Mudou a comissão técnica. Saiu Mano Menezes e entrou Felipão. Mas o futebol medíocre é o mesmo. Hoje, a Seleção Brasileira teve pela frente a Inglaterra. Era a estreia do novo comandante. Seria um recomeço e começar com vitória era o plano ideal.
Esse plano ficou para trás. Felipão colocou em campo um goleiro que atua na pior equipe da primeira divisão da Inglaterra e um zagueiro desconhecido. Estou me referindo ao Julio César e Dante, respectivamente. Até que eles fizeram uma boa atuação, mas não de encherem os olhos de alívio. O treinador resurgiu com Ronaldinho Gaúcho que fez a sua partida de número 100 pela Seleção.
Com relação ao jogo, a Inglaterra jogou muito melhor o primeiro tempo. Pressionava e tinha mais posse de bola. Rooney era o jogador diferenciado da noite. Pelo lado brasileiro, as atenções eram voltadas ao Neymar(imagem acima). O atacante não fez uma boa partida. Fora do esperado. Assim como R49. Parecia que não estava bem condicional e psicologicamente. Depois da pressão inglesa, o Brasil teve a chance de abrir o placar. O árbitro viu mão do jogador da Seleção Inglesa e marcou pênalti que, aliás, tem que ser discutido. Ronaldinho tinha a chance de jogar no lixo essa 'pressão' da psicologia, mas Hart fez uma excelente defesa.
Aqule ditado de quem não faz toma, é a maior realidade. Após 8 minutos, depois de boa troca de passes no meio-campo, Walcott ficou cara a cara
com Júlio César, que fez a defesa com os pés. No rebote, Rooney tocou
para o gol vazio.
Depois do gol tomado, o Brasil perdeu a estrutura. Não tinha reação e voltou a ser aquele time apático de Mano Menezes. A melhor chance, depois desse gol, foi com o meia Oscar. Ele avançou pela direita e cruzou rasteiro para Neymar que, dentro da pequena área, tocou por cima do travessão.
Veio o segundo tempo e com ele mudanças. Felipão fez três alterações: entraram Fred, Lucas e Arouca, nos lugares de Luis Fabiano, Ronaldinho e Ramires.
Fred tem mesmo o faro de artilheiro. Logo aos 3 minutos, Lucas roubou bola no ataque e Fred chutou forte da
entrada da área, de perna esquerda, para empatar o jogo. Pouco depois, o
atacante do Fluminense teve nova chance. Pressionou a saída de bola e conseguiu roubar, mas ele acertou a trave.
Brasil era melhor em campo. Tinha foco. Queria vencer. Mas aquele condicionamento, que estava evidente no Ronaldinho, afetou o time inteiro. Neymar sentia dores. Arouca e Paulinho sem sintonia. Com essa falta, a Inglaterra se aproveitou e fez o segundo gol.
Lampard acertou um chute que bateu na trave antes de entrar, aos 15
minutos, após jogada pelo lado direito do time inglês -local de pior
marcação dos brasileiros- e toque errado de Arouca dentro da área.
Felipão trocou de novo o time, colocando Jean, Filipe Luis e Miranda
nas vagas de Paulinho, Adriano e David Luiz, respectivamente.
Mas a seleção mal conseguia trocar passes no meio-campo e tinha
dificuldades na armação das jogadas, e o Brasil não teve força para
reagir.
O Brasil precisa melhorar. Pode fazer uma grande Copa das Confederações, mas tem que melhorar em alguns setores. A parte defensiva é a principal. Esse problema é bem antigo. Será que Felipão vai utilizar a sua maestria para arrumar a casa? Saberemos nos próximos capítulos da saga: Família Scolari parte II - O recomeço.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
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Não vi o jogo, mas achei uma seleção muito mau desempenhada em campo e os demais jogadores poderíam ter feito mais pela Seleção. Ronaldinho e Júlio César já não tem capacidades para vestirem a camisa verde e amarela. O Neymar muito criticado, até porque, pouco dão condições para que o craque desempenhe um bom futebol.
ResponderExcluirAcho que o Felipão tem que fazer todos os testes possíveis, e o que der mais certo ser levado para a Copa das Confederações, porque falta muito pouco para a principal competição deste ano e a Seleção Brasileira tem obrigação de estar mais que preparada, principalmente pelo fato de que é o País sede das duas Copas. Da Federações e do Mundo!
Pefeito comentário! Mas tudo é uma questão de tempo. O problema é: o tempo é curto demais. Torcemos para que o Felipão encontre a Seleção ideal que necessariamente não precisa fazer espetáculos, e sim jogar para vencer e convencer. Obrigado pelo comentário. Abraços
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