Pages

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Em Resistencia, a resistência acabou

Da queda de luz, passando pela execução dos hinos ao anuncio do cancelamento da partida, o que seria o jogo de volta da segunda edição do Superclássico das Américas foi uma sucessão de “micos” da organização do evento. Uma queda de energia elétrica ainda sem explicação confirmada levou o jogo a ser suspenso. O troféu que seria entregue ao final do confronto voltou para o armário e ninguém sabe o que será feito com ele.

Acompanhe a seguir a sucessão de gafes:

. O estádio Centenario, em Resistencia, mostrou que não tinha condições de receber uma partida como o clássico entre Brasil e Argentina. A casa do Sarmiento, clube que disputa a quarta divisão local, sofreu pelo menos quatro apagões na noite de quarta. A última queda impediu a realização do jogo.

. CBF, AFA e Klefer, empresa organizadora do Superclássico das Américas, sofreram para tentar explicar o motivo da queda de energia que levou ao cancelamento da partida. Durante o transtorno, cada entidade dava uma versão sobre o incidente e apontava para um desfecho diferente do caso. Enquanto o sistema de som do estádio informava aos torcedores que a partida seria realizada, mesmo uma hora após o horário previsto, o presidente da Klefer, Kleber Leite, já admitia que o Brasil não entraria em campo.

. Após a confirmação do cancelamento do jogo, nenhum dos envolvidos na organização do mini-torneio soube informar se a taça será entregue ao Brasil. “Não sabemos ainda”, afirmou Kleber Leite. Assinado pelas duas federações, o regulamento do Superclássico das Américas não prevê definição de vencedor em caso de suspensão de uma das partidas.

.  Os constantes apagões fizeram a organização desistir da realização do jogo. Com a falta de datas para uma nova partida, a segunda partida do Superclássico das Américas de 2012 teve que ser cancelada, o que foi um mico para os organizadores do evento e as duas federações que regem o futebol brasileiro e argentino (CBF e AFA), além de ter dado prejuízo para a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão, que passou a novela 'Gabriela' e em seguida o Jornal da Globo.

. O cantor argentino Maximo Russo foi alvo de piadas no Twitter por ter interpretado o hino nacional brasileiro com sotaque. Até Ronaldo Fenomeno fez gozação, relembrando a gafe da cantora Vanusa ao cantar o hino brasileiro na Assembleia Legislativa. Russo contou aos jornalistas brasileiros que treinou na terça e na quarta de forma intensa o hino só para cantar antes da partida. “O que vocês acharam?”, perguntou aos repórteres.

Essas foram as gafes de uma cidade sem hotel, sem infraestrutura e principalmente sem resistência.
 

0 comentários:

Postar um comentário