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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O efeito Mineirão e a ''consagração do título"

Simplesmente sensacional. Que time é esse?! Pragmático e ofensivo. Esse é o Cruzeiro, melhor time do Brasil. Não estou sendo clubista e muito menos bairrista. Apenas estou dizendo mais do que talvez seja a verdade. ''Final antecipada". Cruzeiro e Botafogo duelaram em um Mineirão lotado. Mais de 46 mil torcedores viram um dos melhores jogos desse campeonato.

O jogo teve três personagens: Nilto, Julio Baptista e Seedorf. O volante Nilton, a exemplo do que havia feito sábado passado, contra o Atlético-PR, foi o herói celeste ao abrir o caminho da vitória, por 3 a 0, e Júlio Baptista, que saiu do banco para fazer os outros dois. Já o holandês Seedorf, ao contrário do que acontece na maioria das vezes, bancou o vilão, ao desperdiçar a cobrança de pênalti no início do segundo tempo, quando perdia por apenas um gol de diferença.

Os minutos iniciais do esperado jogo mostraram o Cruzeiro disposto a exibir seu repertório de tabelas envolventes e em velocidade. Em falha de André Bahia, logo aos 3 min, por pouco Borges não abriu o placar. Mas o melhor estava por vir.

Nilton marcou um gol, posicionando-se da mesma forma na área adversária e aproveitando cobrança de escanteio do lado direito, tal como no triunfo sobre o rubro-negro paranaense. Um golaço. O Mineirão ficou lindo. Festa da torcida. Arrepiou a geral. Um verdadeiro caldeirão que tanto faz bem para o time celeste.

Ao ouvir a torcida gritar seu nome em coro, aplaudiu a massa e, emocionado, deixou o gramado. Não conseguiu nem conversar com os jornalistas que o aguardavam. Voltou para o segundo tempo e a torcida gritou seu nome novamente. Honra! Porém a decepção veio: Nilton se machucou, e precisou ser substituído. Mais uma vez, foi aclamado. Noite inesquecível.

Antes de ocorrer essa aclamação por Nilton, Bruno Rodrigo fez pênalti em Rafael Marques, mas Seedorf desperdiçou a cobrança. Esse pênalti foi crucial para a equipe ficasse nervosa, aberta em campo, abrindo muitos espaços para o time mandante. Elias deu um carrinho violento em Everton Ribeiro. Cartão amarelo.

O Botafogo havia assumido o controle do jogo e levava perigo aos donos da casa. Hyuri, que substituiu Renato, quase empatou, aos 27 min. A bola passou perto.

Júlio Baptista entrou na vaga de Borges, em tentativa de Marcelo Oliveira de reconquistar o domínio do meio de campo. Surtiu efeito. Pênalti em Everton Ribeiro. Cobrança perfeita do 10 celeste. E no final do jogo, mais vibração celeste. Julio Baptista novamente. 3 a 0. Faixa carimbada. De show e ''título''.

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