Depois de uma noite histórica, o campeão da Libertadores passará por
dias de reformulação em seu elenco. Duas saídas são consideradas certas
no Corinthians, casos de Leandro Castán e Willian, mas a diretoria
promete reposição. Outros jogadores, menos aproveitados por Tite, também
devem deixar a equipe.
A pouco mais de cinco meses do Mundial da Fifa, no Japão, o objetivo
principal é contratar pelo menos um centroavante, já que Liedson não
terá seu contrato renovado. Como Élton não vingou, os cartolas cogitam
até adquirir dois atletas de área.
O problema é a escassez no mercado. Alexandre Pato era o sonho de consumo em maio, porém o Milan não topou liberá-lo.
Leandro Castán está a caminho da Roma, numa venda de 5 milhões de euros
(cerca de R$ 12,5 milhões), sendo que boa parte desse montante terá
como destino os cofres alvinegros. O dinheiro que vem da Itália já tem
destino. A diretoria pretende investir na compra de Paulinho.
“Vou ficar. Não tenho proposta nenhuma. Nunca escondi de ninguém,
enquanto não tiver proposta eu fico no Corinthians", comentou o camisa
8, cujos direitos econômicos pertencem ao Pão de Açúcar e a
investidores.
Apesar de Tite ter boas opções para a zaga, como Wallace, Paulo André e
Marquinhos, o Timão deve sair à procura de um zagueiro. Em Minas Gerais
surgiu a notícia de um possível interesse em Revér, do Atlético. O
atleta negou ter sido procurado.
Willian vai para o Metallist, da Ucrânia. A negociação ocorreu há 20
dias, porém o jogador pediu para que a assinatura do contrato ocorresse
após a final da Libertadores. Outros reservas devem sair, casos do
lateral esquerdo Ramon, do peruano Ramirez e do atacante Gilsinho.
Depois de altos investimentos na gestão do ex-presidente Andrés
Sanchez, quando a dívida do clube se aproximou dos R$ 180 milhões, o
presidente Mario Gobbi cortou gastos em 2012. Nada de gastar fortunas
com reforços.
O departamento financeiro calcula que o lucro em toda Libertadores foi
de aproximadamente R$ 5 milhões.
Apesar das rendas altas no Pacaembu, em
torno de R$ 2,5 milhões nos jogos de mata-mata, os gastos foram
elevados com viagens longas (para Venezuela e México, por exemplo) e
hotéis. A premiação pelo título será repassada ao elenco e comissão
técnica.
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