Luiz Omar Pinheiro vive seus últimos dias como presidente do Paysandu, e
pode já deixar um grande problema nas mãos de Vandick Lima, seu
sucessor. Isso porque ele resolveu paralisar os trabalhos jurídicos
referentes ao cadastro do clube como formador de atletas na CBF para dar
prioridade ao recebimento de 1,25% da venda de Paulo Henrique Ganso,
ex-Santos, ao São Paulo.
O valor corresponde a R$ 326 mil, o que representa quase um mês de salários do clube, que possui uma folha de R$ 330 mil.
“Nós já reunimos toda a documentação necessária e chegamos a dar
entrada na CBF, mas os trabalhos foram interrompidos por conta da
questão do Ganso, que passou a ser priorizada no clube. Nossa função
agora é a de esperar”, confirmou o diretor executivo do clube, Fred
Carvalho, que foi ao Rio de Janeiro para tratar, entre outros assuntos,
do cadastramento do Paysandu na CBF.
A previsão é que os trabalhos para o cadastramento do Paysandu como
clube formador sejam retomados apenas em janeiro de 2013. “Primeiro o
clube precisa do dinheiro para quitar as dívidas que possui”, completou
Fred.
Comentário:
Paralisar os trabalhos jurídicos para priorizar o recebimento de apenas 1,25% da venda de Ganso não é uma boa ideia. Penso que a utilização de um trabalho importante para o clube, que subiu para a segunda divisão nacional, tem que passar primeiramente pelo jurídico. Definir as cargas tributárias, fazer uma análise do estádio, verificar se os jogadores estão recebendo em ordem e também averiguar se a CBF está mesmo 'beneficiando' o time paraense, é muito mais importante. Receber R$ 326 mil não é um bom negócio para um clube que possui uma folha salarial por mês de R$ 330 mil. Parar os processos judiciários para ficar com um saldo devedor de R$ 4 mil por mês não foi uma proposta inteligente de Luiz Omar Pinheiro. Resta agora para o presidente rever os seus conceitos futebolísticos e judiciários, antes que a situação do clube paraense piore antes de uma competição importante do estado do e do Brasil.
sábado, 8 de dezembro de 2012
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