Ele Apresentava o bloco esportivo do "Bom Dia Rio Grande", o "RBS Esporte" e o "TVCOM Esportes". No ClicRBS, é blogueiro.
Desde fevereiro, Jader Rocha mora no Rio de Janeiro.
Começou a carreira em 1997 na Rádio Gaúcha, onde ficou por três anos e foi auxiliar de produção do jornal "Chamada Geral", produtor de todos os programas esportivos, repórter, apresentador e narrador. Em 2000, substituiu Pedro Ernesto Denardin no "TVCOM Esportes", formando dupla com Maurício Saraiva.
No ano seguinte, passou a narrar para Sportv e Premiere Esportes. Na segunda metade da década, teve uma rápida passagem pela Rádio Atlântida, com um programa musical e esportivo nas manhãs de sábado.
Em 2008, voltou à Gaúcha
para co-apresentar o "Domingo Esporte Show", saindo depois de alguns
meses.
Antes das Olimpíadas, Jader aceitou o meu convite de entrevista, abaixo você pode conferir um pouco desse grande narrador.
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, explique quem é Jader Rocha?
Jader Rocha: Sou um jornalista apaixonado pela profissão, dedicado e bastante crítico
com o trabalho que realizo. Pai de família, desportista e um oitentista
inveterado!
GD: Como ingressou na área do jornalismo? Teve influência de algum familiar?
JR: Ingressei no jornalismo por vontade própria. Sempre quis ser narrador.
Gravava minhas partidas de futebol de botão num pequeno gravador do meu
pai. Inventava as tabelas dos campeonatos e idealizava as transmissões.
Quando comecei meu curso de jornalismo, busquei, desde o começo,
trabalhar na área. Foi o que aconteceu e as oportunidades foram
surgindo, naturalmente.
GD: Tem algum time do coração?
JR: Tenho, mas bem escondido. Minha profissão não permite torcer pra A ou B.
Torço pelo meu trabalho, meu sucesso e aquilo que ele vai representar
pra mim e pra minha família.
GD: Antes de trabalhar no SporTV, você trabalhou na Rádio Gaúcha. Como foi trabalhar nessa emissora?
JR: Foi uma experiência única. Um sonho de infância realizado. Uma escola
sensacional, fundamental pro meu desenvolvimento profissional.
Inesquecível e que valorizo bastante.
GD: Uma de suas maiores narrações foi a do jogo entre Internacional x
Barcelona, pelo Mundial de Clubes de 2006. Como foi essa sensação?
JR: Também uma experiência indescritível. Não imaginava que pudesse narrar
aquele jogo. Fui pego de surpresa, quase aos "49 do segundo tempo"! Uma
grande partida em um grande evento.
GD: Sobre a Seleção Brasileira, o que faltou para a equipe ganhar o ouro em Londres?
JR: Faltou competência. A Seleção foi surpreendida pelo México e não apresentou alternativas para sair disso.
GD: Quem foi o maior destaque nessas olimpíadas?
JR: No geral, Michael Phelps. Fenômeno! Não sei se haverá outro igual daqui pra frente.
GD: Mano Menezes deve continuar no cargo da Seleção?
JR: Está no limite. O tempo passa e a Seleção não evolui. Por enquanto é o técnico. Até quando, sinceramente, não sei.
GD: Ronaldinho Gaúcho merece uma oportunidade no time de Mano ou já foi a época dele?
JR: Na Seleção, o tempo do Ronaldinho já passou. Ele precisa é continuar a mostrar no Atlético que a carreira não esta no fim.
GD: Sobre o Brasileirão, o Atlético-MG é candidato ao título?
JR: Sem dúvida. É a equipe mais regular. Se mantiver essa característica, dificilmente perde o título.
GD: O Atlético-MG tem uma revelação que é o Bernard. O que você acha desse jogador?
JR: Um jogador inteligente, de habilidade. Muito bem aproveitado pelo Cuca e
com confiança, respaldado pelos mais experientes e pela própria
condição do time no campeonato.
GD: Adriano é oficialmente o novo reforço do Flamengo. Você acha que ele vai render no clube?
JR: Não imagino que isso vá acontecer. Fora de forma, há muito tempo sem atuar. Contratação de alto risco.
GD: Nesse fim-de-semana você narrou Flamengo x Vasco. O que achou do jogo? O Flamengo mereceu a vitória?
JR: Jogo movimentado, típico de um clássico. O Flamengo foi mais efetivo,
mais objetivo. Aproveitou a chance que teve e ganhou. Soube segurar o
resultado a partir do momento que conseguiu a vantagem no placar.
GD: O assunto é Libertadores, quem foi o principal destaque nessa competição?
JR: Pra mim, o técnico Tite. Grande estrategista. Um treinador muito
competente, que armou o Corinthians de forma inteligente e pronto pra
ser campeão.
GD: Sobre o Futebol Europeu, O que difere o futebol da Espanha para o nosso?
JR: A disciplina. Jogadores, taticamente, competentes e dotados de grande
habilidade. A escola do Barcelona de toque e posse de bola quase que o
tempo todo, foi assimilada pela Seleção Espanhola e fez toda a diferença
na comparação com as demais.
GD: Quem é melhor: Barcelona ou Real Madrid? Por que?
JR: São dois grandes times. Se eqüivalem. Leve vantagem pro Barcelona em
função daquilo que expliquei na resposta anterior. A posse de bola
constante, a qualidade individual, o grupo coeso e equilibrado.
GD: Quem é melhor: Messi ou Cristiano Ronaldo?
JR: Messi, disparado. Mais completo. Mais recursos.
GD: O Mundial de Clubes da Fifa acontece em dezembro, acredita na final entre Chelsea x Corinthians?
JR: Tem tudo para acontecer. Favoritos, sem adversários que possam rivalizar
com ambos a ponto de surpreenderem. Dois times muito bem preparados pra
chegar a condição de finalistas do Mundial. Dois times, muito a fim de
se tornarem campeões mundiais.
GD: Para finalizar nossa entrevista, que dicas você poderia dar para os leitores que querem seguir a área do jornalismo?
JR: Jamais desistirem desse sonho. Portas irão se fechar. Frustrações
acontecerão. Faz parte, é do jogo. Acontece com todos, aconteceu comigo.
Coragem, vontade, perseverança e claro, competência são fundamentais
pra atingir os objetivos. É uma profissão extremamente apaixonante, mas
que requer sacrifícios.
GD: Muito obrigado por conceder essa entrevista. Gosto muito da sua narração
e continue sendo esse jornalista fantástico que você é. Abraços
JR: Um grande abraço pra você. Muito bom ter podido te ajudar e ajudar a
quem estiver interessado. Obrigado pelo respeito e continue nesse
caminho. Sucesso!
Fala muita abobrinha! Fica criticando o juíz do jogo, qualquer atitude que o juíz faça no jogo ele fomenta a raiva dos torcedores. Adora uma fofoquinha.. E fala, fala, não respira.!
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