O São Paulo decidiu
radicalizar. Na segunda-feira, após a derrota para o Coritiba que
manteve a equipe na zona de rebaixamento ao fim do primeiro turno do
Brasileirão, acertou a saída do técnico Paulo Autuori. E quem chega para
o lugar dele é Muricy Ramalho, treinador tricampeão brasileiro em
2006/2007/2008 e que estava sem clube desde que foi demitido do Santos,
no final de maio.
A festa no Morumbi começou muito antes do apito inicial. O grito mais
esperado da torcida são-paulina começou por volta das 19h nos arredores
do estádio.
Não vencer a Ponte Preta, que antes desta quinta-feira havia perdido as
seis últimas partidas no Brasileirão, seria desastroso. Mas Paulo
Henrique Ganso, assim como o São Paulo de Muricy, resolveu jogar como
não jogava há muito mais de dois meses.
A marca de Muricy apareceu na escalação. Na quarta, fez atividade com portões fechados.
Na quinta, no Morumbi, reviveu o 3-5-2 que deixou em 2009. O volante
Rodrigo Caio atuou como zagueiro, aparecendo no meio de campo em alguns
momentos, mutação tática que durou apenas 20 minutos.
Outra boa surpresa individual do São Paulo foi o lateral direito Mateus
Caramelo, de 19 anos. O jogador que não teve chances com Autuori foi
titular na reestreia de Muricy, e impressionou.
Após o primeiro gol, marcado por Luís Fabiano, aos 3 minutos do segundo tempo, assistência de PH Ganso, o São Paulo teve a queda de rendimento que se
tornou habitual em 2013. Muricy mexeu no time para evitar que a Ponte
aumentasse o volume de jogo.
Estrategista, Muricy conseguiu fazer do São Paulo um time mais competitivo e com garra, vontade de bola. E o melhor: Ganso conseguiu ser feliz. Deu assistência e fez o São Paulo ter posse de bola.
Como todos gostam de falar, especialmente o técnico: ''Aqui é trabalho, meu filho".
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Aqui é trabalho, meu filho
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