O Paulistão 2014 tem uma surpresa: o Audax. Um time que surgiu em 1985, mas que começou a atuar definitivamente em 2007. Com uma configuração sem posições fixas, no esquema "carrossel holandês", o Grêmio Osasco Audax vem surpreendendo nesse início de campeonato e temporada.
Os laterais se tornam volantes. Posteriormente, atacantes. Os meias viram zagueiros e, depois, laterais. Os atacantes viram meias. É um ciclo. A única posição fixa é o goleiro, certo? Errado. O técnico Fernando Diniz considera que o goleiro é um meia-armador, já que ele tem uma saída de bola precisa, mesmo com uma marcação sob pressão dos adversários.
É um futebol inovador no Brasil. A equipe prioriza a posse de bola, comum no futebol europeu, principalmente na Espanha, onde tem o Barcelona como maior exemplo. No Brasil os times já estão acostumados a dar chutões e fazer ligação
direta entre zagueiros e atacantes. Mas no Audax os jogadores se
esforçam para sair tocando a bola com qualidade.
O Audax é ousado, audacioso. Troca passes desde a área defensiva, sem medo das
consequências, tem um Rafinha arriscando dribles arrojados, Nenê Bonilha impondo velocidade, Tchê Tchê marcando e atacando. Simplesmente uma aula.
A formação tática é simples: Apenas o volante Francis e o centroavante Caion têm posições mais fixas.
Rafinha e Tchê Tchê costumam se apresentar como atacantes pelas pontas,
mas invertem os lados com muita frequência e recuam para o meio-campo
também. Vilica se reveza entre zagueiro e volante. Nadson e Nenê Bonilha
são os mais versáteis, pois são vistos na zaga e, em pouco tempo,
aparecem na área, como atacantes.
Rodízio. Ciclo. Inovador. Esse é o Audax. Viva o futebol novo.
Futebol dinâmico. Habilidoso. É de dar inveja aos outros clubes.
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