Sim, o jogo dos sonhos irá acontecer. Brasil e Espanha vão se enfrentar no domingo(30). Um local mais que especial: o Maracanã. De um lado, um técnico que quer a confiança do torcedor; do outro, o técnico que têm os melhores jogadores do Mundo.
Esse jogo era - e continua sendo - o mais falado. Será um clássico maior do que é Brasil x Argentina, atualmente. Temos um jogador que era do futebol brasileiro e agora está no futebol espanhol: Neymar.
O Brasil sofreu para chegar à final da competição. Pegou o Uruguai, clássico sul-americano. O jogo foi truncado e o time comandado pelo Oscar Tabarez teve uma chance de ouro logo aos 12 minutos. David Luiz, inexperiente e tosco, fez um pênalti desnecessário. Forlán partiu para a cobrança, mas antes começou a sorrir para o goleiro da Seleção Brasileira, Julio Cesar. Na hora da verdade, o atacante uruguaio chutou, e o goleiro fez uma defesa espetacular.
Felipão reclamou muito de seus jogadores. De acordo com ele, os jogadores não estavam fazendo o que foi praticado nos treinos. O Uruguai chegou mais uma vez com perigo e mais uma vez com Forlán, que chutou da entrada da área, levando perigo. O primeiro chute perigoso do Brasil veio com o Oscar, que aliás não vêm apresentando um bom futebol, muito abaixo do esperado. O Brasil trocava passes e em uma boa articulação, Hulk chegou á área e mandou uma bomba, só que a bola passou longe do gol.
Aos 41 minutos, o gol saiu. Paulinho fez um lançamento preciso para Neymar, que invadiu à área e finalizou. Muslera defendeu parcialmente, e na sobra, Fred balançou às redes. 1 a 0. O segundo tempo começou e o Uruguai empatou o jogo logo aos três minutos, com Cavani. Após uma trapalhada entre Thiago Silva e David Luiz, o atacante chutou cruzado e no canto direito de Julio Cesar.
Após o gol, o jogo ficou dramático. O Uruguai começou a gostar da partida e tentava a virada. O Brasil ficava recuado, e o David Luiz continuava a fazer uma partida fraca, tecnicamente. Depois de tanto sufoco, o Brasil voltou à frente no placar. Escanteio cobrado por Neymar, Paulinho cabeceia e faz a alegria dos 50 mil torcedores presentes no Mineirão. Festa em BH!
Já a Espanha, teve a mesma sensação. A Itália entrou com um forte esquema de marcação para segurar a Espanha:
três zagueiros, dois alas, uma linha de quatro meio-campistas e apenas
Gilardino à frente. E o time de Cesare Prandelli contou ainda com o
forte apoio da torcida em Fortaleza, que vaiava a troca de passes
espanhola e se incendiava quando os italianos tentavam um ataque.
A Espanha dominou a posse de bola como de costume, mas não conseguiu
penetrar na retaguarda italiana. E os tetracampeões mundiais, por sua
vez, assustavam no contra-ataque, com Pirlo tendo liberdade para fazer
lançamentos. Melhor em campo, a Itália parava as investidas espanholas e
contragolpeava em velocidade, com Giaccherini perigoso pela ala
esquerda. Aos 36min, ele deu linda bola para a chegada de Maggio, que
cabeceou para defesa salvadora de Casillas. Com 42min, novamente
Giaccherini avançou com liberdade e foi travado por Piqué; na sobra, De
Rossi chutou forte e Casillas espalmou.
A 'Azurra' voltou com uma mudança para o segundo tempo: Montolivo no lugar
de Barzagli, deslocando De Rossi para a zaga. A Espanha subiu o ritmo e
chegou logo aos 3min pela esquerda, com Iniesta, que tabelou com Alba e
chutou mal, para fora. Logo depois, a primeira troca espanhola: Silva
deu lugar ao rápido Jesús Navas.
A partir da metade do segundo tempo, o ritmo do jogo caiu
consideravelmente, com os dois times tendo dificuldades físicas no calor
de Fortaleza. Com isso, veio a prorrogação. Com Giovinco no lugar de Gilardino, a Itália ficou sem centroavante e
assustou logo aos 3min: após cruzamento da direita, Giaccherini pegou de
primeira e acertou uma bomba na trave. A Espanha respondeu colocando o
volante Javi Martínez para jogar de centroavante no lugar de Fernando
Torres, algo raro planejado pelo Vicente Del Bosque. Mas o placar permeneceu inalterado.
Nos pênaltis, os espanhóis ganharam a disputa de penalidades por 7 a 6; o único a
errar foi o zagueiro Bonucci, que isolou sua cobrança. Jesús Navas
converteu a cobrança decisiva para a Espanha, que também teve gols de
Xavi, Iniesta, Piqué, Sergio Ramos, Mata e Busquets. Já os italianos que
marcaram foram Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e
Montolivo.
Sim, o Maracanã irá receber vários craques, e será palco de uma grande final. O estádio será compatível à uma decisão. A final da Copa das Confederações, Brasil x Espanha, está marcada para as 19h.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Decisão histórica
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