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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O comportamento petulante de Neymar e a falta de seriedade da CBF

Neymar tem um temperamento digno de um jogador que não sabe perder. Ele é muito talentoso, não tenho dúvidas disso. Acho que ninguém tem. Mas a pessoa Neymar precisa de uma mudança rápida e pontual. Há dois tipos do camisa 10: no Barcelona (vestindo a 11), ele aceita os recados e as ordens ditas e propagadas pelos árbitros. Afinal, ele tem experiência ao seu lado, casos de Messi, Iniesta e Piqué. Na seleção brasileira (com a camisa 10), é mimado, irritante.

O comportamento dele contra a Colômbia, em jogo válido pela Copa América, é um dos exemplos. Partiu para cima do árbitro. Quis ser o capitão. Não é e nem merece ser. Ele já foi alvo de críticas do treinador do Celtic - Nell Lennon - por conta de ter exagerado em algumas faltas. A simulação se faz presente no estilo dele. E ninguém vai mudar. Está perdido.

Ontem, contra o Peru, Neymar não jogou absolutamente nada. Foi anulado pelos defensores peruanos. Foi exemplar o comportamento deles. E ainda conseguiram arrancar um cartão amarelo para o atacante. Desequilibrado, ele discutiu com o árbitro José Hernando Buitrago durante os 90 minutos. Atitude irresponsável. Talvez tenha pensado que era amistoso, pelada de fim de ano. Xingou o juiz e para amenizar o clima, ofereceu sua camisa ao colombiano que apitava sua última partida como juiz da Fifa. Experiente, fez um golaço. Recusou o presente.

O jogador ficou sem graça, constrangido. Ainda bem. Ele precisa de um choque para ver se acorda e possui uma melhora em seu comportamento. Isso apenas comprova o quanto essa seleção é medíocre, fraca, tanto psicologicamente quanto tecnicamente. Apenas o Renato Augusto se destacou nesse jogo medonho e fatídico.

Que a CBF, "presidida" pelo Marco Polo Del Nero tome providências. Neymar não é mais um menino. É pai, deveria ter consciência e respeito. Mas ainda tem pensamento de um menino de sete anos. E que Dunga e Gilmar Rinaldi, experientes e ultrapassados, possam deixar de legado o valor humano. A CBF não é séria. Neymar, muito menos.

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