A inauguração e a estreia

Nesse domingo, houveram 'surpresas' aos torcedores. Em Belo Horizonte, aconteceu a inauguração do Mineirão, segundo estádio pronto para a Copa das Confederações e Copa do mundo. O primeiro estádio pronto foi o Castelão.

Estádio muito moderno. Torcidas fazendo festa. Mas nem tudo foi motivo de alegria. Alguns torcedores reclamaram que o acesso ao estádio é péssimo. Restaurantes e bares, ao redor do estádio, fechados. Torcedores perdidos. Não sabiam aonde era a entrada. E para piorar, não tinha sinalização. Para quem vai receber a Copa das Confederações e Copa do Mundo, que são eventos em que o país recebem grandes extrangeiros, é uma coisa inadmissível. Cadê o respeito?

Mas, voltando ao jogo, a partida foi muito bem disputada. Aquela ansiedade de quem marcaria o primeiro gol do estádio era evidente nas faces dos 60 mil presentes.

O primeiro gol saiu. Depois de muita pressão do Cruzeiro, Anselmo Ramon cruzou e Marcos Rocha, lateral do Atlético-MG, mandou contra o patrimônio. Festa azul e branca no Mineirão. Ainda no primeiro tempo, o Atlético-MG empatou. Araújo, ex-Náutico, balançou as redes. Festa branca e preta dessa vez.

No segundo tempo, a partida foi dramática. Mas a equipe azul-celeste fez o segundo. O também estreante Dagoberto marcou. Minutos depois, Leandro Guerreiro, volante do Cruzeiro, foi expulso. Com um a mais, a equipe atleticana foi pra cima do rival. Mas a ansiedade foi o ponto em que culminou na derrota. A equipe não acertava passes e chutava sem perigo de gol. Final de jogo! Cruzeiro 2 x 1 Atlético-MG.

Estreia de Pato é com bola na rede

 O Corinthians recebeu o Oeste no Pacaembu. Mais de 30 mil torcedores estavam presentes. E uma dúvida era questionada: Pato vai estrear? Ninguém saberia dizer ao certo. Nem Tite.

Letal, o Corinthians partiu para cima e em três minutos fez os dois primeiros gols. Aos 9, Paulinho rolou na direita para Alessandro, que desceu até a lateral e cruzou na medida para Guerrero cabecear para o fundo da rede. Era o primeiro gol do peruano nesta temporada. Aos 12, o mesmo Alessandro cruzou e o mesmo oportunista cabeceou entre dois zagueiros para ampliar a vantagem. Não era replay. Após os dois gols, o Corinthians diminuiu um pouco o ritmo, mas, mesmo assim, tocava a bola com facilidade. Paulinho recebeu lançamento e fez Fernando Leal defender. Poucos minutos depois, Hudson, meio-campo do Oeste, acertou o travessão num chute de fora da área. Susto.

Aos 40 minutos, em rápido contra-ataque iniciado com um toque de calcanhar de Danilo, Emerson Sheik partiu em direção à meta adversária e tentou tabelar com Guerrero, mas a bola desviou na marcação e sobrou para Paulinho, que sempre bem posicionado, empurrou para as redes.

O segundo tempo começou e a postura do Corinthians foi idêntica da primeira etapa. Mas, sabe aquela pergunta que fiz acima? Então. Cansada de esperar, aos 20 minutos, a torcida corintiana começou a gritar o nome de Pato. O camisa 7 foi chamado pelo técnico Tite para fazer um aquecimento. Logo, a torcida corintiana entrou em êxtase. Enquanto ele aquecia, um pênalti foi marcado para o Timão. Guerrero foi derrubado na área. Emerson Sheik assumiu a responsabilidade e bateu. A bola foi na trave. Desespero ou não para a torcida.

Aos 25 minutos, a torcida entrou, mais uma vez, no estado de loucura. Tite chamou Pato para substituir Guerrero, que estava endiabrado. A bola só tinha que sair pela linha lateral ou final. Mas não saiu, porque Danilo marcou o quarto gol do Corinthians. Torcida em festa duplamente. Primeiro por causa do gol e segundo Pato entra e assume o lugar do atacante peruano.

Pode-se dizer que Pato é chamador de gol. Ele recebeu ótima enfiada de bola na direita da área, dominou e bateu de direita firme para o gol. Fernando Leal espalmou no pés do camisa 7, que, desta vez com a perna esquerda, só teve o trabalho de chutar no canto esquerdo para gerar um grito ensurdecedor dos 36.480 torcedores que estavam no Pacaembu. Festa completa para todos os corintianos. 

Depois disso, só foi administrar a posse de bola e esperar o apito final do àrbitro.