Seleção Brasileira de 1970 que encantou o Mundo (Foto: Divulgação/CBF) |
Sabemos que as modalidades esportivas estão suspensas por tempo indeterminado. Não se sabe quando a bola voltará a rolar pelos gramados, ou subir nos ginásios, ou quando os carros ultrapotentes acelerarão nas pistas pelo mundo afora.
Mas o esporte tem sido uma terapia em meio à pandemia do COVID-19. Emissoras esportivas têm apelado aos grandes momentos para que o telespectador não se sinta sozinho.
Tenho visto os jogos históricos das Copas do Mundo. Assisti aos de 1982 e, agora, vejo aos de 70. Que beleza ver o futebol-arte!
Não à toa que essas Seleções (com s maiúsculo mesmo) deixam as pessoas com aquele ar de saudosismo, com os olhos marejados de nostalgia, pela beleza e poesia de um tempo em que o Brasil jogava bonito e eficiente.
Aquele era o tempo de Pelé, Tostão, Clodoaldo, Rivelino e Leão. Depois, Sócrates, Falcão, Zico.
É claro que o tempo passou. O mundo se transformou. E o futebol acompanhou essa mudança. Dificilmente, ou melhor, raramente veremos uma Seleção Brasileira jogar da mesma forma como aquela que encantou os meus avós e minha mãe.
O futebol tem sido uma terapia para mim, de verdade. É muito bom ver partidas com alto nível de qualidade. Jogadores determinados, que vestiam a camisa por amor, e não por dinheiro.
Mesmo sabendo de resultados históricos, como a vitória brasileira sobre a Alemanha, na final da Copa do Mundo de 2002, vibrei com a mesma ou talvez até com uma euforia ainda maior.
A gente torce, grita de nervoso, pula de alegria. A única coisa que mudou é o abraço. Por enquanto, abdiquei desse gesto de amor.
O futebol é terapêutico! Aliás, o esporte é assim. Um grande remédio em meio à falta daquilo que nos move como jornalista, como ser humano. E assim iremos.
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