A diretoria santista já reduziu os gastos com as saídas de Ibson e Alan Kardec. O primeiro recebia cerca de R$ 350 mil, enquanto Kardec faturava pouco mais de R$ 200 mil. Além disso, o clube ainda não renovou os contratos de Edu Dracena e Borges, atletas que recebem mais de R$ 300 mil mensais.
Apesar da expectativa para negociar Elano, o clube recebeu apenas uma sondagem de um clube chinês pelo atleta, que não chegou a apresentar valores para contratar o jogador. O Atlético-MG foi o único a fazer uma proposta concreta ao meia, mas os R$ 200 mil mensais de salários oferecidos não seduziram o camisa 8, que recebe o dobro na Vila Belmiro.
O técnico Vanderlei Luxemburgo também chegou a fazer uma consulta ao empresário do atleta, Giuliano Bertolucci, para levar o meia ao Grêmio. Porém, o treinador desistiu após ser informado que o atleta não estava interessado em reduzir seu ordenado.
“Nenhum jogador do Santos é inegociável. Se aparecer proposta vamos estudar. A gente escuta falar [sobre sondagens a Elano], mas não chegou nenhuma proposta. Se ele está satisfeito não tenho conhecimento, mas ele está atravessando uma fase ruim”, afirmou o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues.
A crise interna entre Elano e Muricy Ramalho cresceu após o jogador ser barrado para o segundo jogo da semifinal da Copa Libertadores da América contra o Corinthians, no estádio do Pacaembu. O atleta não gostou de ficar na reserva em mais um jogo importante da equipe santista, já que Muricy também havia vetado Elano na final do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, contra o Barcelona.
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