O futebol brasileiro ainda tem como mancha aquela derrota acachapante sobre a Alemanha, na Copa do Mundo, por 7 a 1. Depois daquele fatídico episódio, o assunto que mais veio à tona foi a aposta na base.
A base é fundamental para o crescimento do atleta. Se levarmos em conta a Série A, podemos perceber que o Atlético-PR e o Palmeiras são as equipes que mais põem em campo jogadores oriundos da base, como exemplo podemos citar Douglas Coutinho, atacante do Furacão, e Nathan, zagueiro do Palmeiras. Ambos convocados para a seleção sub-21 do técnico Gallo.
Porém, nos últimos jogos, um garoto de apenas 17 anos vem chamando a atenção de torcedores aficionados pelo futebol: Malcom, atacante do Corinthians. Rápido, versátil, humildade, personalidade. Características que definem um garoto.
Ontem, no clássico contra o São Paulo, não sentiu o peso da responsabilidade e da importância que consiste esse clássico. Apoiou no ataque, defendeu, articulou lançamentos, passes precisos e ainda participou de dois dos três gols da vitória do Timão sobre o Tricolor por 3 a 2.
Em outro clássico da rodada, dessa vez em Minas Gerais, um novo garoto da base chamou a atenção. Carlos, atacante do Atlético-MG. No Mineirão lotado - a maioria dos torcedores era cruzeirense - o atacante só faltou fazer chover no estádio. Brigou por bolas, correu, se movimentou e ainda por cima fez dois gols, resultando na vitória do time comandado por Levir Culpi sobre o líder Cruzeiro pelo placar de 3 a 2.
Ambos os jogadores citados disputaram a Copa São Paulo de Futebol Júnior e tiveram seus contratos renovados com seus respectivos clubes. Carlos chegou até ser comparado com Bernard, ídolo do clube mineiro que hoje defende o Shakhtar, da Ucrânia.
Pela primeira vez observo com mais clareza que a base vem sendo apostada e observada com mais atenção pela comissão técnica. Mas ainda é cedo para colocarmos em alta esses jogadores. Gallo pode ter certeza que se convocar os dois garotos, eles assumirão a responsabilidade e poderão colher bons frutos daqui a menos de dois anos, na Olimpíada do Rio de Janeiro. Além dos dois, temos o lateral Auro (São Paulo), os atacantes Gabriel (Santos), Mosquito (Atlético-PR). Ou seja, uma boa base pode ser formada com jogadores daqui do País, representando um bom avanço.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Malcom e Carlos: duas apostas que precisam ser lapidadas
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Bom post Gabriel , da uma passada no blog que criei ontem , é quemequesobe.blogspot.com quem sabe poderia dar uma divulgada ou alguns toques para melhorar , abraços
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