Cesar Greco/Ag. Palmeiras |
A diretoria alviverde manteve Marcelo no comando e continuou investindo a rodo em contratações. Régis, Moisés, Jean, Edu Dracena e tantos outros. A base do time campeão foi mantida, com destaque para a dupla de volantes que, em minha análise, deveria ser titular: Arouca e Matheus Sales. Dudu, atacante que custou caro aos cofres do Palmeiras, vem crescendo. Graças ao técnico, que o colocou não só na função de armador, mas também como finalizador, fazendo gols. Robinho é outro que merece ser destaque. O restante, estático. Sem evolução.
O título da Copa do Brasil, atualmente, representa uma falsa ilusão que foi criada para o time. Tem no comando um técnico de currículo invejável - bicampeão brasileiro e quatro vezes finalista da Copa do Brasil. Não reinventou o futebol, logicamente. Mas com o seu esquema tático (4-2-3-1) trouxe alternâncias. Todavia, o elenco não funciona.
Quem olha na tabela de classificação e o vê em primeiro lugar, vai dizer que a opinião pública está querendo implantar um princípio de crise e está sendo totalmente parcial. Porém, vai muito além dos números e posição. O futebol apresentado é fraco. Marcelo Oliveira bate sempre na mesma tecla: falhas bobas que causam prejuízos. Fato. Mas por quê não as corrigi?
Insiste no Leandro Almeida, que apresenta uma limitação astronômica. Os dois gols do São Bento, no empate em 2 a 2, saíram de falhas de posicionamento. Se Marcelo tem à disposição o Augusto - zagueiro que foi bem na Copinha, apesar de ter sido infantil na cobrança de pênalti contra o América-MG, nas quartas de final - porque não testá-lo?
Ok, ainda é começo de temporada, as oscilações acontecem. Mas a formação e a montagem do elenco precisam ser feitos o mais rápido possível. Marcelo Oliveira vai para o seu maior teste de fogo no alviverde - Copa Libertadores. Do que adianta ter um elenco inchado sendo que falta tudo: bons passes, um armador que pensasse o jogo, intensidade e marcação alta?
A situação está preocupante.
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