Atualmente, o Barcelona é a equipe do momento que está passando por uma crise tanto política quanto econômica. Essa crise começou desde a venda de Neymar para o clube catalão. Desde o início o valor estimulado era de 57 milhões de euros. O contrato, entretanto, prevê outros pagamentos, como luvas para Neymar
(pagamento feito ao jogador no início de contrato) e comissões,
totalizando 86,2 milhões de euros - cerca de R$ 283 milhões. Com esse
valor, Neymar passa a ser o terceiro jogador mais caro da história,
atrás apenas de Cristiano Ronaldo e Bale.
Talvez seja esse o motivo de Neymar não ter aceitado a proposta do Real Madrid. Porém, quem saiu perdendo foi o Barcelona, Neymar e a família. Pelo fato de ter havido um negócio escondido, Sandro Rosell desligou-se do clube. Em sua última entrevista coletiva, Rosell afirmou que estava sendo vítima. Além disso, afirmou que estava recebendo ameaças de morte.
O presidente do real Madrid, Florentino Pérez ofereceu 105 milhões de euros (quase 350
milhões de reais) pelo atacante, valor que colocaria o brasileiro no
topo das transferências mais caras da história. Por que não quis? Será que o Barcelona tem paraíso fiscal? Não sabemos.
Quem começou a averiguar essa situação envolvendo o clube catalão e o jogador foi o jornal espanhol "El País". A divulgação de valores pela imprensa da Espanha aumentou a controvérsia, o que levou à demissão de Rosell. Além disso, Neymar foi criticado pelo outro jornal espanhol, dessa vez o As. Enquanto a diretoria do Barcelona estava resolvendo a situação administrativa, Neymar postou uma foto em sua rede social dizendo estar feliz. Com isso, mais críticas. “Este é Neymar, em Barcelona, mas pensando no Brasil no dia da crise
institucional mais grave nos últimos tempos do clube”, disse o jornal
espanhol As.
Não é só o Barcelona que passa por esses momentos. Afinal, os clubes da Liga acumulam, segundo o jornal El País, divulgado no ano passado, uma dívida de 3,6 bilhões de euros (R$ 10,8 bilhões), dos quais 752 milhões (R$ 2,2 bilhões) são com o fisco. O periódico ainda afirmou que a receita em merchandising somada à divisão dos direitos de transmissão
de jogos, a mais desigual da Europa, distancia o Real Madri e o
Barcelona dos demais times da Espanha.
Barcelona não será a última equipe a passar por crises. Todos os clubes passam por esses momentos porque querem ver o resultado dentro de campo. Com isso, contratam jogadores a preços astronômicos. Os clubes de futebol são bem-sucedidos em
gerar mais renda, mas não tão bem-sucedidos historicamente em controle
de custos.
domingo, 26 de janeiro de 2014
O legado das crises
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