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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Os clubes precisam ser maiores que a entidade que não patrocina o futebol

Fica comprovado a cada dia o seguinte: a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não está nem aí para o futebol. Só quer defender seus interesses políticos e tapar o sol com a peneira. A trupe comandada por Antonio Carlos Nunes, Del Nero, Marin e companhia querem saber apenas de dinheiro e parcerias. Com isso, a realização da Primeira Liga está em xeque. A CBF vetou, mas os clubes mantêm o posicionamento e admitem que vão jogar o torneio.

Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, chegou a decretar a morte da Primeira Liga que está a dois dias de seu início. Mas ela ainda está de pé. E vai acontecer. Os clubes participantes precisam mostrar do que são capazes. Não podem dizer amém a uma entidade que é o câncer do futebol tupiniquim. Batam de frente.

Parece que os sucessivos vexames não significaram nada para esses caras sujos que comandam o nosso futebol. O futebol brasileiro é do povo. Representa o povo. E a torcida está convicta de que quer a realização da Primeira Liga. As emissoras de TV, idem. Sabem da importância do campeonato.

Para acabar com o poder da entidade e assumirem de vez o controle do futebol brasileiro, os clubes daqui precisam de união. E é exatamente esse legado que o campeonato está trazendo. As agremiações publicam notas oficiais dizendo que compactua com a opinião de adversários. É um passe importante e significativo.

O problema é que são apenas 12 clubes disputando: Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, Cruzeiro, América-MG, Atlético-PR, Coritiba, Avaí, Figueirense, Internacional, Grêmio e Criciúma. O futebol brasileiro não existe sem os clubes.

Se a CBF realmente vetar a realização do campeonato, é muito simples resolver esse problema: não entrem em campo nos Estaduais. Se continuarem pressionando, os times devem entrar com uma representação. Não é tão simples assim, é claro. Mas as armas estão aí.

A única solução é se desvencilhar da entidade podre. E a Justiça fazer o seu papel: prender os corruptos que tanto assolam a prática do esporte popular.

O presidente da Federação Catarinense, Delfim Pádua, admite que os clubes da Primeira Liga vão boicotar a realização do Campeonato Brasileiro se Flamengo e Fluminense forem punidos pela Ferj, entidade que surrupia e desvaloriza o futebol carioca.

E um detalhe merece ser escrito aqui: a diretoria do Volta Redonda quer impedir a realização do jogo Fluminense x Atlético-PR no Raulino de Oliveira, "seu" estádio. Isso é inadmissível e lamentável. O estádio não pertence ao clube; apenas à Prefeitura. Só ela pode decidir e dar o seu veredicto.

Não sou a favor do método da Primeira Liga. Muito pelo contrário. É um campeonato que incha o nosso calendário. Porém tem seu grau de importância. É o único torneio que pode fazer com que os clubes deixem de ser frouxos.

Às armas, presidentes de federações e clubes envolvidos! Que a Primeira Liga represente o primeiro grito de liberdade!

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