Com muita honra, recebo mais um grande jornalista em meu humilde espaço. O entrevistado, dessa vez, é Flávio Ortega.
Flávio Ortega nasceu em São Paulo, no dia 12 de agosto de 1982. Formado em jornalismo na Universidade Metodista. Passou por algumas rádios de São Paulo e atualmente, é repórter nos canais ESPN.
Flávio aceitou o meu pedido de entrevista e você, caro leitor, pode conferir abaixo.
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Flávio Ortega?
Flávio Ortega: Formado pela Umesp, sou jornalista e apaixonado por futebol e pelo
rádio. Tenho 30 anos e já estou na área esportiva desde 2004. Comecei
como plantão esportivo, passei por produção, reportagem, apresentação,
etc.
GD: Você se tornou jornalista por vontade ou por influência?
FO: Por vontade, não tenho nenhum familiar na mesma profissão ou no esporte.
GD: Tem algum time de coração?
FO: Tenho, todo jornalista esportivo tem. Só não divulgo.
GD: Antes de trabalhar na ESPN, passou por algum outro canal?
FO: Por diversas rádios e jornais de pequeno e médio porte. Televisão não, a ESPN é a primeira experiência.
GD: Como é trabalhar nos canais ESPN?
FO: Muito bom, apreender com profissionais mais experientes, ter feedback
dos coordenadores e chefes, estrutura para grandes coberturas. O
ambiente também é muito bom.
GD: O que achou da estreia do Felipão? O Brasil tem chances de ganhar a Copa das Confederações?
FO: Não gostei da troca de Mano por Felipão, não gostei da convocação, mas o
problema do Brasil não é treinador. Simplesmente não temos uma boa
geração de jogadores, pouco talento. Nossa seleção hoje é inferior a
Espanha, Alemanha e Argentina e no mesmo nível de varias outras. Podemos
ganhar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo sim, por se tratar de
competições curtas, de mata-mata e com a influencia de jogar em casa.
GD: Ronaldinho Gaúcho e Kaká já estão ultrapassados para jogar na Seleção?
FO: Ronaldinho sim. Kaká não.
GD: Qual é a principal diferença entre o futebol espanhol para o nosso?
FO: Mais organizado, porém com a mesma desigualdade na distribuição do
dinheiro. Nosso "Brasileirão" é mais competitivo, gosto mais. A Premier
League é a liga mais legal do mundo!
GD: Pode-se dizer que o Paris Saint-Germain tem mais elenco que o Barcelona?
FO: Não, o Barça consegue com o trabalho de base reforçar o grupo com jogadores de muito talento. O Barcelona é melhor.
GD: Sobre o futebol brasileiro, quem contratou melhor nesse início de temporada?
FO: O Grêmio, que acrescentou ao elenco com Elano e Zé Roberto, jogadores
como Vargas, Barcos e André Santos. Se o Luxa não perder a mão do
"projeto", o Grêmio pode jogar de igual para igual com Corinthians e
Fluminense, os dois melhores times do Brasil.
GD: O que Neymar precisa para ser o melhor do Mundo?
FO: Jogar na Europa. Sou totalmente a favor da ida de Neymar para fora do
Brasil. Ele vai crescer como jogador e pessoa. Ainda é imaturo e sem
experiência contra adversários do exterior. Ele some em alguns jogos da
seleção porque sente a diferença da forma como é marcado.
GD: O que achou da contratação de Alexandre Pato? Ele tem chance de voltar à Seleção?
FO: Sim, total. Com a estrutura do Corinthians para recuperá-lo, Pato terá
sequencia e vai voltar a jogar bem. Pela idade, terá chances para as
duas próximas Copas.
GD: Libertadores: Os clubes brasileiros tem chances reais do título? Corinthians pode repetir o feito do ano passado?
FO: Sim, os brasileiros entram como favoritos. Gosto muito do Velez tambem,
sempre acho que pode chegar. Sobre o Corinthians, acho que pode sim
repetir o feito de 2012, se reforçou bem para isso. Mas será difícil.
GD: Qual clube brasileiro pegou um grupo mais fácil?
FO: Corinthians, o mais complicado será a logista das viagens e a altitude de Oruro.
GD: Qual é o melhor treinador na atualidade: Tite, Abel Braga ou Muricy Ramalho?
FO: Tite, disparado. Justo no momento de definir quem joga. Habilidoso para controlar o ego de quem fica no banco.
GD: Para finalizar, o que acha da arbitragem brasileira? Precisa haver uma renovação?
FO: Ruim. Profissionais fracos e sem preparo. Pouco amparados e orientados
tambem é verdade. Marcam muitas faltas, seguram demais os jogos. Gosto
da arbitragem estilo Libertadores ou Premier League, tem que deixar o
jogo rolar e punir quando a violência acontecer. O problema não é
renovação, é mudar o estilo de se apitar.
GD: Muito obrigado por conceder essa entrevista. Grande abraço e sucesso.
FO: Abs e obrigado pelo espaço e por acompanhar meu trabalho. Valeu!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
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