Não é de hoje que o capitalismo está presente no futebol. Mas de um tempo para cá, isso está crescendo e virando uma montanha de dinheiro para os clubes. Para quem não sabe, o capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Todos os times tem na sua camisa, uma marca famosa ou não, mas tudo isso é dinheiro. O material esportivo já é um exemplo de capitalismo. As empresas geram para o clube, que depois retornam. É um círculo vicioso.
Ultimamente, algumas empresas de grande nome, como a Caixa Econômica Federal, entrou no ranking de maior valor no mercado brasileiro. Isso ocorreu e ainda ocorre devido a Caixa patrocinar o Corinthians. O valor passa dos R$ 30 milhões. Entretanto, tem uma outra equipe interessada no patrocínio desse órgão econômico. É o Santos Futebol Clube.
As negociações entre a diretoria do Santos e a Caixa Econômica Federal
continuam sem um desfecho. O Comitê Gestor do clube fez uma
contraproposta de cerca de R$ 24 milhões anuais para fechar o patrocínio
master de sua camisa. O valor não agrada ao banco, que pretende pagar menos de R$ 20 milhões
anuais. A transação foi iniciada há mais de um mês, mas segue sem um
desfecho devido aos valores financeiros.
No entanto, o acordo pode engrenar após o clássico entre Santos e
Corinthians, no dia 3 de março, no estádio do Morumbi, válido pela 10ª
rodada do Campeonato Paulista. Isso porque o banco estuda divulgar sua
logomarca na camisa santista como uma espécie de teste antes de tomar
qualquer decisão.
A Caixa Econômica está na frente de seus concorrentes, Philco,
Hypermarcas e Hyundai, que também pretendem patrocinar o time de Neymar e
companhia. O Santos quer atingir o valor de R$ 40 milhões com seu
uniforme. Na temporada passada, o clube faturou aproximadamente R$ 35
milhões com essa receita.
O Santos já explora praticamente toda a sua camisa. Enquanto negocia o
patrocinador master, o marketing santista fechou com a Corr Plastik
(barra da camisa e calções) por R$ 7 milhões e com a Minds Idiomas
(próximo ao colarinho) por valor não revelado. Além disso, o Santos renovou contrato com a CSU, processadora e
administradora de cartões de crédito, por R$ 2,2 milhões. A empresa
pagou 10% a mais para expor sua marca até o fim deste ano. O antigo
vínculo rendia ao clube R$ 2 milhões.
A Caixa pode substituir o BMG, antigo patrocinador do Santos, que
ajudou na compra do argentino Montillo. O banco pagou 6 milhões de euros
(aproximadamente R$ 15,7 mihões) à vista ao Cruzeiro.
Dinheiro e mais dinheiro juntado ao futebol. Esses dois fragmentos nunca tiveram tanta relação benéfica atualmente. O nome futebol pode ser substituído por 'capitabol'. Que faaaase...
sábado, 23 de fevereiro de 2013
O capitalismo está no futebol
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