Ontem, na Vila Capanema, mais de 16 mil torcedores estiveram presentes. A torcida do Atlético-PR era a maioria, pois era o mandante do jogo. A partida terminou empatada, 1 a 1. Com o resultado e o gol marcado fora de casa, um 0 a 0 no Maracanã, na próxima quarta, será suficiente para o Flamengo levantar a taça. Porém, o Atlético-PR não vai se entregar tão facilmente. Basta recordarmos que nesse mesmo ano, o Furacão venceu o Flamengo, em pleno Maracanã, por 4 a 2. E, além disso, colocou Mano Menezes, até então comandante do Rubro-Negro, na rua da margura. Outro empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
Todos os torcedores esperavam por grandes atuações de Ederson e Hernane. Porém, isso não ocorreu. Na elaboração de jogadas, tanto Paulo Baier quanto Elias não conseguiram brilhar. Mas o número 30 do Furacão foi essencial no primeiro gol do jogo. Foi ele que deu a assistência para o gol de Marcelo Cirino. Amaral empatou logo em seguida num chute de quase 100 km/h. Vale lembrar que no gol do atacante do Atlético-PR, a velocidade da bola foi de 124 km/h.
O Flamengo tomou a iniciativa de ficar com a bola, e o Atlético-PR recuou, esperando uma chance de dar o golpe mortal. Everton foi o jogador que mais correu em campo. Tinha velocidade. Desarmava, puxava os contra-ataques. Sem dúvidas foi o melhor homem em campo. Já pelo lado do Flamengo, Hernane estava escondido. A bola não chegava e, portanto, começou a sair da grande área, buscando jogo na intermediária.
Aos 17 minutos, a explosão da Vila Capanema. Paulo Baier recebeu a cobrança de lateral na esquerda e acertou passe
para Marcelo. O atacante e soltou a bomba. Felipe ainda chega a tocar na bola, mas ela entra. Um golaço. Chute potente. Não demorou muito e o empate veio. Três minutos mais tarde, Amaral dominou a bola na intermediária, foi chegando mais próximo da área, e finalizou de três dedos. A bola fez uma curva incrível e entrou. Que golaço! Foi tão golaço quanto o primeiro da partida. Gol especial e importante, já que foi o primeiro gol marcado pelo volante.
O time carioca, que perdeu André Santos e Chicão por lesão na etapa
inicial e precisou forçar duas substituições, ganhou tempo para respirar
e se reorganizar no intervalo. O jogo caiu muito de produção e ritmo. Parecia que ambas as equipes estavam satisfeitas com o resultado.
No duelo Ederson x Hernane o empate também aconteceu. O atleticano só conseguiu sua melhor oportunidade no segundo tempo, uma
cabeçada que foi para fora. No minuto seguinte Hernane rebateu, com um
chute que obrigou Weverton a defesa. Primeira defesa importante do goleiro.
O Furacão precisava de mais um gol, e Vagner Mancini lançou o atacante Dellatorre no lugar do lateral Pedro Botelho. Três atacantes. Zezinho foi para a lateral. Mais liberdade para Everton, Paulo Baier e Deivid. Nada mudou. Pelo lado do Flamengo, Diego Silva entrou no lugar de Carlos Eduardo, pior jogador da temporada 2013.
Elias esteve sumido na partida, e Luiz Antonio assumiu a função de armador de jogadas. Em uma dessas, fez excelente jogada, passou por três adversários, mas, em vez de cruzar para Hernane, sozinho na área, preferiu o chute.Hernane foi ao delírio. Parecia que ele queria compungir o rosto do meio-campista.
O mesmo Luiz Antonio teve a chance de se redimir. Falta próximo à área. Luiz Antonio cobroue Wewerton tirou com os olhos. Que chance criada. Poderia mudar totalmente a história do jogo e o confronto para a próxima semana. O empate persistiu.
As duas equipes jogam pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no fim de semana, antes
de decidirem o título - ambos em casa, às 17h de domingo. O Atlético-PR
pega o lanterna Náutico, e o Flamengo encara o Corinthians.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Os coadjuvantes da Vila Capanema
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