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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Corinthians passará por reformulação

Depois de uma noite histórica, o campeão da Libertadores passará por dias de reformulação em seu elenco. Duas saídas são consideradas certas no Corinthians, casos de Leandro Castán e Willian, mas a diretoria promete reposição. Outros jogadores, menos aproveitados por Tite, também devem deixar a equipe.

A pouco mais de cinco meses do Mundial da Fifa, no Japão, o objetivo principal é contratar pelo menos um centroavante, já que Liedson não terá seu contrato renovado. Como Élton não vingou, os cartolas cogitam até adquirir dois atletas de área.

O problema é a escassez no mercado. Alexandre Pato era o sonho de consumo em maio, porém o Milan não topou liberá-lo.

Leandro Castán está a caminho da Roma, numa venda de 5 milhões de euros (cerca de R$ 12,5 milhões), sendo que boa parte desse montante terá como destino os cofres alvinegros. O dinheiro que vem da Itália já tem destino. A diretoria pretende investir na compra de Paulinho.

“Vou ficar. Não tenho proposta nenhuma. Nunca escondi de ninguém, enquanto não tiver proposta eu fico no Corinthians", comentou o camisa 8, cujos direitos econômicos pertencem ao Pão de Açúcar e a investidores.

Apesar de Tite ter boas opções para a zaga, como Wallace, Paulo André e Marquinhos, o Timão deve sair à procura de um zagueiro. Em Minas Gerais surgiu a notícia de um possível interesse em Revér, do Atlético. O atleta negou ter sido procurado.

Willian vai para o Metallist, da Ucrânia. A negociação ocorreu há 20 dias, porém o jogador pediu para que a assinatura do contrato ocorresse após a final da Libertadores. Outros reservas devem sair, casos do lateral esquerdo Ramon, do peruano Ramirez e do atacante Gilsinho.

Depois de altos investimentos na gestão do ex-presidente Andrés Sanchez, quando a dívida do clube se aproximou dos R$ 180 milhões, o presidente Mario Gobbi cortou gastos em 2012. Nada de gastar fortunas com reforços.

O departamento financeiro calcula que o lucro em toda Libertadores foi de aproximadamente R$ 5 milhões.

Apesar das rendas altas no Pacaembu, em torno de R$ 2,5 milhões nos jogos de mata-mata, os gastos foram elevados com viagens longas (para Venezuela e México, por exemplo) e hotéis. A premiação pelo título será repassada ao elenco e comissão técnica.

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