Clara Albuquerque graduou-se em 2006 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e desde o ano de 2003 dedica-se às atividades de repórter e apresentadora. Começou no projeto da Tv Ferry, no canal 16.
Em 2007, publicou o livro “A Linha da Bola – Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar”, pela Gryphus Editora. A publicação é tratada como um guia para mulheres (e homens!) que ajuda a esclarecer as particularidades do futebol.
Neste ano escreveu o livro 'Os Sem-Copa - Craques que encantaram o Brasil e nunca participaram de um Mundial". Clara costura histórias recheadas de dramas e paixões. De Friedenreich, passando por Oberdan Cattani, Heleno, Tesourinha, Evaristo, até nomes como Geraldo, Roberto Batata e Dener, o livro apresenta, com originalidade, um rico painel do futebol brasileiro. No fim da publicação, pra não deixar faltar ninguém, um capítulo reservado para o “sem-copa” do leitor completa a lista dos vinte e três jogadores que mereciam ter ido à maior competição do futebol mundial.
Desde então, começou a trabalhar como colunista esportiva do jornal Correio da Bahia. Além disso, entre 2008 e 2009, esteve por um breve período atuando como repórter na editoria de cultura e no suplemento Bazar&Cia, ambos do jornal Correio da Bahia.
Na televisão, tinha um quadro, “Tudo às Claras”, no programa Bahia Esporte, da Tv Bahia, afiliada da Rede Globo. E não para por aí. Atuou na mesma emissora como comentarista esportiva do Campeonato Baiano, e pelo PFC/Sportv comentou alguns jogos do Campeonato Brasileiro series A e B, em 2012.
A repórter fez parte da equipe do site Correio24horas no qual tinha um blog, o “Ora Bolas”, um espaço divertido onde a jornalista escrevia de maneira fascinante sobre tudo que tem relação com o mundo do futebol, seu esporte favorito.
Hoje, ela tem o próprio site http://www.claraalbuquerque.com.br/
Confira abaixo a entrevista:
Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Clara Albuquerque?
Clara Albuquerque: Jornalista baiana morando no Rio, apaixonada por futebol. Autora dos livros Os Sem-Copa e A Linha da Bola - Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar
GD: Resuma um pouco sua trajetória no jornalismo e no jornalismo esportivo. Quais pessoas te influenciaram, o quê te motivou a seguir essa carreira
CA: Sou formada em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia. Em 2011, depois do lançamento do meu primeiro livro – A Linha da Bola, Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar – comecei a trabalhar com jornalismo esportivo. Comecei no jornal Correio (BA), onde mantive uma coluna aos domingos por quatro anos, passei pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo e pelo SporTV, como comentarista de futebol. Atualmente, sou apresentadora e comentarista da TV Esporte Interativo. A motivação de seguir e permanecer na profissão é a paixão pelo futebol. Meu trabalho é também meu hobby e isso torna o dia a dia extremamente prazeroso.
GD: Quando e como surgiu o convite do Esporte Interativo para você?
CA: O convite surgiu em outubro de 2013, quando o Esporte Interativo lançou o canal Esporte Interativo Nordeste. Eles procuravam alguém com o meu perfil e que tivesse uma forte ligação com o nordeste,
GD: Mas antes do Esporte Interativo, você teve uma passagem pelo SporTV. Como foi trabalhar na emissora?
CA: Comecei comentando futebol na TV Bahia, afiliada da Globo ao lado de outro jornalista e, pouco tempo depois, comecei a comentar para o PFC, como comentarista única. Foi onde me apaixonei pela função e sou muito feliz de ter tido essa oportunidade.
GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
CA: Sou fã do PVC e do Lédio Carmona.
GD: Das mulheres que atuam no jornalismo esportivo brasileiro, qual você mais admira?
CA: Adoro o trabalho da Vanessa Riche! Ela, inclusive, escreveu o prefácio do meu primeiro livro. Admiro o trabalho de muita gente, mas acho uma pena que as mulheres tenham tão pouco espaço como comentaristas.
GD: Existe preconceito contra mulher no jornalismo esportivo?
CA: Infelizmente, sim. Durante muito tempo, o futebol foi um privilegio dos homens. Quando crianças, eles ganhavam uma bola, as meninas ganhavam uma boneca. Os meninos aprendiam as regras e iam aos estádios, elas eram deixadas de fora dessa paixão. Nada mais lógico do que existir um domínio masculino nesta área profissional. As poucas mulheres que apareciam eram verdadeiras desbravadoras. Mudar isso leva tempo e os homens têm dificuldade em aceitar que a mulher pode ser muito mais do que um rostinho bonito.
GD: Você já escreveu dois livros. Conte-nos um pouco dessas obras.
CA: A Linha da Bola A Linha da Bola, Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar, foi o meu primeiro livro, lançado em 2007. Como o nome já diz, é um guia para mulheres (e homens!) que ajuda a entender as minúcias desta paixão nacional. O assunto é tratado com muito bom humor e descontração, driblando o preconceito e provando que as chuteiras podem dar lugar o salto alto.
Os Sem-Copa- Craques que encantaram o Brasil e nunca participaram de um Mundial”, é o meu segundo livro. É uma viagem pelo universo de jogadores brasileiros que tiveram carreiras excepcionais, mas que, pelos mais variados motivos, não estiveram presentes em um Mundial.
GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, e conseguir oportunidades em grandes empresas como o Esporte Interativo?
CA: Estudar e se dedicar muito. Isso vale pra qualquer profissão.
GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
CA: Isso depende muito, recebo a escala, alguns dias antes, com os programas e/ou jogos que vou participar. Os horários mudam muito.
GD: Em sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
CA: Essa é uma grande discussão que mereceria horas de conversa. Acho que o jornalismo esportivo brasileiro tem bons exemplos e outros ruins em todas as suas linhas. Talvez falte mais espaço para o jornalismo investigativo sim.
GD: Sabemos que jornalista trabalha 24 horas atrás de informações. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Têm tempo para lazer?
CA: Como trabalho como comentarista, tenho uma folga maior em relação a isso. Quem trabalha com reportagem sofre mais. Às vezes não é fácil conciliar, e por isso é tão importante gostar do que faço todo dia, mas tenho tempo pra lazer sim.
GD: Pelas redes sociais, você recebe muito carinho. Qual é a sensação de recebê-lo? Isso te motiva a seguir na área esportiva?
CA: Claro! O jornalista trabalha pra levar informações ao público. Se o público não existir, ele perde o seu sentido.
GD: Você acredita que um jornalista esportivo deva assumir seu time de coração?
CA: Pra mim, isso é algo totalmente particular. Cada um deve fazer como se sentir mais à vontade.
GD: Um sonho que pretende realizar?
CA: Comentar uma final de Copa do Mundo!
GD: Qual a importância do Esporte Interativo Nordeste? O que o torcedor nordestino pode esperar do EI Nordeste no ano que vem?
CA: O Nordeste ama futebol e não merece ficar escondido. O EI Nordeste é justamente o lugar onde ele pode ver e expressar sua paixão. A importância do canal é imensa, já que muitos torcedores nunca puderam acompanhar um jogo ou até mesmo notícias de seu time na televisão. Faz bem pra paixão, pra cultura e pro respeito da região. O torcedor pode esperar novidades e, claro, muita emoção, em 2015.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na Esporte Interativo.
CA: O recado é pra estudar e se preparar muito e correr atrás dos seus sonhos sempre! Não é fácil, mas é apaixonante.
GD: Qual a importância do Esporte Interativo Nordeste? O que o torcedor nordestino pode esperar do EI Nordeste no ano que vem?
CA: O Nordeste ama futebol e não merece ficar escondido. O EI Nordeste é justamente o lugar onde ele pode ver e expressar sua paixão. A importância do canal é imensa, já que muitos torcedores nunca puderam acompanhar um jogo ou até mesmo notícias de seu time na televisão. Faz bem pra paixão, pra cultura e pro respeito da região. O torcedor pode esperar novidades e, claro, muita emoção, em 2015.
GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na Esporte Interativo.
CA: O recado é pra estudar e se preparar muito e correr atrás dos seus sonhos sempre! Não é fácil, mas é apaixonante.
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