A maior obsessão do Flamengo foi conquistada com sucesso neste começo de temporada. Um bom meio-campo com passes precisos, inteligência e velocidade finalmente apareceu. Com Cuéllar, Willian Arão e Mancuello, o Rubro-Negro mostra que tem competitividade nesse setor. E isso ficou evidente no clássico do último domingo, contra o Fluminense, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O Flamengo venceu por 2 a 1 - com uma boa exibição desse trio e ainda contando com a cereja peruana do bolo, o atacante Paolo Guerrero, que volta a viver uma boa fase no futebol brasileiro. O que se viu em campo contra o Tricolor foi uma equipe forte e criativa, que desde o começo da primeira etapa se impôs e foi aumentando o volume de jogo, a intensidade.
Muricy Ramalho conseguiu encontrar uma boa formação ofensiva e até mesmo defensiva, visto que Mancuello pode atuar como segundo volante. E possui boas peças na reserva, casos de Alan Patrick e Ederson.
Antes desse trio, talvez o que melhor tenha se destacado foi aquele com Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho. Tinha padrão de jogo, entrosamento e toques envolventes. Claro que não foi a melhor dupla da história, mas teve a sua importância.
Cuéllar, Arão e Mancuello foram responsáveis por 87 passes certos e apenas cinco errados. O colombiano, em sua estreia pelo estadual, acertou 30 passes e cometeu apenas um erro. E vale acrescentar: Cuéllar tem a cara do Flamengo.
Além de ser bastante técnico, é amplamente superior ao Márcio Araújo, amuleto de Muricy Ramalho nesse começo de Campeonato Carioca e Primeira Liga. O ex-jogador do Deportivo Cali mostrou que tem potencial e não será apenas segunda opção.
Por sua vez, Willian, ex-meia do Botafogo, foi o responsável por acertar 37 passes, sendo o principal armador do Fla e responsável por alguns dos bons momentos do time no clássico. E mostra que tem faro de artilheiro; já anotou três gols e continua evoluindo a cada rodada. Mancu acertou 20, atuando mais na transição defesa-ataque.
A dinâmica é outra. E, se persistir com essa metodologia, o meio-campo do Flamengo pode ser a válvula de escape para que o time tenha rumo nas competições que disputar. Será a base da pirâmide. É claro que é apenas o começo de uma reciclagem que está sendo realizada. Mas houve melhoras e Muricy parece ter resolvido com um simples diagnóstico um problema que era crônico.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Cuéllar, Arão e Mancuello: o Flamengo encontrou o seu meio-campo ideal
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Esse é o esquema que o flamengo deveria voltar a adotar. Com 3 volantes/meias, semelhantes aos estilos modernos vencedores, a exemplo, guardada as devidas proporções, da seleção do tite (casemiro, paulinho e r augusto) e real madrid (casemiro, modric e kros). Com a chegada do Diego, zé adotou o sistema "formiguinha", isto é, um jogador flutuando. A meu ver, isso ao longo dos jogos foi cansando o diego, acomodando os demais e, o time que estava disputando o titulo com o palmeiras, caiu para 3º lugar.
ResponderExcluirAcho que o zé deveria retornar o esquema desse artigo, num 4141 atacando e 4321 defendendo, com cuellar, diego e e. Ribeiro fazendo esses primeiros 3 homens sem essa de "formiguinha". Diego cumpriria papel tático, na volancia esquerda ou direita, revezando com e. Ribeiro. Acho que ambos têm inteligencia, folego e disciplina pra isso. Cuellar seria o caro do jogo sujo, a exemplo do casemiro, sabendo sair com a bola também.
Arão quando voltasse a jogar bem, poderia jogar em qualquer uma dessas funções, revezando com os 3. Conca, romulo e mancuello seriam reservas imediatos de diego e e. Ribeiro, tambe revezando com os 2, uma vez que essa função desgasta muito (kros percorreu 10km na final da champions).
O geuvanio e e. Ribeiro seriam o coringa desse time, por jogarem praticamente em qualquer posição. O que achas Gabriel?
Não achas que um meio no 4321, com cuellar, diego, e ribeiro/ geuvanio, v junior/ guerreiro, evoluindo para o 4141 quando estivesse atacando?