O primeiro ato na inauguração da Arena Castelão foi um minuto de
silêncio. A tragédia em Santa Maria/RS - com 233 mortos em um incêndio
em uma boate - comoveu o público nordestino, com a presença de
cearenses, pernambucanos e baianos no maior estádio da região. Até
Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, se disse consternado com o
episódio. Respeitado o minuto - ou quase isso, por causa do desrespeito
dos integrantes da Torcida Jovem do Sport - a bola rolou.
Todos
os lances seriam históricos. Desde o primeiro passo no campo, que coube a
Magrão, ao primeiro chute, primeira bola na trave. Nos primeiros
minutos, todos os jogadores em campo pareciam nervosos com o novo palco,
imponente. Como se houvesse a responsabilidade de proporcionar um
grande jogo. Talvez houvesse mesmo, sobretudo o histórico "primeiro
gol". Essa pressão atrapalhou Forteleza e Sport - ambos em um estádio de
primeiro mundo pela primeira vez.
Durante 20 minutos, um jogo chato. Com mais calma, tocando a bola em um gramado onde isso era
uma exigência, a partida melhorou. O primeiro levante da arquibancada,
um tanto esvaziada, diga-se, foi em um chute cruzado de Jailson
(ex-Santa e Sport). A melhor chance do 1º tempo, no entanto, veio em um
lance inacreditável com Cicinho. A no máximo dois metros do gol, acertou
a trave após cruzamento de Felipe Azevedo. O próprio ala custou a
acreditar.
A essa altura, o volume de jogo já era do Sport. E se
intensificou no 2º tempo. Roger e Marcos Aurélio perderem boas chances
antes dos cinco minutos. Depois da saída de Hugo, o Sport perdeu o
domínio de bola e passou a ser pressionado pelo Fortaleza, na base da
empolgação. Rafinha, livre, perdeu a melhor chance.
O Sport
continuou abusando dos erros. Gilsinho fez a torcida lembrar do gol
perdido contra o Atlético/MG no ano passado e jogou fora a chance da
vitória. No final, vaias para o Fortaleza e Sport.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Na inauguração do Castelão, Fortaleza e Sport não balançam as redes
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