A posse de bola da equipe de Londres, que chegou a passar de 60%, diminuiu especialmente no segundo tempo, mas ainda assim terminou superior: o tempo total dos corintianos com a bola nos pés foi de 24 minutos, quatro a menos do que o atual campeão da Liga dos Campeões.
Observe abaixo a tabela com as informações de cada equipe:
Se os comandados de Tite finalizaram nove vezes, sendo só
duas delas em direção ao alvo, o espanhol Rafael Benítez viu sua
formação arriscar 14 chutes, seis à meta de Cássio. O goleiro de 1,95m, a
propósito, foi mesmo um gigante, fazendo ao menos cinco difíceis
defesas. Não por menos, acabou eleito o melhor jogador da final e do
torneio.
Cech não teve o mesmo trabalho e, não por sua
culpa, acabou vazado uma vez. Aos 23 minutos do segundo tempo, Danilo
deixou Ivanovic no chão e chutou. A bola esbarrou na retaguarda e subiu.
Guerrero saltou e cabeceou para a rede, anotando seu segundo tento, o
segundo do Corinthians na competição.Sem se esconder, a equipe
brasileira ficou mais solta e, ao mesmo tempo, manteve firme a marcação,
encerrando a partida com 17 faltas cometidas, contra 12 do Chelsea.
As alterações de Tite nos minutos finais –
Martínez no lugar de Guerrero, e Wallace no lugar de Emerson –,
seguraram o placar. As três de Benítez – Oscar, Azpilicueta e Marin
substituíram respectivamente Moses, Ivanovic e Hazard – foram na
tentativa de encontrar um gol que evitasse o vice. Mas a expulsão do
zagueiro Cahill aos 44, a única da final, dificultou ainda mais.
Fernando Torres teve a última chance da partida. Em uma bola alçada na área, o atacante espanhol cabeceou e empatou a partida, mas o auxiliar turco viu impedimento e anulou o gol. Depois disso, o Corinthians trabalhou a posse de bola e garantiu o título.
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