Nesta quarta-feira, acontece a última partida da edição 2015 da Copa do Nordeste. Ceará x Bahia. No primeiro jogo, realizado na Fonte Nova, o time cearense venceu por 1 a 0. Gol de Ricardinho. Hoje, no Castelão, haverá recorde de público. São esperados quase 64 mil presentes, superando a marca do Atlético-MG, que levou mais de 53 mil ao Mineirão, no último domingo, contra a Caldense.
Ou seja, mais de 103 mil ingressos foram vendidos nos dois jogos da final, sendo 40.892 pessoas na Nova Fonte Nova (Salvador) e 63.903 pagantes na Arena Castelão (Fortaleza). Pelo terceiro ano consecutivo, a Copa do Nordeste detém a maior média de público do Brasil. Supera inclusive o Campeonato Paulista com o badalado Corinthians.
Itaipava, Caixa, Rede, Gillette, Germed, Pitu, Subway, Midea, HapVida, Fisk, Maratá, Lupo, Penalty e Elsys foram as patrocinadoras do evento deste ano. O mercado publicitário foi um dos atrativos para a sua marca expandir.
Com o aumento de pelo menos 10% de um ano para outro e a cotação do dólar beirando os R$ 3, quem levantar a Copa do Nordeste deverá receber cerca de R$ 500 mil, sem contar a premiação de R$ 1,5 milhão já estipulada antes do torneio começar.
Além disso, o campeão terá uma vaga na Copa Sul-Americana, segundo principal torneio da América Latina.
A média de público pagante da Copa do Nordeste 2015 foi de 7.727 torcedores. Arena Castelão receberá seu maior público, desde a reinauguração. O recorde era de 60.342 pessoas no confronto entre Brasil e Colômbia, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Enquanto alguns preferem assistir aos campeonatos estaduais, que são falhos, patéticos e apresentam um nível técnico horroroso, outros acompanham o torneio que salva o futebol brasileiro. Organização, torcedor apaixonado e fiel, conjunto tático, calendário. Que aula o Nordeste aplicou sobre o restante do País.
Porém apenas o Esporte Interativo, canal oficial da competição, junto com o EI Nordeste, transmitiram todos os jogos, sendo estes ao vivo, ou em VT. E vale destacar a plataforma EI Plus. A Globo transmitia apenas os jogos de seu interesse regional.
Só na fase-mata, a média da Copa do Nordeste subiu para 21.990 pessoas. Para se ter uma ideia, em 2014, a média foi de 15.123 pagantes.
Jogos emocionantes. Identidade típica dos jogos da competição. Casa de grandes duelos entre estados. Inclusão de equipes do Maranhão e Piauí, até então deixados de lado pelos organizadores. Taça que simboliza os estados da região. Bola exclusiva, batizada de Asa Branca. Música-tema. E uma moeda especial para o árbitro utilizar na final.
Que a Copa do Nordeste seja sempre forte, com mais patrocínios, investimentos e equipes participantes. Os Estaduais são passados. Servem apenas para bancar as federações. Público pífio nas arquibancadas e diretorias que pouco se importam com a melhora na qualidade do futebol brasileiro. À eles, o lucro.
O torcedor que fica em casa não é mais um alienado. Ele quer ver qualidade, tanto técnica e tática. Quer a emoção e a vontade de ficar preso no sofá, para acompanhar grandes duelos. A Copa do Nordeste proporciona.
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Copa do Nordeste: a competição que salva o futebol brasileiro
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