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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Noite épica

Botafogo e Flamengo proporcionaram a verdadeira emoção do esporte futebol.

Dois times praticamente eliminados da Copa do Brasil. Mas que com muita garra, força e fé conseguiram fazer o inacreditável.

No primeiro jogo, o Botafogo perdeu, no Maracanã, para o Ceará por 2 a 1. A missão era fazer 1 a 0. Simples até, se comparado ao Flamengo, que, em Curitiba, perdeu para o Coritiba por 3 a 0.

As duas equipes partiram para o ataque. Em Fortaleza, ao término do primeiro tempo, estava 2 a 2; enquanto, no Rio de Janeiro, o Flamengo estava vencendo por 1 a 0, gol de Alecsandro. Até o momento, Ceará e Coritiba se classificando para as oitavas de final da competição.

Veio o segundo tempo. Na Arena Castelão, o apagão. 20 minutos sem energia. No Rio de Janeiro, gol do Flamengo, em mais uma cobrança de pênalti de Alecsandro. Após a volta da energia elétrica, Bill coloca no canto esquerdo para fazer 3 a 2 para o time cearense. No Maracanã, Eduardo da Silva fez o impossível: 3 a 0 no Coritiba. Decisão indo para os pênaltis (como foi).

Ceará 3 x 2 Botafogo. Quatro minutos de acréscimos. No último minuto do acréscimo, Ramirez empatou para o Botafogo. 3 a 3. Não havia tempo para mais nada, certo? Errado. Na saída de bola, após um chute errado de Magno Alves, o goleiro Andrey deu o famoso 'chutão' e a bola foi para o campo de ataque. A bola encontrou André Bahia, um zagueiro muito criticado pela torcida. Ele puxou para a esquerda e chutou no canto direito de Jailson, um golaço. 4 a 3. Classificação alvinegra.

Enquanto isso, no Maracanã, uma sucessão de erros nas cobranças de pênaltis. Na cobrança, estava empatado: 2 a 2. Caso Carlinhos convertesse, o Coritiba estaria nas quartas. Mas a trave impediu. E quando Canteros partiu para a cobrança, Vanderlei espalmou. Porém, para dentro do gol. Que jogos! Uma quarta-feira para não se esquecer tão cedo.

Épico. Impossível. Inacreditável. Meu Deus! Palavras são poucas para definir o que aconteceu na noite de 03 de setembro.

O que se pode concluir desses dois jogos em específico é que o mata-mata é a solução do problema da falta de torcedores nos estádios e da baixa audiência das emissoras que transmitem os jogos. Abra os olhos, CBF!

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