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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prazer, aqui é a Ponte

Não é bairrismo. A verdade é que a Ponte Preta merece ser destacada. O que essa equipe está fazendo na Sul-americana é algo inédito. Primeira competição internacional, derrubando adversários difíceis, quebrando o favoritismo, enfrentando longas viagens e etc. Valente, guerreira.

A Ponte Preta tem Elias, Fernando Bob, Baraka e Rildo. Jogadores rápidos, técnicos, incansáveis, heróis. Haja adjetivos para expor o que é essa equipe campineira. Mas, além desses jogadores citados, temos que sem dúvida dizer do apoio da torcida. Seja na vitória, seja na derrota, essa torcida apoia, grita, vibra. Faz barulho. Incomoda. Uma torcida capaz de invadir Buenos Aires. Vale ressaltar que essa mesma torcida invadiu a Colômbia, na fase anterior. Um grupo de 100 pessoas incomodou o Deportivo Pasto.

Por fim, a equipe volta ao Brasil. Vai enfrentar o São Paulo na semifinal da Copa Sul-Americana. Os jogos serão nos dias 20 e 27 de novembro. Primeiro no Morumbi, depois no Moisés Lucarelli.

O primeiro título a gente nunca esquece, certo? Será que isso pode ocorrer nesse ano com a Ponte? Tudo é possível. No primeiro tempo, até os 25 minutos, só deu Ponte. Time batalhador. Queria o resultado, a classificação. Rildo, estressado durante o jogo todo, era o destaque. Artur, lateral, também era o destaque. Apoiava na defesa e atuava no ataque.

Jorginho tentou reforçar a marcação pelo lado direito. Por isso, escalou Artur, Chiquinho e Magal. Ao mesmo tempo em que o sistema defensivo parecia um pouco perdido taticamente, também se mostrava atento.

A cabeçada de Elias com endereço certo foi tirada por Allione. Na sequência, o goleiro do Vélez precisou trabalhar. Sosa virou personagem do jogo. Também pelo alto, o Vélez criou seu lance mais perigoso. Rescaldini ganhou de Roberto por cima e cabeceou para o gol vazio. Quase o gol.

A Ponte Preta cumpriu a trajetória dos quase mil alvinegros que deixaram o Brasil rumo à Argentina. Com toque de bola rápido, aproveitou espaço deixado pelos hermanos para chegar ao gol. De Elias para Rildo. De Rildo para Elias. Bola na rede. 1 a 0.

O time argentino ficou ainda mais nervoso. Porém, a pressão veio. Acertaram uma bola na trave após falha de Roberto.Mas não tem problemas. Quem tem Fernando Bob, tem talento. O meia saiu em contra-ataque, se marcação alguma, chapelou o goleiro Sosa e balançou a rede. 2 a 0. Caixão argentino.

A Macaca aprontou mais uma vez. E com autoridade.

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