado em outra com a modesta seleção portuguesa. Torço por ele.

GD: Neymar é a atual estrela do cenário do futebol brasileiro. Você acha que ele será o melhor jogador do mundo com essa transferência para a Europa?
HB: Ele será o melhor o mundo. E mais de uma vez. 

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?

HB: É necessário encontrar uma fórmula para que eles não acabem. E esta fórmula precisa partir dos clubes menores. Os grandes clubes não podem pagar a conta dos pequenos.

GD: São Paulo vive um momento muito conturbado. Adalberto Batista pediu demissão. Ele e Juvenal Juvêncio são os culpados? Por que?
HB: O problema ali é bem maior do que podemos imaginar.

GD: O que está achando do comando de Paulo Autuori, pelo São Paulo? E do Mano Menezes, pelo Flamengo?
HB: Eles não formaram estes grupos, assumiram conscientes das dificuldades e das cobranças que vão sofrer. É preciso dar um tempo maior a ambos.

GD: Demitir técnicos resulta em algo favorável? Por que?
HB: Às vezes. Já acompanhei trabalhos que funcionou. 

GD: Nesse início de Brasileirão, quem é a grande surpresa e decepção?
HB: Surpresa é o Coritiba e decepção o São Paulo.

GD: Qual seu conceito sobre a participação das mulheres no jornalismo esportivo?
HB: O espaço há de ser dado, em minha opinião, aos competentes. Isso independe de sexo.

GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a àrea do jornalismo.
HB: Se prepare para enfrentar muitas dificuldades numa profissão em que poucos, poucos mesmo, conseguem uma boa remuneração. Valorize o seu trabalho. Brigue contra a vaidade. Nunca passe por cima de ninguém.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cruzeiro vence Criciúma fora de casa e alcança a liderança

A fase realmente é boa para o Cruzeiro. Jogando fora de seus domínios na noite dessa quarta-feira no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC), a Raposa sofreu, mas venceu o Criciúma por 2 a 1. Destaque para o meia-atacante Ricardo Goulart que garantiu a vitória dos visitantes com um golaço de letra. Vinicius Araújo fez o outro e Bruno Lopes anotou para o Tigre. O jogo foi válido pela 12ª rodada do Brasileirão

Com o resultado positivo, o Cruzeiro assume a liderança isolada com 24 pontos. Já o Criciúma, 16º, com 11 pontos, segue pertinho da zona de rebaixamento, podendo entrar no complemento da rodada.

Jogando com o apoio da torcida, o Criciúma começou melhor. Logo aos 17 segundos, Fabinho cabeceiou para defesa do goleiro Fábio. O Cruzeiro respondeu aos 11. Egídio cobrou falta e Dedé cabeceiou, mas a bola passa por cima do travessão de Helton Leite.

O Tigre voltou a ameaçar aos 13. Lins limpou Egídio e soltou uma bomba da entrada da área. Fábio fez excelente defesa. A Raposa equilibrou o jogo e abriu o placar aos 23. Ricardo Goulart fez a jogada pela direita, a zaga do Criciúma afastou mal e a bola sobrou para o atacante Vinícius Araújo, que não perdoou. 1 a 0.

O último bom lance da primeira etapa aconteceu aos 40. Souza fez linda jogada e cruzou na cabeça de Luan. O atacante cabeceiou, e Helton Leite fez uma defesa espetacular.

No segundo tempo, o Criciúma retomou a posse de bola. O time catarinense empatou aos 24 minutos. Lins fez grande jogada e acertou o travessão adversário. No rebote, Bruno Lopes mandou de cabeça para deixar o placar em 1 a 1.

O Cruzeiro buscou o resultado e chegou ao segundo gol aos 38 minutos. Martinuccio cruzou rasteiro e Ricardo Goulart desviou. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. 2 a 1.
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Uma hora a ressaca tem que acabar

Há uma semana, o Atlético-MG era conhecido como Galo forte e vingador. Todos o chamavam assim. Eu me incluo nessa lista. Esse grito que ficou conhecido se deve ao fato da equipe ter feito vários jogos de maneira sensacional. Principalmente, na Libertadores. Jogos contra Tijuana, Newell's Old Boys e Olímpia  - todos esses na Arena Independência, onde surgira o outro lema que é 'Caiu no Horto, tá morto', sempre ficaram memorizados na história do clube.

Mas depois dessa façanha, algo estranho vem acontecendo. A equipe mineira perdeu, após 52 jogos na Arena Independência, para o outro Atlético, o Paranaense, por 2 a 1. Talvez fora a última partida do jovem atacante Bernard, que deve estar indo para a Ucrânia. O jogo foi realizado na quarta-feira. Um dia depois, os jogadores foram às ruas desfilar no carro dos Bombeiros, na Praça Sete, ponto de encontro dos torcedores e das recentes manifestações. A festa foi terminar na madrugada de sexta-feira. E o próximo confronto seria realizado no domingo, contra o Flamengo, no Estádio Nacional de Brasília. Ou seja, o desgaste seria percebido com muita facilidade, pois a equipe iria viajar e ainda treinar para um confronto difícil.

Chegou o domingo e o que se pôde notar é que o Forte e Vingador está se tornando fraco e perdedor. A equipe teve poucas chances reais de gol. Quem se aproveitou disso foram os atacantes do Rubro-Negro. Marcelo Moreno, que saiu após dar assistência para o gol de Nixon, esse e Paulinho arrebentaram com o esquema tático de Cuca, que mandara para o jogo a sua força máxima, exceto Bernard. Já o Galo tentava marcar, mas não conseguia. Parecia abatido após sofrer dois gols em menos de 15 minutos - Nixon e Elias marcaram.

No segundo tempo, o Galo voltou mais solto e Diego Tardelli quase fez um belo gol. Apesar da evolução do visitante, ainda não era o suficiente para igualar o jogo. E para piorar a situação, o Rubro-Negro fez o terceiro, com Paulinho, driblando o goleiro Victor. Não tinha mais jeito. Mais uma derrota. 


Com a vitória o Flamengo foi para a 12ª colocação e chegou a 13 pontos. Na próxima rodada é a vez de enfrentar a Portuguesa, também no Mané Garrincha, em Brasília. Já o Galo foi para a zona de rebaixamento, em 17º, com 10 pontos, e enfrenta o Botafogo, no Independência. Esse pode ser o jogo da vida ou da morte. Tudo depende de como vai se comportar em campo. Vai utilizar o método de trabalho àrduo e parar com a comemoração histórica ou vai entrar em campo achando que o time irá vencer quando quiser e como quiser?


sábado, 3 de agosto de 2013

São Paulo vence Copa Eusébio, põe fim de jejum e espera dar a volta por cima

Depois de 14 jogos de um jejum que parecia interminável, o Tricolor voltou a respirar neste sábado, em Lisboa. O Tricolor não fez uma boa partida, repetiu os mesmos erros quando enfrentou o Bayern de Munique, na última quarta-feira, mas conseguiu a vitória por 2 a 0, com gols de Aloísio e Rafael Toloi, e conquistou a Copa Eusébio.

Os são-paulinos tiveram dificuldades para triunfar, principalmente depois de um primeiro tempo extremamente defensivo, quando o travessão e Rogério Ceni salvaram. No segundo, um pouco mais ofensivo, o Tricolor teve a frieza para não perder as chances criadas.

Esta é também a primeira vitória do técnico Paulo Autuori no comando do Tricolor. Sob o comando dele, o time havia somado até agora seis derrotas e conquistado apenas um empate. E ainda perdeu o título da Recopa Sul-americana, diante do Corinthians. Protestos começaram a surgir. E até o Adalberto Batista, gerente de futebol, pedira demissão. Agora, ele e o time tentarão manter a reação e apagar esse momento conturbado, e o pior da história, diante do Kashima Antlers, no Japão, quarta-feira, pela Copa Suruga.

Falta harmonia. Defesa e ataque não conseguem manter uma relação. O São Paulo não cria, erra passes e não finaliza. Essas frases resumem como foi a boa parte do primeiro tempo. Só aos 44 minutos uma cabeçada do Aloísio obrigou Paulo Lopes a trabalhar. Já o Benfica, assustava. Logo aos 2 minutos, chute de Lima no travessão. Depois, Rogério Ceni foi fazendo suas defesas salvadoras.

Wellington, Fabrício e Rodrigo Caio deram espaços no meio e permitiram que os portugueses avançassem com muita facilidade. Uma avenida no Estádio da Luz. Tudo estava dando errado e pelo jeito mais uma derrota estava por vir. Estava, pois no segundo tempo o que se pode ver foi um outro São Paulo em campo.

Autuori percebera a dificuldade da equipe e mexera no meio de campo, com a entrada de Maicon na vaga de Fabrício. O time foi ganhando criatividade, mais posse de bola. E o gol saiu. Com um lindo passe de Maicon, Aloísio balançou a rede de Paulo Lopes. Fim da seca de gols que já durava 647 minutos.

Com o gol, o São Paulo recuou um pouco, e o Benfica voltou a pressionar. Mas sem êxito. Aos 17 minutos, mais um gol. Após cobrança de escanteio, Cortez, ex-São Paulo, fez a linha de impedimento, mas de forma errada, e Toloi aproveitou a chance. Dois a zero.

O Benfica apostou tudo em mudanças táticas e em povoar o ataque. O time português até chegou ao gol de Rogério Ceni, mas sem a precisão necessária. Depois do gol, Rodrigo Caio tentou aumentar o placar, porém acertou a trave. Depois disso, nada de mais ocorreu. São Paulo vence e conquista a Copa Eusébio.

Agora, o clube paulista espera ganhar a força necessária para se recuperar no Brasileirão. O próximo confronto é no dia 10/08, contra a Portuguesa, no Canindé. Três dias depois de enfrentar o Kashima Antlers, pela Copa Suruga. Se conquistar esse torneio, a equipe pode e deve ganhar mais moral para a continuação. E o ressurgimento do time e do treinador também.

Em casa, Oeste perde para o ASA

Com a obrigação de vencer para tentar sair da zona de rebaixamento da Série B, o ASA conseguiu seu objetivo e bateu o Oeste de virada por 2 x 1 no interior de São Paulo, pela 12ª rodada, na noite desta sexta-feira (2).

Com o resultado, o ASA foi a 13 pontos e assumiu o 14º lugar, mas pode deixar esta posição dependendo dos resultados deste sábado. Já o Oeste perdeu a chance de colar no G-4 e segue na 11ª posição, com 15 pontos.

No primeiro tempo, com os dois times jogando no esquema tático 3-5-2, a partida começou equilibrada. Mas no primeiro chute do jogo, aos 3’, João Denoni mandou uma bomba de longe e em falha do goleiro Gilson, que deixou a redonda passar, o Oeste abriu o placar. Sem poder ofensivo, o ASA não assustava tanto, mas a partida era bem movimentada e as duas equipes exploravam muito suas laterais. Posteriormente, o time paulista caiu de produção e assim o alvinegro começou a atacar mais, às veezes dando trabalho, enquanto o adversário procurava o contra-ataque.

O gol de empate do ASA saiu já no segundo tempo, também nos minutos iniciais (aos 7). Osmar deu linda assistência para Wanderson, que de perna esquerda de um lindo toque para tirar Fernando Leal da jogada e deixar tudo igual.

Com essa reação, o ASA aparentou ter adquirido mais confiança e passou a atuar de forma mais inteligente, ficando superior no jogo. E foi aos 22 minutos que veio a virada. Em boa jogada de Wanderson pela direita, ele cruzou e a bola parou no pé de Didira, que completou para o fundo da rede e virando para o alvinegro.

O tempo foi passando e o Fantasma ia segurando as investidas dos paulistas. E foi assim até o apito final do árbitro.

Próximos confrontos:
06/08/2013- 21h50: ABC x Oeste
06/08/2013 - 19h30: ASA x Sport

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Descobrindo aqui e lá: Kitchee FC

Kitchee Sports Club, é um clube esportivo de Hong Kong, mais conhecido por suas façanhas no futebol. O clube foi fundado em 1931 e joga atualmentee na Liga da Primeira Divisão de Hong Kong. Depois que retornou à primeira divisão do futebol de Hong Kong em 2003, tornou-se um dos mais bem sucedidos times do país.

Comandado pelo seu técnico anterior Dejan Antonić, o Kitchee ganhou dois títulos na temporada de 2005/06. Também sob o comando de Dejan, o clube tornou-se um dos representantes de Hong Kong na Copa dos Campeões da Ásia em 2008 após ficar em segundo lugar na Liga da Primeira Divisão de Hong Kong, já que, o South China que foi o campeão, já havia garantido lugar por ter vencido também a Copa Protetor Sênior de Hong Kong.

O Kitchee tem o melhor resultado na disputa entre times de Hong Kong e da Itália, venceu o Milan por 2x1 em 31 de maio de 2004 e bateu a Juventus por 5x3 nos pênaltis (depois de um empate de 2x2 no tempo normal) em 4 de junho de 2005, pelo campeonato amistoso de verão disputado em Hong Kong.