Amanhã, às 16 horas, no Morumbi, teremos São Paulo x Cruzeiro. Alguns críticos colocam esse jogo como cara de decisão. Porém, irei na contra-mão. Esse jogo não é uma "final" antecipada, até porque a diferença do time mineiro, primeiro colocado, para o São Paulo, segundo, é de 7 pontos. O Cruzeiro tem 46, enquanto o time comandado por Muricy Ramalho, 39. Uma vitória do Tricolor Paulista diminui para apenas quatro pontos, mas mesmo assim não coloca a equipe como primeira na classificação.
Além disso, a diferença técnica e tática é exorbitante. São Paulo tem um bom quarteto, comandado por Kaká, Ganso, Alan Kardec e Pato, além de um bom posicionamento do volante Souza, destaque da partida de quarta-feira contra o Botafogo.
Porém, o Cruzeiro tem um equilíbrio e uma qualidade maiores. Dedé, Lucas Silva, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Marcelo Moreno, Dagoberto. É uma equipe compacta e que tem reservas de luxo, como o caso do atacante Borges e do volante Nilton.
O que pesa mais em um jogo deste nível é o conjunto, e não as estrelas presentes. O Cruzeiro tem um estilo de jogo mais encorpado, não há jogadores "estrelas", embora Everton Ribeiro e Ricardo Goulart sejam jogadores de seleção brasileira. Já o São Paulo conta com jogadores experientes e que viveram bons momentos na Europa, caso de Kaká e Pato.
Mesmo que o jogo tenha cara de decisão e contará com a presença de 60 mil torcedores, é um grande exagero dizer que é uma decisão, afinal ainda estamos na rodada 21, faltando 17 rodadas para o término do campeonato.
Isso não quer dizer que eu esteja dizendo que esse jogo não valha nada, muito pelo contrário. Pode ser um dos maiores jogos da história do Campeonato Brasileiro, por quê não? Porém, há um abismo entre as duas equipes.
sábado, 13 de setembro de 2014
São Paulo x Cruzeiro está longe de ser uma decisão
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