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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O ''título'' do São Paulo


O São Paulo lutou, lutou e conseguiu o seu primeiro título não oficial do ano de 2013. Na sexta-feira passada, o Tricolor queria tirar o segundo jogo da semifinal da Sulamericana do Moisés Lucarelli, alegando que o estádio possuía pouca capacidade, falta de segurança e entre outros aspectos.

O presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe, chegou a informar ter em mãos um novo documento que 'garantia' a capacidade para mais de 27 mil pessoas, mas acabou voltando atrás. A CBF também foi acionada e confirmou que a capacidade mínima não era atingida. A Ponte chegou a procurar o rival para tentar um acordo informal, mas foi rechaçada nas duas investidas. O presidente Juvenal Juvêncio sequer quis ouvir os argumentos e manteve sua posição autoritária.

Ato pequenez para um clube grande. Qual seria o problema do São Paulo em jogar no estádio da Ponte? Seria uma estratégia para eliminar o jogo e garantir a vitória sem antes mesmo de jogar? Creio que não, até porque o São Paulo, liderado por Rogério Ceni, não teria essa moral e força para acabar com o sonho da equipe campineira. É claro que poderia e ainda pode acabar com o sonho, basta vencer, mas apelar para o lado antiético é um absurdo.

Não foi a primeira e nem a última investida do Tricolor, já que esta é a terceira vez nos últimos sete anos que o São Paulo consegue utilizar do expediente. Em 2005, o Tricolor tirou o primeiro jogo da final da Libertadores contra o Atlético-PR da Arena da Baixada e o jogo aconteceu no Beira-Rio; no ano passado o Tigre foi obrigado a jogar a primeira partida da decisão da Sul-Americana em La Bombonera. Sendo assim, a Ponte Preta terá que lutar para conseguir um estádio. A hipótese é que o jogo ocorra em Mogi Mirim - no Romildão - ou em Ribeirão Preto - no estádio Santa Cruz.


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