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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Ah, Copa...


Domingo, 13 de julho. Último capítulo da melhor Copa do século. Ah, Copa... A Copa das Copas.

A Copa que era desacreditada. Os turistas imaginaram um país selvagem, mas viram o inverso. País receptivo, carinhoso. A Copa em que as obras estavam inacabadas, mas que teve o fim no prazo.

E as manifestações? Tiveram. Porém o brilho da Copa apagou o insucesso delas. Teve Copa. As manifestações agora é para ter mais Copa.

Ah, Copa...quantas emoções você proporcionou. Hino à capela, jogos sensacionais. A abertura de 12 de junho foi linda, uma cerimônia à altura, padrão Fifa, embora alguns não tenham gostado. As emoções se mesclam na felicidade e tristeza, assim como o choro dos jogadores e torcedores.

Ah, Copa...quantas surpresas, não? Quem diria que a Costa Rica fosse a líder do grupo em que só continha campeões mundiais (Itália, Inglaterra e Uruguai). Depois, venceu a Grécia nas oitavas. Grécia que por sinal avançou pela primeira vez às oitavas de uma Copa.

Ah, Copa...por que tão injusta? México estava ganhando por 1 a 0, mas nos minutos finais sofreu a virada da Holanda. E o que dizer da Argélia? Foi melhor que a Alemanha, entretanto não segurou a pressão, e acabou sendo eliminada na prorrogação.

Ah, Copa...quantos personagens carismáticos nas arquibancadas, quantas torcidas apaixonadas e enlouquecidas. Simpáticas também, claro. Bastava olhar no telão e demonstrar seu riso ou choro. O gesto de oi ou tchau.

Ah, Copa...quantos jogos bons você nos proporcionou. Até jogo morno se transformava em quente e alucinante.

Ah, Copa...a Copa das Copas que teve a derrota das derrotas. O Brasil foi vítima de um massacre alemão, em Belo Horizonte. 7 a 1. O futebol fez justiça. Ou não?! A torcida não acreditava no que acabara de ver. Tanto é verdade que demoraram para sair do Mineirão.

Ah, Copa...Copa da simpatia. Que diga a Alemanha. Construíram seu próprio CT no interior da Bahia, utilizaram profissionais daqui, dançaram com os índios, cantaram o hino do Bahia, socializaram com a população e distribuíram autógrafos, camisas e sorrisos. Ganharam a Copa. Ganharam a Copa da simpatia. Mesmo após a vitória acachapante, os alemães pediram respeito à seleção brasileira. Generosidade à altura. A dor da derrota foi controlada.

Ah, Copa...o Brasil sentirá saudade. Momentos alegres e tristes que se uniram num sentimento só. Num país só. 32 nações e 5 continentes uniram-se no Brasil, para e pelo Brasil.

Ah, Copa...volte sempre. Que o legado da felicidade continue nas próximas edições. Que a emoção sempre transborda para alêm das arquibancadas.

Ah, Copa...seja assim na Rússia em 2018. Que o povo frio sinta esse calor humano. Foi um sucesso. Obrigado pela companhia nesses 31 dias. Até mais.

Ah, Copa, não se esqueça de algo: o coração sempre pulsará emoção promovida por você. Os choros são por você. E a gratidão será para você. 12 de junho - 13 de julho: a Copa das Copas.

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