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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Entrevista com Roberta Barroso

Repórter e apresentadora. Roberta Barroso é a destaque da Band no Rio de Janeiro, onde apresenta o Jogo Aberto. Já atuou nas emissoras TV Brasil, Esporte Interativo e Record. Também comandou programas esportivos na Rádio Globo.

O jornalismo começou para ela em 2002, quando começou a faculdade. Formou-se em 2006. Entretanto, em 2005, fez o seu primeiro estágio. Em fevereiro daquele ano, Roberta entrou na Rádio Tupi, onde dava informações do Trânsito na Tupi e na Nativa FM, fazia plantão do Jornalismo no programa do Apolinho e redigia notas para a programação da rádio.

Em julho de 2005, foi para a TV Brasil, onde era produtora/repórter do programa EsporTVisão, ficando na emissora até janeiro de 2006. Em 2007, começava ali a grande experiência da jornalista. Em janeiro, foi contratada pelo Esporte Interativo. Lá, foi apresentadora do jornal diário Caderno de Esportes (Duas edições ao vivo), apresentadora do programa Via Esporte (Programa de entrevistas com atletas olímpicos) e fez reportagens para o canal.

Após quatro anos e dois meses, a apresentadora que encantava (e ainda encanta) o público saiu do Esporte Interativo. Um mês após deixar o EI, Roberta Barroso foi contratada pela Rede Record. Ficou dois anos na casa, onde fazia reportagens para o Esporte Fantástico, programa exibido aos sábados.

Após a Rede Record, voltou para a rádio. Em 2013, foi contratada para integrar a equipe da Rádio Globo do Rio de Janeiro.

"Foi uma grande experiência. Além de ter um quadro chamado "Agora é ela", em que eu entrevistava mulheres sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com nomes muito respeitados do rádio. Coordenava o Penido no Globo Esportivo e comentava no Esporte@Globo ao lado de Edson Mauro. Apresentei também o Jornal da Copa durante a Copa das confederações"

Em janeiro de 2014 foi contratada pela Band para atuar como repórter e apresentadora. Roberta Barroso aceitou o convite para ser entrevistada e você, caro leitor, acompanha abaixo:

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Roberta Barroso?
Roberta Barroso: Roberta Barroso é uma jornalista esportiva apaixonada pela vida. Estou sempre com sorriso no rosto, pois acredito que assim tudo conspira a favor.

GD: Em que ano ingressou no Jornalismo? Queria ser jornalista desde criança?
RB: Entrei na faculdade em 2002 (Nossa! Passa um filme na cabeça.) Me formei em 2006 e já estava no mercado de trabalho. Sempre quis fazer jornalismo, pois o rádio e a tv me encantavam. Logo que entrei na faculdade fui atrás de estágio. Trabalhei como repórter na Rádio Tupi, TV Brasil, Esporte Interativo...

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
RB: Tino Marcos, pelo texto e simplicidade.

GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
RB: Não tenho hora para entrar e nem para sair (risos). A vida de jornalista é uma loucura, mas uma loucura maravilhosa. Recebo minha escala no fim no dia e assim fico sabendo o que irei fazer no dia seguinte. Cubro os treinos de todos os times do Rio de Janeiro e faço também as transmissões dos jogos. Além da rotina na rua, as vezes, apresento o Jogo Aberto Rio. 

GD: Você teve passagem pela Rádio Globo. Conte-nos a experiência de ter trabalhado numa rádio de tanta importância?
RB: Foi uma grande experiência. Além de ter um quadro chamado "Agora é ela", em que eu entrevistava mulheres sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com nomes muito respeitados do rádio. Coordenava o Penido no Globo Esportivo e comentava no Esporte@Globo ao lado de Edson Mauro. Apresentei também o Jornal da Copa durante a Copa das confederações.

GD: No Esporte Interativo, você ficou cinco anos. Qual a importância deste canal para você?
RB: Foi onde minha carreira começou para valer. Uma grande escola. Apresentei durante esse tempo o programa Caderno de Esportes. Tenho um carinho enorme por todos os profissionais em que trabalhei por lá. Fiz grandes amigos pra vida.

GD: Depois do EI, você passou pela Record. Como foi a experiência?
RB: Na Record, a experiência também valeu demais. Fui contratada para fazer matérias especiais para o programa Esporte Fantástico. Um desafio maravilhoso que durou dois anos. 

GD: Nas redes sociais, você recebe muito carinho. Isso te motiva a seguir na carreira jornalística?
RB: Motiva muito. O carinho de quem acompanha meu trabalho faz toda a diferença para seguir na profissão. Sempre que possível respondo cada mensagem. Fico muito feliz com esse retorno.

GD: Mudando de assunto, o que está achando do trabalho do Dunga frente à seleção brasileira? Aprovado?
RB: Ele está invicto, não posso contestar. Estamos resgatando o respeito da nossa seleção, mas é um trabalho que precisa ser feito com cuidado e que leva tempo. Acredito que o grande teste do Dunga vai ser a Copa América.

GD: Depois dos sete a um sofrido pela Alemanha, você espera por uma renovação no futebol brasileiro?
RB: Acho que todos esperam esta renovação. É preciso repensar tudo. Foi um choque e acredito que serviu de lição para o Brasil parar para ver o que estava errado. 

GD: Vimos na Copa, um grande público nas novas arenas. Você é otimista em relação que essas arenas irão continuar recebendo um bom público ou não? Por que?
RB: Sou otimista. Quando os times levam os jogos para essas Arenas, é a chance do torcedor ver o clube de perto. Podemos observar que todos os jogos na Arena Amazônia, no Mané Garrincha e outros, o torcedor compareceu.

GD: Pontos corridos ou mata-mata: qual o melhor sistema para o Brasileirão?
RB: O mata-mata é mais emocionante para o torcedor, mas o campeonato por pontos corridos é mais justo com os clubes que mostram regularidade. Difícil dizer o que eu prefiro, mas vou ficar com a justiça. Vamos de pontos corridos, pelo bem do time que se planejou.

GD: Vimos em 2014 um domínio do futebol mineiro. Para você, qual é o grande diferencial de Atlético-MG e Cruzeiro para os demais clubes?
RB: Cruzeiro e Atlético-MG tem jogado um futebol raro. A movimentação dos dois times no ataque é exemplar. Adoro a filosofia de jogo ofensiva. Acho que o Cruzeiro soube se planejar e manteve muito bem a base campeã. O Atlético, que não começou bem 2014, terminou com um futebol encantador. O futebol só ganha com isso.

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
RB: Jamais. O estadual deve ser valorizado. É a primeira competição do ano e que também revela talentos. Gosto muito de ver os pequenos surpreendendo os grandes. Mais uma vez, o futebol só tem a ganhar.

GD: Sabemos que o jornalista trabalha 24 horas atrás de informações. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Tem tempo para lazer?
RB: Tenho pouco tempo para lazer, mas aproveito ao máximo. Afinal, o meu trabalho também é um lazer, amo o que eu faço.

GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e conseguir oportunidades em grandes empresas como a Band?
RB: Ter muita dedicação, não se contentar com o simples, buscar novos desafios diariamente. 

GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo.
RB: É uma profissão incrível. Se quer chegar longe, o segredo é correr muito atrás. Tudo é possível.

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