O Villarreal vem fazendo um excelente Campeonato Espanhol. Está na quarta colocação, com 28 pontos. O terceiro colocado - o poderoso Real Madrid - está com 34 pontos. O Submarino Amarelo, como é conhecido o time do Villarreal, jogou ontem diante do Málaga. O jogo ficou empatado: 1 a 1.
A equipe espanhola está há 4 jogos sem perder. Sua última derrota foi na décima primeira rodada, quando perdeu para o Getafe por 2 a 0. Desde a décima segunda rodada, um brasileiro vem se destacando na equipe amarela. Gabriel Paulista, revelado pelo Vitória, da Bahia, foi apresentado oficialmente no dia 21 de agosto. O atleta comemorou o acerto e mira a Seleção
Brasileira. Para alcançar esse sonho, ele busca inspiração em David
Luiz, também criado na Toca do Leão.
Gabriel chegou ao elenco do principal do Vitória em 2009. Pelo Leão, ele disputou 142 jogos e fez sete gols.
Sua estreia aconteceu na décima segunda rodada do Campeonato Espanhol no
duelo diante do Elche, que acabou com o placar de 1 a 0 para o
Villarreal. Desde a estreia, o zagueiro brasileiro não sabe o que é
perder com a camisa do Submarino. Ele já soma duas vitórias e outros
dois empates.
Ontem, após o jogo diante do Málaga, o zagueiro disse que é uma marca importante que está conquistando neste início de trabalho com a
camisa do Villarreal. Ele ainda completou dizendo que espera dar sequência ao trabalho que está sendo
realizado e conquistar os seus objetivos e ajudar o clube nos seus[objetivos].
O próximo jogo do Villarreal é contra o Barcelona, no Camp Nou, no dia 15 de dezembro. E, se depender do zagueiro brasileiro, tudo pode acontecer.
"Podemos surpreender eles".
sábado, 30 de novembro de 2013
Entrevista com Marco Bello
Marco Bello nasceu em São Paulo/SP. Construiu toda a carreira como produtor e repórter esportivo da Rádio Transamérica, de São Paulo/SP, onde ingressou em fevereiro de 2003. Foi produtor por quatro anos. Em setembro de 2007, quando assumiu o cargo de setorista do Palmeiras, ficando até dezembro de 2008 e cobrindo a vitoriosa campanha do time no Campeonato Paulista daquele ano. Desde janeiro de 2009 é setorista do Corinthians.
Bello fez parte da parceria entre a Transamérica e a Rádio Record para a transmissão das jornadas esportivas. Possui um blog (http://blogdomarcobello.blogspot.com/), onde divulga entrevistas de jogadores à equipe da Transamérica e faz comentários esportivos.
Abaixo, vocês podem conferir um pouco mais do entrevistado.
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Marco Bello?
Marco Bello: Jornalista, repórter e apresentador da Radio Transamérica
GD: Em que ano ingressou no jornalismo?
MB: 2003
GD: Teve alguma influência?
MB: Roberto Carmona, Andre Henning, Valmir Jorge.
GD: Por quais emissoras de rádio já trabalhou?
MB: Apenas na Transamérica
GD: Tem algum time de coração?
MB: Segredo...
GD: O que gostaria de fazer na carreira e ainda não conseguiu realizar?
MB: Cobrir uma Olimpíada
GD: Você acredita que um jornalista esportivo deve assumir seu time de coração?
MB: Quando você vai a campo, não
GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
MB: São muitos, cito aqui Roberto Carmona
GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
MB: Não
há rotina. Posso trabalhar das 6 da manhã às 13hs, das 6 às 21hs, posso
entrar às 11hs e ir até 4 da manhã, não existe rotina.
GD: Na
sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não
faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
MB: Depende da empresa, do que a empresa quer do funcionário, mas há empresas que fazem isso sim
GD: No assunto Seleção Brasileira, você prefere a de 70 ou 82?
MB: 70
GD: Neymar é a estrela do atual futebol brasileiro. Você acha que ele pode se tornar um dos melhores jogadores do mundo com essa transferência para a Europa?
MB: Sim
GD: O que está achando desse protesto dos jogadores? O Bom Senso FC veio para revolucionar o futebol?MB: Acho que precisa se organizar mais, e precisa do apoio dos clubes
GD: A CBF é uma ditadura?
MB: Não é uma ditadura, mas poderia mudar bastante
GD: As torcidas organizadas ajudam ou atrapalham o futebol?
MB: Atrapalham
GD: O Cruzeiro mereceu ser campeão do Campeonato Brasileiro? Pra você, quem foi o maior destaque dessa equipe?
MB: Mereceu ser campeão. O maior destaque foi Marcelo Oliveira
GD: Corinthians demitiu Tite. A diretoria acertou em demití-lo?
MB: Não
GD: Mano Menezes é uma boa opção?
MB: Não
GD: Em
relação à Copa de 2014, quais são as suas impressões ou constatações? A
organização do Brasil, ao final da Copa, poderá ser digna de aplausos?
MB: Acho que vai dar tudo certo, do jeito que estamos acostumados, como na Copa das Confederações, com os erros sendo escondidos.
GD: A Bélgica vem se tornando o assunto do momento. A seleção pode surpreender e fazer bonito na Copa do Mundo?
MB: Acho que não
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a àrea do jornalismo e nos conte como é trabalhar na rádio.
MB: Tem
que amar a profissão, saber que vai ganhar mal, trabalhar muito, não
vai ter final de semana, feriado, vai faltar a muitas festas e reuniões
familiares. Tem que ler muito, não apenas sobre futebol, pois o conteúdo
é o que diferencia um profissional do outro.
Essa foi a entrevista com o jornalista Marco Bello. Espero que tenham gostado.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Longevidade e amor ao clube: esse é Ryan Giggs
Hoje, o futebol tem vários ídolos conhecidos e reconhecidos. Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar, Ibrahimovic são os mais citados. Porém, tem um jogador que é diferenciado. Tem uma história linda de amor com o clube da Inglaterra, o Manchester United. Falo de Ryan Giggs, um quarentão que não se cansa de jogar e não quer parar de atuar em campo.
Ryan Joseph Giggs nasceu em Cardiff, na Inglaterra, no dia 29 de novembro de 1973. Sua carreira começou no Deans Fc, um time amador local. Em seu primeiro jogo pelo Deans, o time foi derrotado por 9-0 mas, mesmo assim, muitas pessoas comentavam que Giggs havia sido o melhor jogador em campo naquele dia. Com isso, ele foi para o Manchester City, um dos rivais do Manchester United, seu atual clube. Porém, ele era jovem, tinha apenas 14 anos. Bem, ele é ainda jovem.
Giggs era observado por assistentes de muitos clubes, dentre eles Harold Wood, que trabalhava para o Manchester United. Wood falou pessoalmente a Alex Ferguson sobre o garoto. Dias depois, Giggs jogou uma partida do Salford contra a equipe Sub-15 do United e marcou um hat-trick, três gols, com Ferguson observando da janela de seu escritório.
Em 1987, na mesma data que fizera 14 anos, Ferguson foi até a casa da família junto a Joe Brown, olheiro do clube, e ofereceu a Giggs um contrato que lhe possibilitaria profissionalizar-se em três anos. Começava aí a história de um ídolo.
Giggs tornou-se profissional em 29 de novembro de 1990, data do seu aniversário de 17 anos, época em que ele foi descrito por várias meios como "a maior promessa do futebol inglês desde George Best (também revelado pelo United, na década de 1960).
Giggs fez sua estreia na Football League (atual Premier League) num jogo contra o Everton em Old Trafford, em 2 de março de 1991, substituindo o lesionado zagueiro Denis Irwin, onde o United foi derrotado por 2-0 dentro de sua casa. Em sua primeira partida completa, Giggs marcou também seu primeiro gol, na vitória por 1-0 sobre o Manchester City, seu clube nas categorias de base, no Dérbi de Manchester, realizado em 4 de maio de 1991.
Na decada 2000, Giggs tornou-se o jogador do elenco atuando há mais tempo no clube após a saída de Denis Irwin, em maio de 2002, e ficava cada vez mais marcado na história do United, apesar de ainda estar com 28 anos de idade.
Giggs comemorou dez anos no Manchester United com um jogo contra o Celtic, da Escócia, antes do início da temporada 2001-02. No entanto, esta foi uma das temporadas mais decepcionantes desde sua chegada ao clube.
Durante a temporada 2004-05, em setembro de 2004, chegou ao seu 600° jogo pelo Manchester United, numa vitória sobre o Liverpool, fato que fez dele o terceiro jogador a chegar a esta marca em toda a história do clube, ao lado de Bobby Charlton e Bill Foulkes.
Outras marcas foram alcançadas: fez seu 100° jogo pela UEFA Champions League, numa partida contra o Lyon. Igualou o recorde de Bobby Charlton de 758 partidas pelo United. Dias depois, ele quebrou este recorde de Charlton, em plena final da Liga dos Campeões da UEFA de 2007-08 contra o Chelsea, após entrar no lugar de Paul Scholes aos 87 minutos de jogo.
The United Legend ("A Lenda do United") como é conhecido fez o seu 800º jogo pelo Manchester United, na vitória por 1-0 sobre o Arsenal na UEFA Champions League. Às vésperas do início da temporada 2009-10, Giggs marcou o primeiro hat-trick de sua carreira profissional num amistoso contra o Hangzhou Greentown, da China.
Muitos outros recordes vieram. Seria um texto sem fim. Reduzindo: Fez 1000 jogos com a camisa do United em 2 de março, contra o Norwich City jogo em que sua equipe venceu por 4 a 0. E balançou a rede 168 vezes.
David Moyes, sucessor de Alex Ferguson, disse que "As pessoas podem questionar a sua idade[de Ryan Giggs], mas ninguém pode colocar em causa a sua habilidade futebolística. É um jogador inacreditável e parece estar cada vez melhor. Ele é que vai dizer quando pretende parar".
No último jogo do Red Devils, Giggs deu um lançamento preciso para Nani marcar o quinto gol da goleada diante do Leverkusen, pela Liga dos Campeões da Europa. Esse é Giggs, um jogador que abandonará o futebol um dia qualquer, mas que nunca deixará de lado o amor ao Manchester United.
Ryan Joseph Giggs nasceu em Cardiff, na Inglaterra, no dia 29 de novembro de 1973. Sua carreira começou no Deans Fc, um time amador local. Em seu primeiro jogo pelo Deans, o time foi derrotado por 9-0 mas, mesmo assim, muitas pessoas comentavam que Giggs havia sido o melhor jogador em campo naquele dia. Com isso, ele foi para o Manchester City, um dos rivais do Manchester United, seu atual clube. Porém, ele era jovem, tinha apenas 14 anos. Bem, ele é ainda jovem.
Giggs era observado por assistentes de muitos clubes, dentre eles Harold Wood, que trabalhava para o Manchester United. Wood falou pessoalmente a Alex Ferguson sobre o garoto. Dias depois, Giggs jogou uma partida do Salford contra a equipe Sub-15 do United e marcou um hat-trick, três gols, com Ferguson observando da janela de seu escritório.
Em 1987, na mesma data que fizera 14 anos, Ferguson foi até a casa da família junto a Joe Brown, olheiro do clube, e ofereceu a Giggs um contrato que lhe possibilitaria profissionalizar-se em três anos. Começava aí a história de um ídolo.
Giggs tornou-se profissional em 29 de novembro de 1990, data do seu aniversário de 17 anos, época em que ele foi descrito por várias meios como "a maior promessa do futebol inglês desde George Best (também revelado pelo United, na década de 1960).
Giggs fez sua estreia na Football League (atual Premier League) num jogo contra o Everton em Old Trafford, em 2 de março de 1991, substituindo o lesionado zagueiro Denis Irwin, onde o United foi derrotado por 2-0 dentro de sua casa. Em sua primeira partida completa, Giggs marcou também seu primeiro gol, na vitória por 1-0 sobre o Manchester City, seu clube nas categorias de base, no Dérbi de Manchester, realizado em 4 de maio de 1991.
Na decada 2000, Giggs tornou-se o jogador do elenco atuando há mais tempo no clube após a saída de Denis Irwin, em maio de 2002, e ficava cada vez mais marcado na história do United, apesar de ainda estar com 28 anos de idade.
Giggs comemorou dez anos no Manchester United com um jogo contra o Celtic, da Escócia, antes do início da temporada 2001-02. No entanto, esta foi uma das temporadas mais decepcionantes desde sua chegada ao clube.
Durante a temporada 2004-05, em setembro de 2004, chegou ao seu 600° jogo pelo Manchester United, numa vitória sobre o Liverpool, fato que fez dele o terceiro jogador a chegar a esta marca em toda a história do clube, ao lado de Bobby Charlton e Bill Foulkes.
Outras marcas foram alcançadas: fez seu 100° jogo pela UEFA Champions League, numa partida contra o Lyon. Igualou o recorde de Bobby Charlton de 758 partidas pelo United. Dias depois, ele quebrou este recorde de Charlton, em plena final da Liga dos Campeões da UEFA de 2007-08 contra o Chelsea, após entrar no lugar de Paul Scholes aos 87 minutos de jogo.
The United Legend ("A Lenda do United") como é conhecido fez o seu 800º jogo pelo Manchester United, na vitória por 1-0 sobre o Arsenal na UEFA Champions League. Às vésperas do início da temporada 2009-10, Giggs marcou o primeiro hat-trick de sua carreira profissional num amistoso contra o Hangzhou Greentown, da China.
Muitos outros recordes vieram. Seria um texto sem fim. Reduzindo: Fez 1000 jogos com a camisa do United em 2 de março, contra o Norwich City jogo em que sua equipe venceu por 4 a 0. E balançou a rede 168 vezes.
David Moyes, sucessor de Alex Ferguson, disse que "As pessoas podem questionar a sua idade[de Ryan Giggs], mas ninguém pode colocar em causa a sua habilidade futebolística. É um jogador inacreditável e parece estar cada vez melhor. Ele é que vai dizer quando pretende parar".
No último jogo do Red Devils, Giggs deu um lançamento preciso para Nani marcar o quinto gol da goleada diante do Leverkusen, pela Liga dos Campeões da Europa. Esse é Giggs, um jogador que abandonará o futebol um dia qualquer, mas que nunca deixará de lado o amor ao Manchester United.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
As tragédias nos estádios brasileiros
Antes de começar o meu texto, quero esclarecer que não sou sensacionalista e muito menos oportunista. Afinal, eu e vários torcedores, apaixonados por futebol, excetos os idiotas que fazem piadas a respeito dos falecidos, estamos chocados com a notícia do desmoronamento de uma parte do Itaquerão. O legado do Craque dos Boleiros é informar o torcedor, independentemente do seu clube de coração.
O acidente constado no Itaquerão ocorreu às 12h50min. O Corpo de Bombeiros se dirigiu ao local rapidamente, já que, de acordo com o telefonema dado por um dos operários, haveria mortos. Isso foi confirmado. A princípio, três pessoas haviam morrido, porém, de acordo com o chefe do Corpo de Bombeiros, Mauro Lopes, o número de falecidos seriam dois.
Três estruturas metálicas da Arena Corinthians caíram na parte traseira do estádio em construção, causando a morte de duas pessoas. As estruturas foram atingidas por um guindaste que estava colocando a última treliça, de 500 toneladas, sobre o prédio leste. O painel de LED que fica na parte externa do local também foi danificado. O estádio teria de ser entregue até o fim deste ano. O guindaste utilizado era o maior do Brasil. Mas o que é o prazo de entrega da obra perto dessas pessoas que se foram? Temos que pedir a Deus que Ele dê forças para as famílias envolvidas.
O acidente poderia causar mais mortos e feridos. O horário de almoço fez com que os demais operários se retirassem do local. A obra já foi interditada pela Odebrecht, que vai emitir uma nota oficial em instantes. Vale informar que o Sport Clube Corinthians Paulista não tem nada a ver com o caso. A culpada é a construtora ou qualquer outra entidade ou prestadora de serviço. Por isso, cabe à Perícia uma análise profunda do fato. Não adinta culpar sujeito A ou B sem provas.
A tragédia desta quarta-feira, em São Paulo, vem juntar-se a uma longa lista que, desde o início do século XX, já fez centenas de mortos e milhares de feridos em estádios de futebol em todo o mundo. Porém, vamos dar enfoque aos estádios brasileiros.
Em 21 de novembro de 1995, num amistoso entre Corinthians e Taubaté, um muro do estádio da cidade caiu e 20 pessoas foram parar no fosso; cinco delas se feriram gravemente.
Na final da Copa João Havelange, em 2000, o Estádio São Januário, do Vasco, estava lotada para a partida contra o São Caetano. Resultado: a grade que separa a torcida do gramado cedeu e 175 pessoas se feriram. O jogo foi interrompido.
Dois anos depois, numa partida entre Ponte Preta e Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, 25 pessoas caíram de uma altura de quatro metros, após rompimento do alambrado.
Mas o primeiro episódio do gênero que aconteceu aqui no Brasil ocorreu em 1964, quando parte da arquibancada da Vila Belmiro caiu em um jogo entre Santos e Corinthians, deixando 181 torcedores feridos. Cinco anos depois, em 2 de março de 1969, um tumulto no jogo entre os dois times, no Morumbi, derrubou um dos muros do estádio e matou um torcedor.
Em 1973, o Fluminense viajou ao Piauí para um amistoso contra o Tiradentes, que marcaria a inauguração do Estádio Alberto Tavares da Silva, o Albertão. Mais de 30 mil pessoas lotaram o estádio, uma grade de segurança se rompeu e cinco pessoas morreram. Pelo menos outras 70 se feriram.
Em 25 de novembro de 2007, o Bahia jogava contra o Vila Nova, pela penúltima rodada do octogonal final da Série C do Campeonato Brasileiro. A ficha técnica do jogo apontou um número total de 60.007 pessoas nas arquibancadas.
Aos 25 minutos, um clarão se formou. Parecia uma confusão. Mas foi algo pior. A queda de um pedaço da arquibancada do estádio Fonte Nova, em Salvador, matou sete pessoas, sendo que seis morreram no local. Depois do fato, o estádio foi implodido e depois de alguns anos de reconstrução, hoje temos a Arena Fonte Nova.
Nesse ano, na Amazônia, tivemos mais uma notícia triste. Um operário faleceu enquanto trabalhava na obra da Arena Amazônia. Segundo informações da polícia, o trabalhador teria se desequilibrado e caído de uma altura estimada de cinco metros após tentar passar de uma coluna para o andaime. A morte, segundo o Instituto Médico Legal, foi ocasionada por traumatismo craniano.
Estamos próximos de uma Copa do Mundo e é preciso, sobretudo, ter segurança. É preciso zelar pela integridade dos torcedores que vão aos estádios. Não estou preocupado com o prazo do Itaquerão, até porque a vida de um ser humano tem mais valor que qualquer data estipulada. Os estádios podem ser construídos novamente, mas a vida de um, dois, independentemente do número de operários, não podem ser devolvidas, reconstruídas. Por isso, reitero o que disse no primeiro parágrafo: "Não estou sendo sensacionalista". Informação, sim. Respeito, também.
O acidente constado no Itaquerão ocorreu às 12h50min. O Corpo de Bombeiros se dirigiu ao local rapidamente, já que, de acordo com o telefonema dado por um dos operários, haveria mortos. Isso foi confirmado. A princípio, três pessoas haviam morrido, porém, de acordo com o chefe do Corpo de Bombeiros, Mauro Lopes, o número de falecidos seriam dois.
Três estruturas metálicas da Arena Corinthians caíram na parte traseira do estádio em construção, causando a morte de duas pessoas. As estruturas foram atingidas por um guindaste que estava colocando a última treliça, de 500 toneladas, sobre o prédio leste. O painel de LED que fica na parte externa do local também foi danificado. O estádio teria de ser entregue até o fim deste ano. O guindaste utilizado era o maior do Brasil. Mas o que é o prazo de entrega da obra perto dessas pessoas que se foram? Temos que pedir a Deus que Ele dê forças para as famílias envolvidas.
O acidente poderia causar mais mortos e feridos. O horário de almoço fez com que os demais operários se retirassem do local. A obra já foi interditada pela Odebrecht, que vai emitir uma nota oficial em instantes. Vale informar que o Sport Clube Corinthians Paulista não tem nada a ver com o caso. A culpada é a construtora ou qualquer outra entidade ou prestadora de serviço. Por isso, cabe à Perícia uma análise profunda do fato. Não adinta culpar sujeito A ou B sem provas.
A tragédia desta quarta-feira, em São Paulo, vem juntar-se a uma longa lista que, desde o início do século XX, já fez centenas de mortos e milhares de feridos em estádios de futebol em todo o mundo. Porém, vamos dar enfoque aos estádios brasileiros.
Em 21 de novembro de 1995, num amistoso entre Corinthians e Taubaté, um muro do estádio da cidade caiu e 20 pessoas foram parar no fosso; cinco delas se feriram gravemente.
Na final da Copa João Havelange, em 2000, o Estádio São Januário, do Vasco, estava lotada para a partida contra o São Caetano. Resultado: a grade que separa a torcida do gramado cedeu e 175 pessoas se feriram. O jogo foi interrompido.
Dois anos depois, numa partida entre Ponte Preta e Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, 25 pessoas caíram de uma altura de quatro metros, após rompimento do alambrado.
Mas o primeiro episódio do gênero que aconteceu aqui no Brasil ocorreu em 1964, quando parte da arquibancada da Vila Belmiro caiu em um jogo entre Santos e Corinthians, deixando 181 torcedores feridos. Cinco anos depois, em 2 de março de 1969, um tumulto no jogo entre os dois times, no Morumbi, derrubou um dos muros do estádio e matou um torcedor.
Em 1973, o Fluminense viajou ao Piauí para um amistoso contra o Tiradentes, que marcaria a inauguração do Estádio Alberto Tavares da Silva, o Albertão. Mais de 30 mil pessoas lotaram o estádio, uma grade de segurança se rompeu e cinco pessoas morreram. Pelo menos outras 70 se feriram.
Em 25 de novembro de 2007, o Bahia jogava contra o Vila Nova, pela penúltima rodada do octogonal final da Série C do Campeonato Brasileiro. A ficha técnica do jogo apontou um número total de 60.007 pessoas nas arquibancadas.
Aos 25 minutos, um clarão se formou. Parecia uma confusão. Mas foi algo pior. A queda de um pedaço da arquibancada do estádio Fonte Nova, em Salvador, matou sete pessoas, sendo que seis morreram no local. Depois do fato, o estádio foi implodido e depois de alguns anos de reconstrução, hoje temos a Arena Fonte Nova.
Nesse ano, na Amazônia, tivemos mais uma notícia triste. Um operário faleceu enquanto trabalhava na obra da Arena Amazônia. Segundo informações da polícia, o trabalhador teria se desequilibrado e caído de uma altura estimada de cinco metros após tentar passar de uma coluna para o andaime. A morte, segundo o Instituto Médico Legal, foi ocasionada por traumatismo craniano.
Estamos próximos de uma Copa do Mundo e é preciso, sobretudo, ter segurança. É preciso zelar pela integridade dos torcedores que vão aos estádios. Não estou preocupado com o prazo do Itaquerão, até porque a vida de um ser humano tem mais valor que qualquer data estipulada. Os estádios podem ser construídos novamente, mas a vida de um, dois, independentemente do número de operários, não podem ser devolvidas, reconstruídas. Por isso, reitero o que disse no primeiro parágrafo: "Não estou sendo sensacionalista". Informação, sim. Respeito, também.
Kaká foi melhor que Neymar
Ontem, pelo Grupo H, Neymar e Kaká jogaram suas respectivas partidas. O craque do Barcelona jogou diante do Ajax. Não fez nada de mais. Pouco participou. Envolveu-se em duas jogadas polêmicas. Em uma dessas, ele cavou um pênalti e conseguiu a expulsão do zagueiro Veltman. O atacante tentou aproveitar um cruzamento na área do Ajax e armou uma
bicicleta. O camisa 11, no entanto, acertou com força a cabeça de
Denswill. Os jogadores do time holandês pediram que ele levasse um cartão amarelo. Mas o árbitro não aplicou.
Neymar, que não marcou nenhum gol ainda na Liga (já são 429 minutos de jejum), já havia sido alvo de reclamações em dois jogos anteriores. Contra o Celtic, no dia 1 de outubro, no jogo de ida, ele cavou a expulsão de Brown, capitão do time escocês, ao tomar um chute. A situação gerou revolta do técnico do time escocês, que criticou o brasileiro. E na partida diante do Milan, no Camp Nou, ele também cavou um pênalti, gerando mais revoltas.
Enquanto isso, na Escócia, Kaká fizera uma de suas melhores atuações com a camisa do Milan. O meia brasileiro fez o gol que deu início à vitória. O jogo terminou 3 a 0 para o time italiano. Zapata e Balotelli definiram o placar. No primeiro tempo, criou as melhores chances de seu time, armou a equipe e apareceu como homem de área. Em uma cobrança de escanteio, subiu sozinho no meio dos defensores do Celtic e marcou de cabeça o gol que abriu o caminho para a tranquila vitória.
Na segunda etapa, seu ritmo caiu um pouco. Mesmo assim, ele foi aplaudido por torcedores de ambas as equipes. No seu lugar, entrou o outro brasileiro, Robinho. Ambos sonham em ter uma vaga na Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.
O meia é o brasileiro que mais marcou gols na história da Liga dos Campeões – com o desta terça ele chegou aos 29 gols. A última vez que ele havia balançado as redes na competição foi no dia 4 de dezembro do ano passado, em uma vitória do Real sobre o Ajax.
Com essa atuação, Kaká merece uma oportunidade? É cedo. Afinal, Felipão disse em um evento realizado em São Paulo que tem 25 nomes na sua lista. Ele só pode levar 23 jogadores para a Copa do Mundo. No Brasil, tem jogadores que merecem uma chance. Caso do Éverton Ribeiro, meia do Cruzeiro e destaque desse Brasileirão. O caso de Kaká é semelhante ao do Ganso. O jogador do Tricolor Paulista fez uma linda jogada diante do Botafogo, mas, ainda de acordo com o Felipão, ''a escolha é minha".
Quem merece uma chance: Kaká ou Ganso? Diga nos comentários. Faça parte do blog.
Neymar, que não marcou nenhum gol ainda na Liga (já são 429 minutos de jejum), já havia sido alvo de reclamações em dois jogos anteriores. Contra o Celtic, no dia 1 de outubro, no jogo de ida, ele cavou a expulsão de Brown, capitão do time escocês, ao tomar um chute. A situação gerou revolta do técnico do time escocês, que criticou o brasileiro. E na partida diante do Milan, no Camp Nou, ele também cavou um pênalti, gerando mais revoltas.
Enquanto isso, na Escócia, Kaká fizera uma de suas melhores atuações com a camisa do Milan. O meia brasileiro fez o gol que deu início à vitória. O jogo terminou 3 a 0 para o time italiano. Zapata e Balotelli definiram o placar. No primeiro tempo, criou as melhores chances de seu time, armou a equipe e apareceu como homem de área. Em uma cobrança de escanteio, subiu sozinho no meio dos defensores do Celtic e marcou de cabeça o gol que abriu o caminho para a tranquila vitória.
Na segunda etapa, seu ritmo caiu um pouco. Mesmo assim, ele foi aplaudido por torcedores de ambas as equipes. No seu lugar, entrou o outro brasileiro, Robinho. Ambos sonham em ter uma vaga na Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil.
O meia é o brasileiro que mais marcou gols na história da Liga dos Campeões – com o desta terça ele chegou aos 29 gols. A última vez que ele havia balançado as redes na competição foi no dia 4 de dezembro do ano passado, em uma vitória do Real sobre o Ajax.
Com essa atuação, Kaká merece uma oportunidade? É cedo. Afinal, Felipão disse em um evento realizado em São Paulo que tem 25 nomes na sua lista. Ele só pode levar 23 jogadores para a Copa do Mundo. No Brasil, tem jogadores que merecem uma chance. Caso do Éverton Ribeiro, meia do Cruzeiro e destaque desse Brasileirão. O caso de Kaká é semelhante ao do Ganso. O jogador do Tricolor Paulista fez uma linda jogada diante do Botafogo, mas, ainda de acordo com o Felipão, ''a escolha é minha".
Quem merece uma chance: Kaká ou Ganso? Diga nos comentários. Faça parte do blog.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
O futebol não está acompanhando o ritmo do tempo moderno
O final de semana foi marcado por uma polêmica que não tem fim. No sábado, Júlio Baptista, meia do Cruzeiro, foi flagrado pela câmera do SporTV dizendo ao meia do Vasco, Cris, ''faz outro, faz outro logo, pô". Nessa altura do jogo, o Vasco vencia por 2 a 0, gols de Thalles e Edmílson. O Cruzeiro tinha o escanteio a seu favor. Como todos sabem, num estádio de futebol existem inúmeras câmeras que flagram qualquer lance, se possível filmam ainda o pensamento dos torcedores, jogadores, árbitros, enfim, quem está no palco. O jogo terminou 2 a 1 para o Vasco. Paulão diminuiu para o time mineiro.
Depois desse lance, Portuguesa, Bahia, Criciúma e Coritiba entraram com um pedido para o STJD(Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) para analisar as imagens. O procurador do STJD , Paulo Schmidt, confirmou que analisará as imagens da partida entre Vasco e Cruzeiro, disputada no último sábado, e investigará o polêmico diálogo
entre o cruzeirense Júlio Baptista e o vascaíno Cris.
“Eu solicitei nesta manhã(de domingo) as imagens das declarações e os principais
lances da partida, para que a gente possa avaliar qualquer tipo de
manipulação. É óbvio que pode ser passível de penalidade", declarou Paulo ao canal ESPN, no programa Bate-Bola.
Após toda essa polêmica, uma questão deve ser colocada: onde está o Bom-Senso FC? Para quem leu meu post, no sábado, viu o que eu escrevi sobre a atuação da entidade e a atuação de uma outra, a CBF. Para quem não leu, acesse esse link para conferir.
Nesse domingo, houveram confrontos importantes para a decisão de quem ficaria no Z4, zona de rebaixamento. Bahia e Portuguesa se enfrentaram na Arena Fonte Nova. O Tricolor de Aço venceu a Lusa por 1 a 0, gol de Fernandão. Internacional e Coritiba ficaram no 0 a 0 e a Ponte Preta empatou com o Grêmio em 1 a 1. E o Fluminense perdeu para o Santos por 1 a 0, primeira derrota sob o comando de Dorival Júnior. Com esses resultados, a parte de baixo ficou assim:
16 Fluminense 42
17 Coritiba 42
18 Vasco 41
19 Ponte Preta 36 (práticamente rebaixado)
20 Náutico 17 (rebaixado)
17 Coritiba 42
18 Vasco 41
19 Ponte Preta 36 (práticamente rebaixado)
20 Náutico 17 (rebaixado)
Porém, hoje saiu uma notícia dizendo que Coritiba, Fluminense e Vasco estão buscando algumas irregularidades para rebaixar a Portuguesa, Ponte Preta e o Criciúma. Essa prática seria realizado pelo tapetão. Tapetão é uma expressão muito usada no mundo do futebol. É quando um time perde em campo, mas quer ganhar na Justiça. Estamos em 2013, uma nova Era do Futebol. Não sabia que ainda existe essa forma de ganho. Achei que estava banalizada, mas não. Por que eles querem utilizar o tapetão? A forma mais democrática de se ganhar é jogando futebol, é partindo pra cima dos adversários, jogando pra frente. Mas não. Eles querem ganhar na forma mais rápida possível.
Um exemplo para rebaixar a Portuguesa é que segundo alguns clubes para a temporada de 2013, a diretoria paulista conta com pelo menos 13
atletas emprestados, sendo que desses, pelo menos dez chegaram de outras
equipes da Série A. Porém, a reclamação só é válida quando apenas 5 desses jogadores atuaram em pelo menos um jogo nessa Série A. Ao princípio, não é o caso.
Será que o futebol acompanhará o ritmo do mundo globalizado, avançado? Parece que não. Porque estamos ainda na Pré-História da modalidade.
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Tapetão,
Vasco
domingo, 24 de novembro de 2013
Quem é melhor: Di Stéfano ou Cristiano Ronaldo?
Dois craques. Gerações bem diferentes. Esse é o duelo entre Di Stéfano e Cristiano Ronaldo. O primeiro jogou por 11 anos no Real Madrid. O começo foi em 1953 e o fim em 1964. Apenas como jogador, pois ele treinou duas vezes os merengues. O primeiro foi entre 1982 e 1983; e o segundo entre 1990 e 1991. Já o craque português, chegou ao Real Madrid em 2009, após ter vindo do Manchester United.
Com Di Stéfano em sua primeira temporada, o Real conquistaria seu
terceiro título, muito por conta dos 29 gols que deram a artilharia do
torneio ao argentino. Um bicampeonato seguido viria na segunda temporada. Em 1955, ele e o Real ganhariam também a Copa Latina, o mais prestigiado torneio europeu de clubes na época, que reunia os campeões de Espanha, França, Itália e Portugal. Os espanhóis venceram os portugueses d'Os Belenenses e, na final, os franceses do Stade de Reims.
O segundo título espanhol com Di Stéfano, por sua vez, credenciou o Real Madrid a ser o primeiro representante da Espanha na Copa dos Campeões da UEFA, que teria sua primeira edição na temporada europeia de 1955/56. Nesta temporada, os merengues perderiam o título espanhol para o Atlético Bilbao, mas com ele faturando novamente a artilharia e, o mais importante, com os blancos
conquistando a primeira edição do novo torneio europeu. A vitória na
final foi em novo confronto sobre o Reims. Di Stéfano marcou um dos
gols, diminuindo momentaneamente a vitória parcial do adversário para 2 x
1, com menos de quinze minutos de jogo. A taça viria para a Espanha após o time vencer de virada por 4 x 3.
Pelo Madrid,
conquistou cinco Copas dos Campeões da Europa em seguida
(1956/57/58/59/60), um Mundial, além de oito Ligas Nacionais e outros
títulos de menor expressão. A maior decepção da carreira como
atleta foi não ter disputado uma Copa do Mundo. Ele pendurou as
chuteiras aos 40 anos de idade, em 1966, no Español. Foram 357 gols em 396 jogos, uma média de 0,90 gols por partida.
Como treinador, Di Stéfano dirigiu o Real Madrid em
duas oportunidades (82 a 84 e 90 a 91), e levantou apenas a Supercopa da
Espanha em 1991. Em 1983, foi derrotado nas quatro finais que disputou e
ainda perdeu o título nacional na última rodada.
Já Cristiano Ronaldo, começou a carreira num time de Portugal chamado Clube Futebol Andorinha de Santo António. Depois, ele foi para o Sporting. Lá, teve poucas oportunidades. Fez apenas 5 gols em 31 jogos. O Manchester United contratou-o em 2003, por 15 milhões de euros. E o investimento deu resultado. Ganhou no Manchester United vários títulos, como a Taça de Inglaterra 2003–2004, a Taça da Liga 2005–2006, a Premier League 2006–07, a Supertaça de Inglaterra 2007, a Premier League 2007-08, a Liga dos Campeões 2007-2008, o Mundial de Clubes da FIFA 2008, a Premier League 2008–2009, a Taça da Liga 2008-09. Em 2008, tornou-se o segundo jogador a conquistar, na mesma temporada, o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA, a Bota de Ouro e a Bola de Ouro da revista France Football, um feito só realizado pelo brasileiro Ronaldo Fenômeno, em 1997.
Já Cristiano Ronaldo, começou a carreira num time de Portugal chamado Clube Futebol Andorinha de Santo António. Depois, ele foi para o Sporting. Lá, teve poucas oportunidades. Fez apenas 5 gols em 31 jogos. O Manchester United contratou-o em 2003, por 15 milhões de euros. E o investimento deu resultado. Ganhou no Manchester United vários títulos, como a Taça de Inglaterra 2003–2004, a Taça da Liga 2005–2006, a Premier League 2006–07, a Supertaça de Inglaterra 2007, a Premier League 2007-08, a Liga dos Campeões 2007-2008, o Mundial de Clubes da FIFA 2008, a Premier League 2008–2009, a Taça da Liga 2008-09. Em 2008, tornou-se o segundo jogador a conquistar, na mesma temporada, o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA, a Bota de Ouro e a Bola de Ouro da revista France Football, um feito só realizado pelo brasileiro Ronaldo Fenômeno, em 1997.
O craque português fez 118 gols em 292 jogos, média de 0,40 gols por partida. Depois de muitas especulações, o Real Madrid chegou a acordo com o
Manchester United para a transferência do então melhor jogador do mundo
em 2009, pela quantia anunciada de 94 milhões de euros. Até então, foi considerada a contratação mais cara do futebol. No campeonato espanhol marcou, na primeira temporada, 26 gols, sendo sempre
muito decisivo e participativo nas vitórias do Real Madrid, apesar de
ter acabado a temporada em 2º lugar. Ajudou o seu clube a passar das
oitavas-de-final da Liga dos Campeões, onde marcou 7 gols na
competição. Mas os merengues foi eliminado da
Liga dos Campeões pelo Lyon. Ronaldo acabou o ano de 2010
com 46 gols após 48 jogos realizados, o que dá uma
média de 0,95 gols por jogo.
Em 2011, Ronaldo tornou-se o maior marcador numa mesma
temporada na história do Real Madrid com 53 gols, superando o recorde
anterior de 49 gols de Ferenc Puskás. Ronaldo superou ainda o recorde de
maior número de gols marcados numa temporada na Liga Espanhola, com 40 gols,
superando a marca de Telmo Zarra (38 gols), de 1951, e a marca de Hugo Sánchez (38 golos), de 1990.
Vieram muitos recordes pela frente, mas a Bola de Ouro da FIFA foi indo somente para o Messi. O craque argentino estava inspirado, ajudando o Barcelona a conquistar títulos e mais títulos. Ronaldo ficou em segundo lugar na atribuição da FIFA de 2012, atrás de Lionel Messi e à frente de Andrés Iniesta, e em segundo lugar na eleição de melhor jogador a jogar na Europa, atrás de Iniesta.
Cristiano Ronaldo tem 217 jogos pelo Real Madrid. Até agora são 226 gols, fazendo com que sua média seja de 0,96 gols por partida. A temporada vem sendo melhor do que a do Messi, seu rival na disputa direta pela Bola de Ouro. Di Stéfano não conquistou a Bola de Ouro, até porque não existia essa premiação naquela época. Porém, o argentino tem uma história de 11 anos com o Real Madrid, enquanto o craque português está indo para o seu quinto ano. Difícil dizer quem é o melhor, mas o mais coerente a se dizer é que eles ficarão na memória dos torcedores.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Dúvidas cruéis: por quê existem?
Desde que Tite foi embora, muito se fala: quem vai ser o substituto de Tite? Surgiram algumas hipóteses, como Abel Braga, Oswaldo de Oliveira, e o nome mais forte, o de Mano Menezes. Porém, mesmo não sendo uma contratação oficial, o treinador gaúcho já gerou polêmica. O treinador afirmou que quer Emerson Sheik para o ano que vem. Mario Gobbi e Andrés Sanchez o querem longe do Parque São Jorge.
Mano Menezes já teve acesso à lista dos jogadores trabalhados pela diretoria há alguns meses. Mas a diretoria nega. O treinaodr, que teve como seu último clube o Flamengo, disse que quer contar com alguns jogadores. Os mais desejados são: Elias, volante do Fla pertence ao Sporting (POR) e negocia para seguir no Rio no próximo ano, Éverton, meia do Atlético-PR está emprestado pelo Tigres (MEX) até o fim do ano. Timão quer comprá-lo, e Mariano, lateral do Bordeaux (FRA), ex-Flu, quer voltar para o Brasil e virou alvo para o setor. Além desses, tem o meia Marlone, mas o Cruzeiro largou na frente e tem uma boa vantagem para conseguir o atleta.
Por que a diretoria não quer assumir que Mano é o novo técnico? Existe alguma carta na manga? Tite voltará ao comando da equipe? São perguntas que ainda devem ser discutidas e analisadas para que possamos saber como será o Timão do ano que vem.
Histórico de Mano Menezes no Corinthians
Mano Menezes se despediu do Corinthians em grande estilo: festa (com direito a volta olímpica), vitória de 3 a 1 sobre o Guarani e liderança do Campeonato Brasileiro. Com 185 jogos à frente do Corinthians, Mano deixou o clube com três títulos conquistados: Série B (em 2008), Paulistão e Copa do Brasil(2009).
2014 será igual? Títulos virão e a torcida ''esquecerá'' de Tite? Mais algumas perguntas a serem analisadas.
Mano Menezes já teve acesso à lista dos jogadores trabalhados pela diretoria há alguns meses. Mas a diretoria nega. O treinaodr, que teve como seu último clube o Flamengo, disse que quer contar com alguns jogadores. Os mais desejados são: Elias, volante do Fla pertence ao Sporting (POR) e negocia para seguir no Rio no próximo ano, Éverton, meia do Atlético-PR está emprestado pelo Tigres (MEX) até o fim do ano. Timão quer comprá-lo, e Mariano, lateral do Bordeaux (FRA), ex-Flu, quer voltar para o Brasil e virou alvo para o setor. Além desses, tem o meia Marlone, mas o Cruzeiro largou na frente e tem uma boa vantagem para conseguir o atleta.
Por que a diretoria não quer assumir que Mano é o novo técnico? Existe alguma carta na manga? Tite voltará ao comando da equipe? São perguntas que ainda devem ser discutidas e analisadas para que possamos saber como será o Timão do ano que vem.
Histórico de Mano Menezes no Corinthians
Mano Menezes se despediu do Corinthians em grande estilo: festa (com direito a volta olímpica), vitória de 3 a 1 sobre o Guarani e liderança do Campeonato Brasileiro. Com 185 jogos à frente do Corinthians, Mano deixou o clube com três títulos conquistados: Série B (em 2008), Paulistão e Copa do Brasil(2009).
2014 será igual? Títulos virão e a torcida ''esquecerá'' de Tite? Mais algumas perguntas a serem analisadas.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Os coadjuvantes da Vila Capanema
Ontem, na Vila Capanema, mais de 16 mil torcedores estiveram presentes. A torcida do Atlético-PR era a maioria, pois era o mandante do jogo. A partida terminou empatada, 1 a 1. Com o resultado e o gol marcado fora de casa, um 0 a 0 no Maracanã, na próxima quarta, será suficiente para o Flamengo levantar a taça. Porém, o Atlético-PR não vai se entregar tão facilmente. Basta recordarmos que nesse mesmo ano, o Furacão venceu o Flamengo, em pleno Maracanã, por 4 a 2. E, além disso, colocou Mano Menezes, até então comandante do Rubro-Negro, na rua da margura. Outro empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.
Todos os torcedores esperavam por grandes atuações de Ederson e Hernane. Porém, isso não ocorreu. Na elaboração de jogadas, tanto Paulo Baier quanto Elias não conseguiram brilhar. Mas o número 30 do Furacão foi essencial no primeiro gol do jogo. Foi ele que deu a assistência para o gol de Marcelo Cirino. Amaral empatou logo em seguida num chute de quase 100 km/h. Vale lembrar que no gol do atacante do Atlético-PR, a velocidade da bola foi de 124 km/h.
O Flamengo tomou a iniciativa de ficar com a bola, e o Atlético-PR recuou, esperando uma chance de dar o golpe mortal. Everton foi o jogador que mais correu em campo. Tinha velocidade. Desarmava, puxava os contra-ataques. Sem dúvidas foi o melhor homem em campo. Já pelo lado do Flamengo, Hernane estava escondido. A bola não chegava e, portanto, começou a sair da grande área, buscando jogo na intermediária.
Aos 17 minutos, a explosão da Vila Capanema. Paulo Baier recebeu a cobrança de lateral na esquerda e acertou passe para Marcelo. O atacante e soltou a bomba. Felipe ainda chega a tocar na bola, mas ela entra. Um golaço. Chute potente. Não demorou muito e o empate veio. Três minutos mais tarde, Amaral dominou a bola na intermediária, foi chegando mais próximo da área, e finalizou de três dedos. A bola fez uma curva incrível e entrou. Que golaço! Foi tão golaço quanto o primeiro da partida. Gol especial e importante, já que foi o primeiro gol marcado pelo volante.
O time carioca, que perdeu André Santos e Chicão por lesão na etapa inicial e precisou forçar duas substituições, ganhou tempo para respirar e se reorganizar no intervalo. O jogo caiu muito de produção e ritmo. Parecia que ambas as equipes estavam satisfeitas com o resultado.
No duelo Ederson x Hernane o empate também aconteceu. O atleticano só conseguiu sua melhor oportunidade no segundo tempo, uma cabeçada que foi para fora. No minuto seguinte Hernane rebateu, com um chute que obrigou Weverton a defesa. Primeira defesa importante do goleiro.
O Furacão precisava de mais um gol, e Vagner Mancini lançou o atacante Dellatorre no lugar do lateral Pedro Botelho. Três atacantes. Zezinho foi para a lateral. Mais liberdade para Everton, Paulo Baier e Deivid. Nada mudou. Pelo lado do Flamengo, Diego Silva entrou no lugar de Carlos Eduardo, pior jogador da temporada 2013.
Elias esteve sumido na partida, e Luiz Antonio assumiu a função de armador de jogadas. Em uma dessas, fez excelente jogada, passou por três adversários, mas, em vez de cruzar para Hernane, sozinho na área, preferiu o chute.Hernane foi ao delírio. Parecia que ele queria compungir o rosto do meio-campista.
O mesmo Luiz Antonio teve a chance de se redimir. Falta próximo à área. Luiz Antonio cobroue Wewerton tirou com os olhos. Que chance criada. Poderia mudar totalmente a história do jogo e o confronto para a próxima semana. O empate persistiu.
As duas equipes jogam pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no fim de semana, antes de decidirem o título - ambos em casa, às 17h de domingo. O Atlético-PR pega o lanterna Náutico, e o Flamengo encara o Corinthians.
Todos os torcedores esperavam por grandes atuações de Ederson e Hernane. Porém, isso não ocorreu. Na elaboração de jogadas, tanto Paulo Baier quanto Elias não conseguiram brilhar. Mas o número 30 do Furacão foi essencial no primeiro gol do jogo. Foi ele que deu a assistência para o gol de Marcelo Cirino. Amaral empatou logo em seguida num chute de quase 100 km/h. Vale lembrar que no gol do atacante do Atlético-PR, a velocidade da bola foi de 124 km/h.
O Flamengo tomou a iniciativa de ficar com a bola, e o Atlético-PR recuou, esperando uma chance de dar o golpe mortal. Everton foi o jogador que mais correu em campo. Tinha velocidade. Desarmava, puxava os contra-ataques. Sem dúvidas foi o melhor homem em campo. Já pelo lado do Flamengo, Hernane estava escondido. A bola não chegava e, portanto, começou a sair da grande área, buscando jogo na intermediária.
Aos 17 minutos, a explosão da Vila Capanema. Paulo Baier recebeu a cobrança de lateral na esquerda e acertou passe para Marcelo. O atacante e soltou a bomba. Felipe ainda chega a tocar na bola, mas ela entra. Um golaço. Chute potente. Não demorou muito e o empate veio. Três minutos mais tarde, Amaral dominou a bola na intermediária, foi chegando mais próximo da área, e finalizou de três dedos. A bola fez uma curva incrível e entrou. Que golaço! Foi tão golaço quanto o primeiro da partida. Gol especial e importante, já que foi o primeiro gol marcado pelo volante.
O time carioca, que perdeu André Santos e Chicão por lesão na etapa inicial e precisou forçar duas substituições, ganhou tempo para respirar e se reorganizar no intervalo. O jogo caiu muito de produção e ritmo. Parecia que ambas as equipes estavam satisfeitas com o resultado.
No duelo Ederson x Hernane o empate também aconteceu. O atleticano só conseguiu sua melhor oportunidade no segundo tempo, uma cabeçada que foi para fora. No minuto seguinte Hernane rebateu, com um chute que obrigou Weverton a defesa. Primeira defesa importante do goleiro.
O Furacão precisava de mais um gol, e Vagner Mancini lançou o atacante Dellatorre no lugar do lateral Pedro Botelho. Três atacantes. Zezinho foi para a lateral. Mais liberdade para Everton, Paulo Baier e Deivid. Nada mudou. Pelo lado do Flamengo, Diego Silva entrou no lugar de Carlos Eduardo, pior jogador da temporada 2013.
Elias esteve sumido na partida, e Luiz Antonio assumiu a função de armador de jogadas. Em uma dessas, fez excelente jogada, passou por três adversários, mas, em vez de cruzar para Hernane, sozinho na área, preferiu o chute.Hernane foi ao delírio. Parecia que ele queria compungir o rosto do meio-campista.
O mesmo Luiz Antonio teve a chance de se redimir. Falta próximo à área. Luiz Antonio cobroue Wewerton tirou com os olhos. Que chance criada. Poderia mudar totalmente a história do jogo e o confronto para a próxima semana. O empate persistiu.
As duas equipes jogam pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no fim de semana, antes de decidirem o título - ambos em casa, às 17h de domingo. O Atlético-PR pega o lanterna Náutico, e o Flamengo encara o Corinthians.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Internacional: Investimento pesado e futebol barato
O Internacional foi o clube que mais investiu nessa temporada. Abriu os cofres e contratou jogadores renomados, como o Scocco, do
Newell's Old Boys-ARG, Alex, do
Al-Gharafa-CAT, Jorge Henrique, do Corinthians, dentre outros. Além disso, conta com o 10, D'Alessandro. Dunga fora o treinador até o dia 3 de outubro, quinta-feira.
O capitão do tetra é mais um ídolo que deixou o comando colorado e saiu com aproveitamento de 59,6%, com 25 vitórias, 18 empates e nove derrotas. O revés do Inter para o Vasco, por 3 a 1, foi a gota d'água para a direção colorada, que vinha bancando a permanência de Dunga nas últimas partidas. Foi a quarta derrota consecutiva.
Depois, veio Clemer, ex-goleiro e ídolo do Colorado. Ainda sob a condição de interino, apresentou melhores números que o antecessor. Após três jogos, venceu dois (1 a 0 sobre o Fluminense e 4 a 1 em cima do Náutico) e perdeu uma (2 a 1 para o Flamengo), o que dá um rendimento de 66,66%. O desempenho rendeu o respaldo da direção, que o confirmou até o término de 2013 no comando do grupo profissional. Parecia que o Inter iria lutar por uma vaga na Libertadores, mas não. Vieram as derrotas para o São Paulo e Atlético-MG. O que precisaria ser feito?
Em 45 dias, Clemer promoveu uma mudança no elenco principal do Internacional. Com lesões e suspensões, o técnico chamou 10 jovens das categorias de base para as mais diversas condições. De meros reservas até nomes para o time titular. O grande legado de Clemer começou logo no primeiro treino, às vésperas do confronto com o Fluminense. De cara, treinador chamou três jovens para compor o grupo: o zagueiro Thales, o meia Valdívia e o atacante Nathan.
Depois de completar o elenco, Clemer foi atrás de um volante para suprir uma carência. Com Ygor e Josimar fora de combate, João Afonso subiu para o time profissional. E virou titular contra o Santos. Desde então, não saiu mais da equipe.
Mais tarde também foram promovidos os volantes Jair e Nathan Índio. Além dos meias Fernando Baiano – considerado uma das joias dos times de base do Colorado, e Alex Santana.
Entretanto, todos esses investimentos tanto da base quanto fora dela, só causaram transtornos aos torcedores. A primeira vitória fora de casa sob o comando de Clemer ainda não veio. O desempenho é fraco. Apenas dois empates e três derrotas, o que dá um aproveitamento de 13,33%. Pelo Nacional, são três tropeços (Flamengo, Atlético-PR e Atlético-MG) e uma igualdade (Santos).
A diretoria pensou que o Internacional brigaria pelo título, assim como alguns jornalistas que disseram que os outros clubes deveriam tomar cuidado com esse Inter, pois nomes fortes estavam no grupo e o trabalho para os adversários seria grandioso. Nada disso ocorreu. A equipe Colorada ainda tem chance de ser rebaixada. E tudo isso pode ser explicada pela 'D'Alessandependência'. Se o craque argentino joga bem, a equipe vai bem. Caso contrário, a equipe vai mal. O camisa 10 é mesmo responsável por carregar a geladeira nas costas. Mas, consideremos que o Internacional seja mesmo rebaixado, a culpa seria do craque argentino? Obviamente que não. A culpa é de todos, desde a diretoria até o jogador da base. A Lei de Newton é a melhor a ser explicada: Toda ação gera reação.
O capitão do tetra é mais um ídolo que deixou o comando colorado e saiu com aproveitamento de 59,6%, com 25 vitórias, 18 empates e nove derrotas. O revés do Inter para o Vasco, por 3 a 1, foi a gota d'água para a direção colorada, que vinha bancando a permanência de Dunga nas últimas partidas. Foi a quarta derrota consecutiva.
Depois, veio Clemer, ex-goleiro e ídolo do Colorado. Ainda sob a condição de interino, apresentou melhores números que o antecessor. Após três jogos, venceu dois (1 a 0 sobre o Fluminense e 4 a 1 em cima do Náutico) e perdeu uma (2 a 1 para o Flamengo), o que dá um rendimento de 66,66%. O desempenho rendeu o respaldo da direção, que o confirmou até o término de 2013 no comando do grupo profissional. Parecia que o Inter iria lutar por uma vaga na Libertadores, mas não. Vieram as derrotas para o São Paulo e Atlético-MG. O que precisaria ser feito?
Em 45 dias, Clemer promoveu uma mudança no elenco principal do Internacional. Com lesões e suspensões, o técnico chamou 10 jovens das categorias de base para as mais diversas condições. De meros reservas até nomes para o time titular. O grande legado de Clemer começou logo no primeiro treino, às vésperas do confronto com o Fluminense. De cara, treinador chamou três jovens para compor o grupo: o zagueiro Thales, o meia Valdívia e o atacante Nathan.
Depois de completar o elenco, Clemer foi atrás de um volante para suprir uma carência. Com Ygor e Josimar fora de combate, João Afonso subiu para o time profissional. E virou titular contra o Santos. Desde então, não saiu mais da equipe.
Mais tarde também foram promovidos os volantes Jair e Nathan Índio. Além dos meias Fernando Baiano – considerado uma das joias dos times de base do Colorado, e Alex Santana.
Entretanto, todos esses investimentos tanto da base quanto fora dela, só causaram transtornos aos torcedores. A primeira vitória fora de casa sob o comando de Clemer ainda não veio. O desempenho é fraco. Apenas dois empates e três derrotas, o que dá um aproveitamento de 13,33%. Pelo Nacional, são três tropeços (Flamengo, Atlético-PR e Atlético-MG) e uma igualdade (Santos).
A diretoria pensou que o Internacional brigaria pelo título, assim como alguns jornalistas que disseram que os outros clubes deveriam tomar cuidado com esse Inter, pois nomes fortes estavam no grupo e o trabalho para os adversários seria grandioso. Nada disso ocorreu. A equipe Colorada ainda tem chance de ser rebaixada. E tudo isso pode ser explicada pela 'D'Alessandependência'. Se o craque argentino joga bem, a equipe vai bem. Caso contrário, a equipe vai mal. O camisa 10 é mesmo responsável por carregar a geladeira nas costas. Mas, consideremos que o Internacional seja mesmo rebaixado, a culpa seria do craque argentino? Obviamente que não. A culpa é de todos, desde a diretoria até o jogador da base. A Lei de Newton é a melhor a ser explicada: Toda ação gera reação.
sábado, 16 de novembro de 2013
O drama francês
A seleção francesa perdeu, ontem, para a Ucrânia por 2 a 0. Resultado muito ruim para a França. Agora, a equipe precisa vencer por
três gols de diferença para se classificar para Copa do Mundo, ou
devolver o resultado para levar o jogo para a prorrogação. Se a Ucrânia marcar um, a França precisará de quatro.
Quem decidiu o jogo foi um brasileiro naturalizado ucraniano. Edmar, natural de Mogi das Cruzes. Ele não marcou, mas foi responsável pela assistência no gol de Zozulya, que abriu o placar para os ucranianos, que ainda aumentaram com Yarmolenko, de pênalti.
A última vez que a França ficou fora da Copa do Mundo foi em 1994. Depois disso, conquistou o título em 1998 sobre o Brasil e o vice-campeonato em 2006, mas fracassou em 2002 e 2010, quando sequer passou da primeira fase.
Já a seleção da Ucrânia só pôde participar das eliminatórias a partir de 1995. Antiga parte da União Soviética, a equipe disputou apenas o mundial de 2006 e acabou eliminada nas quartas de final, ficando com a oitava colocação.
O drama foi citado pelo jornal Le Parisien, que citou que a seleção francesa passou por um "inferno" em Kiev, palco da derrota. Um inferno frio, diria. Além disso, o jornal lembrou a histórica derrota em casa para a Bulgária, nas eliminatórias para a Copa de 1994, que deixou a França fora daquela Copa: "O espectro da Bulgária ressurgiu."
O técnico Didier Deschamps mostrou confiança na entrevista coletiva. "Há o segundo passo ainda. Devemos elogiar a Ucrânia. Não estamos em uma boa posição, mas você tem que acreditar. Faremos de tudo para inverter", declarou, em entrevista coletiva pós-jogo.
Porém, a torcida não pensa assim. De acordo com uma pesquisa realizada por um famoso jornal francês, quase 90% não acredita na classificação. Quem seria o culpado? Apenas um nome: Nasri. Ele foi capaz de perder um gol incrível. Caso a França não consiga a vaga, o meia-campista do Manchester City será muito perseguido e a sua volta à seleção poderá ficar mais distante.
Esse drama francês pode ser comparada com a do México. A equipe mexicana estava passando por maus bocados e estara muito perto de não ir à Copa. Demitiu Víctor Vucetich e horas depois, a Federação Mexicana de Futebol (FEMEXFUT), anunciou a contratação do técnico Miguel Herrera, do América para comandar a seleção contra a Nova Zelândia. Surtiu efeito, já que o México goleou os neozelandêses por 5 a 0 e, praticamente, garantiu a vaga para a Copa. Será que a França deveria fazer o mesmo? Dúvida cruel para os próximos dias.
Quem decidiu o jogo foi um brasileiro naturalizado ucraniano. Edmar, natural de Mogi das Cruzes. Ele não marcou, mas foi responsável pela assistência no gol de Zozulya, que abriu o placar para os ucranianos, que ainda aumentaram com Yarmolenko, de pênalti.
A última vez que a França ficou fora da Copa do Mundo foi em 1994. Depois disso, conquistou o título em 1998 sobre o Brasil e o vice-campeonato em 2006, mas fracassou em 2002 e 2010, quando sequer passou da primeira fase.
Já a seleção da Ucrânia só pôde participar das eliminatórias a partir de 1995. Antiga parte da União Soviética, a equipe disputou apenas o mundial de 2006 e acabou eliminada nas quartas de final, ficando com a oitava colocação.
O drama foi citado pelo jornal Le Parisien, que citou que a seleção francesa passou por um "inferno" em Kiev, palco da derrota. Um inferno frio, diria. Além disso, o jornal lembrou a histórica derrota em casa para a Bulgária, nas eliminatórias para a Copa de 1994, que deixou a França fora daquela Copa: "O espectro da Bulgária ressurgiu."
O técnico Didier Deschamps mostrou confiança na entrevista coletiva. "Há o segundo passo ainda. Devemos elogiar a Ucrânia. Não estamos em uma boa posição, mas você tem que acreditar. Faremos de tudo para inverter", declarou, em entrevista coletiva pós-jogo.
Porém, a torcida não pensa assim. De acordo com uma pesquisa realizada por um famoso jornal francês, quase 90% não acredita na classificação. Quem seria o culpado? Apenas um nome: Nasri. Ele foi capaz de perder um gol incrível. Caso a França não consiga a vaga, o meia-campista do Manchester City será muito perseguido e a sua volta à seleção poderá ficar mais distante.
Esse drama francês pode ser comparada com a do México. A equipe mexicana estava passando por maus bocados e estara muito perto de não ir à Copa. Demitiu Víctor Vucetich e horas depois, a Federação Mexicana de Futebol (FEMEXFUT), anunciou a contratação do técnico Miguel Herrera, do América para comandar a seleção contra a Nova Zelândia. Surtiu efeito, já que o México goleou os neozelandêses por 5 a 0 e, praticamente, garantiu a vaga para a Copa. Será que a França deveria fazer o mesmo? Dúvida cruel para os próximos dias.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
O ''título'' do São Paulo
O São Paulo lutou, lutou e conseguiu o seu primeiro título não oficial do ano de 2013. Na sexta-feira passada, o Tricolor queria tirar o segundo jogo da semifinal da Sulamericana do Moisés Lucarelli, alegando que o estádio possuía pouca capacidade, falta de segurança e entre outros aspectos.
O presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe, chegou a informar ter em mãos um novo documento que 'garantia' a capacidade para mais de 27 mil pessoas, mas acabou voltando atrás. A CBF também foi acionada e confirmou que a capacidade mínima não era atingida. A Ponte chegou a procurar o rival para tentar um acordo informal, mas foi rechaçada nas duas investidas. O presidente Juvenal Juvêncio sequer quis ouvir os argumentos e manteve sua posição autoritária.
Ato pequenez para um clube grande. Qual seria o problema do São Paulo em jogar no estádio da Ponte? Seria uma estratégia para eliminar o jogo e garantir a vitória sem antes mesmo de jogar? Creio que não, até porque o São Paulo, liderado por Rogério Ceni, não teria essa moral e força para acabar com o sonho da equipe campineira. É claro que poderia e ainda pode acabar com o sonho, basta vencer, mas apelar para o lado antiético é um absurdo.
Não foi a primeira e nem a última investida do Tricolor, já que esta é a terceira vez nos últimos sete anos que o São Paulo consegue utilizar do expediente. Em 2005, o Tricolor tirou o primeiro jogo da final da Libertadores contra o Atlético-PR da Arena da Baixada e o jogo aconteceu no Beira-Rio; no ano passado o Tigre foi obrigado a jogar a primeira partida da decisão da Sul-Americana em La Bombonera. Sendo assim, a Ponte Preta terá que lutar para conseguir um estádio. A hipótese é que o jogo ocorra em Mogi Mirim - no Romildão - ou em Ribeirão Preto - no estádio Santa Cruz.
Guaratinguetá acende a luz amarela
Com uma vantagem razoável em relação à zona da degola, a situação do
Guaratinguetá parecia tranquila há duas rodadas. Mas a história mudou drasticamente.
Após duas derrotas consecutivas, a última delas na última terça-feira, para o
ASA, em Arapiraca, o time do Vale do Paraíba passou a ficar novamente
ameaçado pelo rebaixamento.
Com os resultados da última terça-feira, o Guará estacionou nos 41 pontos e ficou a apenas dois do Paysandu, que ocupa a 17ª colocação.
A aposta do Guará é somar ao menos quatro pontos nas duas próximas partidas, ambas dentro de casa, contra Ceará e Paraná, para se afastar de vez da zona de descenso e não chegar na última rodada precisando do resultado e dependendo de outras equipes.
O próximo jogo do Guará é hoje, contra o Ceará. A partida será no Ninho da Garça e começará às 17h.
Com os resultados da última terça-feira, o Guará estacionou nos 41 pontos e ficou a apenas dois do Paysandu, que ocupa a 17ª colocação.
A aposta do Guará é somar ao menos quatro pontos nas duas próximas partidas, ambas dentro de casa, contra Ceará e Paraná, para se afastar de vez da zona de descenso e não chegar na última rodada precisando do resultado e dependendo de outras equipes.
O próximo jogo do Guará é hoje, contra o Ceará. A partida será no Ninho da Garça e começará às 17h.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
As palavras são deles, dos jornalistas
Literatura e futebol andam de mãos dadas. Perfeito casamento onde tem briga, polêmicas e boas histórias. Quem escreve esse casamento são os profissionais mais carismáticos, os jornalistas. Todo sonho de um jornalista é lançar um livro, independentemente de qual seja o assunto. Para o jornalista esportivo, por exemplo, ele vai tratar do futebol, da Fórmula 1, do Basquete, enfim, de qualquer modalidade relacionada a sua área.
É comum vermos grandes nomes do jornalismo escrevendo suas emoções vividas. O primeiro livro a gente nunca esquece. A literatura tem muito a ver com o esporte, principalmente com o futebol, esporte mais adorado e visto por todos nós. Para comprovar essa tese, basta ler A bola e o verbo, de Rodrigo Viana, jornalista do SBT. Na obra, futebol, jornalismo e literatura, não exatamente nessa ordem, são explorados. Com base em textos de craques como Mário de Andrade, Lima Barreto, José Roberto Torero e João Saldanha, ele mostra como a crônica de futebol se instalou na imprensa brasileira e os desdobramentos desse movimento para a nossa literatura e para o jornalismo.
Voltemos há 10 anos. Em 2003, Paulo Vinícius Coelho - mais conhecido como PVC -, o seu primeiro livro, Jornalismo Esportivo, lançado em 2003 pela Editora Contexto. Uma quase autobiografia profissional com excelentes dicas para aqueles que pretendem abraçar a carreira do jornalismo esportivo. Entre os vários capítulos, destacamos um que, certamente, desperta enorme curiosidade no público leitor (e das rádios e TV) do esporte número um do país: a relação do repórter com a chamada “fonte”. A literatura esá presente, já que ele narra os fatos vividos.
No mesmo ano, Juca Kfouri, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, publicou Meninos, eu vi...Neste livro, ele mostra uma nova faceta - a do memorialista em que o autor publica memórias históricas ou literárias. São cinqüenta deliciosas histórias, fruto de um observador, acima de tudo, apaixonado pelo futebol. Logo, o estilo narrativo é onisciente.
É necessário saber por que um esporte tão impregnado no imaginário brasileiro, como o futebol, tem, à exceção da crônica, uma presença relativamente tímida em nossa literatura. José Lins do Rego dedicara um romance ao futebol (Água-mãe), e Alcântara Machado, curiosamente um amigo de Oswald[de Andrade], fazia sucesso com Brás, Bexiga e Barra Funda, seleta de contos na qual o jogo aparecia com destaque. Mais tarde, contistas como Edilberto Coutinho, Sérgio Sant’Anna e Rubem Fonseca também abordariam o futebol em suas obras, pavimentando uma estrada na qual, hoje, caminham autores da chamada Geração 90, como Marcelino Freire e Flávio Carneiro.
O time da poesia poderia escalar Vinicius de Moraes, Ferreira Gullar, Armando Freitas Filho e Glauco Mattoso. Todos dedicaram versos ao esporte futebol.
Já a tradição da crônica futebolística, menos “ficcional” porquanto mais centrada na análise dos jogos ou na descrição de episódios da vida dos envolvidos com o esporte, se sedimentou por intermédio de nomes como João Saldanha, Sandro Moreyra, Armando Nogueira, Mario Filho e Nelson Rodrigues. Os dois últimos, irmãos, foram pioneiros — cada qual a seu modo.
Ex-jogador que se tornou escritor, torcedor e crítico literário, professor universitário e técnico como tantos milhões de brasileiros, Flávio Carneiro mostra, em Passe de letra – Futebol & literatura, que “há mais coisas entre o céu e a pequena área do que supõe nossa vã filosofia” – e, justamente por isso, razões indefiníveis para a paixão. Já que não dá para explicá-la, Flávio prefere declarar seu amor incondicional à ‘redondinha’ através de suas reminiscências de infância e de ponta-direita na juventude, bem como das grandes emoções que um homérico Pelé, um lírico Garrincha ou mesmo um clown Dadá Maravilha lhe proporcionaram.
Flávio Carneiro aproxima suas duas paixões traçando analogias entre o esporte e a literatura. Para ele, Garrincha dominava a arte da simplicidade e era tão lírico em campo quanto Drummond ou Bandeira em seus versos.
Duas áreas diferentes, mas que se juntaram e estão presentes até hoje. Um casório sem fim. Viva a lua de mel. Mais uma vez.
É comum vermos grandes nomes do jornalismo escrevendo suas emoções vividas. O primeiro livro a gente nunca esquece. A literatura tem muito a ver com o esporte, principalmente com o futebol, esporte mais adorado e visto por todos nós. Para comprovar essa tese, basta ler A bola e o verbo, de Rodrigo Viana, jornalista do SBT. Na obra, futebol, jornalismo e literatura, não exatamente nessa ordem, são explorados. Com base em textos de craques como Mário de Andrade, Lima Barreto, José Roberto Torero e João Saldanha, ele mostra como a crônica de futebol se instalou na imprensa brasileira e os desdobramentos desse movimento para a nossa literatura e para o jornalismo.
Voltemos há 10 anos. Em 2003, Paulo Vinícius Coelho - mais conhecido como PVC -, o seu primeiro livro, Jornalismo Esportivo, lançado em 2003 pela Editora Contexto. Uma quase autobiografia profissional com excelentes dicas para aqueles que pretendem abraçar a carreira do jornalismo esportivo. Entre os vários capítulos, destacamos um que, certamente, desperta enorme curiosidade no público leitor (e das rádios e TV) do esporte número um do país: a relação do repórter com a chamada “fonte”. A literatura esá presente, já que ele narra os fatos vividos.
No mesmo ano, Juca Kfouri, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, publicou Meninos, eu vi...Neste livro, ele mostra uma nova faceta - a do memorialista em que o autor publica memórias históricas ou literárias. São cinqüenta deliciosas histórias, fruto de um observador, acima de tudo, apaixonado pelo futebol. Logo, o estilo narrativo é onisciente.
É necessário saber por que um esporte tão impregnado no imaginário brasileiro, como o futebol, tem, à exceção da crônica, uma presença relativamente tímida em nossa literatura. José Lins do Rego dedicara um romance ao futebol (Água-mãe), e Alcântara Machado, curiosamente um amigo de Oswald[de Andrade], fazia sucesso com Brás, Bexiga e Barra Funda, seleta de contos na qual o jogo aparecia com destaque. Mais tarde, contistas como Edilberto Coutinho, Sérgio Sant’Anna e Rubem Fonseca também abordariam o futebol em suas obras, pavimentando uma estrada na qual, hoje, caminham autores da chamada Geração 90, como Marcelino Freire e Flávio Carneiro.
O time da poesia poderia escalar Vinicius de Moraes, Ferreira Gullar, Armando Freitas Filho e Glauco Mattoso. Todos dedicaram versos ao esporte futebol.
Já a tradição da crônica futebolística, menos “ficcional” porquanto mais centrada na análise dos jogos ou na descrição de episódios da vida dos envolvidos com o esporte, se sedimentou por intermédio de nomes como João Saldanha, Sandro Moreyra, Armando Nogueira, Mario Filho e Nelson Rodrigues. Os dois últimos, irmãos, foram pioneiros — cada qual a seu modo.
Ex-jogador que se tornou escritor, torcedor e crítico literário, professor universitário e técnico como tantos milhões de brasileiros, Flávio Carneiro mostra, em Passe de letra – Futebol & literatura, que “há mais coisas entre o céu e a pequena área do que supõe nossa vã filosofia” – e, justamente por isso, razões indefiníveis para a paixão. Já que não dá para explicá-la, Flávio prefere declarar seu amor incondicional à ‘redondinha’ através de suas reminiscências de infância e de ponta-direita na juventude, bem como das grandes emoções que um homérico Pelé, um lírico Garrincha ou mesmo um clown Dadá Maravilha lhe proporcionaram.
Flávio Carneiro aproxima suas duas paixões traçando analogias entre o esporte e a literatura. Para ele, Garrincha dominava a arte da simplicidade e era tão lírico em campo quanto Drummond ou Bandeira em seus versos.
Duas áreas diferentes, mas que se juntaram e estão presentes até hoje. Um casório sem fim. Viva a lua de mel. Mais uma vez.
Superioridade, cautela e pragmatismo: esse foi o Cruzeiro
O Cruzeiro sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro. Ou melhor, tricampeão. Desde 2003, a equipe mineira não comemorava esse campeonato. Àquele time era e ainda é memorável. Tinha Gomes, Edu Dracena, Felipe Melo, Alex e o comando de Luxemburgo. A comemoração daquele épico título foi no Mineirão diante do Paysandu.
Voltando ao time atual, a temporada do Cruzeiro começou com renovações. Vieram Marcelo Oliveira, treinador vindo do Coritiba, Éverton Ribeiro, também do Coritiba, Ricardo Goulart, vindo do Goiás, além de Dedé, Bruno Rodrigo, Egídio, Borges, Willian, Luan, Júlio Baptista e tantos outros. Tem ainda a revelação no meio-campo, Lucas Silva, que se encaixou muito bem no esquema tático.
Como disse Rizek, apresentador do SporTV, o ''Cruzeiro contratou jogadores com brilho nos olhos". Frase bem dita. Afinal, eles estão jogando muito e a maioria merece uma chance na Seleção. Além dessa renovação, tem a experiência de Fábio.
Todo time começa com um bom goleiro. Fábio mostra uma segurança e as defesas são importantes e difíceis. Na linha de quatro defensores, tem Ceará, Dedé, que não estava atuando bem no Vasco e não tinha, até então, nenhuma chance de ir para a Seleção, Bruno Rodrigo, que fez um péssimo Mundial de Clubes pelo Santos, diante do Barcelona, e Egídio, que veio do Goiás. No meio-campo, tem o talento e a juventude de Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva e o cara das bolas paradas, Nilton, cujo vem fazendo gols bonitos. Para completar a titularidade, tem a garra de Borges e o 'Bigode grosso' Willian, ex-Corinthians.
Mas, fora das quatro linhas, tem um comandante que joga junto: Marcelo Oliveira. Foi visto com muita desconfiança pelos torcedores cruzeirenses. A incógnita era evidente. Veio o Estadual e o título não. Será que daria certo? Somente o Brasileiro poderia responder. A primeira rodada veio e a primeira amostra de que o time viria para disputar o título foi comprovada. 5 a 0 no Goiás. Depois, nas rodadas seguintes, o Cruzeiro oscilava. Foi por pouco tempo. A equipe começava a mostrar que não era 'cavalo paraguaio'. Veio a liderança.
Para não esquecer, vale destacar de forma espetacular a atuação da torcida. Mineirão lotado. Melhor média do Brasileirão, com mais de 29.000 torcedores. Se o Cruzeiro chegou à liderança, é porque existia e existe confiança, apoio. Torcida que faz barulho, incomoda, joga junto, é o verdadeiro 12° jogador. Na disputa direta pela liderança, estava o Botafogo. Comandado por Seedorf e Rafael Marques, o Botafogo poderia passar o Cruzeiro e assumir a liderança. O jogo não seria fácil. Era no Mineirão, a casa do cruzeirense.
Vigésima segunda rodada. 21h50. Cruzeiro x Botafogo. O jogo não começou fácil. Clima de decisão elevou os nervos dos jogadores, mas nem todos responderam com motivação. Bolívar, zagueiro do Botafogo, estava atento as jogadas. Quando o defensor não estava lá para evitar a conclusão, Jefferson fazia milagres. Como furar a retranca?
Último lance do primeiro tempo. Jogo já nos acréscimos. Escanteio cobrado por Éverton Ribeiro, Nilton se livrou da marcação de Marcelo Mattos e, livre, emendou de chaleira sem chances para Jefferson. Golaço, digno de uma final. Mineirão estremeceu. Que euforia! Que emoção!
Veio o segundo tempo. E aos sete minutos, o Botafogo teve a chance de ouro para empatar o duelo. Rafael Marques sofreu pênalti. Seedorf pegou a bola, assumiu a responsabilidade, mas mandou para fora. Gênios também erram. Como comportaria o Botafogo no andamento do jogo?
Botafogo fez alterações, mas o resultado não surtiu efeito. Aliás, piorou a situação. Júlio Baptista entrou no lugar de Borges e o camisa 10 foi preciso: em duas finalizações, fez dois gols e sacramentou a vitória cruzeirense no Mineirão. Título? Ainda não. O time mineiro perdeu dois jogos seguidos: 2 a 0 para o São Paulo e 1 a 0 para o Atlético-MG. Marcelo Oliveira não perdeu o foco e não se desesperou, assim como a torcida e o elenco. Afinal, o Brasileirão é a competição mais equilibrada do país.
Essa fase de dois jogos sem vencer acabou. Na rodada 29, com o apoio da torcida no Mineirão, o Cruzeiro venceu mais uma. Dessa vez, diante do Fluminense. 1 a 0. Jogo difícil, truncado. Fábio foi salvando, defendendo tudo, pegando até pensamento. Porém, na rodada seguinte, o Cruzeiro voltou a perder. 2 a 1 para o Coritiba. Atlético-PR vinha em grande ascensão, vencendo todos os adversários, mas não chegara tão perto. A vantagem ainda era boa.
Quando o Cruzeiro poderia gritar é campeão? Rodada 33. Cruzeiro x Grêmio. Buzinas e fogos de artifício ecoavam. Porém, tinha um detalhe: torcer para que o São Paulo vencesse o Atlético-PR. Enquanto isso, o Cruzeiro continuava mostrando um futebol envolvente, pragmático. Dagoberto passava fácil em cima de Werley e Pará, com direito a uma linda caneta no lateral. Ele ditou o ritmo do envolvente ataque do Cruzeiro.
O primeiro gol saiu em uma jogada aérea. De Dagoberto para Borges executar um movimento indescritível. Golaço. Porém, em Curitiba, o Atlético-PR estava já vencendo o São Paulo por 2 a 0, gols de Marcelo e Luiz Alberto.
O futebol do Grêmio é apático. Seis jogos sem marcar pelo menos um gol. Sete jogos sem vencer. Jogo sonolento. Parece que até desaprendeu a atacar. Estava difícil. Primeiro tempo para ser esquecido. Na segunda etapa, o Grêmio começava a criar e o paredão Fábio fazia suas mágicas defesas. Kleber chutou, Barcos chutou, Yuri Mamute chutou... E Fábio espalmou, Fábio espalmou, Fábio espalmou! Portaluppi, que havia segurado Egídio, deveria ter segurado o goleiro. Que tarde incrível!
Com Willian e Luan nos lugares de Dagoberto e Everton Ribeiro, o Cruzeiro ficou renovado na frente. Resultado: mais dois gols. Willian fez o segundo gol. Patente alta. Depois, no finalzinho, Ricardo Goulart sacramentou o jogo. Fim de papo. 3 a 0. Tricampeão. Ops...ainda não, pois o Atlético-PR ainda fizera o terceiro gol com o artilheiro Ederson e levara a decisão para quarta-feira.
Quarta-feira chegou. O dia mais esperado - talvez -, pelos cruzeirenses. O adversário era o Vitória, jogo no Barradão. O Cruzeiro poderia empatar que já conquistava o título, independentemente do resultado em Criciúma. Aliás, Criciúma e Atlético-PR jogaram às 21h00, 50 minutos antes do jogo do Cruzeiro. Logo aos 6 minutos, o time catarinense abriu o placar com Fábio Ferreira. O primeiro tempo acabara assim. Os torcedores do Cruzeiro já sabiam do resultado e, por isso, quando a equipe Celeste entrou no gramado, eles gritaram 'Tricampeão'!!!. Talvez os jogadores do clube mineiro já sabiam do resultado e não quiseram expor em campo.
O apito foi dado. Parecia que o jogo era no Mineirão. Os torcedores não pararam de gritar, apoiar, cantar. A Bahia foi invadida por Minas. E eles ficaram ainda mais inflamados quando ficaram sabendo que o Atlético-PR já perdia por 2 a 0 em Criciúma. Festa generalizada. Mas, o Vitória queria tirar a cereja do bolo. Partiu pra cima. Não deu moleza. Dinei finalizou e quem estavá lá: Fábio. Marquinhos chutou e...Fábio fez mais uma defesa importante. Nunca vi Raul Plassmann, ex-goleiro e ídolo da Raposa, jogar, mas ouço grandes histórias de defesas. Seria Fábio mais um Raul?
Aquele ditado voltou. Quem não faz, toma. Foi assim. Willian chutou, mas não entrou. Borges tentou imitar àquele gol histórico diante do Grêmio, não deu também. Mas, quem é patente alta, merece respeito. Dagoberto foi maestro e o camisa 41 balançou as redes. 1 a 0.
No intervalo, os jogadores do Cruzeiro se reuniram perto da entrada do campo, ainda no vestiário. Reuniram-se esperando o término do jogo em Criciúma. Paulo Baier havia diminuído o prejuízo. Faltavam 4 minutos. O Cruzeiro voltou para o campo, a torcida gritava ainda mais forte 'Tricampeão'!!!. Não teve jeito, foi alí mesmo, no campo que os jogadores começaram a festejar. Fim de papo. 2 a 1 para o Criciúma. A partir daí, era só manter o ritmo e garantir a vitória, certo? Errado. Dinei empatou o jogo, logo aos 5 minutos. A torcida nem se importava com o resultado. Que festa charmosa! Faixas, sinais com os dedos indicando três, gritos. Fanatismo impera em Belo Horizonte.
Para quem achava que o Cruzeiro iria administrar o jogo, se enganou. Jogou mais, jogou como um campeão absoluto. Júlio Baptista - aos 25 minutos -, voltou a colocar a Raposa na frente. Borges e Dagoberto foram substituídos, e no banco de reservas comandaram o início da festa com os companheiros. Dançaram, pularam, jogaram àgua no massagista e no técnico Marcelo Oliveira. O quarto árbitro foi chamar a atenção dos jogadores, não deveriater feito isso. Borges, Dagoberto e Luan o cercaram e começaram a gritar Tricampeão!!!. Rapidamente, ele se retirou.
Ainda deu tempo para Ricardo Goulart fazer o terceiro e carimbar a faixa de campeão. Aliás, tricampeão. Vale a lógica seguinte: 31 é o número da camisa do meio-campista. Se invertemos a ordem dos números, dá 13, e ontem foi dia 13. Tudo combinou a favor do Cruzeiro. Festa no Barradão. Carnaval fora de época.
Esse foi o Cruzeiro de 2013. Jogou com garra, determinação, foi a única equipe a vencer os 19 adversários. Todos os momentos vividos têm que ficar na memória. Nunca devem ser extinguidos. O jogo contra o Vasco, em que o Cruzeiro venceu por 5 a 3, com dois golaços de Lucas Silva, a final antecipada contra o Botafogo, e os dois últimos jogos. Como diz o hino, Cruzeiro! Cruzeiro! Querido! Tão combatido! Jamais vencido!
Voltando ao time atual, a temporada do Cruzeiro começou com renovações. Vieram Marcelo Oliveira, treinador vindo do Coritiba, Éverton Ribeiro, também do Coritiba, Ricardo Goulart, vindo do Goiás, além de Dedé, Bruno Rodrigo, Egídio, Borges, Willian, Luan, Júlio Baptista e tantos outros. Tem ainda a revelação no meio-campo, Lucas Silva, que se encaixou muito bem no esquema tático.
Como disse Rizek, apresentador do SporTV, o ''Cruzeiro contratou jogadores com brilho nos olhos". Frase bem dita. Afinal, eles estão jogando muito e a maioria merece uma chance na Seleção. Além dessa renovação, tem a experiência de Fábio.
Todo time começa com um bom goleiro. Fábio mostra uma segurança e as defesas são importantes e difíceis. Na linha de quatro defensores, tem Ceará, Dedé, que não estava atuando bem no Vasco e não tinha, até então, nenhuma chance de ir para a Seleção, Bruno Rodrigo, que fez um péssimo Mundial de Clubes pelo Santos, diante do Barcelona, e Egídio, que veio do Goiás. No meio-campo, tem o talento e a juventude de Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva e o cara das bolas paradas, Nilton, cujo vem fazendo gols bonitos. Para completar a titularidade, tem a garra de Borges e o 'Bigode grosso' Willian, ex-Corinthians.
Mas, fora das quatro linhas, tem um comandante que joga junto: Marcelo Oliveira. Foi visto com muita desconfiança pelos torcedores cruzeirenses. A incógnita era evidente. Veio o Estadual e o título não. Será que daria certo? Somente o Brasileiro poderia responder. A primeira rodada veio e a primeira amostra de que o time viria para disputar o título foi comprovada. 5 a 0 no Goiás. Depois, nas rodadas seguintes, o Cruzeiro oscilava. Foi por pouco tempo. A equipe começava a mostrar que não era 'cavalo paraguaio'. Veio a liderança.
Para não esquecer, vale destacar de forma espetacular a atuação da torcida. Mineirão lotado. Melhor média do Brasileirão, com mais de 29.000 torcedores. Se o Cruzeiro chegou à liderança, é porque existia e existe confiança, apoio. Torcida que faz barulho, incomoda, joga junto, é o verdadeiro 12° jogador. Na disputa direta pela liderança, estava o Botafogo. Comandado por Seedorf e Rafael Marques, o Botafogo poderia passar o Cruzeiro e assumir a liderança. O jogo não seria fácil. Era no Mineirão, a casa do cruzeirense.
Vigésima segunda rodada. 21h50. Cruzeiro x Botafogo. O jogo não começou fácil. Clima de decisão elevou os nervos dos jogadores, mas nem todos responderam com motivação. Bolívar, zagueiro do Botafogo, estava atento as jogadas. Quando o defensor não estava lá para evitar a conclusão, Jefferson fazia milagres. Como furar a retranca?
Último lance do primeiro tempo. Jogo já nos acréscimos. Escanteio cobrado por Éverton Ribeiro, Nilton se livrou da marcação de Marcelo Mattos e, livre, emendou de chaleira sem chances para Jefferson. Golaço, digno de uma final. Mineirão estremeceu. Que euforia! Que emoção!
Veio o segundo tempo. E aos sete minutos, o Botafogo teve a chance de ouro para empatar o duelo. Rafael Marques sofreu pênalti. Seedorf pegou a bola, assumiu a responsabilidade, mas mandou para fora. Gênios também erram. Como comportaria o Botafogo no andamento do jogo?
Botafogo fez alterações, mas o resultado não surtiu efeito. Aliás, piorou a situação. Júlio Baptista entrou no lugar de Borges e o camisa 10 foi preciso: em duas finalizações, fez dois gols e sacramentou a vitória cruzeirense no Mineirão. Título? Ainda não. O time mineiro perdeu dois jogos seguidos: 2 a 0 para o São Paulo e 1 a 0 para o Atlético-MG. Marcelo Oliveira não perdeu o foco e não se desesperou, assim como a torcida e o elenco. Afinal, o Brasileirão é a competição mais equilibrada do país.
Essa fase de dois jogos sem vencer acabou. Na rodada 29, com o apoio da torcida no Mineirão, o Cruzeiro venceu mais uma. Dessa vez, diante do Fluminense. 1 a 0. Jogo difícil, truncado. Fábio foi salvando, defendendo tudo, pegando até pensamento. Porém, na rodada seguinte, o Cruzeiro voltou a perder. 2 a 1 para o Coritiba. Atlético-PR vinha em grande ascensão, vencendo todos os adversários, mas não chegara tão perto. A vantagem ainda era boa.
Quando o Cruzeiro poderia gritar é campeão? Rodada 33. Cruzeiro x Grêmio. Buzinas e fogos de artifício ecoavam. Porém, tinha um detalhe: torcer para que o São Paulo vencesse o Atlético-PR. Enquanto isso, o Cruzeiro continuava mostrando um futebol envolvente, pragmático. Dagoberto passava fácil em cima de Werley e Pará, com direito a uma linda caneta no lateral. Ele ditou o ritmo do envolvente ataque do Cruzeiro.
O primeiro gol saiu em uma jogada aérea. De Dagoberto para Borges executar um movimento indescritível. Golaço. Porém, em Curitiba, o Atlético-PR estava já vencendo o São Paulo por 2 a 0, gols de Marcelo e Luiz Alberto.
O futebol do Grêmio é apático. Seis jogos sem marcar pelo menos um gol. Sete jogos sem vencer. Jogo sonolento. Parece que até desaprendeu a atacar. Estava difícil. Primeiro tempo para ser esquecido. Na segunda etapa, o Grêmio começava a criar e o paredão Fábio fazia suas mágicas defesas. Kleber chutou, Barcos chutou, Yuri Mamute chutou... E Fábio espalmou, Fábio espalmou, Fábio espalmou! Portaluppi, que havia segurado Egídio, deveria ter segurado o goleiro. Que tarde incrível!
Com Willian e Luan nos lugares de Dagoberto e Everton Ribeiro, o Cruzeiro ficou renovado na frente. Resultado: mais dois gols. Willian fez o segundo gol. Patente alta. Depois, no finalzinho, Ricardo Goulart sacramentou o jogo. Fim de papo. 3 a 0. Tricampeão. Ops...ainda não, pois o Atlético-PR ainda fizera o terceiro gol com o artilheiro Ederson e levara a decisão para quarta-feira.
Quarta-feira chegou. O dia mais esperado - talvez -, pelos cruzeirenses. O adversário era o Vitória, jogo no Barradão. O Cruzeiro poderia empatar que já conquistava o título, independentemente do resultado em Criciúma. Aliás, Criciúma e Atlético-PR jogaram às 21h00, 50 minutos antes do jogo do Cruzeiro. Logo aos 6 minutos, o time catarinense abriu o placar com Fábio Ferreira. O primeiro tempo acabara assim. Os torcedores do Cruzeiro já sabiam do resultado e, por isso, quando a equipe Celeste entrou no gramado, eles gritaram 'Tricampeão'!!!. Talvez os jogadores do clube mineiro já sabiam do resultado e não quiseram expor em campo.
O apito foi dado. Parecia que o jogo era no Mineirão. Os torcedores não pararam de gritar, apoiar, cantar. A Bahia foi invadida por Minas. E eles ficaram ainda mais inflamados quando ficaram sabendo que o Atlético-PR já perdia por 2 a 0 em Criciúma. Festa generalizada. Mas, o Vitória queria tirar a cereja do bolo. Partiu pra cima. Não deu moleza. Dinei finalizou e quem estavá lá: Fábio. Marquinhos chutou e...Fábio fez mais uma defesa importante. Nunca vi Raul Plassmann, ex-goleiro e ídolo da Raposa, jogar, mas ouço grandes histórias de defesas. Seria Fábio mais um Raul?
Aquele ditado voltou. Quem não faz, toma. Foi assim. Willian chutou, mas não entrou. Borges tentou imitar àquele gol histórico diante do Grêmio, não deu também. Mas, quem é patente alta, merece respeito. Dagoberto foi maestro e o camisa 41 balançou as redes. 1 a 0.
No intervalo, os jogadores do Cruzeiro se reuniram perto da entrada do campo, ainda no vestiário. Reuniram-se esperando o término do jogo em Criciúma. Paulo Baier havia diminuído o prejuízo. Faltavam 4 minutos. O Cruzeiro voltou para o campo, a torcida gritava ainda mais forte 'Tricampeão'!!!. Não teve jeito, foi alí mesmo, no campo que os jogadores começaram a festejar. Fim de papo. 2 a 1 para o Criciúma. A partir daí, era só manter o ritmo e garantir a vitória, certo? Errado. Dinei empatou o jogo, logo aos 5 minutos. A torcida nem se importava com o resultado. Que festa charmosa! Faixas, sinais com os dedos indicando três, gritos. Fanatismo impera em Belo Horizonte.
Para quem achava que o Cruzeiro iria administrar o jogo, se enganou. Jogou mais, jogou como um campeão absoluto. Júlio Baptista - aos 25 minutos -, voltou a colocar a Raposa na frente. Borges e Dagoberto foram substituídos, e no banco de reservas comandaram o início da festa com os companheiros. Dançaram, pularam, jogaram àgua no massagista e no técnico Marcelo Oliveira. O quarto árbitro foi chamar a atenção dos jogadores, não deveriater feito isso. Borges, Dagoberto e Luan o cercaram e começaram a gritar Tricampeão!!!. Rapidamente, ele se retirou.
Ainda deu tempo para Ricardo Goulart fazer o terceiro e carimbar a faixa de campeão. Aliás, tricampeão. Vale a lógica seguinte: 31 é o número da camisa do meio-campista. Se invertemos a ordem dos números, dá 13, e ontem foi dia 13. Tudo combinou a favor do Cruzeiro. Festa no Barradão. Carnaval fora de época.
Esse foi o Cruzeiro de 2013. Jogou com garra, determinação, foi a única equipe a vencer os 19 adversários. Todos os momentos vividos têm que ficar na memória. Nunca devem ser extinguidos. O jogo contra o Vasco, em que o Cruzeiro venceu por 5 a 3, com dois golaços de Lucas Silva, a final antecipada contra o Botafogo, e os dois últimos jogos. Como diz o hino, Cruzeiro! Cruzeiro! Querido! Tão combatido! Jamais vencido!
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Prazer, aqui é a Ponte
Não é bairrismo. A verdade é que a Ponte Preta merece ser destacada. O que essa equipe está fazendo na Sul-americana é algo inédito. Primeira competição internacional, derrubando adversários difíceis, quebrando o favoritismo, enfrentando longas viagens e etc. Valente, guerreira.
A Ponte Preta tem Elias, Fernando Bob, Baraka e Rildo. Jogadores rápidos, técnicos, incansáveis, heróis. Haja adjetivos para expor o que é essa equipe campineira. Mas, além desses jogadores citados, temos que sem dúvida dizer do apoio da torcida. Seja na vitória, seja na derrota, essa torcida apoia, grita, vibra. Faz barulho. Incomoda. Uma torcida capaz de invadir Buenos Aires. Vale ressaltar que essa mesma torcida invadiu a Colômbia, na fase anterior. Um grupo de 100 pessoas incomodou o Deportivo Pasto.
Por fim, a equipe volta ao Brasil. Vai enfrentar o São Paulo na semifinal da Copa Sul-Americana. Os jogos serão nos dias 20 e 27 de novembro. Primeiro no Morumbi, depois no Moisés Lucarelli.
O primeiro título a gente nunca esquece, certo? Será que isso pode ocorrer nesse ano com a Ponte? Tudo é possível. No primeiro tempo, até os 25 minutos, só deu Ponte. Time batalhador. Queria o resultado, a classificação. Rildo, estressado durante o jogo todo, era o destaque. Artur, lateral, também era o destaque. Apoiava na defesa e atuava no ataque.
Jorginho tentou reforçar a marcação pelo lado direito. Por isso, escalou Artur, Chiquinho e Magal. Ao mesmo tempo em que o sistema defensivo parecia um pouco perdido taticamente, também se mostrava atento.
A cabeçada de Elias com endereço certo foi tirada por Allione. Na sequência, o goleiro do Vélez precisou trabalhar. Sosa virou personagem do jogo. Também pelo alto, o Vélez criou seu lance mais perigoso. Rescaldini ganhou de Roberto por cima e cabeceou para o gol vazio. Quase o gol.
A Ponte Preta cumpriu a trajetória dos quase mil alvinegros que deixaram o Brasil rumo à Argentina. Com toque de bola rápido, aproveitou espaço deixado pelos hermanos para chegar ao gol. De Elias para Rildo. De Rildo para Elias. Bola na rede. 1 a 0.
O time argentino ficou ainda mais nervoso. Porém, a pressão veio. Acertaram uma bola na trave após falha de Roberto.Mas não tem problemas. Quem tem Fernando Bob, tem talento. O meia saiu em contra-ataque, se marcação alguma, chapelou o goleiro Sosa e balançou a rede. 2 a 0. Caixão argentino.
A Macaca aprontou mais uma vez. E com autoridade.
A Ponte Preta tem Elias, Fernando Bob, Baraka e Rildo. Jogadores rápidos, técnicos, incansáveis, heróis. Haja adjetivos para expor o que é essa equipe campineira. Mas, além desses jogadores citados, temos que sem dúvida dizer do apoio da torcida. Seja na vitória, seja na derrota, essa torcida apoia, grita, vibra. Faz barulho. Incomoda. Uma torcida capaz de invadir Buenos Aires. Vale ressaltar que essa mesma torcida invadiu a Colômbia, na fase anterior. Um grupo de 100 pessoas incomodou o Deportivo Pasto.
Por fim, a equipe volta ao Brasil. Vai enfrentar o São Paulo na semifinal da Copa Sul-Americana. Os jogos serão nos dias 20 e 27 de novembro. Primeiro no Morumbi, depois no Moisés Lucarelli.
O primeiro título a gente nunca esquece, certo? Será que isso pode ocorrer nesse ano com a Ponte? Tudo é possível. No primeiro tempo, até os 25 minutos, só deu Ponte. Time batalhador. Queria o resultado, a classificação. Rildo, estressado durante o jogo todo, era o destaque. Artur, lateral, também era o destaque. Apoiava na defesa e atuava no ataque.
Jorginho tentou reforçar a marcação pelo lado direito. Por isso, escalou Artur, Chiquinho e Magal. Ao mesmo tempo em que o sistema defensivo parecia um pouco perdido taticamente, também se mostrava atento.
A cabeçada de Elias com endereço certo foi tirada por Allione. Na sequência, o goleiro do Vélez precisou trabalhar. Sosa virou personagem do jogo. Também pelo alto, o Vélez criou seu lance mais perigoso. Rescaldini ganhou de Roberto por cima e cabeceou para o gol vazio. Quase o gol.
A Ponte Preta cumpriu a trajetória dos quase mil alvinegros que deixaram o Brasil rumo à Argentina. Com toque de bola rápido, aproveitou espaço deixado pelos hermanos para chegar ao gol. De Elias para Rildo. De Rildo para Elias. Bola na rede. 1 a 0.
O time argentino ficou ainda mais nervoso. Porém, a pressão veio. Acertaram uma bola na trave após falha de Roberto.Mas não tem problemas. Quem tem Fernando Bob, tem talento. O meia saiu em contra-ataque, se marcação alguma, chapelou o goleiro Sosa e balançou a rede. 2 a 0. Caixão argentino.
A Macaca aprontou mais uma vez. E com autoridade.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Conhecemos teu valor
O melhor lema para representar o time do Atlético-PR é a frase acima. Time que tem valor e que merece ser muito bem destacado. Vágner Mancini - treinador do Furacão - arrumou a equipe que estava bagunçada. O time paranaense começou 2013 muito mal das pernas. Drubscky foi demitido. Veio Mancini. A equipe melhorou 100%. Apostando na juventude da maioria do elenco e na autoridade e experiência de Paulo Baier, a atuação foi começando a melhorar. E melhorou.
Pelo Campeonato Brasileiro, foram 12 jogos sem perder. Vitórias e empates importantes. Pontos cruciais para um bom andamento no campeonato. De 17° pulou para o grupo dos 4 melhores. Atualmente, a equipe está na segunda posição e conta com o apoio de uma torcida que reconhece o futebol da equipe, seja na vitória ou na derrota.
Vila Capanema é a segunda casa do Furacão. A Arena Kyocera está passando por reformas para a Copa do Mundo do ano que vem. E o fator casa é essencial.
Esquecendo o Brasileirão, a equipe partira para a Copa do Brasil, segunda competição nacional mais importante. Eliminou o Naviraiense, Palmeiras, Internacional, e ontem eliminou o Grêmio, em plena Arena Grêmio, um estádio em que a torcida ainda "não pegou" junto à torcida, palavras mencionadas pelo narrador do Portal Terra, Napoleão de Almeida, via Twitter.
No jogo de ontem, o Grêmio atacou, atacou, atacou e nada. Renato Gaúcho ainda sacou Vargas e pôs Zé Roberto, jogador reivindicado pela torcida. Mas nada de gol. Perigo constante. Weverton fez grandes defesas. Bola no travessão. Pressão gremista. O Atlético-PR não recuava. Tentava no contra-ataque 'matar' o jogo e garantir a classificação. O Tricolor teve as mesmas dificuldades dos outros jogos. Encontrou um rival bem postado. No segundo tempo, a pressão foi maior.
A pressão resultaria em gol de Ramiro, que pegou rebote de Manoel, porém, anulado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, que marcou falta de Barcos no defensor. Foi a partir daí que o Grêmio mandou na partida.
O Furacão não passou do meio de campo. Se retrancou com a entrada de João Paulo. Teve praticamente um a menos, afinal, Marcelo atuou machucado. Aos 45 minutos, a bola do jogo. Barcos recebeu um passe preciso, entrou na grande área e chutou. Luís Alberto tirou em cima da linha. Um gol para o Atlético-PR.
Fim de papo. 0 a 0. Mais uma vez, o Grêmio não faz história na nova casa. Já o Atlético-PR, faz história. Final garantida. O Furacão enfrentará o Flamengo. Paulo Baier e Ederson versus Elias e Hernane - o Brocador. Esperança de um belo jogo. Afinal, é a Copa do Brasil.
Pelo Campeonato Brasileiro, foram 12 jogos sem perder. Vitórias e empates importantes. Pontos cruciais para um bom andamento no campeonato. De 17° pulou para o grupo dos 4 melhores. Atualmente, a equipe está na segunda posição e conta com o apoio de uma torcida que reconhece o futebol da equipe, seja na vitória ou na derrota.
Vila Capanema é a segunda casa do Furacão. A Arena Kyocera está passando por reformas para a Copa do Mundo do ano que vem. E o fator casa é essencial.
Esquecendo o Brasileirão, a equipe partira para a Copa do Brasil, segunda competição nacional mais importante. Eliminou o Naviraiense, Palmeiras, Internacional, e ontem eliminou o Grêmio, em plena Arena Grêmio, um estádio em que a torcida ainda "não pegou" junto à torcida, palavras mencionadas pelo narrador do Portal Terra, Napoleão de Almeida, via Twitter.
No jogo de ontem, o Grêmio atacou, atacou, atacou e nada. Renato Gaúcho ainda sacou Vargas e pôs Zé Roberto, jogador reivindicado pela torcida. Mas nada de gol. Perigo constante. Weverton fez grandes defesas. Bola no travessão. Pressão gremista. O Atlético-PR não recuava. Tentava no contra-ataque 'matar' o jogo e garantir a classificação. O Tricolor teve as mesmas dificuldades dos outros jogos. Encontrou um rival bem postado. No segundo tempo, a pressão foi maior.
A pressão resultaria em gol de Ramiro, que pegou rebote de Manoel, porém, anulado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, que marcou falta de Barcos no defensor. Foi a partir daí que o Grêmio mandou na partida.
O Furacão não passou do meio de campo. Se retrancou com a entrada de João Paulo. Teve praticamente um a menos, afinal, Marcelo atuou machucado. Aos 45 minutos, a bola do jogo. Barcos recebeu um passe preciso, entrou na grande área e chutou. Luís Alberto tirou em cima da linha. Um gol para o Atlético-PR.
Fim de papo. 0 a 0. Mais uma vez, o Grêmio não faz história na nova casa. Já o Atlético-PR, faz história. Final garantida. O Furacão enfrentará o Flamengo. Paulo Baier e Ederson versus Elias e Hernane - o Brocador. Esperança de um belo jogo. Afinal, é a Copa do Brasil.
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
O futebol nordestino é o mais apaixonante
Não é de hoje que vemos uma ascensão do futebol nordestino. Vale lembrar o título do Bahia no Campeonato Brasileiro de 1988(também chamado de Copa União, assim como o Módulo Verde de 1987). O título do Sport diante do Náutico, no Campeonato Pernambucano do mesmo ano e entre outras glórias.
Apesar do sofrimento de algumas equipes, os estádios sempre estão lotados. Seja a divisão que for, os verdadeiros torcedores, apaixonados pelos seus clubes, vão aos estádios. Podem enfrentar horas ou dias de viagem, mas eles estão lá. Orgulho, não? Vivemos de cenas tristes nas arquibancadas, como nesse domingo, em Santa Catarina, em que torcedores do Figueirense provocaram o meia Marquinhos, do Avaí, no estádio da Ressacada. Resultado: a Polícia interveio e uma confusão foi gerada.
No Nordeste, também tem brigas entre torcedores, principalmente em um clássico. Mas a paixão é maior que tudo. Vence qualquer briga e qualquer espetáculo. Afinal, é a rivalidade que faz do futebol um esporte mais amável. É lindo ver a festa dos torcedores. E para isso ser ressaltado, temos que voltar no tempo. Não é muito.
Domingo, 03 de novembro. Dois estados do Nordeste estavam em êxtase. Em Pernambuco, tinha Santa Cruz x Betim, no Arruda. O jogo valia a vaga para a Série B. 60 mil pessoas estiveram presentes. A torcida Coral era e é fantástica. Melhor média de público da Série C. Talvez do Brasil. O jogo foi dramático do começo ao fim. O Santa Cruz podia até empatar para conseguir o acesso. No fim do jogo, quando estava 1 a 1, o artilheiro e herói Caça-Rato balançou as redes. Festa na arquibancada. Vaga garantida. Emoção de arrepiar qualquer ser humano que vive de futebol.
Já na Paraíba, no estádio Minhocão, tivemos, também, um domingo emocionante para um time que parecia desconfiado nesse Brasileirão. Apenas parecia. Decisão da Série D entre Botafogo-PB x Juventude. Mais de 20 mil pessoas. O que dizer? Nada. Como diz o ditado, uma imagem vale mais do que mil palavras. E como vale. Torcedores apaixonados e confiantes.
A bola rolou, a emoção também. Será que viria o primeiro título da competição? No segundo tempo, foi concretizado. 2 a 0 diante do time gaúcho. Botafogo, campeão paraibano depois de dez anos. Campeão da Série D pela primeira vez em sua história, justamente no ano em que o time voltava, sete anos depois, a um Brasileirão, já que estava sem nenhuma série. Orgulho de um povo.
Atualmente, na Série B, duas equipes estão no G-4 e brigam pelo acesso. Sport e Icasa, terceiro e quarto respectivamente. Tivemos, ainda nesse ano, o título do Campinense, na Copa do Nordeste. A nação nordestina só tem a agradecer e comemorar as glórias de seus clubes. Ah, e claro, continuar indo aos estádios para apoiar. Porque é isso o mais importante. Viva a paixão futebolística!
Apesar do sofrimento de algumas equipes, os estádios sempre estão lotados. Seja a divisão que for, os verdadeiros torcedores, apaixonados pelos seus clubes, vão aos estádios. Podem enfrentar horas ou dias de viagem, mas eles estão lá. Orgulho, não? Vivemos de cenas tristes nas arquibancadas, como nesse domingo, em Santa Catarina, em que torcedores do Figueirense provocaram o meia Marquinhos, do Avaí, no estádio da Ressacada. Resultado: a Polícia interveio e uma confusão foi gerada.
No Nordeste, também tem brigas entre torcedores, principalmente em um clássico. Mas a paixão é maior que tudo. Vence qualquer briga e qualquer espetáculo. Afinal, é a rivalidade que faz do futebol um esporte mais amável. É lindo ver a festa dos torcedores. E para isso ser ressaltado, temos que voltar no tempo. Não é muito.
Domingo, 03 de novembro. Dois estados do Nordeste estavam em êxtase. Em Pernambuco, tinha Santa Cruz x Betim, no Arruda. O jogo valia a vaga para a Série B. 60 mil pessoas estiveram presentes. A torcida Coral era e é fantástica. Melhor média de público da Série C. Talvez do Brasil. O jogo foi dramático do começo ao fim. O Santa Cruz podia até empatar para conseguir o acesso. No fim do jogo, quando estava 1 a 1, o artilheiro e herói Caça-Rato balançou as redes. Festa na arquibancada. Vaga garantida. Emoção de arrepiar qualquer ser humano que vive de futebol.
Já na Paraíba, no estádio Minhocão, tivemos, também, um domingo emocionante para um time que parecia desconfiado nesse Brasileirão. Apenas parecia. Decisão da Série D entre Botafogo-PB x Juventude. Mais de 20 mil pessoas. O que dizer? Nada. Como diz o ditado, uma imagem vale mais do que mil palavras. E como vale. Torcedores apaixonados e confiantes.
A bola rolou, a emoção também. Será que viria o primeiro título da competição? No segundo tempo, foi concretizado. 2 a 0 diante do time gaúcho. Botafogo, campeão paraibano depois de dez anos. Campeão da Série D pela primeira vez em sua história, justamente no ano em que o time voltava, sete anos depois, a um Brasileirão, já que estava sem nenhuma série. Orgulho de um povo.
Atualmente, na Série B, duas equipes estão no G-4 e brigam pelo acesso. Sport e Icasa, terceiro e quarto respectivamente. Tivemos, ainda nesse ano, o título do Campinense, na Copa do Nordeste. A nação nordestina só tem a agradecer e comemorar as glórias de seus clubes. Ah, e claro, continuar indo aos estádios para apoiar. Porque é isso o mais importante. Viva a paixão futebolística!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Hernane ou Walter? Quem será decisivo?
Disputa mais que intensa. Quem é melhor? Hernane - o Brocador - ou Walter - o gordinho-artilheiro?
Pergunta difícil. Porém, não podemos negar que esses dois atacantes são os destaques desse ano. Apareceram de repente e logo viraram ídolos de suas respectivas torcidas.
Com o bom momento dos dois e a desistência do outro atacante, Diego Costa, que jogará pela Espanha, muitos torcedores e até jornalistas dizem que os dois merecem uma vaga na seleção de Felipão. Particularmente, também acho. Ambos tem cheiro de gol.
Na última quarta-feira, Goiás e Flamengo se enfrentaram pela semifinal da Copa do Brasil. Walter não esteve em campo, pois foi poupado. Coube ao Hernane ser o destaque, então, do jogo. Não foi. O atacante rubro-negro não fez uma grande exibição. Será que tanto esse quanto àquele deixarão o seu melhor futebol para a próxima semana? As duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira, no Maracanã, um estádio em que o Brocador gosta de balançar as redes. Até o momento, foram 14 gols, desde a sua reabertura.
Já o atacante Walter, vem sendo questionado pelo seu peso. Mas, ele faz gols, dá assistências, por que teria que emagrecer? São os críticos de plantão. Até agora, Walter tem 12 gols. Esse número mostra como o centroavante esmeraldino é jogador decisivo, de gols que normalmente dão vitórias ou empates. Na artilharia convencional ele é sexto.
Mas, vamos conhecer um pouco dois atacantes que vem enchendo o orgulho de Goiás e Flamengo?!
Hernane:
Nome completo: Hernane Vidal de Souza
Idade: 27 anos
Local de nascimento: Bom Jesus da Lapa-BA
Data de nascimento: 04/08/1986
Altura: 1,83m
Pé: Ambidestro
Apelido: "Hernane Brocador"
Clube atual: Flamengo
Clubes anteriores: São Paulo, Rio Preto, Toledo, Paulista-SP, Paraná e Mogi Mirim
Posição: Atacante
Camisa: 9
Gols na temporada: 31
Walter:
Nome completo: Walter Henrique da Silva
Idade: 24 anos
Local de nascimento: Recife-PE
Data de nascimento: 22/07/1989
Altura: 1,76m
Pé: Ambidestro
Apelido: Gordinho do Goiás
Clube atual: Goiás
Clubes anteriores: Santa Cruz, Vitória, São José-RS e Internacional
Posição: Atacante
Camisa: 18
Gols na temporada: 28
Pelos dados, quem é melhor? Quem será decisivo na próxima quarta-feira? Façam suas apostas.
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