Quase três anos e cinco meses se passaram. Foi no dia 21 de setembro de 2012 que o São Paulo acertou a contratação de Paulo Henrique Ganso, o meia que foi apontado como uma das revelações do futebol brasileiro na época. Dois anos antes, em 2010, no auge do seu futebol, a crítica esportiva o queria na Copa do Mundo da África. Dunga não atendeu ao pedido. E o camisa 10 recebeu defesa.
No Tricolor do Morumbi, Ganso não se tornou uma peça-chave, um jogador que transmita confiança e que volte a ser um dos melhores meias do Brasil. Nem mesmo quando o próprio se intitulou o acima da média. Paulo Henrique começou usando a camisa 8. Agora veste a 10, que um dia já foi honrada por craques do time paulista, como Pedro Rocha, Raí, Canhoteiro, Pagão, Terto, Gerson, Teodoro, Pita e Leonardo. Que responsabilidade! Por enquanto, frustada.
Ganso sabe do que é capaz. Talento, ele tem. O problema é que falta energia, vibração. Ele não consegue dar suas arrancadas, como fizera brilhantemente na equipe santista. O leitor pode até argumentar - e com razão - que as inúmeras cirurgias no joelho e a falta de um atacante como Neymar são geradoras de tal declínio futebolístico. Mas são quatro anos!! Há de se ter bom-senso.
Com as chegadas de Edgardo Bauza e Lugano, argentino e uruguaio, respectivamente, a tendência é que o sangue que percorre as veias de ambos seja repleto de gás, incentivo, raça. Exatamente o veneno benéfico que falta ao Ganso. Eles serão incentivadores para que ele volte a defender a seleção brasileira. Bauza já de um primeiro passo em entrevista coletiva. Sabe do potencial que está em suas mãos. Ofereceu ajuda. Basta o meia são-paulino querer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário