Safira Prado nasceu no dia 21 de setembro, em Curitiba-PR. Formou-se na PUC-PR.
''Na realidade, minha formação acadêmica é a de bacharelado em Direito. Como fiz mestrado, também sou professora, algo que amo fazer! É extremamente corrido conciliar a advocacia com o magistério. Passo madrugadas trabalhando! Assim como, elaborando as colunas para o Donas da Bola. Por incrível que pareça, não sou jornalista! Cheguei a passar no vestibular para jornalismo, mas optei por fazer direito. O Donas está me oportunizando a extravasar a minha "veia" jornalística!'', diz Safira.
Conheça um pouco mais da primeira entrevistada do ano:
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Safira Prado?
Safira prado: Uma ótima pergunta, que não sei te responder por completo! Faço análise há alguns anos para tentar saber quem é a "Safira Prado". Por enquanto, o que posso te dizer é que sou uma mulher perfeccionista, que exagera nas autocobranças. Estou tentando melhorar... (risos!).
GD: Você possui três profissões: advogada, professora e jornalista. Como você organiza seu tempo? Dá tempo para se fazer tudo?
SP: Na
realidade, minha formação acadêmica é a de bacharelado em Direito. Como
fiz mestrado, também sou professora, algo que amo fazer! É extremamente
corrido conciliar a advocacia com o magistério. Passo madrugadas
trabalhando! Assim como, elaborando as colunas para o Donas da Bola.
Por
incrível que pareça, não sou jornalista! Cheguei a passar no vestibular
para jornalismo, mas optei por fazer direito. O Donas está me
oportunizando a extravasar a minha "veia" jornalística!
GD: Você é torcedora fanática do Coritiba. Quando e como surgiu essa paixão pelo equipe?
SP: Surgiu
na infância, por influência dos meus pais. Desde pequena, eles me
levavam no Couto Pereira para assistir o time. Até hoje eles são
fundamentais! Passo horas falando de futebol com minha mãe e meu pai.
GD: O Alex é seu maior ídolo no futebol?
SP: Sim! Ídolo nos
gramados e fora também! Neste ano, tive a oportunidade de conhecê-lo, de
entrevistá-lo. E de bater papo com ele pelas redes sociais. Ele é
fantástico!
GD: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração?
SP: Sim! Acaba a hipocrisia! O consumidor da notícia tem o direito de saber da onde vem a opinião.
GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais
admira?
SP: Atualmente, Antero Greco é um dos profissionais que mais admiro.
GD: Tem alguma história curiosa ou engraçada das profissões que exerce?
SP: Já
é normal me tratarem como se eu fosse uma estagiária no Fórum ou ainda,
no primeiro dia de aula, muitos alunos acharem que a minha aula é um
trote... (risos!)
GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por
exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
SP: Nada
satisfatória! Sempre os mesmos times são os que têm cobertura. Fora do
futebol, falta cobertura para outros esportes. E concordo contigo:
precisamos de mais jornalismo investigativo, desde que, elaborado de
acordo com a lei.
GD: Mudando de assunto, o que achou das 32 seleções
classificadas para a Copa do Mundo de 2014? Faltou alguma seleção que,
particularmente, queria?
SP: Sinceramente? Estou com tanto nojo do que vem sendo feito com o dinheiro
público para a Copa, que não me deu vontade de formar opinião alguma sobre as seleções que virão.
GD: Brasil é favorito ao título?
SP: Sempre é, pela tradição. E como joga em casa, este favoritismo é reforçado.
GD: Para o ano que vem, Felipão deve chamar Ronaldinho
Gaúcho, Kaká e Ramires? Por que?
SP: Desculpa a sinceridade, mas eu estou "nem aí" para a Seleção Brasileira...
GD: Neymar
é a estrela do atual futebol brasileiro. Você acha que ele pode se
tornar um dos melhores jogadores do mundo com essa transferência para a
Europa?
GD: O que achou do título do
Cruzeiro? Qual jogador merece o seu destaque?
SP: Basta ele aliar o seu talento com a maturidade / inteligência necessárias. Tem tudo para ser o melhor do mundo!
GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
SP: De
forma alguma! Devem ser repensados, ou seja, devem ser "enxugados" em
termos de calendário. Além disso, os clubes maiores podem utilizá-los
para testar contratações, sistema tático e a garotada da base.
SP: Merecedor,
óbvio, porque o campeonato é por pontos corridos. E Everton Ribeiro foi o
maior destaque, não só do Cruzeiro mas do Campeonato.
GD: Qual a sua análise sobre o Coritiba? O que faltou para a equipe conseguir uma vaga na Libertadores?
SP: Faltou
uma parceria entre atletas e diretoria, por problemas políticos que
aconteceram. Além disso, o Coritiba contratou errado por sucessivas
vezes ao longo do ano.
GD: Para o ano que vem, a diretoria do Coxa já tem um planejamento?
SP: Boa pergunta! Não sei! A única certeza que tenho, é de que o Alex ficou... (risos!)
GD: O que achou do Adriano Imperador treinar
no Atlético-PR? Vai dar certo, caso se confirme a contratação?
SP: Torço para que ele aproveite mais uma chance que a vida está lhe dando! Se vai dar certo, depende dele!
GD: O que achou da renovação do Alex com o Coritiba, depois de tantas
invenções de que ele iria para o Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras?
SP: Na
realidade, não foi
renovação. Quando ele veio para cá, assinou contrato até dez. de 2014. O
problema é que prometeram a ele um time competitivo e isso não
aconteceu. A partir disso, passou a questionar se valeria a pena ficar
até o final do contrato. Felizmente, para minha felicidade e da torcida
alviverde, ele decidiu permanecer no seu clube de coração. E isso a
imprensa não consegue entender: como é que alguém, nos dias de hoje, ainda faz as suas escolhas por amor? E daí o motivo de inúmeras
especulações...
GD: Demitir técnicos resulta em algo favorável? Por que?
SP: Sim, se o técnico não tem mais o time "na mão".
GD: As torcidas organizadas ajudam ou atrapalham o futebol?
SP: As torcidas
deixam o espetáculo mais bonito! O que atrapalha o futebol são os bandidos disfarçados de torcedores.
GD: Qual seu conceito sobre a participação das mulheres no jornalismo esportivo?
SP: Complicado!
O Brasil é um país extremamente machista nos mais diversos aspectos. No
jornalismo esportivo não é diferente! É uma luta diária sermos
respeitadas como formadoras de opinião. Temos que provar toda hora que
entendemos do que estamos falando. E ainda, tem o machismo feminino...
GD: Em relação à Copa de 2014,
quais são as suas impressões ou constatações? A organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser digna de aplausos?
SP: Gastaremos muito dinheiro público para um custo benefício ridículo. Algo de um país que começou errado.
GD: Quais outras seleções, que estarão na Copa, merece o seu destaque?
SP: Tenho
curiosidade de ver as apresentações do Japão: por motivos familiares e
pela escola que Zico, nosso padrinho, implementou naquele país.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a
àrea do jornalismo e nos conte como é trabalhar no portal Donas da Bola
SP: Meninas que gostam e entendem de esporte: não é fácil! Mas no final, tudo vale à pena...
Que deliciosa!
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