Dunga convocou os 22 jogadores que disputarão os amistosos de setembro contra a Colômbia e o Equador. E finalmente as mudanças vieram. Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Philippe Coutinho foram as novidades da lista.
Com a oportunidade dada a Philippe Coutinho, é possível que Dunga avance Neymar como referência na frente, se o sistema escolhido for o 4-2-3-1. Pela direita, a tendência é encaixar um canhoto. Everton Ribeiro ou Hulk. Ricardo Goulart, mais vertical, ou Oscar no centro. Por sinal, não colocaria o Oscar como titular. Daria uma oportunidade à dupla cruzeirense, que é bem entrosada.
Pode-se dizer que o Brasil jogará com um "falso 9". Com a entrada de Tardelli, teríamos um atacante mais fixo, já que Hulk pode atuar no meio-campo, e o Neymar, mais recuado. Senti a falta de Alan Kardec. Jogador está no auge de sua carreira e merecia uma oportunidade.
Ainda no meio-campo, Elias, Luiz Gustavo, Fernandinho e Ramires foram convocados. Por sinal a convocação do Ramires anula a volta do Paulinho - ao meu ver - à seleção. O ex-corintiano foi irregular na última Copa do Mundo. Os volantes convocados conduzem e passam a bola com simplicidade, fluindo o jogo.
Na defesa, bons nomes foram convocados. A aposta do Maicon me surpreendeu negativamente. Preferia apostar nos jovens Natanael, do Atlético-PR, e Fabrício, do Internacional. Filipe Luis, outro injustiçado da Era Felipão, foi convocado. A zaga está bem representada com David Luiz e Marquinhos, ambos do PSG. Thiago Silva não foi convocado por conta da contusão. David Luiz pode jogar também como volante, dando uma oportunidade ao Miranda, que também não foi convocado para a Copa.
Jefferson e Rafael foram os goleiros convocados. Particularmente, gostei. Mas ainda sinto a falta do Fábio, do Cruzeiro. Ou até mesmo de Marcelo Grohe do Grêmio.
A minha seleção titular seria formada por: Rafael; Filipe Luis, David Luiz, Marquinhos, Alex Sandro; Elias, Luiz Gustavo, Everton Ribeiro, Philippe Coutinho, Ricardo Goulart; Neymar. Jogaria no 4-5-1, um esquema ousado e bastante criativo e seguro. Pode dar certo nessa reformulação do futebol brasileiro. Um treinador precisa usar novos métodos de aprendizagem técnica e tática.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Análise da primeira convocação do Dunga
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