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domingo, 11 de outubro de 2015

Ti-Ti-Ti-Te-Te-Te, vem logo Tite!

Será que o alto patamar da CBF tem assistido aos jogos de seus funcionários? Será que Dunga assiste ao VT das partidas e ainda permanece com a tese de que a seleção brasileira vem tendo boas atuações? Sério, não dá. Dunga não serve para comandar um clube, quanto mais uma seleção. Impossível.

Pior que o Dunga, acredito que seja o Sebastião Lazaroni, responsável por uma campanha pífia na Copa do Mundo de 1990. O atual técnico da seleção não tem planejamento tático, estratégias, inteligência.

O ideal para arrumar essa bagunça é ele: Tite. O comandante do Corinthians é inteligente e muito metódico. Ele tem o seu código de conduta que não abre mão. Conhecimento, riqueza, profissional, atento.

Em outubro de 2014, enquanto poderia estar em casa, relaxando, decidiu se reciclar. Foi acompanhar o trabalho de Carlo Ancelotti, então treinador do Real Madrid. Ele esperava receber convites para trabalhar no Brasil, depois de ver frustrado o seu plano de dirigir a seleção brasileira.

Com Carlo Ancelotti, Tite aprendeu mais sobre o esquema tático 4-1-4-1, que tanto sucesso fez na Copa do Mundo de 2014. Aprendeu sobre o sistema de um departamento que mede a qualidade dos jogadores, a preparação.

Pela Flórida Cup, competição realizada nos Estados Unidos em janeiro deste ano, fez a lição. Adotou sistemas de jogo poucas vezes utilizado na vitoriosa passagem anterior. Jogou com um volante à frente dos zagueiros, atrás de dois meias compactos, além de dois atacantes abertos pela esquerda e um centroavante. Que inteligência!

Os resultados vieram com o tempo. Invencibilidade, melhor equipe do Brasil. A derrota e o vexame para o Guarani-PAR merece ser dita aqui. Foi com o erro que o melhor técnico deste país aprendeu a valorizar mais a posse de bola e sempre procurar a meta adversária. Não é necessário recuar.

Diferentemente de Dunga. Não fez reciclagem. Esperou a chance cair no seu colo. Agarrou com todas as forças. E vexames possíveis. Fiasco na Copa América. Ainda bem que foi eliminada pelo Paraguai. Se passasse enfrentaria a Argentina, e a pancada seria mais dolorosa. E justa.

Veio as Eliminatórias. A seleção que botava perigo, hoje é ameaçada por qualquer outra, Ninguém mais respeita a amarelinha desbotada. Esqueça! O primeiro jogo foi contra o Chile, nessa quinta-feira. A derrota era um resultado já esperado, antes mesmo da bola rolar. Atual campeã da Copa América, base mantida, foco no trabalho, competência. E o fato foi consumado. Derrota por 2 a 0 e gritos de 'olé'. Que baile, e poderia ter sido cinco ou até seis.

Torcedores chilenos presentes no estádio entoaram brava e euforicamente o famoso cântico "Chi-Chi-Chi-le-le-le-viva-Chile", que foi criada por um estudante de 20 anos, em 1933, a bordo de um barco. Hoje é um hino popular.

Aposto no cântico "Ti-Ti-Ti-Te-Te-Te, vem logo Tite", para que as humilhações e vexames não aconteçam e que a identidade da seleção brasileira volte a ser como já fora um dia. Com Dunga, a vaga na Copa da Rússia, em 2018, fica ameaçada.

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