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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Internacional: Investimento pesado e futebol barato

O Internacional foi o clube que mais investiu nessa temporada. Abriu os cofres e contratou jogadores renomados, como o Scocco, do Newell's Old Boys-ARG, Alex, do Al-Gharafa-CAT, Jorge Henrique, do Corinthians, dentre outros. Além disso, conta com o 10, D'Alessandro. Dunga fora o treinador até o dia 3 de outubro, quinta-feira.

O capitão do tetra é mais um ídolo que deixou o comando colorado e saiu com aproveitamento de 59,6%, com 25 vitórias, 18 empates e nove derrotas. O revés do Inter para o Vasco, por 3 a 1, foi a gota d'água para a direção colorada, que vinha bancando a permanência de Dunga nas últimas partidas. Foi a quarta derrota consecutiva.

Depois, veio Clemer, ex-goleiro e ídolo do Colorado. Ainda sob a condição de interino, apresentou melhores números que o antecessor. Após três jogos, venceu dois (1 a 0 sobre o Fluminense e 4 a 1 em cima do Náutico) e perdeu uma (2 a 1 para o Flamengo), o que dá um rendimento de 66,66%. O desempenho rendeu o respaldo da direção, que o confirmou até o término de 2013 no comando do grupo profissional. Parecia que o Inter iria lutar por uma vaga na Libertadores, mas não. Vieram as derrotas para o São Paulo e Atlético-MG. O que precisaria ser feito?

Em 45 dias, Clemer promoveu uma mudança no elenco principal do Internacional. Com lesões e suspensões, o técnico chamou 10 jovens das categorias de base para as mais diversas condições. De meros reservas até nomes para o time titular. O grande legado de Clemer começou logo no primeiro treino, às vésperas do confronto com o Fluminense. De cara, treinador chamou três jovens para compor o grupo: o zagueiro Thales, o meia Valdívia e o atacante Nathan.

Depois de completar o elenco, Clemer foi atrás de um volante para suprir uma carência. Com Ygor e Josimar fora de combate, João Afonso subiu para o time profissional. E virou titular contra o Santos. Desde então, não saiu mais da equipe.

Mais tarde também foram promovidos os volantes Jair e Nathan Índio. Além dos meias Fernando Baiano – considerado uma das joias dos times de base do Colorado, e Alex Santana.

Entretanto, todos esses investimentos tanto da base quanto fora dela, só causaram transtornos aos torcedores. A primeira vitória fora de casa sob o comando de Clemer ainda não veio. O desempenho é fraco. Apenas dois empates e três derrotas, o que dá um aproveitamento de 13,33%. Pelo Nacional, são três tropeços (Flamengo, Atlético-PR e Atlético-MG) e uma igualdade (Santos).

A diretoria pensou que o Internacional brigaria pelo título, assim como alguns jornalistas que disseram que os outros clubes deveriam tomar cuidado com esse Inter, pois nomes fortes estavam no grupo e o trabalho para os adversários seria grandioso. Nada disso ocorreu. A equipe Colorada ainda tem chance de ser rebaixada. E tudo isso pode ser explicada pela 'D'Alessandependência'. Se o craque argentino joga bem, a equipe vai bem. Caso contrário, a equipe vai mal. O camisa 10 é mesmo responsável por carregar a geladeira nas costas. Mas, consideremos que o Internacional seja mesmo rebaixado, a culpa seria do craque argentino? Obviamente que não. A culpa é de todos, desde a diretoria até o jogador da base. A Lei de Newton é a melhor a ser explicada: Toda ação gera reação.

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