Borussia Dortmund e Bayern de Munique são as melhores equipes da Alemanha. Isso é evidente. Fizeram a final da Liga dos Campeões da Europa, na última temporada, que foi vencida pelos Bávaros. Jogaço. Depois, o Dortmund deu o troco. Mais um jogo difícil, disputado. Mais um jogaço.
O Borussia Dortmund venceu o Bayern de Munique
por 4 a 2 no Signal Iduna Park e se sagrou campeão da Supercopa da
Alemanha. Os amarelos não tomaram conhecimento da equipe de Pep
Guardiola. O duelo
apenas uma Supercopa da Alemanha, mas a rivalidade acirrada entre
Borussia Dortmund e Bayern. Outro ingrediente não menos importante é a
presença do técnico Pep Guardiola que comandou pela primeira vez
oficialmente o time bávaro.
O jogo teve varios destaques. Pelo lado do Borussia, Reus, Gundogan e Lewandowski. Já pelos Bávaros, Robben, Ribéry e Alaba fizeram uma excelente partida.
Pelo Campeonato Alemão, Borussia Dortmund e Bayern de Munique seguem disputando gol a gol a liderança. O primeiro levou a melhor com goleada sobre o Freiburg por 5 a 0,
enquanto o atual campeão da Europa derrotou o Wolfsburg por 1 a
0.
Com os resultados, as duas equipes chegaram aos 19 pontos ganhos, com
pequena vantagem para o Dortmund no saldo de gols (16 a 12). Mas um outro ingrediente não menos importante é bom ser lembrado: o futebol jogado pelas equipes.
Jurgen Klopp e Pep Guardiola armam equipes ofensivas, pra frente. Com isso, há a consistência e o pragmatismo. Klopp é mais consistente, pois consegue efetivar não só a posse de bola, mas também a finalização. Ontem, na partida contra o Freiburg, foram 25 chutes contra apenas 1 do time visitante. Já Pep Guardiola, não consegue deixar de lado àquele futebol envolvente que conseguira fazer no Barcelona. A posse de bola é o mais essencial. Porém Jupp Heynckes, ex-treinador dos vermelhos, não tinha essa especialidade. Ele prefiria fazer do Bayern uma equipe mais volumosa, tipo um Borussia da época.
Mas isso pouco importa. O mais importante é que esses estrategistas continuem nos enchendo de orgulho de ver uma partida de futebol, onde haja emoção, volume de jogo, finalizações e muito mais. Todos os ingredientes do futebol devem ser usados, para que o futebol europeu, principalmente o Alemão, seja o mais destacado.
domingo, 29 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Entrevista com Rodrigo Viana
Com muita honra, recebo no blog Craque dos Boleiros mais um grande jornalista no cenário do futebol: Rodrigo Viana, jornalista do SBT. A seguir, vocês, leitores, poderão acompanhar sobre a vida do entrevistado e suas opiniões.
Biografia:
Jornalista especializado em futebol, professor universitário e blogueiro mas diz que “queria mesmo é ser jogador de futebol!”. É repórter e editor de esportes no SBT-SP, colunista do Portal Imprensa e professor de pós em jornalismo na FMU, além integrar a Universidade do Futebol e o Memofut - Grupo de Memória e Literatura do Futebol.
Rodrigo Silva Viana, mais conhecido como Rodrigo Viana, nasceu em Ilha Solteira, no estado de São Paulo. É bacharel em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de Bauru (SP) desde 1993, com Mestrado em Estudos Literários pela mesma instituição com diploma de 2006. Possui ainda especializações em Jornalismo 2.0 para professores pelo Centro Knight de Jornalismo das Américas e em Neurolinguística realizado no Centro de Transformação e Vivências (CTV) de Bauru.
Em 1993 teve uma experiência editorial com a criação do jornal alternativo AraraMatraca, na linha dos alternativos emblemáticos dos períodos de chumbo do Brasil, como O Pasquim.
Na sequência, colaborou com a criação da Rádio Ativa, primeiro veículo alternativo da periferia de Araraquara (SP). Depois, trabalhou em diversas redações entre o interior e a capital paulista e Minas como: TV Modelo, TV Alterosa, TV Clube, EPTV (afiliada da Rede Globo em Campinas), Record, SBT, TV Bandeirantes, TV Cultura, Rede Mulher, Cultura, Folha de S.Paulo e o jornal LANCE!, por onde acumulou experiências como roteirista, repórter, editor, apresentador e comentarista atuando principalmente nos temas de esporte, semiótica, comportamento e interdisciplinaridade.
Criou, em 2009, o FutCiência - Grupo de Estudo da Universidade do Futebol, uma plataforma virtual para integrar a comunidade do futebol, que coordena. No período passou também a ser membro do Memofut - Grupo de Memória e Literatura do Futebol.
Na época, expandiu ainda mais o campo de atuação com a criação do Blog do Rodrigo Viana onde passou a publicar seus textos sobre os temas de sua especialidade, além de postar as próprias reportagens veiculadas na grande imprensa. No veículo assinou como cartão de visita: “A bola é redonda, gira...e aqui é o ponto de encontro: jornalistas, artistas, escritores, boêmios, boleiros. Encontremo-nos todos. Nós, os quase-humanos”.
Atualmente (2013) é repórter e editor de Esportes do SBT em
Osasco (SP), onde permanece desde 2011 atuando em paralelo às atividades
como professor e palestrante de jornalismo esportivo. Pelo SBT viajou
em 2012 ao Japão para cobrir o título Mundial do time paulistano
Corinthians. Um ano depois foi a Bolívia recontar a história da morte do
garoto boliviano num jogo da Taça Libertadores da América e, em seguida
(em junho), cobriu a Copa das Confederações nas cidades-sede
simultaneamente para a TV e seu blog.
Ainda neste ano (2013) lançará, em parceria com a Editora Summus, o livro A bola e o verbo, fruto de uma compilação de seu mestrado em literatura, futebol e jornalismo.
Entrevista:
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Rodrigo Viana?
Rodrigo Viana: Jornalista, professor, palestrante, ex-jogador, um boleiro, enfim, que contorna as voltas da vida tocando a bola de primeira.
Gabriel Dantas: Em que ano ingressou no Jornalismo? Teve influência familiar?
Rodrigo Viana: Na faculdade entrei em 1993, mas já escrevia para jornais desde o
colegial (1992). Meu primeiro emprego em jornalismo - Jornal O
Imparcial, Araraquara, foi em 1995. Não, não tive nenhuma
influência da família. Meu pai é agrimensor e minha mãe uma dona de
casa. Não sei de onde veio isso, essa paixão, por isso associo muito ao
fato de eu ter jogado por muito tempo na Ferroviária, time de futebol de
Araraquara ao fato de hoje ser um jornalista esportivo. É um pouco
desse ciclo.
Gabriel Dantas: Como é trabalhar no SBT?
Rodrigo Viana: Gosto do SBT. É uma casa alegre, diferente de todas as outras que
trabalhei. Aqui não temos um departamento oficial de esportes, mas a
chefia reconhece meu trabalho e tenho sido escalado para os grandes
eventos, como o Mundial de Clubes no Japão e a Copa das Confederações.
Gabriel Dantas: Como é sua rotina hoje?
Rodrigo Viana: Repórter não tem muita rotina, você sabe, né? Meu horário é passado
no final da tarde do dia anterior. Tenho um acordo com a casa para, às
terça-feiras trabalhar pela manhã e ou no máximo, no início da tarde,
pois é o dia que dou aulas numa pós graduação em jornalismo esportivo.
No mais das vezes vou me gelatinando como posso entre 1001 afazeres.
Gabriel Dantas: Mudando de assunto, o que está achando dessa recuperação do São Paulo?
Rodrigo Viana: Gosto
do Muricy. Muito. Me deu uma entrevista exclusiva sensacional ano
passado. Acho que a mudança tem tudo a ver com ele. Um cara que enxerga
muito dentro de campo, mas que tem, no meu entendimento, sua maior
virtude na confiança, no astral, nessa coisa de perfeccionismo que ele
pegou do Telê. Consegue passar isso ao grupo.
Gabriel Dantas: E a crise do Corinthians, Vasco e Flamengo?
Rodrigo Viana: Não vejo o
Corinthians em crise. O time e o Tite venceram demais e, agora, pagam
por isso. O time que venceu o Mundial mudou muito. Faz parte da cultura
imediatista do país e da própria imprensa esportiva, enxergar como
crise. Quanto ao Vasco a situação parece mais complicada. Sou
amigo pessoal do atual treinador, o Dorival Junior, que é da minha
cidade (Araraquara), mas ali acho que falta material humano. O time joga
com muitos garotos e depende excessivamente de um veterano, o Juninho
Pernambucano, que tem dificuldade, até pela idade, em ter um continuismo
nas partidas. É uma situação complicada. Não estou tão próximo ao
futebol do Rio como estive em 2010, quando morei lá a trabalho (Tv
Brasil), mas a oposição política no clube é forte e me parece que a
briga maior é pelo ego do que pelo clube...parece....Já
o Flamengo é uma tristeza.
Dizer o que do clube de maior torcida do Brasil que mandou o Zico
embora? Depois disso, podia-se esperar qualquer coisa. Não me surpreende
como as coisas estão no clube.
Gabriel Dantas: Qual a sua opinião a respeito dos estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
Rodrigo Viana: Não.! Pelo contrário. Cresci numa cidade do interior, vendo meu
time (Ferroviária) jogar contra os grandes. E os grandes jogadores saem
do interior. Sou favorável sim a uma reforma no calendário, mas não
concordo com a extinção dos estaduais.
Gabriel Dantas: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração?
Rodrigo Viana: Não quero falar pelos outros, mas assumo o meu sem problemas. A
Ferroviária. Pra mim, que não trabalho em minha cidade, é mais fácil.
Confesso que seria difícil buscar isenção onde há tanta paixão.
Gabriel Dantas: No assunto Seleção Brasileira, você prefere a de 70 ou 82?
Rodrigo Viana: 82 sem dúvida. Porque vi jogar, porque conheci os caras pessoalmente,
porque aquele futebol era mágico...enfim. Em 70 não era nascido. Mas
vejo tapes às vezes e a técnica dos jogadores me impressiona. Mesmo
assim, prefiro 82.
Gabriel Dantas: As torcidas organizadas atrapalham ou ajudam o futebol?
Rodrigo Viana: Pergunta complicada. De um modo geral atrapalham. Tornam-se meio de vida para marginais sobreviverem e se recriarem no meio delas. Fui à Bolívia, acompanhei o drama da família do Kevin Spada...O garoto foi morto porque havia bandido(s) infiltrados na organizada do Corinthians. Por outro lado, já vi ações extremamente positivas dentro das Organizadas. A Gaviões, por exemplo, tem funções sociais, faz sopa aos mais necessitados uma vez por semana, campanhas de doação de sangue...enfim....como eu disse, não é um tema que tenha uma resposta definitiva.
Gabriel Dantas: Nesse início de Brasileirão, quem é a maior surpresa? E a maior decepção?
Rodrigo Viana: Acho que o Botafogo é uma surpresa, com o Seedorf. Mesmo perdendo a liderança para o Cruzeiro, e acho que não recupera mais, joga um futebol bonito, pra frente, alegre. Quanto à decepção estava sendo o São Paulo, mas com a chegada do Muricy tudo mudou..
Gabriel Dantas: Palmeiras conseguirá o acesso para a Série A do ano que vem?
Rodrigo Viana: Sim,
sobe. E vou dizer algo: foi bom para o Palmeiras ter caído. Hoje, o
estádio tem mais torcedor, o time é líder, as crises são menores. É
aquela teoria de que é preciso cair até no fundo do poço pra poder
subir.
Gabriel Dantas: Qual seu conceito sobre a participação das mulheres no jornalismo?
Rodrigo Viana: Acho
ótimo que aconteça. E vem crescendo cada vez mais. Nas minhas oficinas
(recentemente realizei uma em conjunto com o Intercom e a Revista
Imprensa) a maioria era de mulheres. São fundamentais. São humanas, como
nós, não?
Gabriel Dantas: Em relação à Copa de 2014, quais são as suas impressões ou
constatações? A organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser
digna de aplausos?
Rodrigo Viana: Longe dos aplausos....fiz uma reportagem na
Copa das Confederações denunciando um esquema ilegal da Fifa. Além
disso, há um gasto excessivo do governo com obras de infra-estrutura e
estádios que já extrapolaram os valores ditos no início. Não ignoro que
haverá algum legado. Mas no custo benefício, acho que o saldo vai ser
negativo. Espero, mesmo, que eu esteja errado.
Gabriel Dantas: Para
finalizar, conte aos leitores o projeto do seu livro 'A bola e o verbo',
e deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a àrea do
jornalismo.
Rodrigo Viana: O
livro defende que a literatura aparece no jornalismo quando crônica e
futebol se unem. É uma adaptação da minha dissertação de mestrado. Um
tema legal, rico, um grande estudo. Pra quem quer seguir no jornalismo
digo sempre que devem olhar os novos modelos de comunicação e colocar na
cabeça que jornalismo esportivo não se faz de um jeito só. Há espaço
para o novo, para o investigativo, para o leve...e até para a crônica,
como eu falo no livro.
O lançamento do livro A Bola e o Verbo será no dia 15/10, a partir das 19hrs, no Museu do Futebol, Pacaembu, São Paulo. Para mais informações, siga o jornalista Rodrigo Viana pelo Twitter
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Os novos 'conquistadores' da Europa
Após o título do Brasil na Copa das Confederações em julho, Neymar e
Paulinho chegaram à Europa como grandes promessas na janela de
transferências do meio do ano, mas ainda assim sob desconfiança quanto
ao que poderiam render fora do futebol brasileiro. Passados dois meses, o
panorama não poderia ser mais animador para ambos.
O atacante ex-Santos vem presenteando os torcedores do Barcelona com atuações de gala, dribles e gols, além de estar se entendendo perfeitamente com o argentino Lionel Messi. Já o meia ex-Corinthians vem mostrando uma regularidade impressionante e já é reconhecido nas ruas de Londres por seus gols e ótimas partidas pelo Tottenham.
Além dos torcedores, companheiros de equipe e treinadores, Neymar e Paulinho vêm ganhando espaço nas principais manchetes dos grandes jornais da Europa. A imprensa local se rendeu ao futebol apresentado por eles e destaca constantemente os impressionantes números dos atletas brasileiros.
O El Mundo Deportivo, jornal esportivo da Catalunha, fez questão de ressaltar a clara cumplicidade de Neymar e Messi em campo. "Ambos se entenderam desde o primeiro momento. Buscaram-se em todo o tempo em que estiveram em campo", escreveu um colunista do jornal após a partida desta terça.
Paulinho já fez três gols pelo Tottenham e vai ganhando o rótulo de volante artilheiro, assim como no Corinthians. Já Neymar, que ontem deu um passe para o gol de Messi, chegou ao quinto jogo seguido com pelo menos uma assistência e superou o argentino, que havia somado quatro jogos como garçom. Além disso, já marcou duas vezes em jogos oficiais.
Eles são os caras da Europa. Messi e Cristiano Ronaldo devem abrir os olhos?
O atacante ex-Santos vem presenteando os torcedores do Barcelona com atuações de gala, dribles e gols, além de estar se entendendo perfeitamente com o argentino Lionel Messi. Já o meia ex-Corinthians vem mostrando uma regularidade impressionante e já é reconhecido nas ruas de Londres por seus gols e ótimas partidas pelo Tottenham.
Além dos torcedores, companheiros de equipe e treinadores, Neymar e Paulinho vêm ganhando espaço nas principais manchetes dos grandes jornais da Europa. A imprensa local se rendeu ao futebol apresentado por eles e destaca constantemente os impressionantes números dos atletas brasileiros.
O El Mundo Deportivo, jornal esportivo da Catalunha, fez questão de ressaltar a clara cumplicidade de Neymar e Messi em campo. "Ambos se entenderam desde o primeiro momento. Buscaram-se em todo o tempo em que estiveram em campo", escreveu um colunista do jornal após a partida desta terça.
Paulinho já fez três gols pelo Tottenham e vai ganhando o rótulo de volante artilheiro, assim como no Corinthians. Já Neymar, que ontem deu um passe para o gol de Messi, chegou ao quinto jogo seguido com pelo menos uma assistência e superou o argentino, que havia somado quatro jogos como garçom. Além disso, já marcou duas vezes em jogos oficiais.
Eles são os caras da Europa. Messi e Cristiano Ronaldo devem abrir os olhos?
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Calma, Balotelli
O duelo entre Milan e Napoli, pela quarta rodada do Campeonato Italiano, teve um feito inédito. O polêmico atacante Mario Balotelli errou um pênalti pela primeira vez desde que se tornou jogador profissional e viu a equipe rubro-negra perder por 2 a 1, em casa.
Balotelli, que havia mandado para as redes as últimas 26 cobranças de pênalti para as redes, mas parou neste domingo no goleiro Pepe Reina. Pelo Milan, agora são sete gols em oito tentativas.
O Napoli marcou os gols com Britos, logo aos 6 min da primeira etapa, e ampliou com Higuaín, aos 8 min da etapa final. O Milan mais uma vez não pôde contar com o meia brasileiro Kaká, ainda em recuperação de uma lesão.
Balotelli marcou seu gol, mas não conseguiu evitar a derrota. Porém o nervoso e sempre polêmico atacante foi expulso. Ele recebeu o segundo cartão amarelo. Não contente com isso, o atacante levou uma bronca a ser esquecida. O técnico Massimilliano Alegri não gostou nada da reação do atacante e tornou isso público na entrevista coletiva após a partida, chamando a atitude de "histérica".
"Quando os jogos acabam, o melhor é ficar quieto e eu sou contra histeria. É melhor calar a boca e deixar quieto em vez de ficar lá discutindo com o árbitro", reclamou o treinador.
Situação difícil para o atleta. Entende-se que a histeria é algo já comum nos gramados, mas precisa haver uma compreensão por parte dos jogadores. E principalmente de Balotelli, que é o cara mais polêmico do futebol. Alô, psicológicos, Itália lhes chamam.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Swansea e Tottenham: a surpresa e a convicção
Ontem teve início a Liga Europa, competição que reúne 48 equipes, divididas em 12 grupos, com 4 integrantes cada. Grandes jogos houveram, e grandes zebras também. E uma dessas foi a vitória do time 'espanhol' Swansea diante do Valencia.
Se depender dos primeiros jogos, os torcedores do Valencia têm motivos
para se preocupar com o desempenho da equipe na temporada 2013-2014.
Nesta quinta-feira, na estreia da fase de grupos da Liga Europa, a
equipe espanhola foi surpreendida e acabou derrotado por 3 a 0 pelo
galês Swansea City, que disputa a primeira divisão inglesa.
Wilfried Bony, Michu e De Guzmán fizeram os gols da equipe de Michael
Laudrup, impondo a maior derrota aos ches em casa por um torneio europeu
desde o 5 a 1 para a Inter de Milão em 2004.
Aos 15 minutos, a equipe britânica conseguiu traduzir a superioridade numérica em gols.
Pozuelo lançou Michu, que ajeitou para Bony. Chegando de trás, o ponta
marfinense rematou com força, sem chances para Guaita. O ritmo continuou avassalador. A equipe inglesa tinha posse de bola e muitas finalizações.
No segundo tempo, o Swansea ampliou o marcador. Depois de boa jogada do ataque, Pozuelo passou para Michu, que finalizou para o gol. Golaço da equipe inglesa. Mais um do atacante-sensação. Quatro minutos mais tarde, De Guzman marcou um golaço, com um chute forte no ângulo do goleiro Guaita.
O resultado desta tarde representa o quarto revés seguido dos espanhóis, que vinham de três derrotas no campeonato nacional.
No outro jogo desta quinta-feira, o Tottenham espantou de vez a chance de zebra, e venceu o Tromso, da Noruega, por 3 a 0. Jermain Defoe foi o
grande destaque, já que balançou as redes aos 21 minutos e 29 minutos
do primeiro tempo, em partida válida pelo Grupo K. O terceiro gol foi
marcado por Christian Erikssen, já aos 41 minutos.
O Tottenham investiu pesado para esta
temporada com muitas contratações. O clube almeja o título que não vence
há 52 anos, no Campeonato Inglês. Além disso, os torcedores esperam
também o tri da Liga Europa.
O ex-corintiano Paulinho iniciou no banco de reservas entrou no segundo tempo, assim como o atacante espanhol Soldado.
Com a vitória em White Hart Lane, o time
inglês abre vantagem na ponta do Grupo K, já que Anzhi e Sheriff
empataram em 0 a 0 na Moldávia.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
O efeito Mineirão e a ''consagração do título"
Simplesmente sensacional. Que time é esse?! Pragmático e ofensivo. Esse é o Cruzeiro, melhor time do Brasil. Não estou sendo clubista e muito menos bairrista. Apenas estou dizendo mais do que talvez seja a verdade. ''Final antecipada". Cruzeiro e Botafogo duelaram em um Mineirão lotado. Mais de 46 mil torcedores viram um dos melhores jogos desse campeonato.
O jogo teve três personagens: Nilto, Julio Baptista e Seedorf. O volante Nilton, a exemplo do que havia feito sábado passado, contra o Atlético-PR, foi o herói celeste ao abrir o caminho da vitória, por 3 a 0, e Júlio Baptista, que saiu do banco para fazer os outros dois. Já o holandês Seedorf, ao contrário do que acontece na maioria das vezes, bancou o vilão, ao desperdiçar a cobrança de pênalti no início do segundo tempo, quando perdia por apenas um gol de diferença.
Os minutos iniciais do esperado jogo mostraram o Cruzeiro disposto a exibir seu repertório de tabelas envolventes e em velocidade. Em falha de André Bahia, logo aos 3 min, por pouco Borges não abriu o placar. Mas o melhor estava por vir.
Nilton marcou um gol, posicionando-se da mesma forma na área adversária e aproveitando cobrança de escanteio do lado direito, tal como no triunfo sobre o rubro-negro paranaense. Um golaço. O Mineirão ficou lindo. Festa da torcida. Arrepiou a geral. Um verdadeiro caldeirão que tanto faz bem para o time celeste.
Ao ouvir a torcida gritar seu nome em coro, aplaudiu a massa e, emocionado, deixou o gramado. Não conseguiu nem conversar com os jornalistas que o aguardavam. Voltou para o segundo tempo e a torcida gritou seu nome novamente. Honra! Porém a decepção veio: Nilton se machucou, e precisou ser substituído. Mais uma vez, foi aclamado. Noite inesquecível.
Antes de ocorrer essa aclamação por Nilton, Bruno Rodrigo fez pênalti em Rafael Marques, mas Seedorf desperdiçou a cobrança. Esse pênalti foi crucial para a equipe ficasse nervosa, aberta em campo, abrindo muitos espaços para o time mandante. Elias deu um carrinho violento em Everton Ribeiro. Cartão amarelo.
O Botafogo havia assumido o controle do jogo e levava perigo aos donos da casa. Hyuri, que substituiu Renato, quase empatou, aos 27 min. A bola passou perto.
Júlio Baptista entrou na vaga de Borges, em tentativa de Marcelo Oliveira de reconquistar o domínio do meio de campo. Surtiu efeito. Pênalti em Everton Ribeiro. Cobrança perfeita do 10 celeste. E no final do jogo, mais vibração celeste. Julio Baptista novamente. 3 a 0. Faixa carimbada. De show e ''título''.
O jogo teve três personagens: Nilto, Julio Baptista e Seedorf. O volante Nilton, a exemplo do que havia feito sábado passado, contra o Atlético-PR, foi o herói celeste ao abrir o caminho da vitória, por 3 a 0, e Júlio Baptista, que saiu do banco para fazer os outros dois. Já o holandês Seedorf, ao contrário do que acontece na maioria das vezes, bancou o vilão, ao desperdiçar a cobrança de pênalti no início do segundo tempo, quando perdia por apenas um gol de diferença.
Os minutos iniciais do esperado jogo mostraram o Cruzeiro disposto a exibir seu repertório de tabelas envolventes e em velocidade. Em falha de André Bahia, logo aos 3 min, por pouco Borges não abriu o placar. Mas o melhor estava por vir.
Nilton marcou um gol, posicionando-se da mesma forma na área adversária e aproveitando cobrança de escanteio do lado direito, tal como no triunfo sobre o rubro-negro paranaense. Um golaço. O Mineirão ficou lindo. Festa da torcida. Arrepiou a geral. Um verdadeiro caldeirão que tanto faz bem para o time celeste.
Ao ouvir a torcida gritar seu nome em coro, aplaudiu a massa e, emocionado, deixou o gramado. Não conseguiu nem conversar com os jornalistas que o aguardavam. Voltou para o segundo tempo e a torcida gritou seu nome novamente. Honra! Porém a decepção veio: Nilton se machucou, e precisou ser substituído. Mais uma vez, foi aclamado. Noite inesquecível.
Antes de ocorrer essa aclamação por Nilton, Bruno Rodrigo fez pênalti em Rafael Marques, mas Seedorf desperdiçou a cobrança. Esse pênalti foi crucial para a equipe ficasse nervosa, aberta em campo, abrindo muitos espaços para o time mandante. Elias deu um carrinho violento em Everton Ribeiro. Cartão amarelo.
O Botafogo havia assumido o controle do jogo e levava perigo aos donos da casa. Hyuri, que substituiu Renato, quase empatou, aos 27 min. A bola passou perto.
Júlio Baptista entrou na vaga de Borges, em tentativa de Marcelo Oliveira de reconquistar o domínio do meio de campo. Surtiu efeito. Pênalti em Everton Ribeiro. Cobrança perfeita do 10 celeste. E no final do jogo, mais vibração celeste. Julio Baptista novamente. 3 a 0. Faixa carimbada. De show e ''título''.
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Botafogo,
Brasileiro 2013,
Cruzeiro,
Série A
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
'Muricybol' na Champions League
Quem disse que os europeus não copiam, está muito enganado. Ontem pudemos observar que o Paris Saint-Germain copiou um estilo nosso, que, mais precisamente, é de Muricy Ramalho, técnico do São Paulo. Estou falando do 'Muricybol'. Mas o que é 'Muricybol'? Simples. É uma técnica idealizada pelo treinador, em que ele enfatiza as bolas aéreas.
O Paris Saint-German contou com três gols de atletas nascidos no Brasil para vencer o Olympiakos, nesta terça-feira, pela primeira rodada do Grupo C da Liga dos Campeões, que contém, ainda, o Benfica e o Anderlecht.
A equipe francesa viu Thiago Motta marcar dois e o ex-corintiano Marquinhos outro para golear os gregos por 4 a 1. Todos os tentos marcados foram originados pela bola aérea.
O time de Paris abriu o placar na única chance que teve, aos 19min, com Cavani, após assistência do brasileiro Maxwell. Seis minutos mais tarde, o Olympiakos empatou com um belo gol de Weiss e conseguiu levar a igualdade até o intervalo.
O PSG voltou com uma postura diferente para a segunda etapa e partiu para o ataque. O segundo gol, no entanto, só saiu aos 25min, com Thiago Motta, que acertou bom cabeceio após cobrança de escanteio. Em nova cobrança, parecia replay, mas não era, o brasileiro fez o segundo dele, também de cabeça. Ibrahimovic ainda desperdiçou um pênalti, mas o zagueiro Marquinhos, ex-Corinthians, fez o quarto aos 41min, após levantamento na área.
O Paris Saint-German contou com três gols de atletas nascidos no Brasil para vencer o Olympiakos, nesta terça-feira, pela primeira rodada do Grupo C da Liga dos Campeões, que contém, ainda, o Benfica e o Anderlecht.
A equipe francesa viu Thiago Motta marcar dois e o ex-corintiano Marquinhos outro para golear os gregos por 4 a 1. Todos os tentos marcados foram originados pela bola aérea.
O time de Paris abriu o placar na única chance que teve, aos 19min, com Cavani, após assistência do brasileiro Maxwell. Seis minutos mais tarde, o Olympiakos empatou com um belo gol de Weiss e conseguiu levar a igualdade até o intervalo.
O PSG voltou com uma postura diferente para a segunda etapa e partiu para o ataque. O segundo gol, no entanto, só saiu aos 25min, com Thiago Motta, que acertou bom cabeceio após cobrança de escanteio. Em nova cobrança, parecia replay, mas não era, o brasileiro fez o segundo dele, também de cabeça. Ibrahimovic ainda desperdiçou um pênalti, mas o zagueiro Marquinhos, ex-Corinthians, fez o quarto aos 41min, após levantamento na área.
A Europa foi invadida pelo 'Muricybol'. Aqui é trabalho, meu filho.
sábado, 14 de setembro de 2013
Chapecoense vence São Caetano, e mostra que é um fenômeno
A Chapecoense precisou de apenas 40 minutos para decidir a partida desta
sexta-feira, contra o São Caetano, pela 22ª rodada da Série B.
Vice-líder, o time catarinense fez 4 a 1 ainda na etapa inicial (o
placar final foi 6 a 2) e fez a festa da torcida que encheu a Arena
Condá – mais de sete mil pessoas compareceram ao estádio.
Com o resultado, a Chapecoense chega a 46 pontos e volta a ficar a apenas dois do líder Palmeiras, que ainda neste sábado contra o América-MG, no estádio Independência. Já o São Caetano, depois de vencer na rodada passada, estaciona nos 22 pontos e cai para a vice-lanterna da tabela.
Logo aos 4 minutos, a Chapecoense abriu o placar com Tiago Luís, que fez belo gol. O atacante recebeu na ponta esquerda, puxou para o meio e mandou no ângulo defendido por Rafael Santos. Foi o primeiro tento do jogador revelado pelo Santos pelo time catarinense.
O segundo veio quatro minutos depois. Bruno Rangel recebeu belo lançamento de Athos, pelo meio, e da entrada da área bateu cruzado, de esquerda, sem chances para o goleiro do São Caetano.
Aos 17min, o time visitante ameaçou reagir e diminuiu o placar com Jael convertendo pênalti. Porém, logo no minuto seguinte, a Chapecoense voltou a marcar, após mais uma jogada inspirada de Tiago Luis.
O atacante avançou pela esquerda, foi passando pela marcação e, ao invadir a área, tentou finalizar para o gol. Rafael fez a defesa, mas no rebote Athos chegou batendo de esquerda e ampliou. 3 a 1 na Arena Condá.
Ainda houve tempo para a Chapecoense marcar mais um gol ainda no primeiro tempo, aos 40min. Em jogada muito bem trabalhada desde a intermediária, Nenén deu lindo passe por cima da zaga para Paulinho Dias, que matou no peito, invadiu a área e tocou na saída de Rafael.
Já na etapa final, o São Caetano ainda chegou a descontar com o estreante Marcelo Soares, aos 19min, logo após o time do ABC Paulista ficar com um a menos por conta da expulsão de Pirão. Mas Athos e Bruno Rangel (aos 35 e 36) marcaram mais dois e definiram a goleada.
Um 6 a 2 já estava suficiente e o resultado acabou com a Chapecoense demonstrando que ao menos o título de surpresa da Segundona ninguém vai lhe tirar.
Com o resultado, a Chapecoense chega a 46 pontos e volta a ficar a apenas dois do líder Palmeiras, que ainda neste sábado contra o América-MG, no estádio Independência. Já o São Caetano, depois de vencer na rodada passada, estaciona nos 22 pontos e cai para a vice-lanterna da tabela.
Logo aos 4 minutos, a Chapecoense abriu o placar com Tiago Luís, que fez belo gol. O atacante recebeu na ponta esquerda, puxou para o meio e mandou no ângulo defendido por Rafael Santos. Foi o primeiro tento do jogador revelado pelo Santos pelo time catarinense.
O segundo veio quatro minutos depois. Bruno Rangel recebeu belo lançamento de Athos, pelo meio, e da entrada da área bateu cruzado, de esquerda, sem chances para o goleiro do São Caetano.
Aos 17min, o time visitante ameaçou reagir e diminuiu o placar com Jael convertendo pênalti. Porém, logo no minuto seguinte, a Chapecoense voltou a marcar, após mais uma jogada inspirada de Tiago Luis.
O atacante avançou pela esquerda, foi passando pela marcação e, ao invadir a área, tentou finalizar para o gol. Rafael fez a defesa, mas no rebote Athos chegou batendo de esquerda e ampliou. 3 a 1 na Arena Condá.
Ainda houve tempo para a Chapecoense marcar mais um gol ainda no primeiro tempo, aos 40min. Em jogada muito bem trabalhada desde a intermediária, Nenén deu lindo passe por cima da zaga para Paulinho Dias, que matou no peito, invadiu a área e tocou na saída de Rafael.
Já na etapa final, o São Caetano ainda chegou a descontar com o estreante Marcelo Soares, aos 19min, logo após o time do ABC Paulista ficar com um a menos por conta da expulsão de Pirão. Mas Athos e Bruno Rangel (aos 35 e 36) marcaram mais dois e definiram a goleada.
Um 6 a 2 já estava suficiente e o resultado acabou com a Chapecoense demonstrando que ao menos o título de surpresa da Segundona ninguém vai lhe tirar.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Aqui é trabalho, meu filho
O São Paulo decidiu
radicalizar. Na segunda-feira, após a derrota para o Coritiba que
manteve a equipe na zona de rebaixamento ao fim do primeiro turno do
Brasileirão, acertou a saída do técnico Paulo Autuori. E quem chega para
o lugar dele é Muricy Ramalho, treinador tricampeão brasileiro em
2006/2007/2008 e que estava sem clube desde que foi demitido do Santos,
no final de maio.
A festa no Morumbi começou muito antes do apito inicial. O grito mais esperado da torcida são-paulina começou por volta das 19h nos arredores do estádio.
Não vencer a Ponte Preta, que antes desta quinta-feira havia perdido as seis últimas partidas no Brasileirão, seria desastroso. Mas Paulo Henrique Ganso, assim como o São Paulo de Muricy, resolveu jogar como não jogava há muito mais de dois meses.
A marca de Muricy apareceu na escalação. Na quarta, fez atividade com portões fechados. Na quinta, no Morumbi, reviveu o 3-5-2 que deixou em 2009. O volante Rodrigo Caio atuou como zagueiro, aparecendo no meio de campo em alguns momentos, mutação tática que durou apenas 20 minutos.
Outra boa surpresa individual do São Paulo foi o lateral direito Mateus Caramelo, de 19 anos. O jogador que não teve chances com Autuori foi titular na reestreia de Muricy, e impressionou.
Após o primeiro gol, marcado por Luís Fabiano, aos 3 minutos do segundo tempo, assistência de PH Ganso, o São Paulo teve a queda de rendimento que se tornou habitual em 2013. Muricy mexeu no time para evitar que a Ponte aumentasse o volume de jogo.
Estrategista, Muricy conseguiu fazer do São Paulo um time mais competitivo e com garra, vontade de bola. E o melhor: Ganso conseguiu ser feliz. Deu assistência e fez o São Paulo ter posse de bola.
Como todos gostam de falar, especialmente o técnico: ''Aqui é trabalho, meu filho".
A festa no Morumbi começou muito antes do apito inicial. O grito mais esperado da torcida são-paulina começou por volta das 19h nos arredores do estádio.
Não vencer a Ponte Preta, que antes desta quinta-feira havia perdido as seis últimas partidas no Brasileirão, seria desastroso. Mas Paulo Henrique Ganso, assim como o São Paulo de Muricy, resolveu jogar como não jogava há muito mais de dois meses.
A marca de Muricy apareceu na escalação. Na quarta, fez atividade com portões fechados. Na quinta, no Morumbi, reviveu o 3-5-2 que deixou em 2009. O volante Rodrigo Caio atuou como zagueiro, aparecendo no meio de campo em alguns momentos, mutação tática que durou apenas 20 minutos.
Outra boa surpresa individual do São Paulo foi o lateral direito Mateus Caramelo, de 19 anos. O jogador que não teve chances com Autuori foi titular na reestreia de Muricy, e impressionou.
Após o primeiro gol, marcado por Luís Fabiano, aos 3 minutos do segundo tempo, assistência de PH Ganso, o São Paulo teve a queda de rendimento que se tornou habitual em 2013. Muricy mexeu no time para evitar que a Ponte aumentasse o volume de jogo.
Estrategista, Muricy conseguiu fazer do São Paulo um time mais competitivo e com garra, vontade de bola. E o melhor: Ganso conseguiu ser feliz. Deu assistência e fez o São Paulo ter posse de bola.
Como todos gostam de falar, especialmente o técnico: ''Aqui é trabalho, meu filho".
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Papai Oswaldo
Quinta-feira foi Hyuri. Ontem foi a vez de Elias. Há algumas semanas foi Vitinho. Esse é o jovem Botafogo. Grandes craques vão surgindo a cada rodada. Além desses, tem o experiente Seedorf. Mas ele não é o pai, e sim um avô no elenco. O verdadeiro pai é Oswaldo de Oliveira, um cara que percebe com muitos detalhes a base e os jogadores de outras equipes.
Rafael Marques era um desconhecido. Veio para o Botafogo sem nenhum brilho. Jogava e não atuava bem. Se quer marcava gols. De repente a estrela dele começou a brilhar e ainda brilha. Embora não faça gols na maioria das partidas, ele volta para marcar a equipe e vem de trás para fazer as jogadas.
Mas voltando aos garotos citados no início do texto. Vejo que Vitinho fez falta apenas no jogo diante do São Paulo. Nada mais. Porém a torcida estava e ainda está de 'cara feia' com a saída, o modo como foi. Surgiram os protestos, mas que depois foram extintos.
Oswaldo não se importou tanto assim. E foi buscando na experiência e na juventude o melhor para a equipe. E o resultado nos mostra que é possível juntar idades antagônicas. No jogo contra o Coritiba, ninguém sabia quem era Hyuri. De qual equipe vieste? Bom reforço?.
O atacante foi contratado pelo time de General Severiano há menos de um
mês e aproveitou a convocação de Nicolás Lodeiro para a seleção do
Uruguai para ganhar vaga entre os titulares. Sem medo, partiu para cima
da marcação paranaense e fechou o primeiro tempo anotando o segundo gol
carioca em cabeçada certeza. Mas o melhor estava guardado para a etapa
complementar.
Um golaço no Maracanã. Gol de placa. Merece uma placa.
Para não ficar 'despercebido', Elias queria mostrar, também, o seu talento. E conseguiu. Aos 46 minutos do segundo tempo, o atacante recebeu lançamento de Edílson e, de voleio, deu os três pontos aos visitantes. Mais um golaço do Botafogo, que já está conhecido como: o time dos gols bonitos.
Fruto do novo papai: Oswaldo de Oliveira.
domingo, 8 de setembro de 2013
Reencontro em grande estilo
A seleção brasileira goleou o Austrália por 6 x 0, neste sábado, apesar
de ter jogado com várias alterações em relação ao time que conquistou a
Copa das Confederações, dando ao técnico Luiz Felipe Scolari novas
opções para a formação do time que vai disputar o Mundial de 2014 em
casa.
No primeiro jogo no país após a vitória sobre a Espanha na final de junho da Copa das Confederações no Maracanã, o Brasil encontrou um adversário frágil, que não ameaçou o gol brasileiro sequer uma vez, e dominou por completo a partida disputada no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
Jô, titular no lugar do lesionado Fred, marcou duas vezes ainda no primeiro tempo, enquanto Alexandre Pato e Ramires, que nem sequer fizeram parte do elenco na Copa das Confederações, balançaram as redes após o intervalo. Neymar e Luiz Gustavo foram os titulares do time campeão em junho a balançar as redes.
Desde o início da partida, a defesa bem organizada impediu que a Austrália atacasse. Os adversários praticamente não levaram perigo ao gol de Júlio César. No primeiro tempo, as principais jogadas do Brasil aconteciam em lances de velocidade de Neymar e Bernard, que substituiu Hulk. Os dois primeiros gols teve a participação do ex-jogador do Atlético-MG e a conclusão do ex-colega de clube Jô, aos 22 e aos 33 minutos.
Ainda na etapa inicial, Neymar foi lançado por Ramires e saiu na cara do gol, marcando o terceiro do Brasil aos 34. A seleção foi para o intervalo já com uma baixa: Marcelo saiu lesionado e passará por um exame de ressonância magnética para saber se terá condições de viajar a Boston, onde acontecerá o amistoso contra Portugal. O lateral foi substituído por Maxwell.
No segundo tempo, Ramires ampliou logo aos 12 minutos após acertar uma cabeçada certeira. O volante mostrou que, apesar de ter uma característica de jogo diferente, pode substituir o meia Oscar sem que o Brasil perca a sua ofensividade.
Apesar da queda de intensidade da partida, o Brasil chegou ao quinto gol com Pato, após cruzamento de Neymar aos 26 minutos. E com um placar tão elástico, sobrou até para o primeiro volante. Aos 38 minutos, Luís Gustavo arriscou um chute de fora da área e a bola foi parar no ângulo.
Felipão percebe que vai ter muita dor de cabeça para a Copa do Mundo de 2014. Todos os jogadores querem mostrar serviço. Isso é um fator positivo, mostrando que sim, podemos ganhar a Copa aqui em nossa Terra.
No primeiro jogo no país após a vitória sobre a Espanha na final de junho da Copa das Confederações no Maracanã, o Brasil encontrou um adversário frágil, que não ameaçou o gol brasileiro sequer uma vez, e dominou por completo a partida disputada no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
Jô, titular no lugar do lesionado Fred, marcou duas vezes ainda no primeiro tempo, enquanto Alexandre Pato e Ramires, que nem sequer fizeram parte do elenco na Copa das Confederações, balançaram as redes após o intervalo. Neymar e Luiz Gustavo foram os titulares do time campeão em junho a balançar as redes.
Desde o início da partida, a defesa bem organizada impediu que a Austrália atacasse. Os adversários praticamente não levaram perigo ao gol de Júlio César. No primeiro tempo, as principais jogadas do Brasil aconteciam em lances de velocidade de Neymar e Bernard, que substituiu Hulk. Os dois primeiros gols teve a participação do ex-jogador do Atlético-MG e a conclusão do ex-colega de clube Jô, aos 22 e aos 33 minutos.
Ainda na etapa inicial, Neymar foi lançado por Ramires e saiu na cara do gol, marcando o terceiro do Brasil aos 34. A seleção foi para o intervalo já com uma baixa: Marcelo saiu lesionado e passará por um exame de ressonância magnética para saber se terá condições de viajar a Boston, onde acontecerá o amistoso contra Portugal. O lateral foi substituído por Maxwell.
No segundo tempo, Ramires ampliou logo aos 12 minutos após acertar uma cabeçada certeira. O volante mostrou que, apesar de ter uma característica de jogo diferente, pode substituir o meia Oscar sem que o Brasil perca a sua ofensividade.
Apesar da queda de intensidade da partida, o Brasil chegou ao quinto gol com Pato, após cruzamento de Neymar aos 26 minutos. E com um placar tão elástico, sobrou até para o primeiro volante. Aos 38 minutos, Luís Gustavo arriscou um chute de fora da área e a bola foi parar no ângulo.
Felipão percebe que vai ter muita dor de cabeça para a Copa do Mundo de 2014. Todos os jogadores querem mostrar serviço. Isso é um fator positivo, mostrando que sim, podemos ganhar a Copa aqui em nossa Terra.
Sufoco, sofrimento e polêmica
Na noite deste sábado, o Grêmio fez a sua parte para terminar o primeiro turno do Campeonato
Brasileiro na vice-liderança. Os gaúchos venceram a Portuguesa por 3 a 2 e chegaram aos 34 pontos. Porém pode ser ultrapassado por Atlético-PR e Botafogo que jogam no domingo. Já a Lusa segue na zona de rebaixamento com 19 pontos.
Grêmio e Portuguesa fizeram um primeiro tempo pouco interessante. O time local dominou as ações e não foi ameaçado uma vez sequer. Zé Roberto, de volta após lesão, deu boa movimentação ao meio-campo gremista, que rondou a área adversária. Porém não criou chances evidentes de gol.
Aos 34 minutos de jogo, Rhodolfo, de fora da área, obrigou o goleiro Lauro a fazer a defesa mais complicada até então. Barcos perdeu de cabeça aos 42. E a etapa inicial terminou com placar igual.
Logo no início do segundo tempo, mais precisamente aos 8 segundos, a Portuguesa finalizou pela primeira vez no jogo, com Gilberto. Aos 2 minutos, Pará cruzou e Kleber colocou na rede de cabeça. Mas o árbitro assinalou impedimento e anulou o gol gremista.
Cinco minutos mais tarde, Alex Telles bateu escanteio, Souza desviou de cabeça e Barcos, no segundo poste, também de cabeça, colocou na rede. O placar estava aberto: 1 a 0, que furaria a retranca da Portuguesa.
E na frente, o Grêmio se soltou ainda mais. Aos 12 minutos do segundo tempo Kleber cruzou da esquerda e Zé Roberto entrou na área pare desviar para rede. O segundo gol gremista encaminhava a vitória em casa.
Jogo definido, certo? Errado. Aos 24 minutos, o time paulista chegou ao gol. Lançamento para Luís Ricardo, que bateu. Dida defendeu, mas a bola voltou em Rhodolfo e acabou entrando. O gol recolocou a Portuguesa no jogo. Aos 32 minutos, o empate aconteceu. Escanteio cobrado por Correa encontrou Luís Ricardo, que de cabeça empatou o jogo.
Foi aí que começaram as emoções. O jogo ficou mais pegado, muitas faltas. E aos 35 minutos, a polêmica entrou em campo. Um cruzamento da esquerda encontraria Kleber Gladiador, que foi tocado por Rogério. O árbitro marcou pênalti. Bruninho foi expulso, pois estava reclamando que a bola não estava na oposição nacal. Pronto, a discussão começou. Valdomiro, zagueiro da Lusa, foi pra cima do árbitro, que chamou a Guarda Militar para fazer o cordão de segurança. Resultado: o zagueiro também fora expulso.
Após 6 minutos, Kleber bateu o pênalti e colocou o Grêmio na frente. 3 a 2. 45 minutos e o goleiro Lauro foi para a área tentar o gol de empate. Não deu. Após o apito final, a Guarda entrou novamente em campo para evitar qualquer tipo de agressão.
Brasileiro na vice-liderança. Os gaúchos venceram a Portuguesa por 3 a 2 e chegaram aos 34 pontos. Porém pode ser ultrapassado por Atlético-PR e Botafogo que jogam no domingo. Já a Lusa segue na zona de rebaixamento com 19 pontos.
Grêmio e Portuguesa fizeram um primeiro tempo pouco interessante. O time local dominou as ações e não foi ameaçado uma vez sequer. Zé Roberto, de volta após lesão, deu boa movimentação ao meio-campo gremista, que rondou a área adversária. Porém não criou chances evidentes de gol.
Aos 34 minutos de jogo, Rhodolfo, de fora da área, obrigou o goleiro Lauro a fazer a defesa mais complicada até então. Barcos perdeu de cabeça aos 42. E a etapa inicial terminou com placar igual.
Logo no início do segundo tempo, mais precisamente aos 8 segundos, a Portuguesa finalizou pela primeira vez no jogo, com Gilberto. Aos 2 minutos, Pará cruzou e Kleber colocou na rede de cabeça. Mas o árbitro assinalou impedimento e anulou o gol gremista.
Cinco minutos mais tarde, Alex Telles bateu escanteio, Souza desviou de cabeça e Barcos, no segundo poste, também de cabeça, colocou na rede. O placar estava aberto: 1 a 0, que furaria a retranca da Portuguesa.
E na frente, o Grêmio se soltou ainda mais. Aos 12 minutos do segundo tempo Kleber cruzou da esquerda e Zé Roberto entrou na área pare desviar para rede. O segundo gol gremista encaminhava a vitória em casa.
Jogo definido, certo? Errado. Aos 24 minutos, o time paulista chegou ao gol. Lançamento para Luís Ricardo, que bateu. Dida defendeu, mas a bola voltou em Rhodolfo e acabou entrando. O gol recolocou a Portuguesa no jogo. Aos 32 minutos, o empate aconteceu. Escanteio cobrado por Correa encontrou Luís Ricardo, que de cabeça empatou o jogo.
Foi aí que começaram as emoções. O jogo ficou mais pegado, muitas faltas. E aos 35 minutos, a polêmica entrou em campo. Um cruzamento da esquerda encontraria Kleber Gladiador, que foi tocado por Rogério. O árbitro marcou pênalti. Bruninho foi expulso, pois estava reclamando que a bola não estava na oposição nacal. Pronto, a discussão começou. Valdomiro, zagueiro da Lusa, foi pra cima do árbitro, que chamou a Guarda Militar para fazer o cordão de segurança. Resultado: o zagueiro também fora expulso.
Após 6 minutos, Kleber bateu o pênalti e colocou o Grêmio na frente. 3 a 2. 45 minutos e o goleiro Lauro foi para a área tentar o gol de empate. Não deu. Após o apito final, a Guarda entrou novamente em campo para evitar qualquer tipo de agressão.
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Vagner Mancini: o responsável pela ótima fase do Furacão
Onze jogos sem perder, presença no G-4 e vaga assegurada à fase quartas de final da Copa do Brasil. Esse é o novo Furacão comandado por Vagner Mancini. Ele assumiu o time paranaense após a demissão de Alberto Valentim, que assumiu o time em apenas 1 jogo. Antes dele, Ricardo Drubscky era o treinador.
Até então, o time vivia de mal à pior. Sem vitórias, crises, pressão pelos lados de dirigentes e torcidas. Estava difícil. A diretoria rapidamente contratou Vagner Mancini, que estava treinando o Náutico, do Recife. O técnico era um ponto de interrogação. Mas na sua apresentação já foi dando sinais de que seria o técnico ideal.
“Estou muito feliz e entusiasmado. Agradeço por essa oportunidade. Quero desenvolver um excelente papel no clube e trazer muitas alegrias ao torcedor do Atlético-PR”, declarou.
Veio os primeiros jogos. E o fruto dos treinos começavam a ter valor. As vitórias e os bons jogos começavam a aparecer. Torcida ficara contente, e abandonava aquela pressão. O time não possui um astro. Tudo bem, tem Paulo Baier que é muito admirado pela torcida atleticana, mas fora ele, ninguém mais. Ok, vou citar mais um: Éderson. O atacante é fazedor de gols. Está sempre na hora certa.
Ontem, o Furacão venceu mais um jogo. Desta vez, o adversário foi o Santos. Jogo difícil. Vagner Mancini continuou apostando em Marco Antônio, que contra o Náutico havia jogado bem. Deu certo. Ele balançou a rede. Éderson não fez gol. Paulo Baier deu uma assistência para o primeiro gol, marcado pelo Marcelo. Emerson descontou para o Santos.
Com o resultado, o Rubro-Negro chega aos 33 pontos, segue no G-4 e cada vez mais próximo da liderança. O Furacão está atrás apenas do Cruzeiro. Já o Peixe teve sua sequência de três vitórias interrompida e, com 22 pontos, fica fora da lista dos dez primeiros.
Isso é fruto de Vagner Mancini e seus comandados. Continuando com esa arancada, o time pode conseguir alcançar vôos mais altos.
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Walter: o artilheiro que todo clube gostaria de ter
Apesar da forma não-compatível de um atleta, ele é o cara. Walter não tem a medida certa, mas sempre está na medida certa do ataque do Goiás. Os seus gols são o peso da qualidade, técnica e de craque. É Seleção? Talvez. Por que não? Alguns jogadores, principalmente do outro lado do Mundo, que eu nunca vi jogar, já foram convocados. Walter, esse estou vendo jogar. E muito. Melhor que muitos atacantes por aí.
O atacante do time goiano é simplesmente o segundo maior artilheiro do País na temporada, atrás de Willian da Ponte Preta. Se ele é chegado nas gorduras, que me importa? Aliás, se ele mantiver esta escrita de comer e queimar suas calorias fazendo a alegria da torcida com seus belos passes e gols, pode continuar.
Todos os clubes queriam ter um atacante decisivo, aquele que participa de forma direta, como o Walter. Um outro atacante também era assim: bebia fora dos gramados e dentro desses fez a alegria do povo brasileiro. Será necessário dizer o nome? Tudo bem, se você não adivinhou, eu digo. Ronaldo Fenômeno, ou ''Fofômeno". O artilheiro da história das Copas do Mundo aprontava fora dos campos. Mas nesses também aprontava com a defesa adversária.
É a redenção dos gordinhos.
Logo, Walter pode ser o novo Fenômeno da Seleção Brasileira - do País ele já é - basta continuar fazendo o que sabe: comer, comer, comer para continuar crescer. No número de gols e na alegria da torcida verde.
O atacante do time goiano é simplesmente o segundo maior artilheiro do País na temporada, atrás de Willian da Ponte Preta. Se ele é chegado nas gorduras, que me importa? Aliás, se ele mantiver esta escrita de comer e queimar suas calorias fazendo a alegria da torcida com seus belos passes e gols, pode continuar.
Todos os clubes queriam ter um atacante decisivo, aquele que participa de forma direta, como o Walter. Um outro atacante também era assim: bebia fora dos gramados e dentro desses fez a alegria do povo brasileiro. Será necessário dizer o nome? Tudo bem, se você não adivinhou, eu digo. Ronaldo Fenômeno, ou ''Fofômeno". O artilheiro da história das Copas do Mundo aprontava fora dos campos. Mas nesses também aprontava com a defesa adversária.
É a redenção dos gordinhos.
Logo, Walter pode ser o novo Fenômeno da Seleção Brasileira - do País ele já é - basta continuar fazendo o que sabe: comer, comer, comer para continuar crescer. No número de gols e na alegria da torcida verde.
São Paulo mostra que ainda está vivo no Brasileirão
Sim, o time ainda não caiu. E se continuar mostrando o futebol que jogou diante do Fluminense, Botafogo e do Náutico, não cairá. Foi com um homem a menos em campo (Antônio Carlos foi expulso), tomando
bola na trave e com um gol solitário de Aloísio que o Tricolor venceu o
Náutico por 1 a 0, nesta terça-feira, na Arena Pernambuco. O triunfo
deixou o time do Morumbi a um ponto de deixar a zona de rebaixamento do
Brasileirão. Já o Timbu permanece afundado na tabela, com oito pontos.
Apesar de ainda está na zona de rebaixamento, o Tricolor vêm fortalecendo aos poucos a defesa, ponto fraco de algumas rodadas passadas. E o ataque continua sendo deficitário, mas decisivo. Para sair do Z4, os tricolores precisam de uma vitória simples sobre o Criciúma, quinta-feira, no Morumbi. Também na quinta, o Náutico recebe o Vasco, novamente na Arena Pernambuco.
O jogo desta terça, válido pela 10ª rodada, foi atrasado por conta da viagem do clube paulista ao exterior no início de agosto, para amistosos na Alemanha, em Portugal e no Japão.
O primeiro tempo foi fraco. Muitos chutões de um lado e do outro. Parecia jogo de várzea. Parecia que nenhuma equipe queria se expor ao ataque de maneira categórica. O São Paulo não conseguia demonstrar futebol para sair da zona de rebaixamento. Ganso, bem marcado, limitava-se a dar passes laterais. Lucas Evangelista buscava mais o jogo, mas pecava nas conclusões. Luis Fabiano, isolado, não tinha o que fazer. E Osvaldo mais uma vez estava apagado.
Para o segundo tempo, o Tricolor voltou com os atacantes Aloísio e Negueba nos lugares de Osvaldo e Lucas Evangelista. Mais velocidade em campo. O qual era objetivo de Autuori. Pelo lado do Timbu, o atacante Rogério entrou na vaga do meia Diego Morales. Jorginho, que gostou da primeira etapa, acreditava que ser mais ofensivo era o que faltava para vencer a partida. Ou seja, o futebol aparentava ser melhor no segundo tempo. Agora, sim, as equipes queriam vencer.
Aos 15 minutos, o zagueiro Antônio Carlos, que era o último homem, parou Rogério com falta e recebeu o cartão vermelho, deixando o São Paulo com dez jogadores em campo. Situação difícil. O Timbu exploraria mais o lado esquerdo. Não foi bem isso que ocorreu. O São Paulo pressionava mais. E depois de tanto esforço o gol saiu. Reinaldo caiu pela esquerda e cruzou na pequena área para Aloísio, em posição legal, desviar de esquerda para estufar a rede do Náutico.
O Náutico pressionou nos chuveirinhos, mas o placar não foi alterado.
Apesar de ainda está na zona de rebaixamento, o Tricolor vêm fortalecendo aos poucos a defesa, ponto fraco de algumas rodadas passadas. E o ataque continua sendo deficitário, mas decisivo. Para sair do Z4, os tricolores precisam de uma vitória simples sobre o Criciúma, quinta-feira, no Morumbi. Também na quinta, o Náutico recebe o Vasco, novamente na Arena Pernambuco.
O jogo desta terça, válido pela 10ª rodada, foi atrasado por conta da viagem do clube paulista ao exterior no início de agosto, para amistosos na Alemanha, em Portugal e no Japão.
O primeiro tempo foi fraco. Muitos chutões de um lado e do outro. Parecia jogo de várzea. Parecia que nenhuma equipe queria se expor ao ataque de maneira categórica. O São Paulo não conseguia demonstrar futebol para sair da zona de rebaixamento. Ganso, bem marcado, limitava-se a dar passes laterais. Lucas Evangelista buscava mais o jogo, mas pecava nas conclusões. Luis Fabiano, isolado, não tinha o que fazer. E Osvaldo mais uma vez estava apagado.
Para o segundo tempo, o Tricolor voltou com os atacantes Aloísio e Negueba nos lugares de Osvaldo e Lucas Evangelista. Mais velocidade em campo. O qual era objetivo de Autuori. Pelo lado do Timbu, o atacante Rogério entrou na vaga do meia Diego Morales. Jorginho, que gostou da primeira etapa, acreditava que ser mais ofensivo era o que faltava para vencer a partida. Ou seja, o futebol aparentava ser melhor no segundo tempo. Agora, sim, as equipes queriam vencer.
Aos 15 minutos, o zagueiro Antônio Carlos, que era o último homem, parou Rogério com falta e recebeu o cartão vermelho, deixando o São Paulo com dez jogadores em campo. Situação difícil. O Timbu exploraria mais o lado esquerdo. Não foi bem isso que ocorreu. O São Paulo pressionava mais. E depois de tanto esforço o gol saiu. Reinaldo caiu pela esquerda e cruzou na pequena área para Aloísio, em posição legal, desviar de esquerda para estufar a rede do Náutico.
O Náutico pressionou nos chuveirinhos, mas o placar não foi alterado.
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Série A
Entrevista com Gustavo Villani
É com muita honra que o blog recebe mais um excelente comunicador: Gustavo Villani.
Gustavo Villani nasceu em Marília, interior do estado de São Paulo, no dia 07 de abril de 1981. O narrador é ligado ao futebol desde garoto. Ia com o avô aos estádios e tentava jogar nos campeonatos infantis organizados por donos de chácaras. Como não conseguiu vaga no time, e sabendo que as partidas seriam filmadas, pediu para narrar os jogos. Tinha 11 anos quando transmitiu sua primeira partida.
Quando os pais se mudaram para a capital paulista, ele foi terminar o ensino médio na Austrália. De volta, em 1999, fez o curso de Jornalismo na Casper Líbero e conseguiu o primeiro emprego na Gazeta Esportiva, onde estagiou. Sua faculdade integra a Fundação Gazeta.
Vindo pouco antes da Austrália, participou da cobertura dos Jogos de 2000, mas à distância, pela internet, na redação do jornal. Como era estagiário ainda, pegou até badminton, um esporte do qual nunca ouvira falar. Seis meses em redação de jornal o ajudaram a entender que não gostava do meio impresso – queria mesmo era trabalhar em rádio.
No 3º ano de faculdade, foi para a Rádio Transamérica, mas o trabalho também era um saco: o que lembra mais de ter feito naquele período foi grampear escalas de plantão. Se pudesse ter pelo menos uns 10 segundos de microfone, ficaria feliz. A chance ocorreu em 2002, quando os repórteres mais experientes estavam na Copa de 2002, na Ásia, e ele foi enviado ao Nordeste para cobrir a Copa dos Campeões, em Teresina.
Com a queda da linha de transmissão, em vez de repórter, queriam que transmitisse o jogo direto do estádio pela SporTV. Mas ele foi honesto: ainda se sentia verde para aquele troço e disse que não saberia fazer. A seriedade com que Gustavo Villani encarava a profissão foi premiada pouco depois. Chegando pela primeira vez à Rádio Globo, onde passou dois anos, ganhou o prêmio de Repórter Revelação da Associação de Cronistas Esportivos de São Paulo.
Aí, sim, a carreira deslanchou. Foi à sua primeira Copa, na Alemanha, pela Rádio Record, fez o Brasileirão de 2006 pela TV Record e deu uma paradinha para uma pós-graduação em Madri, onde fez um monte de frilas para a revista Placar e para o Sistema Globo de Rádio.
Voltou em novembro de 2008 para a Globo, agora já como narrador, com a segurança de quem já pôs o pé na estrada. Os colegas, ouvintes e internautas o conhecem também por um apelido que pegou: Guga Gol. A expressão “não sei fazer” ficou no passado. Foi âncora de um programa dominical com cara de revista, o Globo na Rede.
Depois, passou pela ESPN. Foi na emissora que o bordão 'Sobe o hino' ganhou destaque. Esse ano foi contratado pela Fox Sports para narrar os campeonatos exibidos pela emissora e participar dos programas da emissora.
Abaixo, você confere um pouco mais do nosso novo entrevistado*
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Gustavo Villani?
Gustavo Villani: Nasci em Marília, saí de lá aos 16 anos para morar na Austrália, de intercâmbio, por 1 ano. Quando voltei, já fui para São Paulo. Lá, fiz Jornalismo na Cásper Líbero. Trabalho desde o 1o ano da faculdade. Jornal A Gazeta Esportiva, rádios, Transamérica, Globo, Record, ESPN, tv Record e ESPN Brasil. Morei também um ano e meio na Espanha, onde fiz pós-graduação, e trabalhei no Marca, como estagiário.
GD: Antes de ir para a Fox Sports, você teve uma boa passagem pela ESPN. Como foi trabalhar nessa emissora?
GV: Excelente. A ESPN preserva demais o bom ambiente de trabalho e de um modo geral as pessoas são muito comprometidas com o que fazem. Aprendi e me desenvolvi bastante.
GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e conseguir oportunidades em grandes empresas como a Fox Sports?
GV: Em qualquer lugar e atividade, gostar da profissão é premissa para o bom andamento dela. E dedicação, muita. A carreira exige.
GD: Em relação à Copa de 2014, quais são as suas impressões ou constatações? A organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser digna de aplausos?
GV: Acho que teremos, e até já temos, excelentes estádios. Mas a infraestrutura está muito aquém do que poderíamos ter.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e defina como é trabalhar na Fox Sports.
GV: Aos que se interessam pela carreira, desejo muito zelo, dedicação, paciência. É recompensadora, gosto muito do que faço e trabalho feliz. Sou um cara de sorte. E trabalhar na Fox tem sido uma experiência muito boa. Morar no RJ, também! O canal tem pouco tempo, nasceu forte, e tenho boas perspectivas de crescimento. A ver!
*Por causa do intenso calendário, o narrador e entrevistado sugeriu que fizesse apenas 5 perguntas.
Gustavo Villani nasceu em Marília, interior do estado de São Paulo, no dia 07 de abril de 1981. O narrador é ligado ao futebol desde garoto. Ia com o avô aos estádios e tentava jogar nos campeonatos infantis organizados por donos de chácaras. Como não conseguiu vaga no time, e sabendo que as partidas seriam filmadas, pediu para narrar os jogos. Tinha 11 anos quando transmitiu sua primeira partida.
Quando os pais se mudaram para a capital paulista, ele foi terminar o ensino médio na Austrália. De volta, em 1999, fez o curso de Jornalismo na Casper Líbero e conseguiu o primeiro emprego na Gazeta Esportiva, onde estagiou. Sua faculdade integra a Fundação Gazeta.
Vindo pouco antes da Austrália, participou da cobertura dos Jogos de 2000, mas à distância, pela internet, na redação do jornal. Como era estagiário ainda, pegou até badminton, um esporte do qual nunca ouvira falar. Seis meses em redação de jornal o ajudaram a entender que não gostava do meio impresso – queria mesmo era trabalhar em rádio.
No 3º ano de faculdade, foi para a Rádio Transamérica, mas o trabalho também era um saco: o que lembra mais de ter feito naquele período foi grampear escalas de plantão. Se pudesse ter pelo menos uns 10 segundos de microfone, ficaria feliz. A chance ocorreu em 2002, quando os repórteres mais experientes estavam na Copa de 2002, na Ásia, e ele foi enviado ao Nordeste para cobrir a Copa dos Campeões, em Teresina.
Com a queda da linha de transmissão, em vez de repórter, queriam que transmitisse o jogo direto do estádio pela SporTV. Mas ele foi honesto: ainda se sentia verde para aquele troço e disse que não saberia fazer. A seriedade com que Gustavo Villani encarava a profissão foi premiada pouco depois. Chegando pela primeira vez à Rádio Globo, onde passou dois anos, ganhou o prêmio de Repórter Revelação da Associação de Cronistas Esportivos de São Paulo.
Aí, sim, a carreira deslanchou. Foi à sua primeira Copa, na Alemanha, pela Rádio Record, fez o Brasileirão de 2006 pela TV Record e deu uma paradinha para uma pós-graduação em Madri, onde fez um monte de frilas para a revista Placar e para o Sistema Globo de Rádio.
Voltou em novembro de 2008 para a Globo, agora já como narrador, com a segurança de quem já pôs o pé na estrada. Os colegas, ouvintes e internautas o conhecem também por um apelido que pegou: Guga Gol. A expressão “não sei fazer” ficou no passado. Foi âncora de um programa dominical com cara de revista, o Globo na Rede.
Depois, passou pela ESPN. Foi na emissora que o bordão 'Sobe o hino' ganhou destaque. Esse ano foi contratado pela Fox Sports para narrar os campeonatos exibidos pela emissora e participar dos programas da emissora.
Abaixo, você confere um pouco mais do nosso novo entrevistado*
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Gustavo Villani?
Gustavo Villani: Nasci em Marília, saí de lá aos 16 anos para morar na Austrália, de intercâmbio, por 1 ano. Quando voltei, já fui para São Paulo. Lá, fiz Jornalismo na Cásper Líbero. Trabalho desde o 1o ano da faculdade. Jornal A Gazeta Esportiva, rádios, Transamérica, Globo, Record, ESPN, tv Record e ESPN Brasil. Morei também um ano e meio na Espanha, onde fiz pós-graduação, e trabalhei no Marca, como estagiário.
GD: Antes de ir para a Fox Sports, você teve uma boa passagem pela ESPN. Como foi trabalhar nessa emissora?
GV: Excelente. A ESPN preserva demais o bom ambiente de trabalho e de um modo geral as pessoas são muito comprometidas com o que fazem. Aprendi e me desenvolvi bastante.
GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e conseguir oportunidades em grandes empresas como a Fox Sports?
GV: Em qualquer lugar e atividade, gostar da profissão é premissa para o bom andamento dela. E dedicação, muita. A carreira exige.
GD: Em relação à Copa de 2014, quais são as suas impressões ou constatações? A organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser digna de aplausos?
GV: Acho que teremos, e até já temos, excelentes estádios. Mas a infraestrutura está muito aquém do que poderíamos ter.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e defina como é trabalhar na Fox Sports.
GV: Aos que se interessam pela carreira, desejo muito zelo, dedicação, paciência. É recompensadora, gosto muito do que faço e trabalho feliz. Sou um cara de sorte. E trabalhar na Fox tem sido uma experiência muito boa. Morar no RJ, também! O canal tem pouco tempo, nasceu forte, e tenho boas perspectivas de crescimento. A ver!
*Por causa do intenso calendário, o narrador e entrevistado sugeriu que fizesse apenas 5 perguntas.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Entrevista com Fernanda de Lima
Mais uma entrevista chegou. E essa é com uma jornalista de extrema categoria. É com a Fernanda de Lima, colunista no portal Donas da Bola.
Fernanda de Lima graduou em Jornalismo na Universidade Paulista, São Paulo. Depois, fez Pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, entre o período de fevereiro de 2009-março de 2010. Em 2011, foi para o Canadá. Lá, ela fez Introdução a Questões Sociais Globais, Comunicação e Inglês.
Em 2008, teve o seu primeiro emprego. Foi como estagiária. na MBPress. Executou a função de elaborar pautas sobre a cidade de São Paulo através do trabalho de radioescuta. Em junho do mesmo ano até janeiro de 2009 trabalhou na K2Web, como produtora de conteúdo para sites e newsletters de clientes; analista de Google Adwords.
Em Setembro de 2009 dirigiu-se à Revista Química e Derivados. Foi Repórter freelancer. Cobrira a feira de beleza, fez entrevistas com os diretores e coordenadores das empresas participantes, além de redação para anuário da Editora QD.
Na Rabbit Partnership, entre 2010-2011, foi redatora e revisava peças publicitárias (banners, folders, newsletters, revistas institucionais). No ano seguinte, pode-se afirmar que a vida da entrevistada cresceu. Entrou no portal Donas da Bola. Primeiramente, fazia colunas semanais de Fórmula 1 e tênis, eventuais entrevistas e matérias relevantes sobre diversos outros esportes. Depois, passou a ser geradora de conteúdo para as mídias sociais do grupo: informações, coberturas esportivas e interação com o público. Em 2012 fez a cobertura online dos Jogos Olímpicos de Londres.
Neste ano, foi para a Autoracing, onde escreve uma coluna sobre a visão feminina na Fórmula 1, um esporte amplamente dominado pela ala masculina. No Portal Rackets, fez a cobertura e reportagem sobre o Aberto de tênis do Brasil, realizado em São Paulo, de 11 a 17 de fevereiro. Reportagens sobre os jogos e entrevistas coletivas dos tenistas, com enfoque especial no espanhol Rafael Nadal. E ainda escreve uma coluna semanal sobre o circuito masculino de tênis (ATP).
Depois desse extenso currículo, vamos conferir um pouco da vida da entrevistada e suas opiniões.
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Fernanda de Lima?
Fernanda de Lima graduou em Jornalismo na Universidade Paulista, São Paulo. Depois, fez Pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, entre o período de fevereiro de 2009-março de 2010. Em 2011, foi para o Canadá. Lá, ela fez Introdução a Questões Sociais Globais, Comunicação e Inglês.
Em 2008, teve o seu primeiro emprego. Foi como estagiária. na MBPress. Executou a função de elaborar pautas sobre a cidade de São Paulo através do trabalho de radioescuta. Em junho do mesmo ano até janeiro de 2009 trabalhou na K2Web, como produtora de conteúdo para sites e newsletters de clientes; analista de Google Adwords.
Em Setembro de 2009 dirigiu-se à Revista Química e Derivados. Foi Repórter freelancer. Cobrira a feira de beleza, fez entrevistas com os diretores e coordenadores das empresas participantes, além de redação para anuário da Editora QD.
Na Rabbit Partnership, entre 2010-2011, foi redatora e revisava peças publicitárias (banners, folders, newsletters, revistas institucionais). No ano seguinte, pode-se afirmar que a vida da entrevistada cresceu. Entrou no portal Donas da Bola. Primeiramente, fazia colunas semanais de Fórmula 1 e tênis, eventuais entrevistas e matérias relevantes sobre diversos outros esportes. Depois, passou a ser geradora de conteúdo para as mídias sociais do grupo: informações, coberturas esportivas e interação com o público. Em 2012 fez a cobertura online dos Jogos Olímpicos de Londres.
Neste ano, foi para a Autoracing, onde escreve uma coluna sobre a visão feminina na Fórmula 1, um esporte amplamente dominado pela ala masculina. No Portal Rackets, fez a cobertura e reportagem sobre o Aberto de tênis do Brasil, realizado em São Paulo, de 11 a 17 de fevereiro. Reportagens sobre os jogos e entrevistas coletivas dos tenistas, com enfoque especial no espanhol Rafael Nadal. E ainda escreve uma coluna semanal sobre o circuito masculino de tênis (ATP).
Depois desse extenso currículo, vamos conferir um pouco da vida da entrevistada e suas opiniões.
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Fernanda de Lima?
Fernanda de Lima: Uau. Pergunta difícil de se responder. Sou jornalista e colunista de esporte, pisciana, dedicada e curiosa por natureza.
GD: Em que ano entrou no Jornalismo?
F. de Lima: Me decidi pelo Jornalismo no primeiro ano do Ensino Médio.
Após a conclusão do EM, em 2005, a minha escolha pela área foi algo
natural.
GD: Antes de seguir a área do Jornalismo, queria fazer outra coisa?
F. de Lima: Nunca pensei em seguir outra área. O Jornalismo, apesar de
desconhecer e não ter referências próximas sobre a profissão, sempre foi
a minha primeira escolha.
GD: Você foi à Toronto, Canadá, para tratar de Questões Sociais Globais, Comunicação e Inglês. Como foi essa experiência?
F. de Lima: Toronto aconteceu de forma repentina e num momento de
transição na minha vida. Antes do intercâmbio eu estava trabalhando com
marketing educacional, mas cheguei num ponto em que o trabalho tornou-se
fácil demais, sem desafios, sem ação, me sentia completamente
inoperante. Dali, informei a meus chefes que estava de saída, que
precisava buscar algo a mais. Dei-lhes o tempo necessário e embarquei
para Toronto. Além do aprendizado natural de se vivenciar um país
diferente do seu, Toronto me apresentou novas perspectivas de problemas
reais que vivemos todos os dias. O curso Questões Sociais Globais me
despertou para um mundo até então desconhecido, mas tão próximo de todos
nós, o de Doenças Negligenciadas. Ainda não sei quando ou como, mas é
algo que quero ter o prazer de ajudar a resolver.
GD: Como é sua rotina hoje?
F. de Lima: Hoje a minha rotina se resume aos meus trabalhos no Autoracing, Donas da Bola e Portal Rackets.
GD: O que gostaria de fazer na carreira e ainda não conseguiu realizar?
F. de Lima: Uau. Muita coisa! Ainda estou engantinhando, mas acho que é assim que se começa.
GD: Tem algum time de coração?
F. de Lima: Sim. Sou palmeirense desde que me entendo por gente.
GD: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração?
É isso, leitores. Fernanda de Lima nos mostra que tudo é possível na vida, basta ser persistente e fazer o que você gosta.
F. de Lima: Deve? Não sei. O mundo do futebol em que vivemos hoje beira
à ignorância, à violência. Entendo perfeitamente aqueles que preferem
não revelar. Eu nunca escondi ou precisei esconder. Tenho profundo
respeito profissional pelos clubes adversários, já fui a festas, cobri
aniversários, jogos do meu arqui-rival.
GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
F. de Lima: Gosto dos jornalistas que tocam a alma, que humanizam seus textos. Pedro Bassan, Tino Marcos, Rodrigo Viana. Admiro também Ilze Scamparini.
GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
F. de Lima: A cobertura esportiva no Brasil é satisfatória porque não há oposição. A maioria dos veículos de comunicação faz o mesmo tipo de trabalho, raramente buscam o ineditismo, dessa forma o público desconhece novas formas/fontes de informação, os dois lados acabam-se por satisfeitos. Mas se eu acho que falta um pouco mais de investigação? Sim, absolutamente. Dois ou três corajosos gatos pingados estão buscando se desvencilhar desse sistema, ainda é pouco, mas é um começo.
GD: Mudando de assunto, o que achou do título do Brasil na Copa das Confederações? Você acha que vai existir um clima de oba-oba apenas por ter ganhado da Espanha?
F. de Lima: Acho que o título foi bom para o grupo e, de certa forma, ajudou a apaziguar os ânimos a cerca dos protestos em diversas cidades brasileiras. Não acho que o clima de oba oba possa existir só por conta dessa vitória contra a Espanha. Mais do que tudo, acho que ainda falta identificação dos torcedores com essa seleção, sendo assim as cobranças não acabarão.
GD: Depois do título, Felipão é mesmo o técnico ideal para a Copa 2014?
F. de Lima: Felipão não seria o meu técnico da seleção. Mas já que está lá, não tem sentido colocar outro no lugar com 2014 batendo à porta.
GD: No assunto Seleção Brasileira, você prefere a de 70 ou 82?
F. de Lima: Obviamente não acompanhei nenhuma das duas rs. Mas sempre ouvi falar muito sobre a seleção de 82. Até hoje meu pai relembra a ofensividade e criatividade daquele time comandado por Telê. Acho que o fato mais importante e que enaltece a grandeza dessa seleção de 82 é que, mesmo não tendo sido campeã, ela ainda é referência e faz brilhar os olhos de quem ainda se lembra.
GD: Neymar é a estrela do atual futebol brasileiro. Você acha que ele pode se tornar um dos melhores jogadores do mundo com essa transferência para a Europa?
F. de Lima: Acho que tem tudo pra isso.
GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
F. de Lima: Eu particularmente adoro os Estaduais. Claro que algumas fórmulas devem ser revistas para trazer mais competitividade aos campeonatos. Acho que os clubes deveriam encarar como uma preparação pra temporada, é época de testes, de adquirir confiança, fazer mudanças.
GD: São Paulo vive um momento muito conturbado. Adalberto Batista pediu demissão. Ele e Juvenal Juvêncio são os culpados? Por que?
F. de Lima: Acabo de ficar sabendo que Adalberto Batista está de volta ao SPFC num cargo político. Política no São Paulo que tem influenciado diretamente dentro de campo. Desde a saída do Muricy em 2009, o São Paulo já enfrentou meia dúzia de trocas de técnico. Eu não poderia afirmar que Adalberto e Juvenal são os únicos culpados, mas acho que dá pra dizer que a situação atual é consequência de uma má gestão. Um clube funciona como qualquer empresa, se os seus dirigentes não desempenham o que se esperam deles, não é de se espantar que à beira do campo e em campo o trabalho seja melhor executado.
GD: O que achou desse projeto da diretoria do SPFC em abaixar os preços para aumentar o público?
F. de Lima: Acho que o SPFC tem de lutar com as armas que tem para fugir do rebaixamento. No entanto, só fica evidenciado que um clube raramente pensa no torcedor. É uma atitude que demonstra que o torcedor só vem em primeiro lugar quando se precisa dele.
GD: Consideras Fred um jogador "marketeiro"?
F. de Lima: Acho o Fred um bom jogador. Nada mais, nada menos do que isso. Pode ter sido algumas vezes supervalorizado.
GD: As torcidas organizadas atrapalham ou ajudam o futebol?
F. de Lima: Acho que os bandidos atrapalham o futebol, e eles podem fazer parte ou não de torcidas organizadas. Mas com os recentes casos envolvendo as organizadas, acho que é hora de os clubes cortarem as regalias a essas torcidas. Hora ou outra vão acabar manchando a história do próprio clube.
GD: Nesse início de Brasileirão, quem é a grande surpresa e decepção?
F. de Lima: A maior surpresa pra mim é o Atlético-PR. E a maior decepção? O Fluminense.
GD: Qual seu conceito sobre a participação das mulheres no jornalismo esportivo?
F. de Lima: Gosto dos jornalistas que tocam a alma, que humanizam seus textos. Pedro Bassan, Tino Marcos, Rodrigo Viana. Admiro também Ilze Scamparini.
GD: Na sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
F. de Lima: A cobertura esportiva no Brasil é satisfatória porque não há oposição. A maioria dos veículos de comunicação faz o mesmo tipo de trabalho, raramente buscam o ineditismo, dessa forma o público desconhece novas formas/fontes de informação, os dois lados acabam-se por satisfeitos. Mas se eu acho que falta um pouco mais de investigação? Sim, absolutamente. Dois ou três corajosos gatos pingados estão buscando se desvencilhar desse sistema, ainda é pouco, mas é um começo.
GD: Mudando de assunto, o que achou do título do Brasil na Copa das Confederações? Você acha que vai existir um clima de oba-oba apenas por ter ganhado da Espanha?
F. de Lima: Acho que o título foi bom para o grupo e, de certa forma, ajudou a apaziguar os ânimos a cerca dos protestos em diversas cidades brasileiras. Não acho que o clima de oba oba possa existir só por conta dessa vitória contra a Espanha. Mais do que tudo, acho que ainda falta identificação dos torcedores com essa seleção, sendo assim as cobranças não acabarão.
GD: Depois do título, Felipão é mesmo o técnico ideal para a Copa 2014?
F. de Lima: Felipão não seria o meu técnico da seleção. Mas já que está lá, não tem sentido colocar outro no lugar com 2014 batendo à porta.
GD: No assunto Seleção Brasileira, você prefere a de 70 ou 82?
F. de Lima: Obviamente não acompanhei nenhuma das duas rs. Mas sempre ouvi falar muito sobre a seleção de 82. Até hoje meu pai relembra a ofensividade e criatividade daquele time comandado por Telê. Acho que o fato mais importante e que enaltece a grandeza dessa seleção de 82 é que, mesmo não tendo sido campeã, ela ainda é referência e faz brilhar os olhos de quem ainda se lembra.
GD: Neymar é a estrela do atual futebol brasileiro. Você acha que ele pode se tornar um dos melhores jogadores do mundo com essa transferência para a Europa?
F. de Lima: Acho que tem tudo pra isso.
GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
F. de Lima: Eu particularmente adoro os Estaduais. Claro que algumas fórmulas devem ser revistas para trazer mais competitividade aos campeonatos. Acho que os clubes deveriam encarar como uma preparação pra temporada, é época de testes, de adquirir confiança, fazer mudanças.
GD: São Paulo vive um momento muito conturbado. Adalberto Batista pediu demissão. Ele e Juvenal Juvêncio são os culpados? Por que?
F. de Lima: Acabo de ficar sabendo que Adalberto Batista está de volta ao SPFC num cargo político. Política no São Paulo que tem influenciado diretamente dentro de campo. Desde a saída do Muricy em 2009, o São Paulo já enfrentou meia dúzia de trocas de técnico. Eu não poderia afirmar que Adalberto e Juvenal são os únicos culpados, mas acho que dá pra dizer que a situação atual é consequência de uma má gestão. Um clube funciona como qualquer empresa, se os seus dirigentes não desempenham o que se esperam deles, não é de se espantar que à beira do campo e em campo o trabalho seja melhor executado.
GD: O que achou desse projeto da diretoria do SPFC em abaixar os preços para aumentar o público?
F. de Lima: Acho que o SPFC tem de lutar com as armas que tem para fugir do rebaixamento. No entanto, só fica evidenciado que um clube raramente pensa no torcedor. É uma atitude que demonstra que o torcedor só vem em primeiro lugar quando se precisa dele.
GD: Consideras Fred um jogador "marketeiro"?
F. de Lima: Acho o Fred um bom jogador. Nada mais, nada menos do que isso. Pode ter sido algumas vezes supervalorizado.
GD: As torcidas organizadas atrapalham ou ajudam o futebol?
F. de Lima: Acho que os bandidos atrapalham o futebol, e eles podem fazer parte ou não de torcidas organizadas. Mas com os recentes casos envolvendo as organizadas, acho que é hora de os clubes cortarem as regalias a essas torcidas. Hora ou outra vão acabar manchando a história do próprio clube.
GD: Nesse início de Brasileirão, quem é a grande surpresa e decepção?
F. de Lima: A maior surpresa pra mim é o Atlético-PR. E a maior decepção? O Fluminense.
GD: Qual seu conceito sobre a participação das mulheres no jornalismo esportivo?
F. de Lima: Quando eu era mais nova e dizia que o jornalismo esportivo era a área que gostaria de seguir, as pessoas me olhavam com espanto. Hoje, quando digo que o jornalismo esportivo é a minha área, as pessoas me olham com admiração. Com dedicação, trabalho e respeito, nós vamos desbravando caminhos.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a àrea do jornalismo e defina como é trabalhar no portal Donas da Bola.
F. de Lima: Não é uma área fácil, não tem glamour, o mercado é restrito, a grana é curta. Mas aprendi a viver sob o lema "a vida é muito curta para fazer algo que não gosta". Então se é o que você quer, persista, os momentos de gratificação valerão a pena. Comecei a escrever pro Donas da Bola após minha volta de Toronto. Decidi que a partir dali só faria o que gostasse. Começou como um passatempo que ao longo do tempo tem se concretizado em um negócio. É trabalho duro aliado a prazer. Num grupo impressionante de talentosíssimas guerreiras, tive o prazer de fazer também grandes amigas.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a àrea do jornalismo e defina como é trabalhar no portal Donas da Bola.
F. de Lima: Não é uma área fácil, não tem glamour, o mercado é restrito, a grana é curta. Mas aprendi a viver sob o lema "a vida é muito curta para fazer algo que não gosta". Então se é o que você quer, persista, os momentos de gratificação valerão a pena. Comecei a escrever pro Donas da Bola após minha volta de Toronto. Decidi que a partir dali só faria o que gostasse. Começou como um passatempo que ao longo do tempo tem se concretizado em um negócio. É trabalho duro aliado a prazer. Num grupo impressionante de talentosíssimas guerreiras, tive o prazer de fazer também grandes amigas.
É isso, leitores. Fernanda de Lima nos mostra que tudo é possível na vida, basta ser persistente e fazer o que você gosta.
O dia do troca-troca
Hoje, 02 de setembro, é o dia em que clubes, jogadores e imprensa não param. Eles trabalham mais do que um dia normal. Haja números, hipóteses e verdades sendo confirmadas há cada segundo. Mas isso é o legal do futebol. A interação, rapidez.
Tivemos no dia de hoje, as últimas transferências do mercado europeu. Quem contratou para a temporada 13/14, contratou. E quem não contratou, vai ter que se contentar com o elenco que tem.
As principais contratações foram a volta de Kaká ao Milan e o novo reforço do Arsenal, o meia Ozil, ex-Real Madrid.
Confira abaixo as últimas transferências:
Alemanha
Patrick Helmes - do Wolfsburg para o Colonia
Jeong-Ho Hong - do Jeju United para o Augsburg
Tranquilo Barnetta - do Schalke 04 para o Eintracht Frankfurt
Makoto Hasebe - do Wolfsburg para o Nuremberg
Serdar Tasci - do Stuttgart para o Spartak Moscou
Aristide Bancé - do Augsburg para o Fortuna Düsseldorf
Per Ciljan Skjelbred - do Hamburgo para o Hertha
Karim Haggui - do Hannover para o Stuttgart
Espanha
Lisandro López - do Benfica para o Getafe
Denis Cheryshev - do Real Madrid para o Sevilla
Josuha Guilavogui - do Saint-Ettienne para o Atlético de Madri
Gabriel Torje - do Udinese para o Espanyol
França
Mevlut Erdinç - do Rennes para o Saint-Étienne
Emmanuel Mayuka - Do Southampton para o Sochaux
Florian Thauvin - do Lille para o Olympique de Marselha
Inglaterra
Morgan Amalfitano - do Olympique de Marseille para o West Bromwich
Marko Arnautovic - do Werder Bremen para o Stoke City
Alvaro Vasquez - do Getafe para o Swansea
Mamadou Sakho - do Paris Saint-Germain para o Liverpool
Tiago Ilori - do Sporting para o Liverpool
Victor Moses - do Chelsea para o Liverpool
Stephen Ireland - do Aston Villa para o Stoke City
Libor Kozak - da Lazio para o Aston Villa
Emiliano Viviano - do Palermo para o Arsenal
Barry Bannan - do Aston Villa para o Crystal Palace
Stephen Ireland - do Aston Villa para o Stoke City
Adrian Mariappa - do Reading para o Crystal Palace
Peter Odemwingie - do West Bromwich para o Cardiff
Benoit Assou-Ekotto - do Tottenham para o QPR
Mesut Ozil - do Real Madrid para o Arsenal
Fábio Borini - do Liverpool para o Sunderland
Andrea Dossena - do Napoli para o Sunderland
Romelu Lukaku - do Chelsea para o Everton
Gareth Barry - do Manchester City para o Everton
Stephane Sessegnon - do Sunderland para o West Bromwich
Nick Powell - do Manchester United para o Wigan
Itália
Kaká - do Real Madrid para o Milan
Luca Marrone - do Juventus para o Sassuolo
Jaroslav Plasil - do Bordeaux para o Catania
Andrea Petagna - do Milan para o Sampdoria
Etri Berisha - do Kalmar para a Lazio
Joel Obi - do Internazionale para o Parma
Walter Gargano - do Napoli para o Parma
Ricardo Centurión - do Racing para o Genoa
Birki Bjarnason - do Pescara para a Sampdoria
Javier Iturbe - do Porto para o Hellas Verona
Douglas Santos - do Granada para a Udinese
Outros países
Sam Hutchinson - do Chelsea para o Vitesse
Vitinho - do Botafogo para o CSKA Moscou
Daniel Pranjic - do Sporting para o Panathinaikos
Lerin Duarte - do Heracles para o Ajax
Abdul Razak - do Manchester City para o Anzhi
Lembrando que a janela de transferências européias fecha às 19h00. Qualquer mudança, haverá atualização.
Tivemos no dia de hoje, as últimas transferências do mercado europeu. Quem contratou para a temporada 13/14, contratou. E quem não contratou, vai ter que se contentar com o elenco que tem.
As principais contratações foram a volta de Kaká ao Milan e o novo reforço do Arsenal, o meia Ozil, ex-Real Madrid.
Confira abaixo as últimas transferências:
Alemanha
Patrick Helmes - do Wolfsburg para o Colonia
Jeong-Ho Hong - do Jeju United para o Augsburg
Tranquilo Barnetta - do Schalke 04 para o Eintracht Frankfurt
Makoto Hasebe - do Wolfsburg para o Nuremberg
Serdar Tasci - do Stuttgart para o Spartak Moscou
Aristide Bancé - do Augsburg para o Fortuna Düsseldorf
Per Ciljan Skjelbred - do Hamburgo para o Hertha
Karim Haggui - do Hannover para o Stuttgart
Espanha
Lisandro López - do Benfica para o Getafe
Denis Cheryshev - do Real Madrid para o Sevilla
Josuha Guilavogui - do Saint-Ettienne para o Atlético de Madri
Gabriel Torje - do Udinese para o Espanyol
França
Mevlut Erdinç - do Rennes para o Saint-Étienne
Emmanuel Mayuka - Do Southampton para o Sochaux
Florian Thauvin - do Lille para o Olympique de Marselha
Inglaterra
Morgan Amalfitano - do Olympique de Marseille para o West Bromwich
Marko Arnautovic - do Werder Bremen para o Stoke City
Alvaro Vasquez - do Getafe para o Swansea
Mamadou Sakho - do Paris Saint-Germain para o Liverpool
Tiago Ilori - do Sporting para o Liverpool
Victor Moses - do Chelsea para o Liverpool
Stephen Ireland - do Aston Villa para o Stoke City
Libor Kozak - da Lazio para o Aston Villa
Emiliano Viviano - do Palermo para o Arsenal
Barry Bannan - do Aston Villa para o Crystal Palace
Stephen Ireland - do Aston Villa para o Stoke City
Adrian Mariappa - do Reading para o Crystal Palace
Peter Odemwingie - do West Bromwich para o Cardiff
Benoit Assou-Ekotto - do Tottenham para o QPR
Mesut Ozil - do Real Madrid para o Arsenal
Fábio Borini - do Liverpool para o Sunderland
Andrea Dossena - do Napoli para o Sunderland
Romelu Lukaku - do Chelsea para o Everton
Gareth Barry - do Manchester City para o Everton
Stephane Sessegnon - do Sunderland para o West Bromwich
Nick Powell - do Manchester United para o Wigan
Itália
Kaká - do Real Madrid para o Milan
Luca Marrone - do Juventus para o Sassuolo
Jaroslav Plasil - do Bordeaux para o Catania
Andrea Petagna - do Milan para o Sampdoria
Etri Berisha - do Kalmar para a Lazio
Joel Obi - do Internazionale para o Parma
Walter Gargano - do Napoli para o Parma
Ricardo Centurión - do Racing para o Genoa
Birki Bjarnason - do Pescara para a Sampdoria
Javier Iturbe - do Porto para o Hellas Verona
Douglas Santos - do Granada para a Udinese
Outros países
Sam Hutchinson - do Chelsea para o Vitesse
Vitinho - do Botafogo para o CSKA Moscou
Daniel Pranjic - do Sporting para o Panathinaikos
Lerin Duarte - do Heracles para o Ajax
Abdul Razak - do Manchester City para o Anzhi
Lembrando que a janela de transferências européias fecha às 19h00. Qualquer mudança, haverá atualização.
domingo, 1 de setembro de 2013
A verdadeira torcida organizada
Simplesmente inédito. Algo jamais visto no Brasil. Ou até no Mundo.
Normalmente, as torcidas organizadas apoiam o time. Mas apenas quando estão em uma fase boa. Quando estão em uma fase menos inspirada, os torcedores vaiam, criticam e atrapalham. É claro que todas as torcidas organizadas desse Brasil possuem alguns infratores no meio. Isso é prache.
Mas desde quando você, caro leitor, vê uma equipe patrocinar o clube de coração? Algo raro, não?
Pois isso aconteceu. A principal torcida organizada do Paraná, a Fúria Independente, teve seu logo e lema estampados na camisa do clube nas duas partidas anteriores da Série B. O clube teve a camiseta com o nome “TFI” e o slogan “a luta não para” nas partidas contra Sport (24/08) e Guaratinguetá (31/08).
Essa ação que a torcida proporcionou foi para ajudar o sistema financeiro que a equipe estava passando. Alguns jogadores estavam com o salário atrasado e o dinheiro na caixa estava perto de terminar.
Nem clube nem torcida divulgaram os valores da ação. A torcida diz que o patrocínio é apenas a primeira parte de um projeto. “No jogo contra o Guaratinguetá-SP terá inicio a segunda fase do projeto, com o lançamento da campanha de arrecadação que tem como objetivo doar para o Paraná Clube, no final do ano, um cheque no valor de R$100 mil”, afirma a Fúria Independente.
Pela primeira vez, temos torcida, dirigentes e jogadores unidos por uma causa tão importante. Isso sim é o futebol. Amor ao clube. Isso serve, também, para que outras torcidas verdadeiramente organizadas apoiem suas respectivas equipes. Tanto na derrota, quanto na vitória.
Normalmente, as torcidas organizadas apoiam o time. Mas apenas quando estão em uma fase boa. Quando estão em uma fase menos inspirada, os torcedores vaiam, criticam e atrapalham. É claro que todas as torcidas organizadas desse Brasil possuem alguns infratores no meio. Isso é prache.
Mas desde quando você, caro leitor, vê uma equipe patrocinar o clube de coração? Algo raro, não?
Pois isso aconteceu. A principal torcida organizada do Paraná, a Fúria Independente, teve seu logo e lema estampados na camisa do clube nas duas partidas anteriores da Série B. O clube teve a camiseta com o nome “TFI” e o slogan “a luta não para” nas partidas contra Sport (24/08) e Guaratinguetá (31/08).
Essa ação que a torcida proporcionou foi para ajudar o sistema financeiro que a equipe estava passando. Alguns jogadores estavam com o salário atrasado e o dinheiro na caixa estava perto de terminar.
Nem clube nem torcida divulgaram os valores da ação. A torcida diz que o patrocínio é apenas a primeira parte de um projeto. “No jogo contra o Guaratinguetá-SP terá inicio a segunda fase do projeto, com o lançamento da campanha de arrecadação que tem como objetivo doar para o Paraná Clube, no final do ano, um cheque no valor de R$100 mil”, afirma a Fúria Independente.
Pela primeira vez, temos torcida, dirigentes e jogadores unidos por uma causa tão importante. Isso sim é o futebol. Amor ao clube. Isso serve, também, para que outras torcidas verdadeiramente organizadas apoiem suas respectivas equipes. Tanto na derrota, quanto na vitória.
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