Na sua apresentação oficial, Calleri já demonstrou que veio para o Brasil para fazer história. E essa vai ganhando bons capítulos no Tricolor do Morumbi. Fez o gol de empate contra o modesto Cezar Vallejo, do Peru, na quarta-feira, pelo jogo de ida da primeira fase da Libertadores. Depois, pelo Paulistão, fez dois contra o Água Santa, ajudando o São Paulo a conquistar a sua primeira vitória no estadual.
O seu contrato é curto, vai apenas até o fim da Libertadores. Mas admitiu que, caso o São Paulo saia vencedor da competição sul-americana, ele fica para o Mundial de Clubes. Muita personalidade. Embora tenha tido duas boas exibições, o argentino é sereno nas palavras. Disse que não joga para si, e sim pensa nos seus companheiros em primeiro lugar. Isso é reconhecimento.
Com 1,75m, o jogador não tem a altura como um ponto forte, mas consegue jogar centralizado, como pivô. Apesar do pouco tempo em que vai permanecer no clube, a pressão não será menor. Jonathan tem outros nomes do São Paulo a serem seguidos.
A aposta em contrato curto é algo que faz parte da política do clube. Em 2005, também na Libertadores, a diretoria apostou em Luizão. Contrato de sete meses, suficiente para levantar o título do Campeonato Paulista e a competição sul-americana, sobre o Atlético-PR.
Ricardo Oliveira e Adriano Imperador também foram jogadores que tiveram pouco tempo no Tricolor, mas que conseguiram corresponder dentro de campo. Calleri terá essa sombra.
As suas jogadas pela ponta do campo e o seu faro de gol são a fórmula para o argentino encantar a torcida são-paulina, que tentará esquecer Pato, principal atacante do Tricolor na temporada passada.
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