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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dia Q - o mais esperado pela Ponte Preta

Quarta-feira, mais conhecido como amanhã, a Ponte Preta poderá fazer mais uma página de sua história. Amanhã, às 21h50, no Pacaembu, a Macaca enfrenta o Lanús, da Argentina, no primeiro jogo da final da Sulamericana. A decisão mesmo é na semana que vem, na Argentina, dia 11.

A equipe campineira passa por momentos bem diferentes. Enquanto voa alto na Sulamericana, fora rebaixada para a Série B do ano que vem. O que causou esses momentos distintos? Um possível alívio no Brasileiro e uma pegada mais forte na Sulamericana, talvez. É o mais óbvio. 

A Ponte Preta, comandada pelo técnico Jorginho, eliminou o Criciúma, o Deportivo Pasto, da Colômbia, o Vélez Sarsfield, da Argentina, e, recentemente, o São Paulo. Que campanha. É pra dar inveja a qualquer equipe.

Quando a equipe fora jogar contra o Vélez Sarsfield, na Argentina - o primeiro jogo foi realizado no Moisés Lucarelli e o resultado foi 0 a 0, muitos disseram que não haveria nenhuma chance para a equipe brasileira. O inferno argentino seria evidente. A pressão da torcida seria fantástica. 

Sete de agosto de 2013. Uma data inesquecível. Mais de 700 torcedores pontepretanos estiveram presentes na Argentina. Invasão brasileira no país do tango. Será que os jogadores pontepretanos iriam bailar sobre os argentinos? Sim. A Ponte tem a eficiência de Elias e a categoria de Fernando Bob, novos heróis alvinegros. 

Eliminar o Vélez, uma vez campeão da Libertadores e do mundo, e calar o José Amalfitani eram coisas que poucos entre os mais otimistas poderiam imaginar.Depois de um primeiro tempo sem gols, a Ponte Preta viria pra cima. E veio como uma furacão. Aos três minutos, Elias calou a Argentina. Só se ouvia os gritos dos torcedores brasileiros. Sim, invadimos o país de nossos 'hermanos'. O placar ficou completo com Fernando Bob, autor do gol de placa da noite. Um chapéu desconcertante no zagueiro do Vélez. Esse chapéu nunca será esquecido tanto pelo jogador brasileiro quanto pelo argentino. 

Próximo adversário: o São Paulo. Vinte de novembro, Morumbi. Seria a mesma Ponte que vencera o Vélez? Talvez. Aliás, foi melhor. Foi o São Paulo que abriu o placar. Aos 22 minutos, Aloisio fez a jogada pela direita e cruzou aberto para Ganso. O meia cortou para a perna direita e bateu no cantinho esquerdo, a bola pegou na trave e entrou. O São Paulo foi ficando recuado e a Ponte Preta foi tendo mais posse de bola. E aos 45 minutos, na primeira investida de Uendel, o lateral foi ao fundo e cruzou forte! Antônio Carlos mandou contra.

Na volta para o segundo tempo, a chuva comecou a cair forte no Morumbi. E parece que a chuva foi fundamental para a Ponte jogar mais. Nos primeiros 10 minutos, só deu Ponte Preta no ataque. E o segundo gol veio. Fellipe Bastos cobrou escanteio da esquerda. A zaga cortou, a bola veio forte, Ceni soltou, Leonardo virou. 2 a 1. Sob chuva, a Ponte tinha mais habilidade para dominar e progredir com a bola.

O São Paulo estava atordoado. Não sabia o que fazer. Nessa falha, o terceiro gol vem. Uendel apareceu pela terceira vez no ataque e participou pela segunda vez de gol Desta vez, ele mesmo marcou. A bola ainda desvia no zagueiro são-paulino. 

Vaias para o São Paulo. Aplausos e 'Olé' para a Ponte. Em pleno Morumbi. No jogo de volta, em Mogi Mirim, pois o São Paulo recusara jogar no Moisés Lucarelli por não ter a capacidade mínima exigida pela Conmebol, que é de 20 mil. Não adiantou em nada para o São Paulo. Parecia que a Ponte estava em casa. Fez 1 a 0, com gol de Leonardo. Faltando 10 minutos para o fim, o São Paulo, mesmo sem forças, conseguiu marcar. Após confusão na área, na qual a bola bateu em um, bateu em outro, acabou sobrando limpa para Luis Fabiano cabecear para a meta. Gol na hora errada. Ponte Preta está na final da Sulamericana! 

No dia seguinte, soube que o seu adversário era o Lanús, que venceu o Libertad, do Paraguai, nos dois jogos por 2 a 1. 

A diretoria logo se posicionou, dizendo que o primeiro jogo da final seria realizado no Pacaembu. Com isso, surgiu um novo termo: Macacaembu, termo criado por torcedores da equipe campineira.

É amanha! O Dia Q. Vamos ver se a Ponte fará de mais um jogo, uma página de história.

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