sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Sobre o autor
Gabriel Henrique Dantas, mais conhecido como Gabriel Dantas, nasceu no dia 26 de maio em São José dos Campos, interior de São Paulo. É estudante de Jornalismo. Sua primeira paixão foi o futebol que começou aos seis anos. E de lá para cá esse sentimento só vem aumentando. Porém Gabriel não se limita apenas ao gramado. Acompanha de perto o basquete, vôlei, handebol, natação.
Em 2012, criou o blog Craque dos Boleiros, um espaço para comentar e informar sobre a sua maior paixão: futebol. Começou a fazer entrevistas com grandes jornalistas do nosso país. O primeiro a ser entrevistado foi Luiz Ademar, do SporTV. Depois, as entrevistas foram aumentando. Já passaram por aqui Jota Júnior e Milton Leite, narradores do SporTV; Bruno Vicari e Eduardo Tironi, comentaristas da ESPN, entre outros.
Em 2013, muda-se o nome, mas a função segue a mesma. De Craque dos Boleiros para Blog do Gabriel Dantas. A mudança de nome foi para criar uma identidade maior. E as entrevistas não pararam. O ápice ocorreu em outubro de 2013, quando Gabriel Dantas entrevistou o jornalista Milton Neves, da TV Band.
Gabriel é colunista no blog Plantão do Futebol. Sua estreia ocorreu em março de 2014, mais precisamente no Campeonato Paulista, quando o Palmeiras foi surpreendido pelo Ituano e acabou sendo eliminado da competição. Ituano viria a ser campeão do Paulista daquele ano.
O autor é conhecido por suas opiniões polêmicas, principalmente naquele triste episódio ocorrido em agosto de 2014 envolvendo a torcedora gremista Patrícia Moreira e o goleiro Aranha, do Santos. Em um post dedicado à esse episódio, intitulado ‘O fim de Patrícia Moreira’, Dantas critica duramente a postura da torcedora, dos torcedores gremistas que cometeram crimes de racismo e a imprensa atuante na entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari.
Gabriel Dantas utiliza suas redes sociais para informar, noticiar fatos, responder dúvidas e se divertir com alguns fatos esportivos que acontecem diariamente. Um exemplo é o famoso bordão ‘Gol da Alemanha’. O autor utiliza quando algo de mais asqueroso e de injustiça acontece, como no caso do discurso de George Hilton, novo Ministro do Esporte nomeado pela presidente Dilma Rousseff.
E mais: o estudante de Jornalismo costuma tirar fotos com os jornalistas, principalmente esportivos, durante os eventos que acontecem na sua cidade e quando vai para algum outro evento de cunho preponderante para a sua futura carreira.
Gabriel Dantas atualmente está na TV Univap, uma emissora com sede na Univap (Universidade do Vale do Paraíba) - Campus Urbanova. Estreou em setembro de 2014. É apresentador do Esporte Univap, além de ser repórter e produtor.
Recentemente Gabriel Dantas começou duas novas fases em sua vida, a de escritor e comentarista. Em um projeto que ainda engatinha, o autor está escrevendo seu primeiro livro, intitulado ‘Os Ídolos do Esporte que Não Vi’. São 23 ídolos de diversas modalidades colocados em um mesmo plano de idolatria. Entretanto, não são apenas brasileiros. O que podemos adiantar para o leitor é que a obra terá participação de grandes jornalistas e especialistas do assunto.
Já como comentarista, atua na Rádio Esquadrão Esportes, uma das mais importantes web-rádio do Brasil. A estréia aconteceu no dia 7 de novembro de 2014, em um clássico válido pela Premier League. O jogo era Chelsea x Liverpool. O principal momento foi ter comentado a final da Copa São Paulo de Futebol Junior, em janeiro de 2015, entre Corinthians e Botafogo, de Ribeirão Preto.
Em 2012, criou o blog Craque dos Boleiros, um espaço para comentar e informar sobre a sua maior paixão: futebol. Começou a fazer entrevistas com grandes jornalistas do nosso país. O primeiro a ser entrevistado foi Luiz Ademar, do SporTV. Depois, as entrevistas foram aumentando. Já passaram por aqui Jota Júnior e Milton Leite, narradores do SporTV; Bruno Vicari e Eduardo Tironi, comentaristas da ESPN, entre outros.
Em 2013, muda-se o nome, mas a função segue a mesma. De Craque dos Boleiros para Blog do Gabriel Dantas. A mudança de nome foi para criar uma identidade maior. E as entrevistas não pararam. O ápice ocorreu em outubro de 2013, quando Gabriel Dantas entrevistou o jornalista Milton Neves, da TV Band.
Gabriel é colunista no blog Plantão do Futebol. Sua estreia ocorreu em março de 2014, mais precisamente no Campeonato Paulista, quando o Palmeiras foi surpreendido pelo Ituano e acabou sendo eliminado da competição. Ituano viria a ser campeão do Paulista daquele ano.
O autor é conhecido por suas opiniões polêmicas, principalmente naquele triste episódio ocorrido em agosto de 2014 envolvendo a torcedora gremista Patrícia Moreira e o goleiro Aranha, do Santos. Em um post dedicado à esse episódio, intitulado ‘O fim de Patrícia Moreira’, Dantas critica duramente a postura da torcedora, dos torcedores gremistas que cometeram crimes de racismo e a imprensa atuante na entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari.
Gabriel Dantas utiliza suas redes sociais para informar, noticiar fatos, responder dúvidas e se divertir com alguns fatos esportivos que acontecem diariamente. Um exemplo é o famoso bordão ‘Gol da Alemanha’. O autor utiliza quando algo de mais asqueroso e de injustiça acontece, como no caso do discurso de George Hilton, novo Ministro do Esporte nomeado pela presidente Dilma Rousseff.
E mais: o estudante de Jornalismo costuma tirar fotos com os jornalistas, principalmente esportivos, durante os eventos que acontecem na sua cidade e quando vai para algum outro evento de cunho preponderante para a sua futura carreira.
Gabriel Dantas atualmente está na TV Univap, uma emissora com sede na Univap (Universidade do Vale do Paraíba) - Campus Urbanova. Estreou em setembro de 2014. É apresentador do Esporte Univap, além de ser repórter e produtor.
Recentemente Gabriel Dantas começou duas novas fases em sua vida, a de escritor e comentarista. Em um projeto que ainda engatinha, o autor está escrevendo seu primeiro livro, intitulado ‘Os Ídolos do Esporte que Não Vi’. São 23 ídolos de diversas modalidades colocados em um mesmo plano de idolatria. Entretanto, não são apenas brasileiros. O que podemos adiantar para o leitor é que a obra terá participação de grandes jornalistas e especialistas do assunto.
Já como comentarista, atua na Rádio Esquadrão Esportes, uma das mais importantes web-rádio do Brasil. A estréia aconteceu no dia 7 de novembro de 2014, em um clássico válido pela Premier League. O jogo era Chelsea x Liverpool. O principal momento foi ter comentado a final da Copa São Paulo de Futebol Junior, em janeiro de 2015, entre Corinthians e Botafogo, de Ribeirão Preto.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Entrevista com Bachin Jr
Jornalista, narrador, mestre de cerimônia. Essas são algumas das características de Oswaldo Bachin Júnior, mais conhecido como Bachin Jr, meu próximo entrevistado.
Oswaldo Bachin Jr nasceu em 16 de Agosto de 1963 em Santa Bárbara d’Oeste. Filho de Oswaldo Bachin e Maria Contrera Bachin, já falecidos. É casado com Luciele Mendes Bachin. Desta união nasceram dois filhos: Amanda Graziele Bachin e Guilherme Henrique Bachin.
Cursou o ensino pré-primário no Colégio de Freiras em Santa Bárbara d’Oeste; o ensino primário na Escola José Gabriel de Oliveira; o ginasial na Escola Santa Bárbara (Mercadão) e Ulisses de Oliveira Valente e o segundo grau na Escola Emilio Romi.
É Jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (1982/1985) e Radialista Profissional, graduado pelo C.A.R.M.O - Centro de Aperfeiçoamento Racional de Mão de Obra – Santos/SP (1982).
Iniciou sua carreira na Rádio Brasil de Santa Bárbara d’Oeste como rádio escuta, repórter esportivo e locutor apresentador em 1980. De lá para cá, atuou também em diversas emissoras de Rádio da região (Americana e Limeira), com destaque para a Santa Bárbara FM e TV Cultura de Santa Bárbara, onde trabalhou por 20 anos nos setores de jornalismo e esporte.
Na área da comunicação, trabalha como Mestre de Cerimônia em grandes eventos da cidade e região.
Atuou como coordenador de assessoria de imprensa nas prefeituras de Americana e Nova Odessa, e também na Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste.
Na televisão foi narrador esportivo da TV Século 21 por 3 anos, acompanhando apresentações da Seleção Brasileira de Máster. Atualmente trabalha na Rede Globo de Televisão, sendo um dos narradores esportivos dos canais SporTV.
Confira abaixo a entrevista:
Gabriel Dantas: Em que momento da sua vida você decidiu se formar em Jornalismo?
Bachin Júnior: Logo após obter meu primeiro emprego numa loja de materiais para construção. Sempre sustentei a ideia de ser Engenheiro Agrônomo, aliás cheguei a prestar vestibulares para tal. Porém, a convite de um amigo, que gerenciava esta loja e também era o plantonista Esportivo da Rádio Brasil – AM de Santa Bárbara d’Oeste, comecei a ajudá-lo como Rádio Escuta. Pouco tempo depois, já estava “apaixonado” pela área de comunicação, tendo ingressado na UNIMEP em 1982, cursando Jornalismo.
GD: E para ser narrador?
BJ: Na verdade comecei como repórter de campo e não tinha a pretensão de ser narrador. Porém, de maneira inesperada, recebi o convite para ser o narrador da equipe numa temporada, uma vez que o narrador contratado desistiu de última hora. Foi na Rádio Azul Celeste (AM 1440) de Americana. De lá para frente, abandonei os gramados e segui atuando apenas nas cabines dos estádios.
GD: Sua trajetória no Jornalismo começou na Rádio Brasil de Santa Bárbara d’Oeste. Conte-nos sobre o seu início na área e qual foi a importância desta emissora.
BJ: A importância foi fundamental, afinal tive minha primeira oportunidade. Como havia dito, de um trabalho voluntário como Rádio Escuta, veio o convite para ser repórter de campo. Já contratado, porém, exerci nesta emissora diversas outras funções nas áreas do jornalismo e entretenimento. Foi uma grande escola, porque neste período, paralelamente, cursei a faculdade de Jornalismo. Aliando teoria e prática, pude crescer rapidamente na área.
GD: Você passou por uma experiência nos veículos de comunicação de Americana e Limeira. Quais foram estes veículos? Como foi a troca de experiência com outros radialistas e profissionais da área?
BJ: Em Americana trabalhei nas Rádios Cultura e Notícia FM e Clube e Azul Celeste (AM). Tive o privilégio de narrar em 1980 a temporada que culminou com o acesso do Rio Branco à 1ª Divisão do Futebol Paulista. Em Limeira, atuei em algumas temporadas como narrador da Rádio Jornal AM, acompanhando, no futebol, Internacional e Independente, e no basquete o Winner Limeira. Fiz grandes amigos e aprendi com os mais experientes daquela ápoca.
GD: Jota Júnior é um dos influenciadores da sua carreira como narrador. Quando surgiu o contato com o Jota e o que ele representa na sua vida? Quando e como surgiu o convite para trabalhar na Rede Globo?
BJ: Jota Jr é uma referência para todo profissional que deseja seguir carreira como narrador. Sua maneira de conduzir uma transmissão é irreparável. Calmo, preciso...faz o telespectador se sentir absolutamente à vontade e bem informado durante toda jornada. Nossa amizade começou no início dos anos 80, quando ele já era um nome consagrado, à época no Rádio esportivo. Foi dele a indicação, em 2008, para conduzir a transmissão de Palmeiras x Ituano, na abertura do Paulistão daquela temporada. Daquele jogo partiu o convite para toda temporada, prosseguindo até a minha efetiva contratação em 2013. Sou muito grato pela confiança em mim depositada. É um brilhante profissional e um ser humano fantástico.
GD: Do rádio para a televisão. Sua primeira experiência no veículo foi na TV Século 21. Conte-nos um pouco mais sobre essa mudança de plataforma.
BJ: Na TV Séc 21 atuei em 3 temporadas, acompanhando a seleção Brasileira de Master, à convite do ex-jogador Zenon. Foi uma experiência incrível. Conheci estádios e cidades deste estado de São Paulo, fora do eixo comum das equipes que disputam o Torneio Estadual. Estranhei um pouco, de início, afinal vinha da escola do Rádio, em uma outra dinâmica de narração, mas aos poucos fui me adaptando. Valeu demais esse período.
GD: Quem são os narradores que mais admira?
BJ: No Rádio, Osmar Santos e Fiori Giglioti jamais serão superados e fizeram história. Sempre admirei também os estilos de José Silvério e Éder Luiz.
Na Televisão, Jota Jr, Milton Leite e Luis Carlos Jr conduzem, à sua maneira, de forma brilhante suas narrações. Luciano do Vale jamais poderá deixar de ser citado pelo jeito único e emocionante como narrava suas partidas.
GD: Para ser narrador, tem que fazer algum tipo de curso para aprimoramento da voz? Conte-nos como é o trabalho de um narrador.
BJ: Especificamente para narrador não, mas o Curso de Radialista prepara o profissional como um todo. Narrar é um dom, que precisa ser descoberto e lapidado. Para cuidar da voz é sempre bom ter um profissional da área de fonoaudiologia. Afinal é sua ferramenta de trabalho. Ser narrador não é simplesmente atuar durante o período do evento. Requer um estudo antecipado do mesmo. Na estrutura de uma transmissão, o narrador tem uma posição importante. Afinal, como um maestro, é ele quem coordena tudo, a todo tempo. Uma grande responsabilidade.
GD: Tem alguma história curiosa ou engraçada da profissão?
BJ: Certa vez, ainda como repórter de Rádio, trabalhava num jogo na cidade de Mogi Guaçú. Em determinado momento, ainda no primeiro tempo, percebi que os jogadores se jogavam ao chão. Sem entender de início, logo percebi que um enorme enxame de abelhas rondava o gramado. Resultado: também me atirei ao chão até que elas se acomodassem em uma das traves do estádio. O jogo foi paralisado e só reiniciado após a chegada dos bombeiros que conseguiram tirar as milhares de abelhas de lá rs.
GD: Ser narrador não é algo fácil. Como fazer para não errar os nomes dos jogadores, já que estes mudam de posição a todo instante?
BJ: É o exercício da prática. Cada um tem sua técnica. Particularmente faço assim: Junto o nome do jogador, seu número / posição e sua característica física. É infalível. Não demora mais que 10 minutos para gravar os nomes.
GD: Na maioria dos estádios, vemos que narrador passa por muitos apuros. Qual foi o maior apuro pelo qual você passou para narrar uma partida de futebol?
BJ: Como narrador em televisão ainda, felizmente, não passei nenhum apuro. Mas quando atuava no Rádio, certa vez em Águas de Lindóia, fomos transmitir um amistoso do Rio Branco. A Rádio Clube havia solicitado junto a empresa telefônica 2 linhas de trabalho (transmissão e retorno), porém foi disponibilizada apenas a de transmissão. Para que pudéssemos ter o retorno da Rádio, tivemos que transmitir em cima da marquise da arquibancada. Foram disponibilizados mesas e guarda sol e lá fomos nós, para a transmissão que, por sorte e dedicação, foi tudo bem.
GD: Neste ano você fez sua estreia como narrador de um jogo de basquete. Qual foi a sensação inicial?
BJ: Um pouco de apreensão inicialmente, mas me preparei bem. Pesquisei bastante e conversei com dois experientes profissionais do SPORTV, que acompanham sempre o basquete: Odinei Ribeiro e Renatinho. Deu tudo certo. Foi uma transmissão tranqüila e evidente que o ritmo vem com a sequencia de outras transmissões que poderei fazer.
GD: Sabemos que o narrador, a cada momento, está em lugares diferentes para levar o jogo ao telespectador. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Têm tempo para lazer?
BJ: De fato, nossa vida é “andar por esse País”. Porém, entre uma escala e outra é possível curtir o convívio da família. O detalhe é que, quase sempre nos finais de semana, estamos envolvidos em transmissão. Desta forma, para maioria de nós narradores, nosso fim de semana passa a ser segunda terça, quinta e sexta...mas é muito compensador.
GD: Em sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
BJ: Na verdade, a maior parte ou quase totalidade da programação dos canais especializados em esporte no País é voltada para o entretenimento. Os eventuais problemas graves que afetam o esporte acabam sendo tratados pelas demais emissoras, dentre da pauta jornalística geral.
GD: Um sonho que pretende realizar?
BJ: Continuar me dedicando e aprimorando minhas transmissões para quem sabe, num futuro próximo, estar envolvido nos grandes eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas, etc. Mas sem pressa, tudo ao seu tempo. A experiência que a vida me deu, me permite pensar e agir assim
GD: Pelas redes sociais, você recebe muito carinho. Qual é a sensação de recebê-lo? Isso te motiva a seguir na área esportiva?
BJ: Muito. O advento das redes sociais revolucionou muitas coisas, principalmente nosso contato com amigos/telespectadores. A troca de informações é imediata, instantânea. É fantástico. Adoro interagir com àqueles que acompanham e gostam do meu trabalho. Sempre que possível, estamos nos falando por esse maravilhoso meio de comunicação. É evidente que todo esse carinho se transforma num combustível para seguir fazendo sempre o melhor. Isso não tem preço!
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na Rede Globo.
BJ: Sou suspeito para falar em Jornalismo, afinal sou um apaixonado pela profissão (rs). Mas vamos lá: o Jornalismo é apaixonante. Uma profissão difícil, porque exige do profissional, 24 horas de dedicação. Mas, em contrapartida, permite que você possa contribuir para um mundo melhor. Quer informando, quer formando, quer denunciando ou simplesmente promovendo entretenimento. Não é possível imaginar o Mundo sem os meios de comunicação. E de maneira especial, o Jornalista aparece no meio desta cadeia como uma rica fonte de referência.
Trabalhar na maior emissora do Brasil e uma das maiores do mundo é um privilégio. A nós são oferecidas as melhores ferramentas existentes e o resultado final não poderia ser outro, senão um produto de qualidade. Soma-se a isto o fato de estar ladeado de grandes profissionais. É um aprendizado e crescimento diário inimaginável. Se você deseja ser Jornalista, não desista. Busque seu sonho e esteja sempre preparado para as oportunidades que o mercado lhe oferecer. Boa sorte.
Oswaldo Bachin Jr nasceu em 16 de Agosto de 1963 em Santa Bárbara d’Oeste. Filho de Oswaldo Bachin e Maria Contrera Bachin, já falecidos. É casado com Luciele Mendes Bachin. Desta união nasceram dois filhos: Amanda Graziele Bachin e Guilherme Henrique Bachin.
Cursou o ensino pré-primário no Colégio de Freiras em Santa Bárbara d’Oeste; o ensino primário na Escola José Gabriel de Oliveira; o ginasial na Escola Santa Bárbara (Mercadão) e Ulisses de Oliveira Valente e o segundo grau na Escola Emilio Romi.
É Jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (1982/1985) e Radialista Profissional, graduado pelo C.A.R.M.O - Centro de Aperfeiçoamento Racional de Mão de Obra – Santos/SP (1982).
Iniciou sua carreira na Rádio Brasil de Santa Bárbara d’Oeste como rádio escuta, repórter esportivo e locutor apresentador em 1980. De lá para cá, atuou também em diversas emissoras de Rádio da região (Americana e Limeira), com destaque para a Santa Bárbara FM e TV Cultura de Santa Bárbara, onde trabalhou por 20 anos nos setores de jornalismo e esporte.
Na área da comunicação, trabalha como Mestre de Cerimônia em grandes eventos da cidade e região.
Atuou como coordenador de assessoria de imprensa nas prefeituras de Americana e Nova Odessa, e também na Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste.
Na televisão foi narrador esportivo da TV Século 21 por 3 anos, acompanhando apresentações da Seleção Brasileira de Máster. Atualmente trabalha na Rede Globo de Televisão, sendo um dos narradores esportivos dos canais SporTV.
Confira abaixo a entrevista:
Gabriel Dantas: Em que momento da sua vida você decidiu se formar em Jornalismo?
Bachin Júnior: Logo após obter meu primeiro emprego numa loja de materiais para construção. Sempre sustentei a ideia de ser Engenheiro Agrônomo, aliás cheguei a prestar vestibulares para tal. Porém, a convite de um amigo, que gerenciava esta loja e também era o plantonista Esportivo da Rádio Brasil – AM de Santa Bárbara d’Oeste, comecei a ajudá-lo como Rádio Escuta. Pouco tempo depois, já estava “apaixonado” pela área de comunicação, tendo ingressado na UNIMEP em 1982, cursando Jornalismo.
GD: E para ser narrador?
BJ: Na verdade comecei como repórter de campo e não tinha a pretensão de ser narrador. Porém, de maneira inesperada, recebi o convite para ser o narrador da equipe numa temporada, uma vez que o narrador contratado desistiu de última hora. Foi na Rádio Azul Celeste (AM 1440) de Americana. De lá para frente, abandonei os gramados e segui atuando apenas nas cabines dos estádios.
GD: Sua trajetória no Jornalismo começou na Rádio Brasil de Santa Bárbara d’Oeste. Conte-nos sobre o seu início na área e qual foi a importância desta emissora.
BJ: A importância foi fundamental, afinal tive minha primeira oportunidade. Como havia dito, de um trabalho voluntário como Rádio Escuta, veio o convite para ser repórter de campo. Já contratado, porém, exerci nesta emissora diversas outras funções nas áreas do jornalismo e entretenimento. Foi uma grande escola, porque neste período, paralelamente, cursei a faculdade de Jornalismo. Aliando teoria e prática, pude crescer rapidamente na área.
GD: Você passou por uma experiência nos veículos de comunicação de Americana e Limeira. Quais foram estes veículos? Como foi a troca de experiência com outros radialistas e profissionais da área?
BJ: Em Americana trabalhei nas Rádios Cultura e Notícia FM e Clube e Azul Celeste (AM). Tive o privilégio de narrar em 1980 a temporada que culminou com o acesso do Rio Branco à 1ª Divisão do Futebol Paulista. Em Limeira, atuei em algumas temporadas como narrador da Rádio Jornal AM, acompanhando, no futebol, Internacional e Independente, e no basquete o Winner Limeira. Fiz grandes amigos e aprendi com os mais experientes daquela ápoca.
GD: Jota Júnior é um dos influenciadores da sua carreira como narrador. Quando surgiu o contato com o Jota e o que ele representa na sua vida? Quando e como surgiu o convite para trabalhar na Rede Globo?
BJ: Jota Jr é uma referência para todo profissional que deseja seguir carreira como narrador. Sua maneira de conduzir uma transmissão é irreparável. Calmo, preciso...faz o telespectador se sentir absolutamente à vontade e bem informado durante toda jornada. Nossa amizade começou no início dos anos 80, quando ele já era um nome consagrado, à época no Rádio esportivo. Foi dele a indicação, em 2008, para conduzir a transmissão de Palmeiras x Ituano, na abertura do Paulistão daquela temporada. Daquele jogo partiu o convite para toda temporada, prosseguindo até a minha efetiva contratação em 2013. Sou muito grato pela confiança em mim depositada. É um brilhante profissional e um ser humano fantástico.
GD: Do rádio para a televisão. Sua primeira experiência no veículo foi na TV Século 21. Conte-nos um pouco mais sobre essa mudança de plataforma.
BJ: Na TV Séc 21 atuei em 3 temporadas, acompanhando a seleção Brasileira de Master, à convite do ex-jogador Zenon. Foi uma experiência incrível. Conheci estádios e cidades deste estado de São Paulo, fora do eixo comum das equipes que disputam o Torneio Estadual. Estranhei um pouco, de início, afinal vinha da escola do Rádio, em uma outra dinâmica de narração, mas aos poucos fui me adaptando. Valeu demais esse período.
GD: Quem são os narradores que mais admira?
BJ: No Rádio, Osmar Santos e Fiori Giglioti jamais serão superados e fizeram história. Sempre admirei também os estilos de José Silvério e Éder Luiz.
Na Televisão, Jota Jr, Milton Leite e Luis Carlos Jr conduzem, à sua maneira, de forma brilhante suas narrações. Luciano do Vale jamais poderá deixar de ser citado pelo jeito único e emocionante como narrava suas partidas.
GD: Para ser narrador, tem que fazer algum tipo de curso para aprimoramento da voz? Conte-nos como é o trabalho de um narrador.
BJ: Especificamente para narrador não, mas o Curso de Radialista prepara o profissional como um todo. Narrar é um dom, que precisa ser descoberto e lapidado. Para cuidar da voz é sempre bom ter um profissional da área de fonoaudiologia. Afinal é sua ferramenta de trabalho. Ser narrador não é simplesmente atuar durante o período do evento. Requer um estudo antecipado do mesmo. Na estrutura de uma transmissão, o narrador tem uma posição importante. Afinal, como um maestro, é ele quem coordena tudo, a todo tempo. Uma grande responsabilidade.
GD: Tem alguma história curiosa ou engraçada da profissão?
BJ: Certa vez, ainda como repórter de Rádio, trabalhava num jogo na cidade de Mogi Guaçú. Em determinado momento, ainda no primeiro tempo, percebi que os jogadores se jogavam ao chão. Sem entender de início, logo percebi que um enorme enxame de abelhas rondava o gramado. Resultado: também me atirei ao chão até que elas se acomodassem em uma das traves do estádio. O jogo foi paralisado e só reiniciado após a chegada dos bombeiros que conseguiram tirar as milhares de abelhas de lá rs.
GD: Ser narrador não é algo fácil. Como fazer para não errar os nomes dos jogadores, já que estes mudam de posição a todo instante?
BJ: É o exercício da prática. Cada um tem sua técnica. Particularmente faço assim: Junto o nome do jogador, seu número / posição e sua característica física. É infalível. Não demora mais que 10 minutos para gravar os nomes.
GD: Na maioria dos estádios, vemos que narrador passa por muitos apuros. Qual foi o maior apuro pelo qual você passou para narrar uma partida de futebol?
BJ: Como narrador em televisão ainda, felizmente, não passei nenhum apuro. Mas quando atuava no Rádio, certa vez em Águas de Lindóia, fomos transmitir um amistoso do Rio Branco. A Rádio Clube havia solicitado junto a empresa telefônica 2 linhas de trabalho (transmissão e retorno), porém foi disponibilizada apenas a de transmissão. Para que pudéssemos ter o retorno da Rádio, tivemos que transmitir em cima da marquise da arquibancada. Foram disponibilizados mesas e guarda sol e lá fomos nós, para a transmissão que, por sorte e dedicação, foi tudo bem.
GD: Neste ano você fez sua estreia como narrador de um jogo de basquete. Qual foi a sensação inicial?
BJ: Um pouco de apreensão inicialmente, mas me preparei bem. Pesquisei bastante e conversei com dois experientes profissionais do SPORTV, que acompanham sempre o basquete: Odinei Ribeiro e Renatinho. Deu tudo certo. Foi uma transmissão tranqüila e evidente que o ritmo vem com a sequencia de outras transmissões que poderei fazer.
GD: Sabemos que o narrador, a cada momento, está em lugares diferentes para levar o jogo ao telespectador. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Têm tempo para lazer?
BJ: De fato, nossa vida é “andar por esse País”. Porém, entre uma escala e outra é possível curtir o convívio da família. O detalhe é que, quase sempre nos finais de semana, estamos envolvidos em transmissão. Desta forma, para maioria de nós narradores, nosso fim de semana passa a ser segunda terça, quinta e sexta...mas é muito compensador.
GD: Em sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
BJ: Na verdade, a maior parte ou quase totalidade da programação dos canais especializados em esporte no País é voltada para o entretenimento. Os eventuais problemas graves que afetam o esporte acabam sendo tratados pelas demais emissoras, dentre da pauta jornalística geral.
GD: Um sonho que pretende realizar?
BJ: Continuar me dedicando e aprimorando minhas transmissões para quem sabe, num futuro próximo, estar envolvido nos grandes eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas, etc. Mas sem pressa, tudo ao seu tempo. A experiência que a vida me deu, me permite pensar e agir assim
GD: Pelas redes sociais, você recebe muito carinho. Qual é a sensação de recebê-lo? Isso te motiva a seguir na área esportiva?
BJ: Muito. O advento das redes sociais revolucionou muitas coisas, principalmente nosso contato com amigos/telespectadores. A troca de informações é imediata, instantânea. É fantástico. Adoro interagir com àqueles que acompanham e gostam do meu trabalho. Sempre que possível, estamos nos falando por esse maravilhoso meio de comunicação. É evidente que todo esse carinho se transforma num combustível para seguir fazendo sempre o melhor. Isso não tem preço!
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na Rede Globo.
BJ: Sou suspeito para falar em Jornalismo, afinal sou um apaixonado pela profissão (rs). Mas vamos lá: o Jornalismo é apaixonante. Uma profissão difícil, porque exige do profissional, 24 horas de dedicação. Mas, em contrapartida, permite que você possa contribuir para um mundo melhor. Quer informando, quer formando, quer denunciando ou simplesmente promovendo entretenimento. Não é possível imaginar o Mundo sem os meios de comunicação. E de maneira especial, o Jornalista aparece no meio desta cadeia como uma rica fonte de referência.
Trabalhar na maior emissora do Brasil e uma das maiores do mundo é um privilégio. A nós são oferecidas as melhores ferramentas existentes e o resultado final não poderia ser outro, senão um produto de qualidade. Soma-se a isto o fato de estar ladeado de grandes profissionais. É um aprendizado e crescimento diário inimaginável. Se você deseja ser Jornalista, não desista. Busque seu sonho e esteja sempre preparado para as oportunidades que o mercado lhe oferecer. Boa sorte.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Atestado de amadorismo
A confusão entre PMs e torcidas organizadas de Corinthians e São Paulo ocorrida em Limeira estava evidente. Desde que a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu fazer a transferência da capital para o interior, todos sabiam que a pancadaria estava armada.
Desde o fim de 2014 o estádio do interior passava por obras estruturais nas arquibancadas e partes internas - o laudo definitivo do estádio foi conseguido às pressas nos últimos dias.
O Limeirão já foi palco sem problemas de jogos de Campeonato Brasileiro, como Corinthians x Flamengo e Corinthians x Portuguesa em 2004. Entretanto, pela mesma Copa São Paulo de Futebol Júnior, houve um caso de violência.
Foi em 2004 e 2011. No primeiro, Inter de Limeira e Corinthians se enfrentaram. O Timão perdeu por 2 a 1. A torcida local resolveu provocar. E o dano estava feito. Torcedores do Corinthians revidaram na pancadaria. Invadiram o setor reservado à torcida adversária após o apito final, resultando numa selvageria que se alastrou para os arredores do estádio.
Já em 2011 São Paulo e Flamengo fizeram o confronto que era válido pelas oitavas de final da competição. Poucos policiais fizeram a segurança inicialmente. Uma emboscada de torcedores do São Paulo deixou dois torcedores do Flamengo feridos nas imediações do estádio. Torcedores do clube carioca quiseram revidar na mesma moeda. Saíram do estádio e resolveram voltar pelo setor dos são-paulinos. Não conseguiram devido ao reforço policial que tinha nos arredores.
As obras recentes do estádio possibilitaram novos acessos para torcedores às arquibancadas. Mas o que adianta ter acessibilidade sendo que a Polícia Militar é despreparada? Faltando apenas 20 minutos para o Majestoso terminar - o Corinthians vencia por 3 a 0 - ônibus das duas torcidas chegaram ao mesmo tempo e passaram pelo mesmo local. Conflito armado.
Porém, antes mesmo do jogo começar, torcedores do Corinthians tentaram subir uma rua que dá acesso ao estádio. Nessa rua estavam torcedores do Tricolor. Nada feito. A PM impediu a subida. Gás lacrimogênio e pedras para dispersar os valentões.
Após o jogo, o secretário municipal de Segurança Pública, Maurício Miranda de Queiroz, disse que a PM conseguiu manter a ordem. Quando? Em que momento? Após o apito final do juiz, a PM liberou as duas torcidas para saírem do estádio. Ao mesmo tempo. Resultado: mais confusão.
A transferência de um clássico da capital para o interior é o atestado de amadorismo da FPF. Vimos até o presente momento uma edição da Copinha com muita família, alegria, clima de paz. Porém a mancha da violência apaga aquela que talvez tenha sido a melhor edição dos últimos 10 anos.
A atitude patética da PM e a incapacidade de organizar um clássico da Federação Paulista de Futebol representa o quão pífio é a realidade dos clássicos. Por isso que são perigosos. Acontece que a torcida organizada é o câncer disso tudo. Apenas atrapalham. Não escondo a minha opinião: sou contra a presença desses torcedores travestidos de marginais.
A FPF trocou o certo pelo duvidoso. Corinthians e São Paulo já duelaram por diversas vezes na Arena Barueri. Os campeonatos eram outros: Paulistão e Brasileiro. Por que não ser realizado lá? Preferiram levá-lo para o interior. Nos jogos houve rivalidade entre as torcidas. E sempre haverá. Mas graças ao trabalho competente da polícia não houve problemas de violência.
Violência que por sinal venceu na noite de ontem em Limeira. Os violentos vencem os duelos contra aqueles torcedores de bem, que vão ao estádio para torcer e comemorar pelo seu time.
Não dá mais para aturar a violência nos estádios. Está difícil a convivência de torcidas em um mesmo espaço e no mesmo tempo. As leis defendem os bandidos. E o torcedor de bem fica à deriva.
Que a trágica noite de ontem sirva de lição para a FPF agir da maneira mais correta possível nos próximos anos.
Desde o fim de 2014 o estádio do interior passava por obras estruturais nas arquibancadas e partes internas - o laudo definitivo do estádio foi conseguido às pressas nos últimos dias.
O Limeirão já foi palco sem problemas de jogos de Campeonato Brasileiro, como Corinthians x Flamengo e Corinthians x Portuguesa em 2004. Entretanto, pela mesma Copa São Paulo de Futebol Júnior, houve um caso de violência.
Foi em 2004 e 2011. No primeiro, Inter de Limeira e Corinthians se enfrentaram. O Timão perdeu por 2 a 1. A torcida local resolveu provocar. E o dano estava feito. Torcedores do Corinthians revidaram na pancadaria. Invadiram o setor reservado à torcida adversária após o apito final, resultando numa selvageria que se alastrou para os arredores do estádio.
Já em 2011 São Paulo e Flamengo fizeram o confronto que era válido pelas oitavas de final da competição. Poucos policiais fizeram a segurança inicialmente. Uma emboscada de torcedores do São Paulo deixou dois torcedores do Flamengo feridos nas imediações do estádio. Torcedores do clube carioca quiseram revidar na mesma moeda. Saíram do estádio e resolveram voltar pelo setor dos são-paulinos. Não conseguiram devido ao reforço policial que tinha nos arredores.
As obras recentes do estádio possibilitaram novos acessos para torcedores às arquibancadas. Mas o que adianta ter acessibilidade sendo que a Polícia Militar é despreparada? Faltando apenas 20 minutos para o Majestoso terminar - o Corinthians vencia por 3 a 0 - ônibus das duas torcidas chegaram ao mesmo tempo e passaram pelo mesmo local. Conflito armado.
Porém, antes mesmo do jogo começar, torcedores do Corinthians tentaram subir uma rua que dá acesso ao estádio. Nessa rua estavam torcedores do Tricolor. Nada feito. A PM impediu a subida. Gás lacrimogênio e pedras para dispersar os valentões.
Após o jogo, o secretário municipal de Segurança Pública, Maurício Miranda de Queiroz, disse que a PM conseguiu manter a ordem. Quando? Em que momento? Após o apito final do juiz, a PM liberou as duas torcidas para saírem do estádio. Ao mesmo tempo. Resultado: mais confusão.
A transferência de um clássico da capital para o interior é o atestado de amadorismo da FPF. Vimos até o presente momento uma edição da Copinha com muita família, alegria, clima de paz. Porém a mancha da violência apaga aquela que talvez tenha sido a melhor edição dos últimos 10 anos.
A atitude patética da PM e a incapacidade de organizar um clássico da Federação Paulista de Futebol representa o quão pífio é a realidade dos clássicos. Por isso que são perigosos. Acontece que a torcida organizada é o câncer disso tudo. Apenas atrapalham. Não escondo a minha opinião: sou contra a presença desses torcedores travestidos de marginais.
A FPF trocou o certo pelo duvidoso. Corinthians e São Paulo já duelaram por diversas vezes na Arena Barueri. Os campeonatos eram outros: Paulistão e Brasileiro. Por que não ser realizado lá? Preferiram levá-lo para o interior. Nos jogos houve rivalidade entre as torcidas. E sempre haverá. Mas graças ao trabalho competente da polícia não houve problemas de violência.
Violência que por sinal venceu na noite de ontem em Limeira. Os violentos vencem os duelos contra aqueles torcedores de bem, que vão ao estádio para torcer e comemorar pelo seu time.
Não dá mais para aturar a violência nos estádios. Está difícil a convivência de torcidas em um mesmo espaço e no mesmo tempo. As leis defendem os bandidos. E o torcedor de bem fica à deriva.
Que a trágica noite de ontem sirva de lição para a FPF agir da maneira mais correta possível nos próximos anos.
domingo, 18 de janeiro de 2015
Brasil nada fez para melhorar o seu nível técnico e tático. Basta ver a Copinha e o Sul-americano Sub-20
Assustador. Essa é a palavra que resume a atuação do Brasil contra o Uruguai na noite deste sábado pelo Sul-americano Sub-20. Time desesperado. Jogadores apáticos. Nenhuma troca de passes com eficiência.
O clima de guerra uruguaio foi predominante para a atuação da seleção comandada pelo técnico Alexandre Gallo. Muitas faltas. Cotoveladas a todo instante. Parecia mais MMA do que futebol.
A derrota por 2 a 0 foi normal. Caberia mais, se não fosse a atuação do goleiro Marcos, que falhou no único gol do Chile na primeira rodada.
Aliás, a bola na área do Brasil vira um desespero para qualquer torcedor. É incrível a capacidade do defensor brasileiro em não conseguir tirar a bola dali. Muito desentendimento. Confusão. Não é de hoje que não temos zagueiros e laterais capacitados para defender a camisa amarela.
Porém vale lembrar que a Fifa, entidade maior do futebol, elegeu Thiago Silva e David Luiz como os melhores zagueiros do Mundo. Piada. Dois defensores que mais choraram do que jogaram, principalmente o primeiro citado.
Desta seleção comandada pelo Gallo, vejo com bons olhos os meias Gerson e Marcos Guilherme, e o atacante Gabriel, conhecido como Gabigol. De resto, pouco aproveitaria. Ou nada.
Falar ou escrever sobre o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha é um mero clichê. Mas temos que discuti-lo. Não podemos deixar impune. Desde julho de 2014 até o presente momento, o Brasil nada fez para melhorar o seu nível técnico e tático. E pior: o psicológico dos jogadores parecem ainda ser um problema.
O jogador tem que estar preparado para qualquer duelo e/ou campeonato. Não importa se é no Uruguai ou no Catar.
Outro exemplo da péssima qualidade do futebol brasileiro está presente na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Tenho acompanhado alguns jogos da competição. Presenciei 4 in loco. E é desesperador a qualidade dos jogadores. Não vejo um bom drible, jogador que chame a responsabilidade para si. Parecem robôs.
A Copinha é uma boa vitrine para o futebol profissional? Sim. Mas quem está interessado mesmo são os olheiros. Observam aquele jogador de maior potencial. Ligam para o dirigente dos clubes. Aquele que tiver maior interesse recebe o atleta de braços abertos. Mas na verdade esses olheiros mudam de profissão e se tornam empresários, recebendo a maior fatia daquele.
Nas duas competições falta empenho aos jogadores. E esse empenho sempre está presente no discurso do jogador, seja na vitória, derrota ou no empate.
A Copa América está chegando. Dunga tem que ter um time confiável, com jogadores de alto nível. É difícil montar um plantel confiável. A dependência em Neymar ainda permanecerá por muitos anos.
É uma pena ver os jogadores atuando desta forma deplorável. Mas não tem jeito: é a atual fase do futebol brasileiro. Quando terá seu fim? Pergunta difícil. Vejo com pessimismo que essa fase não terá um fim tão rápido.
O clima de guerra uruguaio foi predominante para a atuação da seleção comandada pelo técnico Alexandre Gallo. Muitas faltas. Cotoveladas a todo instante. Parecia mais MMA do que futebol.
A derrota por 2 a 0 foi normal. Caberia mais, se não fosse a atuação do goleiro Marcos, que falhou no único gol do Chile na primeira rodada.
Aliás, a bola na área do Brasil vira um desespero para qualquer torcedor. É incrível a capacidade do defensor brasileiro em não conseguir tirar a bola dali. Muito desentendimento. Confusão. Não é de hoje que não temos zagueiros e laterais capacitados para defender a camisa amarela.
Porém vale lembrar que a Fifa, entidade maior do futebol, elegeu Thiago Silva e David Luiz como os melhores zagueiros do Mundo. Piada. Dois defensores que mais choraram do que jogaram, principalmente o primeiro citado.
Desta seleção comandada pelo Gallo, vejo com bons olhos os meias Gerson e Marcos Guilherme, e o atacante Gabriel, conhecido como Gabigol. De resto, pouco aproveitaria. Ou nada.
Falar ou escrever sobre o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha é um mero clichê. Mas temos que discuti-lo. Não podemos deixar impune. Desde julho de 2014 até o presente momento, o Brasil nada fez para melhorar o seu nível técnico e tático. E pior: o psicológico dos jogadores parecem ainda ser um problema.
O jogador tem que estar preparado para qualquer duelo e/ou campeonato. Não importa se é no Uruguai ou no Catar.
Outro exemplo da péssima qualidade do futebol brasileiro está presente na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Tenho acompanhado alguns jogos da competição. Presenciei 4 in loco. E é desesperador a qualidade dos jogadores. Não vejo um bom drible, jogador que chame a responsabilidade para si. Parecem robôs.
A Copinha é uma boa vitrine para o futebol profissional? Sim. Mas quem está interessado mesmo são os olheiros. Observam aquele jogador de maior potencial. Ligam para o dirigente dos clubes. Aquele que tiver maior interesse recebe o atleta de braços abertos. Mas na verdade esses olheiros mudam de profissão e se tornam empresários, recebendo a maior fatia daquele.
Nas duas competições falta empenho aos jogadores. E esse empenho sempre está presente no discurso do jogador, seja na vitória, derrota ou no empate.
A Copa América está chegando. Dunga tem que ter um time confiável, com jogadores de alto nível. É difícil montar um plantel confiável. A dependência em Neymar ainda permanecerá por muitos anos.
É uma pena ver os jogadores atuando desta forma deplorável. Mas não tem jeito: é a atual fase do futebol brasileiro. Quando terá seu fim? Pergunta difícil. Vejo com pessimismo que essa fase não terá um fim tão rápido.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
A possível saída de Guerrero do Corinthians representa a incompetência de Mário Gobbi
O atacante Paolo Guerrero está livre para acertar com qualquer clube do futebol mundial. A sua renovação com o Corinthians está cada vez mais difícil, principalmente pela saúde financeira que a equipe de Parque São Jorge vivencia.
A equipe não conseguiu acertar com nenhum reforço de peso. Chegaram ao elenco o lateral-direito Edilson, ex-Botafogo, Emerson Sheik, retornando de empréstimo, e o atacante colombiano Stiven Mendoza, que estava no futebol indiano. E vale lembrar o retorno do volante Cristian, que estava no Fenerbahçe, da Turquia. Edu Dracena está próximo de acertar com o clube.
A crise que se instalou foi capaz de perder o duelo por Dudu. O ex-atacante do Grêmio era disputado as garras por Corinthians e São Paulo. Mas foi o Palmeiras com a agilidade e esperteza de Alexandre Mattos que conseguiu levar o atleta.
Guerrero tem a carreira gerida pelos mesmos empresários do atacante Dudu. Mário Gobbi, presidente do Corinthians, vetou a contratação de Dudu por considerá-la excessivamente cara e entrou em atrito com os agentes. Os empresários disseram em nota oficial que o clube paulista vive o seu apequenamento há anos, e disse que espera a partir de 7 de fevereiro uma nova história do clube.
O 7 de fevereiro marcará as eleições do clube. Roberto de Andrade pela situação e Paulo Garcia pela oposição. Ilmar Schiavenato também é candidato. Schiavenato que, por sinal, em entrevista à uma rádio, criticou duramente a situação atual da clube. Disse que o Corinthians está esfacelado. Ele é diretor social. Tem 44 anos de histórias no clube. Conhece como a palma da mão.
Porém, Paulo Garcia abriu mão de sua candidatura e anunciará a partir das 17h desta quinta-feira, em entrevista coletiva, que apoiará o nome de Antônio Roque Citadini. Os dois tentavam costurar um acordo há pelo menos duas semanas. Informação do jornalista Jorge Nicola, do Portal Yahoo Esportes.
O grupo de Roberto de Andrade está no poder desde outubro de 2007, ano em que Andrés Sanchez assumiu a presidência para um mandato tampão. Depois passou o bastão para Mario Gobbi, que ocupa a cadeira desde 2012. Eles vivenciaram momentos de glórias e pesadelos. Ganharam a Libertadores e o Mundial de Clubes. Estiveram na Série B de 2008 e participaram da trágica e vexatória eliminação para o Tolima, da Colômbia.
Se não entrar em acordo, Guerrero ficará fora da final da Libertadores, caso o Timão se classifique. Mas o prejuízo pode ser maior. A disputa na Libertadores terá o seu valor de R$ 9 milhões na fase de grupos. Caso avance, receberá mais R$ 4 milhões, e assim até chegar à grande decisão.
Todavia esse dinheiro não vai para o clube. E sim para pagar o Itaquerão. A primeira parcela está chegando. Guerrero carrega a equipe nas costas. De resto, é um elenco frágil. Não para Tite, que disse em entrevista coletiva nos Estados Unidos que o elenco é ideal e forte, já que possui dois atletas para cada posição.
Calma. Quem é reserva de Guerrero? Luciano. O menino que chegou arrebentando. Ganhou status de craque. Recebeu a alcunha de Luciano Ronaldo. Foi perfeito para que ele começasse a sua debandada, não sendo nem relacionado para o banco de reservas.
Mário Gobbi defendeu Mano Menezes. Mas se viu obrigado a trazer Tite. Os dirigentes veem no Tite a principal arma para apagar a crise com a peneira, lógico se trouxer bons resultados. O início é nesta quinta-feira, contra o Colônia. Flórida Cup.
O peruano, principal jogador do Corinthians na última temporada, está vinculado até o dia 15 de julho e ainda não acertou com a diretoria a sua renovação. Internacional e Palmeiras até cogitaram a contratação. Desistiram. A ver como será os próximos capítulos desta novela que começou em 2013.
Guerrero trata com a prioridade o Corinthians. Não quer sair. O clube precisa de dinheiro e vê no jogador o principal alvo para lucrar. O jogador pediu R$ 18 milhões de luvas, uma forma de prêmio pela assinatura. O Timão ofereceu R$ 13 milhões. Nada mais.
O Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, também demonstrou interesse. Seria o melhor mercado. Não para o atleta, e sim para os dirigentes. Porque os sheiks com certeza ofereciam uma bolada em dinheiro. A possível saída de Guerrero representa a incompetência instalada pela diretoria. Cereja no bolo.
A equipe não conseguiu acertar com nenhum reforço de peso. Chegaram ao elenco o lateral-direito Edilson, ex-Botafogo, Emerson Sheik, retornando de empréstimo, e o atacante colombiano Stiven Mendoza, que estava no futebol indiano. E vale lembrar o retorno do volante Cristian, que estava no Fenerbahçe, da Turquia. Edu Dracena está próximo de acertar com o clube.
A crise que se instalou foi capaz de perder o duelo por Dudu. O ex-atacante do Grêmio era disputado as garras por Corinthians e São Paulo. Mas foi o Palmeiras com a agilidade e esperteza de Alexandre Mattos que conseguiu levar o atleta.
Guerrero tem a carreira gerida pelos mesmos empresários do atacante Dudu. Mário Gobbi, presidente do Corinthians, vetou a contratação de Dudu por considerá-la excessivamente cara e entrou em atrito com os agentes. Os empresários disseram em nota oficial que o clube paulista vive o seu apequenamento há anos, e disse que espera a partir de 7 de fevereiro uma nova história do clube.
O 7 de fevereiro marcará as eleições do clube. Roberto de Andrade pela situação e Paulo Garcia pela oposição. Ilmar Schiavenato também é candidato. Schiavenato que, por sinal, em entrevista à uma rádio, criticou duramente a situação atual da clube. Disse que o Corinthians está esfacelado. Ele é diretor social. Tem 44 anos de histórias no clube. Conhece como a palma da mão.
Porém, Paulo Garcia abriu mão de sua candidatura e anunciará a partir das 17h desta quinta-feira, em entrevista coletiva, que apoiará o nome de Antônio Roque Citadini. Os dois tentavam costurar um acordo há pelo menos duas semanas. Informação do jornalista Jorge Nicola, do Portal Yahoo Esportes.
O grupo de Roberto de Andrade está no poder desde outubro de 2007, ano em que Andrés Sanchez assumiu a presidência para um mandato tampão. Depois passou o bastão para Mario Gobbi, que ocupa a cadeira desde 2012. Eles vivenciaram momentos de glórias e pesadelos. Ganharam a Libertadores e o Mundial de Clubes. Estiveram na Série B de 2008 e participaram da trágica e vexatória eliminação para o Tolima, da Colômbia.
Se não entrar em acordo, Guerrero ficará fora da final da Libertadores, caso o Timão se classifique. Mas o prejuízo pode ser maior. A disputa na Libertadores terá o seu valor de R$ 9 milhões na fase de grupos. Caso avance, receberá mais R$ 4 milhões, e assim até chegar à grande decisão.
Todavia esse dinheiro não vai para o clube. E sim para pagar o Itaquerão. A primeira parcela está chegando. Guerrero carrega a equipe nas costas. De resto, é um elenco frágil. Não para Tite, que disse em entrevista coletiva nos Estados Unidos que o elenco é ideal e forte, já que possui dois atletas para cada posição.
Calma. Quem é reserva de Guerrero? Luciano. O menino que chegou arrebentando. Ganhou status de craque. Recebeu a alcunha de Luciano Ronaldo. Foi perfeito para que ele começasse a sua debandada, não sendo nem relacionado para o banco de reservas.
Mário Gobbi defendeu Mano Menezes. Mas se viu obrigado a trazer Tite. Os dirigentes veem no Tite a principal arma para apagar a crise com a peneira, lógico se trouxer bons resultados. O início é nesta quinta-feira, contra o Colônia. Flórida Cup.
O peruano, principal jogador do Corinthians na última temporada, está vinculado até o dia 15 de julho e ainda não acertou com a diretoria a sua renovação. Internacional e Palmeiras até cogitaram a contratação. Desistiram. A ver como será os próximos capítulos desta novela que começou em 2013.
Guerrero trata com a prioridade o Corinthians. Não quer sair. O clube precisa de dinheiro e vê no jogador o principal alvo para lucrar. O jogador pediu R$ 18 milhões de luvas, uma forma de prêmio pela assinatura. O Timão ofereceu R$ 13 milhões. Nada mais.
O Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, também demonstrou interesse. Seria o melhor mercado. Não para o atleta, e sim para os dirigentes. Porque os sheiks com certeza ofereciam uma bolada em dinheiro. A possível saída de Guerrero representa a incompetência instalada pela diretoria. Cereja no bolo.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Suspense da ESPN para anunciar Alex foi desnecessário, e abre uma discussão: há espaço para todos?
Qual camisa vestirá Alex? Essa era a pergunta que ouvi no período da manhã.
Fiquei pensando: será que ele voltará aos gramados? Seria muito bom.
Fazendo uma pesquisa rápida, deparei-me que ele seria o novo reforço da ESPN. Como comentarista.
Muito bom. Precisamos de um crítico do futebol, principalmente do futebol brasileiro.
Porém, o que me entristeceu ao longo deste dia 12 de janeiro foi o suspense que a emissora fez.
Parecia que ninguém sabia que ele, Alex, era o novo reforço da emissora. Estavam enganados. Todos sabiam. Virou assunto nos portais de notícias e nas redes sociais.
Geraldo Luís, Nelson Rubens, João Kleber ficariam felizes de estar na emissora para fazer um programa cujo o tema seria: "Ex-jogador tem revelação bombástica!".
Com a entrada de Alex no meio do jornalismo esportivo, faço uma questão: há espaço para todos?
Comecei a fazer faculdade de Jornalismo e quero me aperfeiçoar no âmbito esportivo. Mas será que dá? Com muito esforço, dedicação e estudo, sim, conseguirei ingressar no mercado jornalístico.
Mas a verdade é que a imprensa esportiva brasileira não vive seus momentos mais gloriosos há algum tempo. Sob a necessidade de aumentar a equipe de repórteres, narradores e comentaristas, a qualidade muitas vezes é comprometida. Portanto, os canais costumam recorrer a ex-jogadores que, definitivamente, não se preparam minimamente para uma transmissão.
No jornalismo esportivo, a questão do diploma se torna ainda mais problemática, uma vez que se trata de uma área que recebe pouca ou nenhuma atenção nos cursos tradicionais de graduação em jornalismo. Então por que o jornalista esportivo deveria ser formado nas escolas de comunicação
ou jornalismo?
Pela experiência dentro dos gramados, os jogadores têm mais experiência sobre o que acontece numa preliminar, sabe analisar taticamente a função de cada jogador, cada substituição. Mas os futuros jornalistas que querem ingressar nessa área também podem.
Não é uma crítica à emissora em questão e muito menos ao atleta. No quesito material humano, a ESPN é uma excelente emissora e tem os melhores profissionais. Não quero ofender o SporTV, a Fox Sports ou a Band Sports. Ambos têm bons e capacitados jornalistas.
A grande questão é: as faculdades de jornalismo precisam dar mais atenção para quem quer seguir nessa área. Caso não dê, a distância entre a teoria e a prática irá apenas aumentar. E com isso os ex-jogadores dominarão em curto espaço de tempo as rodas de debate, os programas esportivos e tudo o que cerca o esporte futebol.
Fiquei pensando: será que ele voltará aos gramados? Seria muito bom.
Fazendo uma pesquisa rápida, deparei-me que ele seria o novo reforço da ESPN. Como comentarista.
Muito bom. Precisamos de um crítico do futebol, principalmente do futebol brasileiro.
Porém, o que me entristeceu ao longo deste dia 12 de janeiro foi o suspense que a emissora fez.
Parecia que ninguém sabia que ele, Alex, era o novo reforço da emissora. Estavam enganados. Todos sabiam. Virou assunto nos portais de notícias e nas redes sociais.
Geraldo Luís, Nelson Rubens, João Kleber ficariam felizes de estar na emissora para fazer um programa cujo o tema seria: "Ex-jogador tem revelação bombástica!".
Com a entrada de Alex no meio do jornalismo esportivo, faço uma questão: há espaço para todos?
Comecei a fazer faculdade de Jornalismo e quero me aperfeiçoar no âmbito esportivo. Mas será que dá? Com muito esforço, dedicação e estudo, sim, conseguirei ingressar no mercado jornalístico.
Mas a verdade é que a imprensa esportiva brasileira não vive seus momentos mais gloriosos há algum tempo. Sob a necessidade de aumentar a equipe de repórteres, narradores e comentaristas, a qualidade muitas vezes é comprometida. Portanto, os canais costumam recorrer a ex-jogadores que, definitivamente, não se preparam minimamente para uma transmissão.
No jornalismo esportivo, a questão do diploma se torna ainda mais problemática, uma vez que se trata de uma área que recebe pouca ou nenhuma atenção nos cursos tradicionais de graduação em jornalismo. Então por que o jornalista esportivo deveria ser formado nas escolas de comunicação
ou jornalismo?
Pela experiência dentro dos gramados, os jogadores têm mais experiência sobre o que acontece numa preliminar, sabe analisar taticamente a função de cada jogador, cada substituição. Mas os futuros jornalistas que querem ingressar nessa área também podem.
Não é uma crítica à emissora em questão e muito menos ao atleta. No quesito material humano, a ESPN é uma excelente emissora e tem os melhores profissionais. Não quero ofender o SporTV, a Fox Sports ou a Band Sports. Ambos têm bons e capacitados jornalistas.
A grande questão é: as faculdades de jornalismo precisam dar mais atenção para quem quer seguir nessa área. Caso não dê, a distância entre a teoria e a prática irá apenas aumentar. E com isso os ex-jogadores dominarão em curto espaço de tempo as rodas de debate, os programas esportivos e tudo o que cerca o esporte futebol.
domingo, 11 de janeiro de 2015
"Fatiamento" dos jogadores e clubes com dívidas: a atual fase do futebol brasileiro
Não é de hoje que há o fatiamento dos jogadores, principalmente no futebol brasileiro. Os clubes brasileiros precisam deste artifício. Fatiar os jogadores em dois três, até quatro donos, é a forma que encontraram os dirigentes para contratar os jogadores e, futuramente, vendê-los para o exterior.
Muitos são os casos de investidores que compram metade dos direitos econômicos do jogador e colocam num clube e, em caso de venda, dão metade desse valor para o clube como uma forma de recompensá-lo por colocar o jogador na vitrine.
Dinheiro fácil, riscos altos, falta de clareza, de prestação de contas. A grande preocupação nos últimos anos foi a grana preta que inundou o esporte futebol.
Grandes parcerias são feitas entre clubes e patrocinadores, principalmente grupo de investidores. Neste blog, você, caro leitor, já leu sobre a Doyen Sports e a Elenko Sports.
Porém essa atitude é antiga. Basta lembrarmos de Palmeiras-Parmalat, Corinthians-Excel Econômico, Corinthians-MSI, Flamengo e Grêmio com a ISL, Fluminense-Unimed, que teve seu fim no ano passado. Até hoje muita coisa permanece em livros empoeirados, guardada a sete chaves.
O alvo principal dessas empresas são as categorias de base. É lá que os grupos de investidores fazem do jogador de apenas 15 anos uma vítima e o divide em quatro pedaços, como uma pizza. E depois de poucos meses, esse garoto já está fora do país, atuando em campeonatos patéticos, como o Russo, Turco, Ucraniano.
Quebrados, os clubes brasileiros têm de se virar para continuar formando equipes competitivas e se manterem vivos financeiramente. A solução imediata encontrada pelos cartolas do país foram parcerias. E a saúde dos clubes foram sendo estragadas.
A Fifa, entidade maior do futebol, já fechou o cerco contra essa política envolvendo investidores, empresários e as vítimas, no caso os atletas. Mas será que o fim da prática de 'fatiar' jogadores fará o futebol brasileiro se organizar? É uma boa pergunta para ser feita aos dirigentes dos clubes brasileiros.
Dentre esses clubes brasileiros, o Santos passa pelo seu momento mais delicado. Salários atrasados, direitos de imagem vencidos e até a floricultura da equipe sem receber um tostão sequer. O que aconteceu com a equipe paulista? A equipe revelou craques para o cenário mundial nesta década, casos de Robinho, Diego, Ganso e Neymar. Este último ainda causa polêmica, principalmente no que diz respeito à sua venda para o Barcelona.
Antes mesmo daquela final contra o Barcelona pelo Mundial de Clubes, o Neymar Pai já havia recebido o valor. A informação consta em documento da empresa, a N&N, mandado à Receita Federal. No total, a firma ficou com R$ 113,9 milhões no total só pela transferência.
Sua empresa faturou dinheiro com direitos federativos da transferência e o jogador tinha pré-contrato com os europeus desde 2011, o que era negado pelo empresário e pelo próprio atleta.
Por conta dessa negociação, fica a impressão de que Neymar não jogou o que podia (e sabia) naquela partida? Pode até ser. Não sabemos o que se passava na cabeça do atleta, principalmente quando ele abraça o seu futuro companheiro Messi.
Agora, vamos aos detalhes da negociação de Neymar com o Barcelona, baseada na leitura do livro O Lado Sujo do Futebol.
Foram gastos € 57,1 milhões (cerca de R$ 188,5 milhões, na cotação de janeiro de 2014) para contar com o atacante brasileiro. Porém, o diretor de futebol do clube catalão, Raul Sanllehí, elevou a conta ao considerar também as luvas recebidas pelo craque, as parcerias sociais e de marketing e o acordo de prioridade com o Santos: € 86,2 milhões (R$ 284,5 milhões).
Na negociação, a DIS, detentora dos 40%, ficou com 6,84 milhões de euros, e a TEISA, detentora de 5%, recebeu 855 mil euros.
Somando-se os R$ 30 milhões recebidos pela venda direta do atleta com os R$ 25 milhões pagos pela preferência dos meninos da base, casos de Gabigol, Giva e Victor Andrade, o Santos ficou com R$ 55 milhões.
R$ 55 milhões é o valor, portanto, que o Santos recebeu em junho de 2013 por Neymar (tirando toda a confusão do dinheiro recebido exclusivamente pelo pai do atleta).
Para onde, então, foi todo esse dinheiro?
R$ 10 milhões foram aplicados diretamente na contratação do lateral direito Cicinho, ex-Ponte Preta, posição carente do elenco à época.
R$ 8 milhões foram gastos na contratação do lateral-esquerdo da seleção chilena Eugenio Mena, ex-Universidad del Chile.
Sobram R$ 37 milhões.
Para onde foi esse dinheiro?
Para pagar os altos salários dos improdutivos Muricy Ramalho, Durval, Marcos Assunção e Renato Abreu. Para quitar dívidas do clube, hoje no valor desconhecido.
Os 3 jogadores contratados pelo Santos para 2013 - Leandro Damião, Lucas Lima e Rildo - vieram por meio de financiamento, com o clube esperando uma revenda dos atletas, o que aconteceu com Damião, que foi para o Cruzeiro, e Rildo, voltando para a Ponte Preta.
Infelizmente, para o futebol brasileiro, a atual fase é essa. E voltemos àquele clichê que é falar sobre a goleada sofrida diante da Alemanha. O problema do nosso futebol vai além dos gramados. É falta de transparência, falta de ética. Poucos dirigentes estão interessados em ver os seus clubes mandando bem financeiramente. Apenas querem seus próprios sustentos e ostentar.
Muitos são os casos de investidores que compram metade dos direitos econômicos do jogador e colocam num clube e, em caso de venda, dão metade desse valor para o clube como uma forma de recompensá-lo por colocar o jogador na vitrine.
Dinheiro fácil, riscos altos, falta de clareza, de prestação de contas. A grande preocupação nos últimos anos foi a grana preta que inundou o esporte futebol.
Grandes parcerias são feitas entre clubes e patrocinadores, principalmente grupo de investidores. Neste blog, você, caro leitor, já leu sobre a Doyen Sports e a Elenko Sports.
Porém essa atitude é antiga. Basta lembrarmos de Palmeiras-Parmalat, Corinthians-Excel Econômico, Corinthians-MSI, Flamengo e Grêmio com a ISL, Fluminense-Unimed, que teve seu fim no ano passado. Até hoje muita coisa permanece em livros empoeirados, guardada a sete chaves.
O alvo principal dessas empresas são as categorias de base. É lá que os grupos de investidores fazem do jogador de apenas 15 anos uma vítima e o divide em quatro pedaços, como uma pizza. E depois de poucos meses, esse garoto já está fora do país, atuando em campeonatos patéticos, como o Russo, Turco, Ucraniano.
Quebrados, os clubes brasileiros têm de se virar para continuar formando equipes competitivas e se manterem vivos financeiramente. A solução imediata encontrada pelos cartolas do país foram parcerias. E a saúde dos clubes foram sendo estragadas.
A Fifa, entidade maior do futebol, já fechou o cerco contra essa política envolvendo investidores, empresários e as vítimas, no caso os atletas. Mas será que o fim da prática de 'fatiar' jogadores fará o futebol brasileiro se organizar? É uma boa pergunta para ser feita aos dirigentes dos clubes brasileiros.
Dentre esses clubes brasileiros, o Santos passa pelo seu momento mais delicado. Salários atrasados, direitos de imagem vencidos e até a floricultura da equipe sem receber um tostão sequer. O que aconteceu com a equipe paulista? A equipe revelou craques para o cenário mundial nesta década, casos de Robinho, Diego, Ganso e Neymar. Este último ainda causa polêmica, principalmente no que diz respeito à sua venda para o Barcelona.
Antes mesmo daquela final contra o Barcelona pelo Mundial de Clubes, o Neymar Pai já havia recebido o valor. A informação consta em documento da empresa, a N&N, mandado à Receita Federal. No total, a firma ficou com R$ 113,9 milhões no total só pela transferência.
Sua empresa faturou dinheiro com direitos federativos da transferência e o jogador tinha pré-contrato com os europeus desde 2011, o que era negado pelo empresário e pelo próprio atleta.
Por conta dessa negociação, fica a impressão de que Neymar não jogou o que podia (e sabia) naquela partida? Pode até ser. Não sabemos o que se passava na cabeça do atleta, principalmente quando ele abraça o seu futuro companheiro Messi.
Agora, vamos aos detalhes da negociação de Neymar com o Barcelona, baseada na leitura do livro O Lado Sujo do Futebol.
Foram gastos € 57,1 milhões (cerca de R$ 188,5 milhões, na cotação de janeiro de 2014) para contar com o atacante brasileiro. Porém, o diretor de futebol do clube catalão, Raul Sanllehí, elevou a conta ao considerar também as luvas recebidas pelo craque, as parcerias sociais e de marketing e o acordo de prioridade com o Santos: € 86,2 milhões (R$ 284,5 milhões).
Na negociação, a DIS, detentora dos 40%, ficou com 6,84 milhões de euros, e a TEISA, detentora de 5%, recebeu 855 mil euros.
Somando-se os R$ 30 milhões recebidos pela venda direta do atleta com os R$ 25 milhões pagos pela preferência dos meninos da base, casos de Gabigol, Giva e Victor Andrade, o Santos ficou com R$ 55 milhões.
R$ 55 milhões é o valor, portanto, que o Santos recebeu em junho de 2013 por Neymar (tirando toda a confusão do dinheiro recebido exclusivamente pelo pai do atleta).
Para onde, então, foi todo esse dinheiro?
R$ 10 milhões foram aplicados diretamente na contratação do lateral direito Cicinho, ex-Ponte Preta, posição carente do elenco à época.
R$ 8 milhões foram gastos na contratação do lateral-esquerdo da seleção chilena Eugenio Mena, ex-Universidad del Chile.
Sobram R$ 37 milhões.
Para onde foi esse dinheiro?
Para pagar os altos salários dos improdutivos Muricy Ramalho, Durval, Marcos Assunção e Renato Abreu. Para quitar dívidas do clube, hoje no valor desconhecido.
Os 3 jogadores contratados pelo Santos para 2013 - Leandro Damião, Lucas Lima e Rildo - vieram por meio de financiamento, com o clube esperando uma revenda dos atletas, o que aconteceu com Damião, que foi para o Cruzeiro, e Rildo, voltando para a Ponte Preta.
Infelizmente, para o futebol brasileiro, a atual fase é essa. E voltemos àquele clichê que é falar sobre a goleada sofrida diante da Alemanha. O problema do nosso futebol vai além dos gramados. É falta de transparência, falta de ética. Poucos dirigentes estão interessados em ver os seus clubes mandando bem financeiramente. Apenas querem seus próprios sustentos e ostentar.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Elenko Sports: outra empresa que fatia jogadores e faz entender por quê o futebol brasileiro vive a sua pior fase
Caro leitor, você já deve ter ouvido falar sobre a Elenko Sports. Ou sobre Fernando Garcia. Mas o que você talvez não saiba é que Fernando Garcia e Elenko Sports são na verdade as mesmas pessoas física e jurídica (o conselheiro vitalício Fernando Garcia é irmão do empresário e também conselheiro vitalício do Corinthians e candidato ao pleito, Paulo Garcia, e é dono da Elenko Sports).
Mas quem é a Elenko Sports?
Elenko Sports é uma empresa formada por ex-membros do Grupo DIS, sobretudo o diretor Guilherme Almeida. Este diretor é figura conhecida da Ponte Preta, inclusive em viagens do time para jogos fora de Campinas.
Fernando Garcia, sócio da empresa Kalunga, é um dos donos da empresa. A família Garcia é conhecida no meio do futebol. O irmão de Fernando, Paulo, é conselheiro do Corinthians e homem forte na política do time. O pai deles, Damião, foi presidente e investidor do Noroeste de Bauru.
Foi Fernando que levou Ralf para o Noroeste, time que seu pai tem em Bauru, em 2008. Com o talento do volante, foi para o Barueri. Graças à sua influência no Corinthians, o clube foi o caminho óbvio para o jogador em 2010. É titular absoluto.
Além de Guilherme e Fernando, outro nome da Elenko é Marcus Vinícius Sanchez. O balanço patrimonial da Ponte Preta de 2013, apresentado e aprovado pelo conselho no mês de abril, mostra uma conta a receber do empresário de R$ 444.441,00, feita em 2013, e um título a pagar de R$1.500.000,00, desde 2012.
Marcus Sanchez é vice-presidente do laboratório de farmacêuticos genéricos EMS. E em dezembro do ano passado resolveu deixar o grupo, que tem como sócios Fernando Garcia, Thiago Ferro e Guilherme Miranda - os dois últimos ex-parceiros de Delcir Sonda, da DIS.
Fernando Garcia está envolvido no fatiamento do atacante Malcom. Garcia tenta a todo custo vender o atleta para o mercado europeu. A princípio do fatiamento, seriam 30% do Corinthians, 40% de Fernando Garcia, 15 % de uma empresa discriminada apenas como ART (que ninguém sabia dizer do que se tratava) e outros 15% para o jogador.
O Google nos diz que a empresa ART, na verdade, trata-se da ART SPORT SOCCER, que, além dos cinco jogadores listados pela família Garcia, e que fazem parte da empresa mais conhecida de Fernando, a LF ASSESSORIA, esconde outros 20 atletas do clube, num total de 25 jogadores (grande parte da categoria de base).
São eles:
Malcom, Petros, Uendel, Guilherme Arana, Cléber (recém negociado com o Hannover, da Alemanha), Arlindo, Luiz Fernando, Guilherme Mantuan, Matheus Cassini, Felipe, Lucas, Luis Galvão, Marcio PC, Arthur, Franklin, Lucas Balardin, Gabriel Speto, Lucas Minele, Marquinhos, Matheus Souza, Renan Guedes, Gabriel Souza (Flamengo Guarulhos), Willian Arão, Denner e Henrique Teixeira.
Destes jogadores citados, vamos dar preferência a alguns neste post. Começamos por Matheus Pereira. O garoto de 16 anos é tido como uma promessa do clube do Parque São Jorge e será observado por Tite ao lado dos profissionais. Inclusive viajará para os Estados Unidos, onde a equipe fará a pré-temporada.
O problema administrado pela diretoria é que só 5% dos direitos econômicos do atleta são ligados à agremiação do Parque São Jorge. A maior parte dos direitos foi cedida a empresários como pagamento de dívidas. O jogador é da Elenko Sports, que tem como sócio Fernando Garcia.
O atacante Malcom e o jovem meia Matheus Pirulão estiveram em Marselha, ao lado do empresário Fernando Garcia. Matheus “Pirulão”, além de campeão invicto da Canon Lion City Cup com a equipe Sub-15, o atacante foi eleito o melhor jogador da competição disputada em Cingapura na vitória nos pênaltis por 5 a 3 sobre o PSV.
Matheus já foi absorvido no cenário de contas vencidas e arroxo financeiro que marca os corintianos na atualidade. Em menos de quatro meses desde a assinatura do contrato profissional de Matheus Pereira, o Corinthians cedeu 95% dos direitos econômicos para os representantes do jogador.
Todos sabem que o Corinthians terá que reduzir custos nesta temporada. Além disso, pagará a primeira parcela de R$ 100 milhões à Odebrecht, construtora responsável pela Arena Corinthians. Ou Itaquerão. Tanto faz nesta circunstância.
Constata-se, também, no caso de Malcom, que, em vez de possuir “apenas” 40% dos direitos do atleta, a família Garcia tem, na verdade, 70%, já que os outros 15%, em nome do jogador, evidentemente trata-se de subterfúgio conhecido para remunerar agentes e dirigentes envolvidos nas transações.
Matheus Cassini é outro jogador considerado uma das maiores promessas da base alvinegra. Recentemente surgiu a hipótese do Atlético de Madrid contratá-lo. Os empresários do jogador mantêm contato direto com representantes da equipe europeia. E um desses empresários é Nilson Moura, agente Fifa e que faz parte da ART SPORT SOCCER.
Vale lembrar que a Fifa iniciou uma ofensiva para punir clubes por transferências que não têm fim esportivo, isto é, quando um time serve apenas de ponte para grupos ganharem dinheiro. Casos da Elenko Sports, de Fernando Garcia, da Doyen Sports e a Art Sport Soccer.
Na saída de Cléber, o que chamou a atenção da Fifa foi o fato de o Corinthians ter ficado com o jogador por alguns meses e não ter recebido nada na transferência. Dos direitos do zagueiro, 80% pertenciam a Elenko Sports, do conselheiro corintiano Fernando Garcia, outros 10% a um empresário, Beto Rappa, e o restante ao atleta. O time alvinegro ficou de mãos abanando.
Outra lembrança: a Elenko Sports é uma espécie de balcão para a Ponte Preta e é fundo de quintal para a Penapolense. A empresa tem vários jogadores no elenco da equipe campineira. Alguns deles que, depois de passar pela Ponte, assinaram com o Corinthians. São os casos do próprio zagueiro Cléber, o lateral Uendel e volante Ferrugem. Além deles, no Corinthians, a empresa tem Petros, ex-Penapolense, e Walter.
O atacante Silvinho, também ex-Penapolense, que veio em 2014, mas já deixou o elenco, o meia Wellington Bruno, que vestiu a camisa em 2013, e o lateral Rodrigo Biro, que foi contratado junto ao Penapolense ano passado, também pertencem ao grupo.
Em reportagem feita pelo jornalista Dassler Marques no ano passado, constatou-se que as viagens da Penapolense que partem da capital até o noroeste do estado eram feitas em um jatinho estimado em R$ 70 milhões. No interior da aeronave, objetos banhados a ouro reforçam o tom luxuoso.
E após a classificação à semifinal do Paulistão daquele ano, eliminando o São Paulo nos pênaltis, Garcia colocou o patrimônio à disposição da Elenko Sports. Mobilidade e grana: a alma de Fernando Garcia e seus filiados da empresa.
E assim torcedores, jornalistas, todos vão obtendo respostas e montando o quebra-cabeça para saber realmente sobre o momento que o futebol brasileiro está passando. Explicações sobre aquele 7 a 1 tão vergonhoso, mas que ao mesmo tempo foi merecido para aprendermos algumas lições. Mas essas lições de casa, literalmente, ainda não foram feitas. E vai demorar muito tempo para serem realizadas.
Fontes: Blog do Paulinho, Cosme Rímoli, Dassler Marques e Henrique Brazão.
Mas quem é a Elenko Sports?
Elenko Sports é uma empresa formada por ex-membros do Grupo DIS, sobretudo o diretor Guilherme Almeida. Este diretor é figura conhecida da Ponte Preta, inclusive em viagens do time para jogos fora de Campinas.
Fernando Garcia, sócio da empresa Kalunga, é um dos donos da empresa. A família Garcia é conhecida no meio do futebol. O irmão de Fernando, Paulo, é conselheiro do Corinthians e homem forte na política do time. O pai deles, Damião, foi presidente e investidor do Noroeste de Bauru.
Foi Fernando que levou Ralf para o Noroeste, time que seu pai tem em Bauru, em 2008. Com o talento do volante, foi para o Barueri. Graças à sua influência no Corinthians, o clube foi o caminho óbvio para o jogador em 2010. É titular absoluto.
Além de Guilherme e Fernando, outro nome da Elenko é Marcus Vinícius Sanchez. O balanço patrimonial da Ponte Preta de 2013, apresentado e aprovado pelo conselho no mês de abril, mostra uma conta a receber do empresário de R$ 444.441,00, feita em 2013, e um título a pagar de R$1.500.000,00, desde 2012.
Marcus Sanchez é vice-presidente do laboratório de farmacêuticos genéricos EMS. E em dezembro do ano passado resolveu deixar o grupo, que tem como sócios Fernando Garcia, Thiago Ferro e Guilherme Miranda - os dois últimos ex-parceiros de Delcir Sonda, da DIS.
Fernando Garcia está envolvido no fatiamento do atacante Malcom. Garcia tenta a todo custo vender o atleta para o mercado europeu. A princípio do fatiamento, seriam 30% do Corinthians, 40% de Fernando Garcia, 15 % de uma empresa discriminada apenas como ART (que ninguém sabia dizer do que se tratava) e outros 15% para o jogador.
O Google nos diz que a empresa ART, na verdade, trata-se da ART SPORT SOCCER, que, além dos cinco jogadores listados pela família Garcia, e que fazem parte da empresa mais conhecida de Fernando, a LF ASSESSORIA, esconde outros 20 atletas do clube, num total de 25 jogadores (grande parte da categoria de base).
São eles:
Malcom, Petros, Uendel, Guilherme Arana, Cléber (recém negociado com o Hannover, da Alemanha), Arlindo, Luiz Fernando, Guilherme Mantuan, Matheus Cassini, Felipe, Lucas, Luis Galvão, Marcio PC, Arthur, Franklin, Lucas Balardin, Gabriel Speto, Lucas Minele, Marquinhos, Matheus Souza, Renan Guedes, Gabriel Souza (Flamengo Guarulhos), Willian Arão, Denner e Henrique Teixeira.
Destes jogadores citados, vamos dar preferência a alguns neste post. Começamos por Matheus Pereira. O garoto de 16 anos é tido como uma promessa do clube do Parque São Jorge e será observado por Tite ao lado dos profissionais. Inclusive viajará para os Estados Unidos, onde a equipe fará a pré-temporada.
O problema administrado pela diretoria é que só 5% dos direitos econômicos do atleta são ligados à agremiação do Parque São Jorge. A maior parte dos direitos foi cedida a empresários como pagamento de dívidas. O jogador é da Elenko Sports, que tem como sócio Fernando Garcia.
O atacante Malcom e o jovem meia Matheus Pirulão estiveram em Marselha, ao lado do empresário Fernando Garcia. Matheus “Pirulão”, além de campeão invicto da Canon Lion City Cup com a equipe Sub-15, o atacante foi eleito o melhor jogador da competição disputada em Cingapura na vitória nos pênaltis por 5 a 3 sobre o PSV.
Matheus já foi absorvido no cenário de contas vencidas e arroxo financeiro que marca os corintianos na atualidade. Em menos de quatro meses desde a assinatura do contrato profissional de Matheus Pereira, o Corinthians cedeu 95% dos direitos econômicos para os representantes do jogador.
Todos sabem que o Corinthians terá que reduzir custos nesta temporada. Além disso, pagará a primeira parcela de R$ 100 milhões à Odebrecht, construtora responsável pela Arena Corinthians. Ou Itaquerão. Tanto faz nesta circunstância.
Constata-se, também, no caso de Malcom, que, em vez de possuir “apenas” 40% dos direitos do atleta, a família Garcia tem, na verdade, 70%, já que os outros 15%, em nome do jogador, evidentemente trata-se de subterfúgio conhecido para remunerar agentes e dirigentes envolvidos nas transações.
Matheus Cassini é outro jogador considerado uma das maiores promessas da base alvinegra. Recentemente surgiu a hipótese do Atlético de Madrid contratá-lo. Os empresários do jogador mantêm contato direto com representantes da equipe europeia. E um desses empresários é Nilson Moura, agente Fifa e que faz parte da ART SPORT SOCCER.
Vale lembrar que a Fifa iniciou uma ofensiva para punir clubes por transferências que não têm fim esportivo, isto é, quando um time serve apenas de ponte para grupos ganharem dinheiro. Casos da Elenko Sports, de Fernando Garcia, da Doyen Sports e a Art Sport Soccer.
Na saída de Cléber, o que chamou a atenção da Fifa foi o fato de o Corinthians ter ficado com o jogador por alguns meses e não ter recebido nada na transferência. Dos direitos do zagueiro, 80% pertenciam a Elenko Sports, do conselheiro corintiano Fernando Garcia, outros 10% a um empresário, Beto Rappa, e o restante ao atleta. O time alvinegro ficou de mãos abanando.
Outra lembrança: a Elenko Sports é uma espécie de balcão para a Ponte Preta e é fundo de quintal para a Penapolense. A empresa tem vários jogadores no elenco da equipe campineira. Alguns deles que, depois de passar pela Ponte, assinaram com o Corinthians. São os casos do próprio zagueiro Cléber, o lateral Uendel e volante Ferrugem. Além deles, no Corinthians, a empresa tem Petros, ex-Penapolense, e Walter.
O atacante Silvinho, também ex-Penapolense, que veio em 2014, mas já deixou o elenco, o meia Wellington Bruno, que vestiu a camisa em 2013, e o lateral Rodrigo Biro, que foi contratado junto ao Penapolense ano passado, também pertencem ao grupo.
Em reportagem feita pelo jornalista Dassler Marques no ano passado, constatou-se que as viagens da Penapolense que partem da capital até o noroeste do estado eram feitas em um jatinho estimado em R$ 70 milhões. No interior da aeronave, objetos banhados a ouro reforçam o tom luxuoso.
E após a classificação à semifinal do Paulistão daquele ano, eliminando o São Paulo nos pênaltis, Garcia colocou o patrimônio à disposição da Elenko Sports. Mobilidade e grana: a alma de Fernando Garcia e seus filiados da empresa.
E assim torcedores, jornalistas, todos vão obtendo respostas e montando o quebra-cabeça para saber realmente sobre o momento que o futebol brasileiro está passando. Explicações sobre aquele 7 a 1 tão vergonhoso, mas que ao mesmo tempo foi merecido para aprendermos algumas lições. Mas essas lições de casa, literalmente, ainda não foram feitas. E vai demorar muito tempo para serem realizadas.
Fontes: Blog do Paulinho, Cosme Rímoli, Dassler Marques e Henrique Brazão.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Entrevista com Roberta Barroso
Repórter e apresentadora. Roberta Barroso é a destaque da Band no Rio de Janeiro, onde apresenta o Jogo Aberto. Já atuou nas emissoras TV Brasil, Esporte Interativo e Record. Também comandou programas esportivos na Rádio Globo.
O jornalismo começou para ela em 2002, quando começou a faculdade. Formou-se em 2006. Entretanto, em 2005, fez o seu primeiro estágio. Em fevereiro daquele ano, Roberta entrou na Rádio Tupi, onde dava informações do Trânsito na Tupi e na Nativa FM, fazia plantão do Jornalismo no programa do Apolinho e redigia notas para a programação da rádio.
Em julho de 2005, foi para a TV Brasil, onde era produtora/repórter do programa EsporTVisão, ficando na emissora até janeiro de 2006. Em 2007, começava ali a grande experiência da jornalista. Em janeiro, foi contratada pelo Esporte Interativo. Lá, foi apresentadora do jornal diário Caderno de Esportes (Duas edições ao vivo), apresentadora do programa Via Esporte (Programa de entrevistas com atletas olímpicos) e fez reportagens para o canal.
Após quatro anos e dois meses, a apresentadora que encantava (e ainda encanta) o público saiu do Esporte Interativo. Um mês após deixar o EI, Roberta Barroso foi contratada pela Rede Record. Ficou dois anos na casa, onde fazia reportagens para o Esporte Fantástico, programa exibido aos sábados.
Após a Rede Record, voltou para a rádio. Em 2013, foi contratada para integrar a equipe da Rádio Globo do Rio de Janeiro.
"Foi uma grande experiência. Além de ter um quadro chamado "Agora é ela", em que eu entrevistava mulheres sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com nomes muito respeitados do rádio. Coordenava o Penido no Globo Esportivo e comentava no Esporte@Globo ao lado de Edson Mauro. Apresentei também o Jornal da Copa durante a Copa das confederações"
Em janeiro de 2014 foi contratada pela Band para atuar como repórter e apresentadora. Roberta Barroso aceitou o convite para ser entrevistada e você, caro leitor, acompanha abaixo:
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Roberta Barroso?
Roberta Barroso: Roberta Barroso é uma jornalista esportiva apaixonada pela vida. Estou sempre com sorriso no rosto, pois acredito que assim tudo conspira a favor.
GD: Em que ano ingressou no Jornalismo? Queria ser jornalista desde criança?
RB: Entrei na faculdade em 2002 (Nossa! Passa um filme na cabeça.) Me formei em 2006 e já estava no mercado de trabalho. Sempre quis fazer jornalismo, pois o rádio e a tv me encantavam. Logo que entrei na faculdade fui atrás de estágio. Trabalhei como repórter na Rádio Tupi, TV Brasil, Esporte Interativo...
O jornalismo começou para ela em 2002, quando começou a faculdade. Formou-se em 2006. Entretanto, em 2005, fez o seu primeiro estágio. Em fevereiro daquele ano, Roberta entrou na Rádio Tupi, onde dava informações do Trânsito na Tupi e na Nativa FM, fazia plantão do Jornalismo no programa do Apolinho e redigia notas para a programação da rádio.
Em julho de 2005, foi para a TV Brasil, onde era produtora/repórter do programa EsporTVisão, ficando na emissora até janeiro de 2006. Em 2007, começava ali a grande experiência da jornalista. Em janeiro, foi contratada pelo Esporte Interativo. Lá, foi apresentadora do jornal diário Caderno de Esportes (Duas edições ao vivo), apresentadora do programa Via Esporte (Programa de entrevistas com atletas olímpicos) e fez reportagens para o canal.
Após quatro anos e dois meses, a apresentadora que encantava (e ainda encanta) o público saiu do Esporte Interativo. Um mês após deixar o EI, Roberta Barroso foi contratada pela Rede Record. Ficou dois anos na casa, onde fazia reportagens para o Esporte Fantástico, programa exibido aos sábados.
Após a Rede Record, voltou para a rádio. Em 2013, foi contratada para integrar a equipe da Rádio Globo do Rio de Janeiro.
"Foi uma grande experiência. Além de ter um quadro chamado "Agora é ela", em que eu entrevistava mulheres sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com nomes muito respeitados do rádio. Coordenava o Penido no Globo Esportivo e comentava no Esporte@Globo ao lado de Edson Mauro. Apresentei também o Jornal da Copa durante a Copa das confederações"
Em janeiro de 2014 foi contratada pela Band para atuar como repórter e apresentadora. Roberta Barroso aceitou o convite para ser entrevistada e você, caro leitor, acompanha abaixo:
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Roberta Barroso?
Roberta Barroso: Roberta Barroso é uma jornalista esportiva apaixonada pela vida. Estou sempre com sorriso no rosto, pois acredito que assim tudo conspira a favor.
GD: Em que ano ingressou no Jornalismo? Queria ser jornalista desde criança?
RB: Entrei na faculdade em 2002 (Nossa! Passa um filme na cabeça.) Me formei em 2006 e já estava no mercado de trabalho. Sempre quis fazer jornalismo, pois o rádio e a tv me encantavam. Logo que entrei na faculdade fui atrás de estágio. Trabalhei como repórter na Rádio Tupi, TV Brasil, Esporte Interativo...
GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
RB: Tino Marcos, pelo texto e simplicidade.
GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
RB: Não tenho hora para entrar e nem para sair (risos). A vida de jornalista é uma loucura, mas uma loucura maravilhosa. Recebo minha escala no fim no dia e assim fico sabendo o que irei fazer no dia seguinte. Cubro os treinos de todos os times do Rio de Janeiro e faço também as transmissões dos jogos. Além da rotina na rua, as vezes, apresento o Jogo Aberto Rio.
GD: Você teve passagem pela Rádio Globo. Conte-nos a experiência de ter trabalhado numa rádio de tanta importância?
RB: Foi uma grande experiência. Além de ter um quadro chamado "Agora é ela", em que eu entrevistava mulheres sobre futebol, tive a oportunidade de trabalhar com nomes muito respeitados do rádio. Coordenava o Penido no Globo Esportivo e comentava no Esporte@Globo ao lado de Edson Mauro. Apresentei também o Jornal da Copa durante a Copa das confederações.
GD: No Esporte Interativo, você ficou cinco anos. Qual a importância deste canal para você?
RB: Foi onde minha carreira começou para valer. Uma grande escola. Apresentei durante esse tempo o programa Caderno de Esportes. Tenho um carinho enorme por todos os profissionais em que trabalhei por lá. Fiz grandes amigos pra vida.
GD: Depois do EI, você passou pela Record. Como foi a experiência?
RB: Na Record, a experiência também valeu demais. Fui contratada para fazer matérias especiais para o programa Esporte Fantástico. Um desafio maravilhoso que durou dois anos.
GD: Nas redes sociais, você recebe muito carinho. Isso te motiva a seguir na carreira jornalística?
RB: Motiva muito. O carinho de quem acompanha meu trabalho faz toda a diferença para seguir na profissão. Sempre que possível respondo cada mensagem. Fico muito feliz com esse retorno.
GD: Mudando de assunto, o que está achando do trabalho do Dunga frente à seleção brasileira? Aprovado?
RB: Ele está invicto, não posso contestar. Estamos resgatando o respeito da nossa seleção, mas é um trabalho que precisa ser feito com cuidado e que leva tempo. Acredito que o grande teste do Dunga vai ser a Copa América.
GD: Depois dos sete a um sofrido pela Alemanha, você espera por uma renovação no futebol brasileiro?
RB: Acho que todos esperam esta renovação. É preciso repensar tudo. Foi um choque e acredito que serviu de lição para o Brasil parar para ver o que estava errado.
GD: Vimos na Copa, um grande público nas novas arenas. Você é otimista em relação que essas arenas irão continuar recebendo um bom público ou não? Por que?
RB: Sou otimista. Quando os times levam os jogos para essas Arenas, é a chance do torcedor ver o clube de perto. Podemos observar que todos os jogos na Arena Amazônia, no Mané Garrincha e outros, o torcedor compareceu.
GD: Pontos corridos ou mata-mata: qual o melhor sistema para o Brasileirão?
RB: O mata-mata é mais emocionante para o torcedor, mas o campeonato por pontos corridos é mais justo com os clubes que mostram regularidade. Difícil dizer o que eu prefiro, mas vou ficar com a justiça. Vamos de pontos corridos, pelo bem do time que se planejou.
GD: Vimos em 2014 um domínio do futebol mineiro. Para você, qual é o grande diferencial de Atlético-MG e Cruzeiro para os demais clubes?
RB: Cruzeiro e Atlético-MG tem jogado um futebol raro. A movimentação dos dois times no ataque é exemplar. Adoro a filosofia de jogo ofensiva. Acho que o Cruzeiro soube se planejar e manteve muito bem a base campeã. O Atlético, que não começou bem 2014, terminou com um futebol encantador. O futebol só ganha com isso.
GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
RB: Jamais. O estadual deve ser valorizado. É a primeira competição do ano e que também revela talentos. Gosto muito de ver os pequenos surpreendendo os grandes. Mais uma vez, o futebol só tem a ganhar.
GD: Sabemos que o jornalista trabalha 24 horas atrás de informações. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Tem tempo para lazer?
RB: Tenho pouco tempo para lazer, mas aproveito ao máximo. Afinal, o meu trabalho também é um lazer, amo o que eu faço.
GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, e conseguir oportunidades em grandes empresas como a Band?
RB: Ter muita dedicação, não se contentar com o simples, buscar novos desafios diariamente.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo.
RB: É uma profissão incrível. Se quer chegar longe, o segredo é correr muito atrás. Tudo é possível.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
O que está por trás da Doyen Sports?
Nos últimos meses, o nome mais falado no mercado da bola é o do grupo Doyen Sports. Uma empresa que financia contratos com jogadores e tem participação em clubes da Europa e do Brasil, casos de Flamengo e Santos.
A Doyen Sports Investment, sediada em Malta, integra-se num grupo privado mais vasto, cujo quartel-general está em Londres e que desenvolve atividade nas áreas de recursos naturais, energia, setor imobiliário, hotelaria, entretenimento e, claro, esportes, principalmente o futebol.
Para um investidor, nada é mais importante que segurança, altos rendimentos e baixos impostos para o seu dinheiro. E tais condições paradisíacas não são oferecidas apenas em praias de areia branca do Caribe – dentro da própria Europa florescem alguns paraísos fiscais.
O que poucas pessoas sabem é que Malta é paraíso fiscal. Ou seja, ocorre a facilidade para aplicação de tributos de origem desconhecida, protegendo a identidade dos proprietários desse dinheiro, ao garantirem o sigilo bancário absoluto.
O líder entre os paraísos fiscais da União Europeia é o pequeno Grão-Ducado de Luxemburgo, um membro fundador do bloco. Lá, estão instalados 141 bancos de 26 países, um deles é o Brasil.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi investigado em 2011 por um suposto esquema de pagamento de propina a pessoas ligadas à Federação Internacional de Futebol (FIFA) na década de 1990.
Documentos que listam operações de suborno de mais de U$150 milhões citam a Sanud como beneficiária, em processo que corre na Suíça. Os suíços descobriam a Sanud e outras empresas de fachada em investigação sobre a falência da empresa que vendida os direitos de transmissão dos eventos da Fifa, a ISL
Voltando sobre a Doyen. O fundo da Doyen para o futebol atua nos mercados de Espanha, Portugal, Leste da Europa e Brasil, onde já aplicou 100 milhões de euros (e tem prevista uma segunda fase de mais 200 milhões de euros). O CEO é o português Nélio Lucas, que colocou Falcão no Mônaco e ajuda o Real Madrid a encontra patrocinador para o estádio Santiago Bernadéu.
Entre os clientes da empresa constam Morata, Negredo, Casemiro, Mangala, Kondogbia, Guilavogui, Leandro Damião, Rojo, Ola John, Falcão, Defour, Brahimi e Labyad. Em Portugal constata-se que tem maior proximidade ao FC Porto.
Nos direitos de imagem, através da Doyen Global, o grupo representa e trabalha com Neymar (acordo válido até depois dos Jogos Olímpicos de 2016), Xavi, David Beckham, Boris Becker e Simeone (dos últimos a reforçar a carteira de clientes). Na área do entretenimento financiou o filme “A classe de 92.” E quer entrar no negócio dos direitos televisivos.
Mas a Doyen sozinha é só uma empresa sem alma. Precisamos de um nome. Procurando, chegamos a Claudio Tonolla, que aparece como diretor da Doyen.
Quem é Claudio Tonolla? Legalmente falando, ele é sócio de três empresas com sede no Panamá.
TIMESTLAND HOLDINGS INC. (fundada em 03-08-2009)
SILVERNUT DEVELOPMENTS INC. (fundada em 16-11-2009)
GLADROCK DEVELOPMENTS INC. (fundada em 17-12-2009)
As três foram fundadas no mesmo ano, em um período de quatro meses, entre agosto e dezembro de 2009. Nas três empresas, Tonolla aparece como “secretario”. Os cabeças, conforme os documentos dos registros panamenhos, são Roberto Verga (presidente) e Andrew Cefai (tesoureiro).
O Google nos diz que Verga é o homem de uma empresa suíça chamada Veco Group, empresa que, resumindo, faz dinheiro caminhar de um lado ao outro do planeta. Fora do Google, Verga é o homem de muitas outras empresas no Panamá.
Mas é em Andrew Cefai que devemos focar. Ele é diretor da Credence, outra empresa especializada em movimentar dinheiro. Quem também é diretor da Credence, juntinho com Cefai? Claudio Tonolla e sua bela cabeleira. E onde fica a Credence? Pois então, no mesmo endereço da Doyen Sports, sim: número 40 da Villa Fairholme, na rua Sir Augustus Bartolo, na zona de Ta’ Xbiex.
No mesmo endereço da Doyen e da Credence está instalada a Win Bets Ltd. A empresa tem registrado em seu nome o domínio betcompara.com, um buscador de casas de apostas que promete comparar taxas de sucesso para jogos esportivos online em vários sites, supostamente oferecendo ao consumidor a chance mais real de vencer. Não fica claro em quantos sites o Bet Compara faz essa “simulação de sucesso”, mas ao menos cinco deles tem seus nomes divulgados no banner central da página: Interwetten, Pinnaclesports, Williamhill, Betdsi e Youwin.
Interwetten – Sede declarada em Malta. Divulga como “parceiros” os times VFB Stuttgart, AC Fiorentina e Parma FC.
Pinnaclesports – Sede declarada em Curação, no Caribe.
Williamhill – Sede declarada em Gibraltar.
Betdsi – Sede declarada na Costa Rica.
Youwin – Sede declarada em Malta, com um controladora instalada na Ilha de Man. Seu garoto propaganda é o tenista alemão Boris Becker, curiosamente uma das estrelas da Doyen Sports.
Mas quem é Nélio Lucas? Nélio Lucas tem ligação com membros da MSI, que em 2005 trouxe jogadores como Tevez e Mascherano para o Corinthians e logo foi embora deixando o caos no Parque São Jorge. As transações com dinheiro vindo da Rússia, via Inglaterra, despertaram a atenção da Polícia Federal. A parceria teve de ser rompida depois da devassa no clube paulista. Desde então, o empresário se mantém longe do Corinthians.
Em 2004, Nélio começou a trabalhar com Pini Zahavi. Israelense, era um dos investidores da MSI, que tinha Kia Joorabchian como "cara" no Brasil. E quem representa hoje a Doyen Sports é Renato Duprat, o mesmo empresário que apresentou a MSI ao Corinthians.
De acordo com o empresário português, seu fundo funciona como um simples financiador (sem dizer qual é a taxa de juros que cobra para isso).
Usar o Flamengo e esquecer o Santos. É isso que a Doyen Sports quer fazer. Depois do fracasso na contratação do atacante Leandro Damião, o grupo com sede em Malta quer ter uma relação com o Flamengo. O homem-chefe da Doyen no Brasil é Renato Duprat, amigo íntimo de Luxemburgo. Se conheceram no Corinthians.
Com dívidas que batem nos R$ 750 milhões, o Flamengo recebe de braços abertos a iniciativa da empresa. Marcelo Cirino, atacante revelação do Atlético-PR, já é o novo reforço da equipe. Conca, atualmente no Flu, pode também pintar no Rubro-Negro. Lucas Lima, meia do Santos, também.
O site da ESPN revelou neste sábado que a antiga direção do Santos negociou com o Doyen Sports fatias dos direitos econômicos de três jogadores oriundos da base: Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes.O estatuto do clube não permite que o Peixe venda qualquer jogador até três meses antes da eleição, mas é liberal quanto a direitos econômicos e não federativos.
Mas e a situação na conta bancária de Santos e Internacional? Nenhuma suspeita? Vale lembrar que o próprio Internacional, talvez o maior beneficiário da transação de Damião, perdeu um Brasileirão justamente por causa de uma reviravolta no campeonato motivada pelo estouro de um esquema de compra de resultados, crime confessado pelo ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho.
O que será do futuro dessas equipes citadas? São vítimas ou coniventes?
Fontes: Cosme Rímoli, jornalista do Portal R7; Leandro Demori, jornalista especializado em investigação pela Associazione di Giornalismo Investigativo di Roma e City University de Londres); e Blog Impedimento
A Doyen Sports Investment, sediada em Malta, integra-se num grupo privado mais vasto, cujo quartel-general está em Londres e que desenvolve atividade nas áreas de recursos naturais, energia, setor imobiliário, hotelaria, entretenimento e, claro, esportes, principalmente o futebol.
Para um investidor, nada é mais importante que segurança, altos rendimentos e baixos impostos para o seu dinheiro. E tais condições paradisíacas não são oferecidas apenas em praias de areia branca do Caribe – dentro da própria Europa florescem alguns paraísos fiscais.
O que poucas pessoas sabem é que Malta é paraíso fiscal. Ou seja, ocorre a facilidade para aplicação de tributos de origem desconhecida, protegendo a identidade dos proprietários desse dinheiro, ao garantirem o sigilo bancário absoluto.
O líder entre os paraísos fiscais da União Europeia é o pequeno Grão-Ducado de Luxemburgo, um membro fundador do bloco. Lá, estão instalados 141 bancos de 26 países, um deles é o Brasil.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi investigado em 2011 por um suposto esquema de pagamento de propina a pessoas ligadas à Federação Internacional de Futebol (FIFA) na década de 1990.
Documentos que listam operações de suborno de mais de U$150 milhões citam a Sanud como beneficiária, em processo que corre na Suíça. Os suíços descobriam a Sanud e outras empresas de fachada em investigação sobre a falência da empresa que vendida os direitos de transmissão dos eventos da Fifa, a ISL
Voltando sobre a Doyen. O fundo da Doyen para o futebol atua nos mercados de Espanha, Portugal, Leste da Europa e Brasil, onde já aplicou 100 milhões de euros (e tem prevista uma segunda fase de mais 200 milhões de euros). O CEO é o português Nélio Lucas, que colocou Falcão no Mônaco e ajuda o Real Madrid a encontra patrocinador para o estádio Santiago Bernadéu.
Nos direitos de imagem, através da Doyen Global, o grupo representa e trabalha com Neymar (acordo válido até depois dos Jogos Olímpicos de 2016), Xavi, David Beckham, Boris Becker e Simeone (dos últimos a reforçar a carteira de clientes). Na área do entretenimento financiou o filme “A classe de 92.” E quer entrar no negócio dos direitos televisivos.
Mas a Doyen sozinha é só uma empresa sem alma. Precisamos de um nome. Procurando, chegamos a Claudio Tonolla, que aparece como diretor da Doyen.
Quem é Claudio Tonolla? Legalmente falando, ele é sócio de três empresas com sede no Panamá.
TIMESTLAND HOLDINGS INC. (fundada em 03-08-2009)
SILVERNUT DEVELOPMENTS INC. (fundada em 16-11-2009)
GLADROCK DEVELOPMENTS INC. (fundada em 17-12-2009)
As três foram fundadas no mesmo ano, em um período de quatro meses, entre agosto e dezembro de 2009. Nas três empresas, Tonolla aparece como “secretario”. Os cabeças, conforme os documentos dos registros panamenhos, são Roberto Verga (presidente) e Andrew Cefai (tesoureiro).
O Google nos diz que Verga é o homem de uma empresa suíça chamada Veco Group, empresa que, resumindo, faz dinheiro caminhar de um lado ao outro do planeta. Fora do Google, Verga é o homem de muitas outras empresas no Panamá.
Mas é em Andrew Cefai que devemos focar. Ele é diretor da Credence, outra empresa especializada em movimentar dinheiro. Quem também é diretor da Credence, juntinho com Cefai? Claudio Tonolla e sua bela cabeleira. E onde fica a Credence? Pois então, no mesmo endereço da Doyen Sports, sim: número 40 da Villa Fairholme, na rua Sir Augustus Bartolo, na zona de Ta’ Xbiex.
No mesmo endereço da Doyen e da Credence está instalada a Win Bets Ltd. A empresa tem registrado em seu nome o domínio betcompara.com, um buscador de casas de apostas que promete comparar taxas de sucesso para jogos esportivos online em vários sites, supostamente oferecendo ao consumidor a chance mais real de vencer. Não fica claro em quantos sites o Bet Compara faz essa “simulação de sucesso”, mas ao menos cinco deles tem seus nomes divulgados no banner central da página: Interwetten, Pinnaclesports, Williamhill, Betdsi e Youwin.
Interwetten – Sede declarada em Malta. Divulga como “parceiros” os times VFB Stuttgart, AC Fiorentina e Parma FC.
Pinnaclesports – Sede declarada em Curação, no Caribe.
Williamhill – Sede declarada em Gibraltar.
Betdsi – Sede declarada na Costa Rica.
Youwin – Sede declarada em Malta, com um controladora instalada na Ilha de Man. Seu garoto propaganda é o tenista alemão Boris Becker, curiosamente uma das estrelas da Doyen Sports.
Mas quem é Nélio Lucas? Nélio Lucas tem ligação com membros da MSI, que em 2005 trouxe jogadores como Tevez e Mascherano para o Corinthians e logo foi embora deixando o caos no Parque São Jorge. As transações com dinheiro vindo da Rússia, via Inglaterra, despertaram a atenção da Polícia Federal. A parceria teve de ser rompida depois da devassa no clube paulista. Desde então, o empresário se mantém longe do Corinthians.
Em 2004, Nélio começou a trabalhar com Pini Zahavi. Israelense, era um dos investidores da MSI, que tinha Kia Joorabchian como "cara" no Brasil. E quem representa hoje a Doyen Sports é Renato Duprat, o mesmo empresário que apresentou a MSI ao Corinthians.
De acordo com o empresário português, seu fundo funciona como um simples financiador (sem dizer qual é a taxa de juros que cobra para isso).
Usar o Flamengo e esquecer o Santos. É isso que a Doyen Sports quer fazer. Depois do fracasso na contratação do atacante Leandro Damião, o grupo com sede em Malta quer ter uma relação com o Flamengo. O homem-chefe da Doyen no Brasil é Renato Duprat, amigo íntimo de Luxemburgo. Se conheceram no Corinthians.
Com dívidas que batem nos R$ 750 milhões, o Flamengo recebe de braços abertos a iniciativa da empresa. Marcelo Cirino, atacante revelação do Atlético-PR, já é o novo reforço da equipe. Conca, atualmente no Flu, pode também pintar no Rubro-Negro. Lucas Lima, meia do Santos, também.
O site da ESPN revelou neste sábado que a antiga direção do Santos negociou com o Doyen Sports fatias dos direitos econômicos de três jogadores oriundos da base: Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes.O estatuto do clube não permite que o Peixe venda qualquer jogador até três meses antes da eleição, mas é liberal quanto a direitos econômicos e não federativos.
Mas e a situação na conta bancária de Santos e Internacional? Nenhuma suspeita? Vale lembrar que o próprio Internacional, talvez o maior beneficiário da transação de Damião, perdeu um Brasileirão justamente por causa de uma reviravolta no campeonato motivada pelo estouro de um esquema de compra de resultados, crime confessado pelo ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho.
O que será do futuro dessas equipes citadas? São vítimas ou coniventes?
Fontes: Cosme Rímoli, jornalista do Portal R7; Leandro Demori, jornalista especializado em investigação pela Associazione di Giornalismo Investigativo di Roma e City University de Londres); e Blog Impedimento
sábado, 3 de janeiro de 2015
A saída de Gerrard é um duro golpe para os amantes do futebol
Steven Gerrard deixa o Liverpool e parte para os Estados Unidos, o novo polo futebolístico. O ídolo do Liverpool durante décadas abandona a Terra dos Beatles. Mas será que Gerrard é realmente o maior ídolo dos Reds?
A equipe inglesa já teve seus ídolos em outras décadas, em outros momentos. Ephraim Longworth foi o primeiro grande craque da história do Liverpool. O zagueiro foi o primeiro atleta do time inglês a ser capitão da Inglaterra. Ele jogou entre 1910 e 1928 no clube. Curiosamente, apesar de ter feito 370 partidas com a camisa vermelha, o defensor não marcou um único gol.
Já Ian Callaghan jogou pelo Liverpool entre 1960 e 1978 e é o atleta a ter entrado em campo mais vezes pela equipe principal, com 857 partidas. No período em que esteve na agremiação, o jogador foi campeão de cinco Campeonatos Ingleses, duas Ligas dos Campeões e duas Copas da Inglaterra.
Ainda no seleto grupo de recordistas do clube, estão os dois atacantes ingleses Ian Rush (1980–1987 / 1988–1996) e Roger Hunt (1959-1969), artilheiro e vice-artilheiro da história da agremiação, respectivamente. Rush marcou 346 gols, enquanto Hunt balançou as redes 245 vezes.
Jamie Carragher é outro grande craque do Liverpool. Ele é o atleta a ter atuado o maior número de vezes pelas competições européias com a camisa vermelha, em um total de 91 jogos.
Ron Yeats foi o capitão de um grande time do Liverpool da década de 1960. Ele foi campeão de dois campeonatos nacionais e uma Copa da Inglaterra pelo clube.
Recentemente, grandes jogadores também passaram pelo Liverpool. O meia inglês McManaman e o atacante Michael Owen, recordista de gols pelo clube em competições europeias (22 gols), atuaram durante as décadas de 1990 e 2000 pela equipe.
Na temporada 2007/08, o atacante da seleção inglesa, Peter Crouch, fez a alegria da torcida dos Reds e foi a maior referência no ataque do Liverpool. Já na temporada 2008/09 Crouch defende o Portsmouth, atualmente.
Mas Gerrard é diferenciado. Consegue tirar de Brendan Rodgers, seu ex-técnico, as seguintes palavras: "Atualmente, a palavra lenda é exageradamente utilizada. Mas para definir Gerrard ainda é pouco".
Liverpool perdeu Suárez e não repôs a altura. Balotelli chegou e nem um gol sequer conseguiu fazer, Agora perde Gerrard e a princípio vai ser difícil contratar à altura também.
Nasceu em Liverpool, tornou-se lenda em Liverpool. Torce desmascaradamente para o Liverpool. Jogou e fez história na sua cidade, no seu clube. Perder Gerrard é um duro golpe para os amantes do futebol inglês e mundial. E para a Premier League, um dos principais campeonatos da Europa.
A equipe inglesa já teve seus ídolos em outras décadas, em outros momentos. Ephraim Longworth foi o primeiro grande craque da história do Liverpool. O zagueiro foi o primeiro atleta do time inglês a ser capitão da Inglaterra. Ele jogou entre 1910 e 1928 no clube. Curiosamente, apesar de ter feito 370 partidas com a camisa vermelha, o defensor não marcou um único gol.
Já Ian Callaghan jogou pelo Liverpool entre 1960 e 1978 e é o atleta a ter entrado em campo mais vezes pela equipe principal, com 857 partidas. No período em que esteve na agremiação, o jogador foi campeão de cinco Campeonatos Ingleses, duas Ligas dos Campeões e duas Copas da Inglaterra.
Ainda no seleto grupo de recordistas do clube, estão os dois atacantes ingleses Ian Rush (1980–1987 / 1988–1996) e Roger Hunt (1959-1969), artilheiro e vice-artilheiro da história da agremiação, respectivamente. Rush marcou 346 gols, enquanto Hunt balançou as redes 245 vezes.
Jamie Carragher é outro grande craque do Liverpool. Ele é o atleta a ter atuado o maior número de vezes pelas competições européias com a camisa vermelha, em um total de 91 jogos.
Ron Yeats foi o capitão de um grande time do Liverpool da década de 1960. Ele foi campeão de dois campeonatos nacionais e uma Copa da Inglaterra pelo clube.
Recentemente, grandes jogadores também passaram pelo Liverpool. O meia inglês McManaman e o atacante Michael Owen, recordista de gols pelo clube em competições europeias (22 gols), atuaram durante as décadas de 1990 e 2000 pela equipe.
Na temporada 2007/08, o atacante da seleção inglesa, Peter Crouch, fez a alegria da torcida dos Reds e foi a maior referência no ataque do Liverpool. Já na temporada 2008/09 Crouch defende o Portsmouth, atualmente.
Mas Gerrard é diferenciado. Consegue tirar de Brendan Rodgers, seu ex-técnico, as seguintes palavras: "Atualmente, a palavra lenda é exageradamente utilizada. Mas para definir Gerrard ainda é pouco".
Liverpool perdeu Suárez e não repôs a altura. Balotelli chegou e nem um gol sequer conseguiu fazer, Agora perde Gerrard e a princípio vai ser difícil contratar à altura também.
Nasceu em Liverpool, tornou-se lenda em Liverpool. Torce desmascaradamente para o Liverpool. Jogou e fez história na sua cidade, no seu clube. Perder Gerrard é um duro golpe para os amantes do futebol inglês e mundial. E para a Premier League, um dos principais campeonatos da Europa.
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