Vivenciamos, mais uma vez, cenas de barbaridades e violências no estádio de futebol. Poderia estar falando da goleada do Atlético-PR diante do Vasco, que resultou na queda do clube carioca para a Série B. Mas não. Tenho que falar desses selvagens, que apenas mancham o futebol brasileiro.
Uma confusão generalizada começou logo aos 17 minutos de jogo. Nesse momento, o Atlético-PR estara ganhando de 1 a 0. Gol de Manoel, de cabeça. Foi aí que apareceram os "valentões". Torcedores de ambas as equipes partiram para a briga. Jogo parado. Os jogadores estavam revoltados com a situação que estava vendo. Até quando isso irá acontecer?
Um desses "valentões", torcedor do Vasco, estava com um porrete na mão. Vinha todo cheio de marra para agredir, covardemente, os torcedores do Furacão. Após mais de uma hora de violência, a partida recomeçou. Havia motivos para ser realizado o jogo? Cadê o Bom Senso? Paulo Baier, com toda sua experiência, deveria se mostrar preocupado com o acontecido. Porém, recomeçou.
As informações chegaram à todo momento. A princípio, três torcedores em coma. Depois, um veículo de imprensa divulga que um desses torcedores faleceu. Mentira. Falácia criada para ganhar Ibope. Mais um torcedor entrou no Hospital São José, em Santa Catarina. Ou seja, 4 torcedores em coma. Enquanto isso, na delegacia, as informações que vieram é que seis torcedores estavam presos. Apenas seis? E os outros 50 que vimos nas imagens? Descaso da Justiça.
Fico triste ao ver essa imagem do pai protegendo o filho. É de partir o coração de qualquer um, até da pessoa mais fria do Mundo. Imagino como deve ter sido a agonia do pai e o desespero do filho para não serem agredidos por covardes. Porém, os covardes o agridem. Instantes depois esse mesmo torcedor do Furacão aparece caído sobre os
assentos da arquibancada, desacordado e amparado por policiais e outra
pessoa. Nada aconteceu com o filho. Covardes, filhos da p***(desculpe, é o nervosismo). Não suporto ao ver que eles mandam nas arquibancadas.
Esses mesmos "valentões", quando chegam à delegacia, viram "anjos". E já sabemos qual será os discursos: "Não fui eu, senhor", "Não fiz nada, senhor". Raiva. Nojentos. Dá vontade de vomitar.
Fico ainda mais triste ao saber que é esse Brasil que vai sediar a Copa do Mundo. Sentiram a grandeza do evento? Estamos preparados para receber torcedores de vários países? Os jornais Marca(Espanha), Le Mond(França), The New York Times(EUA) e tantos outros anunciaram essa tragédia do futebol.
Fico revoltado ao saber que têm clubes que apoiam as torcidas organizadas. Beneficiam-as com créditos para viajar e acompanhar as suas respectivas equipes. Dinheiro mal aplicado. Ah, se eu mandasse no Brasil, extinguiria-as. Como não mando, e nem tenho poder, fiquemos nessa situação nojenta.
Como será a repercussão, caso brigas como essa, ou pior que essas, acontecerem na Copa? Já não basta sermos chamados, preconceituosamente, de "País de Macacos"? Como seremos denominados? País de brutalistas? País de covardes? País desprovido?. Não sei.
Vendo imagens e lendo relatos desse crime que ocorrera ontem, na Arena Joinville, chego à seguinte conclusão: O futebol pede socorro. O torcedor pede socorro. Pedimos socorro!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
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