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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Que 2015 seja...

Fartura na mesa, presentes, família, amigos. O Natal é assim.

Comemoramos o nascimento do menino Jesus.

Hora de renovarmos as nossas esperanças e os nossos pedidos por um mundo melhor.

Neste Natal o meu maior desejo é que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as nossas almas nos movam sempre em direção ao bem comum. Que o amor nos ilumine e que cada gesto, cada uma das nossas palavras tenham o dom de nos trazer paz e felicidade. 

E para aproveitar este último post do ano, venho para fazer os meus pedidos de 2015. 

Que 2015 seja um ano de muita paz, amor, saúde. Que continuemos com as nossas amizades, reforçando-as. E fazendo novas, para criar uma rede ainda mais forte. 

Que 2015 tenha mais amor e menos guerra (clichê, não?). Mas é a mais pura verdade. 

Que tenhamos um mundo mais justo, com paz e esperança dele ser melhor. 

Não poderia deixar de fazer os meus desejos para aquela modalidade que me contagia, o futebol. 

Que 2015 seja um ano de aprendizado para a nossa seleção. Renovação é a palavra-chave. 

Que 2015 seja um ano de mais futebol dentro das quatro linhas do que nos auditórios do STJD. 

Que o ano que se aproxima seja de paz nos estádios. 

Que 2015 a nossa paixão pelo futebol seja mais forte. 

O próximo pedido é difícil de se realizar, mas vale a tentativa: por um ano que tenhamos um Campeonato Brasileiro decidido no mata-mata. 

Ah, e o mais importante:

Que o próximo ano não tenha gol da Alemanha. 

Desejo a todos um bom fim de Natal e um próspero Ano Novo, com muita paz, saúde, celebração, sabedoria, humildade e felicidade! 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Com grande público, Jogo Solidário reúne craques e marca a despedida de ídolo

O domingo para os torcedores, principalmente para os joseenses, foi diferente. No Estádio Martins Pereira, cerca de 9 mil pessoas foram assistir ao Jogo Solidário, que reuniu craques da casa e ídolos do passado, como os goleiros Ronaldo Giovaneli e Velloso, que atuaram de atacante e lateral-direito, respectivamente, o meia Neto e o 'Divino' Ademir da Guia. Além deles, Ricardo Goulart, meia do Cruzeiro, também marcou presença.

O jogo tinha um atrativo a mais: a despedida de Renato Santiago, atacante que teve passagem vitoriosa pelo São José Esporte Clube, Joseense, Taubaté e Guaratinguetá. Antes da partida começar, o atacante foi homenageado pelos parentes, amigos, políticos e dirigentes e alunos de um colégio da cidade. Muito emocionado, Santiago, em seu discurso, agradeceu à torcida pelo apoio e ao São José, pela linda história que construiu.

Quem comandou a partida foi o árbitro Margarida, conhecido por seus gestos afeminados. Inclusive, ele inventou duas cobranças de escanteios para que o Craque Neto cobrasse, perto da torcida que o reverenciava e aplaudia, e um pênalti. Com muita categoria, o árbitro roubou a bola do time da casa e tocou para Biro-Biro, do time das Estrelas. Neto e Margarida ainda proporcionaram um momento de carinho, quando os dois se abraçaram.

Ao fim do primeiro tempo, o placar anotava 4 a 3 para o time dos joseenses Renato Santiago e Ricardo Goulart. Um dos gols mais festejados foi de Ademir da Guia, que demonstrou classe na hora de bater um pênalti. Porém houve um lance dos mais interessantes. Ronaldo Giovanelli usou a mão para driblar o goleiro Charles e finalizou sem ângulo. Ele saiu correndo para comemorar com a torcida, mas quando olhou para trás viu a bola tocar na trave esquerda e não entrar, sutilmente.

Ainda no primeiro tempo, querendo se despedir com honra, o atacante Renato Santiago deixou a sua marca, emocionando os torcedores presentes, que o aplaudiram. Depois de parar em duas defesas do goleiro Jailson, do Palmeiras, o Santiagol aproveitou o rebote de uma bola colocada por Goulart e estufou as redes. Na segunda etapa, o atacante foi substituído e deu uma volta olímpica no estádio, sendo ovacionado pelo público presente. No fim, vitória do time de Renato Santiago e Ricardo Goulart, por 6 a 5.

Mas quem saiu ganhando foram as pessoas do Fundo Social de Solidariedade, que vão receber as toneladas de alimentos que foram arrecadas, já que o ingresso para assistir à "Pelada beneficente" era um quilo de alimento não perecível.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Jogo Solidário reúne craques do passado, e ídolos de São José dos Campos

Neste domingo (21) a partir das 11h, no estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, vai acontecer a primeira edição do Jogo Solidário na cidade. Com presenças de ex-jogadores como Neto, Veloso, Ronaldo Giovanelli o, o evento pretende levar mais de 10 mil pessoas ao estádio.

O elenco de astros do futebol será completado com Alex Silva, que já defendeu a Seleção Brasileira, e dois ex-jogadores que fizeram história no Palmeiras. Já agendaram presença na partida o lendário meio-campista Ademir da Guia, o Divino, e Edmundo, o Animal. Outro jogador que confirmou presença foi Ricardo Goulart, meia do Cruzeiro.



Além disso, o evento marcará a despedida de Renato Santiago, ídolo do São José Esporte Clube. Pela Águia do Vale, ficou conhecido por ter feito um gol do meio de campo, ganhando repercussão no cenário nacional.

A lista de jogadores está o site http://www.jogosolidario.com.br/

Quem apitará a partida será o árbitro Margarida.

Para participar do jogo e da festa solidária, basta trocar 1 quilo de alimento não perecível – arroz, feijão, leite em pó, óleo ou macarrão – por um ingresso. A arrecadação será entregue ao Fundo Social de Solidariedade, que distribuirá os donativos a famílias carentes. Crianças até 10 anos têm entrada livre.

A abertura dos portões ocorrerá às 9h. Após o jogo, haverá um terceiro tempo cheio de atrações. Mais informações nas páginas dos organizadores do evento na internet facebook.com/jogosolidariosjc.

Até o encerramento deste post, mais de 9.500 ingressos foram vendidos. A ocupação máxima para esse jogo será de 12.500. Caso sobre ingressos, os mesmos serão vendidos nas bilheterias do estádio.

Pontos de troca de ingressos

- Loja oficial do evento
Vale Sul Shopping (piso térreo)
Informações: 98243-3074

- Doceira Marinella
Informações: 3913-4000

- Lojas TIM
Informações: 3913-5830

- Nikkeypar Matriz
Informações: 3932-5050

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A nova era do futebol: saem os jogadores, entram os diretores

O futebol brasileiro atual está passando por momentos de transição. Em vez de elogiarmos a atitude de um atacante ao fazer um gol, ou de um zagueiro ao tirar a bola em cima da linha, ou de um goleiro ao fazer uma defesa milagrosa, estamos aclamando a vinda ou criticando a saída de um diretor de futebol. Os tempos mudaram. E a nossa filosofia, idem.

Mas por quê dessa mudança tão repentina? Por que o diretor de futebol ganhou tanto status nos últimos três, quatro, cinco anos? A resposta é simples. O profissional em questão toma decisões que influenciam diretamente no desempenho do time dentro de campo. Ele é responsável por selecionar, opinar e sugerir a contratação de jogadores e técnicos de futebol.

Alexandre Matos, renomado diretor de futebol que está de saída do Cruzeiro, é um dos nomes mais citados nos últimos dois anos. Tudo porque ele conseguiu colocar, com esmero, o time mineiro nas alturas e no mercado de negócios. Trouxe Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Resgatou Ceará e Julio Baptista. E ainda trouxe Marcelo Oliveira, treinador que por duas oportunidades ficara com o vice-campeonato da Copa do Brasil com o Coritiba.

As primeiras impressões dos torcedores era que o negócio não daria certo. Mas o efeito foi contrário. E a expectativa alavancou, bem como o sucesso da equipe mineira. Dois Campeonatos Brasileiros, Campeão Mineiro, finalista na Copa do Brasil e tendo a sua marca veiculada na imprensa mundial.

Enquanto o técnico é o cérebro dentro de campo, o diretor é o estrategista fora dele. Rodrigo Caetano (foto) assumiu recentemente a diretoria do Flamengo, e pensa em trazer jogadores de alto nível para a equipe carioca, que passou por maus bocados nesta última edição do Campeonato Brasileiro. Vanderlei Luxemburgo resgatou, livrando da zona do rebaixamento, ou da "confusão", como queira.

A tendência do futebol nos próximos anos é a profissionalização cada fez maior das funções diretivas. No lugar dos gramados, o palanque. Camisas e shorts serão trocados por ternos e calças sociais. Chuteiras por sapatos finos. E assim o futebol vai se tornando em uma espécie de prato fino nas noites natalinas e nas festividades da virada de ano. À "gourmet".

E a tradição do esporte futebol vai por canetas e papéis abaixo, sem fim.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Definidos os confrontos da Copa do Brasil

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sorteou na manhã desta terça-feira os confrontos da 27ª edição da Copa do Brasil. Com 87 equipes participantes de 26 Estados mais o Distrito Federal, a competição começará em fevereiro e se encerrará em novembro. Vale lembrar que as equipes brasileiras participantes da Libertadores entram nas oitavas de final da Copa do Brasil.

O sorteio teve a participação dos dirigentes das equipes. No começo, foi apresentado um vídeo com os melhores momentos da edição de 2014 vencida pelo Atlético-MG sobre o Cruzeiro.

"Esse sorteio é para democratizar a competição mais democrática do Brasil", disse Manuel Flores, diretor da CBF, na apresentação de cada chave e grupo.

Nas duas primeiras fases da competição, o time visitante, caso vença fora de casa por dois gols de diferença, elimina o jogo de volta.

Cada clube foi colocado em um dos dois lados da tabela. Dentro de cada lado foram formadas cinco chaves. Primeiramente os clubes foram sorteados para ficar decidido em qual lado da chave eles ficariam. Só depois os primeiros confrontos foram decididos.

Chave 1
Palmeiras-SP x Vitória da Conquista-BA
Sampaio Corrêa-MA x Estrela do Norte-ES
Vitória-BA x Anapolina-GO
ASA-AL x São Raimundo-RR
Botafogo-RJ x Botafogo-PB
Caxias-RS x Capivariano-SP
Figueirense-SC x Princesa do Solimões-AM
Avaí-SC x Operário-MT
Santos-SP x Londrina-PR
Madureira-RJ x Maringá-PR
Sport-PE x Cene-MS
Chapecoense-SC x Interporto-TO
Flamengo-RJ x Brasil de Pelotas-RS
Salgueiro-PE x Piauí-PI
Náutico-PE x Brasília-DF
Paraná-PR x Jacuipense-BA
Goiás-GO x Santo André-SP
Icasa-CE  x Independente-PA
Portuguesa-SP x Santos-AP
Joinville-SC x Ituano-SP

Chave 2

Coritiba-PR x Vila Nova-MG
Fortaleza-CE x River-PI
Ponte Preta-SP x Vilhena-RO
BOA-MG x Moto Clube-MA
Vasco-RJ x Rio Branco-AC
Cuiába-MT x Murici-AL
Atlético-GO x Coruripe-AL
América-RN x Globo-RN
Atlético-PR x Remo-PA
Tupi-MG x Alecrim-RN
Ceará-CE x Confiança-SE
América-MG x Luziânia-DF
Grêmio-RS x Campinense-PB
CRB-AL x Amadense-SE
Criciúma-SC x Atlético-AC ou Real Noroeste-ES
Bragantino-SP x Lajadense-RS
Bahia-BA x Nacional-AM
Luverdense-MT x Cabofriense-RJ
ABC-RN x Boavista-RJ
Paysandu-PA x Águia Negra-MS

Rapidinhas do futebol

O futebol nos reserva notícias a todo momento. Por isso, veja abaixo as principais:

Brasileirão Sub-20:

Ontem (15) dois jogos movimentaram as quartas de final do Brasileirão Sub-20, que está sendo disputado em Porto Alegre. No primeiro jogo, o Atlético-PR venceu o Grêmio por 2 a 1 e avançou às semifinais. Seu adversário será o Fluminense, que venceu o Palmeiras por 2 a 0. A semifinal ocorre quinta-feira, dia 18.

Hoje outros dois jogos completam as quartas de final. Às 15h, o Cruzeiro enfrenta o Botafogo, em Do Vale. No mesmo estádio, só que às 21h45, o Coritiba enfrenta o Corinthians. Os vencedores destes jogos fazem a outra semifinal que também será realizada no dia 18, quinta-feira.

2 anos:

Há 2 anos, o Corinthians conquistara o Mundial de Clubes da Fifa. A equipe paulista venceu o Chelsea por 1 a 0, gol de Guerrero.

Parabéns, São Paulo:

Hoje o São Paulo Futebol Clube completa 79 anos. Foi refundado em 16 de dezembro de 1935. Dentre suas principais conquistas estão 3 Libertadores, 3 Mundiais e 6 Campeonatos Brasileiros.

Mundial de Futsal:

O Brasil conquistou o pentacampeonato no Mundial de Futsal Feminino. A equipe comandada por Eder Popiolski conquistou o quinto título, no início desta terça, em San José, na Costa Rica, contra Portugal, naquele que já é considerado a maior rivalidade do futsal feminino. As nossas meninas venceram, de virada, por 3 a 2. Amanda Lyssa se encarregou de em um contra-ataque, fazer o gol do título, faltando 43 segundos para o fim.

Thierry Henry:

O jogador francês Thierry Henry, campeão mundial com a França em 1998 e autor do gol que eliminou o Brasil na Copa de 2006, na Alemanha, anunciou nesta terça-feira (16) sua aposentadoria do futebol profissional para virar comentarista do canal de televisão britânico Sky Sports.

Tite e Oswaldo de Oliveira:

Tite e Oswaldo de Oliveira, novos técnicos de Corinthians e Palmeiras, respectivamente, serão apresentados hoje em seus respectivos clubes.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Por onde anda: Coelho

E o último Por Onde Anda de 2014 é sobre o lateral Coelho.

Cria das categorias de base do Timão, o lateral-direito Dyego Rocha Coelho, mais conhecido como Coelho, era tratado com muita expectativa. Campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira o jogador fez sua estreia no time profissional em junho do mesmo ano, 2003. Sua estreia no time profissional aconteceu dia 3 de julho de 2003, no jogo entre Corinthians 0 x 2 Atlético-MG. Com os anos e o seu eficiente apoio pelos lados do campo, Coelho se firmou entre os titulares da equipe.

Em 2005, foi uma peça importante na conquista do Campeonato Brasileiro, chamando a responsabilidade nas bolas paradas. No entanto, a temporada de 2006 não seria tão boa para o lateral: em partida importante pela Libertadores marcou um gol contra. Muito criticado, Coelho não aguentou a pressão e acabou deixando o Parque São Jorge. Ao todo foram 110 jogos, 14 gols e dois títulos: Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro.

O jogador foi contratado pelo Atlético-MG em 2007, onde protagonizou mais uma polémica: enquanto Kerlon fazia seu conhecido drible da foca, Coelho o agrediu e acabou sendo expulso do Clássico Mineiro.

Na sequência Coelho passou pela Itália, no modesto Bologna, retornou ao time mineiro, tentou a sorte no Karabuskpor da Turquia e pelo Bahia. Sem nenhum destaque. Atualmente, aos 31 anos, defende o Guaratinguetá.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Resumo da semana no mercado da bola

Sexta-feira chegou. E para você que perdeu tudo sobre as negociações que estão rodeando os clubes brasileiros, fique atento.

Confira abaixo a lista dos principais reforços e negociações em andamento*:

Confirmado:
Vinícius Eutrópio, técnico da Chapecoense
Ricardo Drubscky, técnico do Vitória
Carlinhos, ex-Flu, é o novo lateral do São Paulo
Fabiano, ex-Chapecoense, é o novo lateral do Cruzeiro
Moacir Júnior, técnico do Náutico

Falta assinar:
Tite, técnico do Corinthians
Danilo, ex-Chapecoense, indo para o Corinthians
Douglas, ex-Vasco, indo para o Grêmio
Ricardinho, técnico do Santa Cruz
Pará, ex-Grêmio, indo para o Flamengo
Edílson, ex-Botafogo, indo para o Corinthians

Negociando:
Lucas Pratto (Vélez Sarsfield-ARG) - Atlético-MG
Lucas Barrios (Spartak Moscou) - Flamengo
Joel (Coritiba) - Cruzeiro
Camilo (Chapecoense) - Atlético-PR
Henrique (Napoli) - Internacional
Neto Baiano (Sport) - Vitória
Dudu (Grêmio) - Flamengo/Internacional
Leandro (Chapecoense) - Corinthians

* Post finalizado às 14h53

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Desprezar o futebol argentino é um grande erro

Memorável. Essa é a palavra mais correta para definir o que foi o ano de 2014 para o futebol argentino. Com a ajuda do Papa, com o talento de Messi e com a renovação do River Plate, o futebol argentino nos mostra que sim, é possível ser uma potência.

Tudo começou com o título da Libertadores do San Lorenzo, que com a ajuda divina (diga-se de passagem), sobretudo com a garra e com a precisão de seus jogadores, conquistou o principal título de sua história. Eliminou três times brasileiros - Botafogo, Grêmio e Cruzeiro.

O título consagrou o técnico do San Lorenzo, Edgardo Bauza, que já fora campeão da Libertadores em 2008, pela LDU, contra o Fluminense. Agora, a equipe argentina tem o Mundial de Clubes pela frente, e pode jogar contra o badalado time do Real Madrid numa possível final.

Porém, um mês antes da conquista do San Lorenzo, a Argentina presenciou um momento histórico na Copa do Mundo. Jogando no palco do futebol - o Maracanã - a equipe comandada por Alejandro Sabella conquistou o vice-campeonato Mundial. O choro de frustração foi inevitável, mas os aplausos de reconhecimento pelo esforço da seleção também. Afinal, eliminou a Holanda - candidata ao título - nas semifinais.

Por último, mas não menos importante - a conquista do River Plate na Sul-Americana. Entre 1997 e 2014 se passaram 17 anos. Neste período, o torcedor do River Plate viu seu principal rival, o Boca Juniors, levantar 11 taças internacionais. Neste período, o River ficou sem levantar um troféu sequer fora da Argentina, desde que levou a Supercopa da Libertadores daquele ano. E ainda por cima foi disputar a segunda divisão. 17 anos para se esquecer.

A conquista veio com vitória por 2 a 0 sobre o Atlético Nacional, da Colômbia, em um Monumental de Nuñez pulsante. Invicto. Foram 10 jogos, oito vitórias, dois empates. Com direito a eliminar o Boca nas semifinais, pegando um pênalti do rival. Épico. Como foi a festa da torcida no Monumental, com faixas e sinalizadores. Do jeito argentino. Como deveria ser em todos os países da América, incluindo o Brasil.

Não se pode desdenhar uma competição como a Sul-Americana. Ela não tem tanta notoriedade, como a Libertadores, por exemplo. Mas ter uma taça após 17 anos de fiasco representa, e muito.

No domingo próximo, teremos a decisão do Campeonato Argentino. Com muita emoção. Fé. Garra. O futebol argentino não pode ser desprezado por nós - brasileiros. Temos que ter muito afinco por nossos hermanos.

Que o modo de gestão dos clubes brasileiros aprendam com os nossos vizinhos. Dominaram o ano de 2014. Merecidamente.

Entrevista com Clara Albuquerque

O blog tem a honra de receber uma jornalista jovem e que tem dois livros publicados. O nome dela é Clara Albuquerque, que atualmente está no Esporte Interativo.

Clara Albuquerque graduou-se em 2006 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e desde o ano de 2003 dedica-se às atividades de repórter e apresentadora. Começou no projeto da Tv Ferry, no canal 16.

Em 2007, publicou o livro “A Linha da Bola – Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar”, pela Gryphus Editora.  A publicação é tratada como um guia para mulheres (e homens!) que ajuda a esclarecer as particularidades do futebol.

Neste ano escreveu o livro 'Os Sem-Copa - Craques que encantaram o Brasil e nunca participaram de um Mundial". Clara costura histórias recheadas de dramas e paixões. De Friedenreich, passando por Oberdan Cattani, Heleno, Tesourinha, Evaristo, até nomes como Geraldo, Roberto Batata e Dener, o livro apresenta, com originalidade, um rico painel do futebol brasileiro. No fim da publicação, pra não deixar faltar ninguém, um capítulo reservado para o “sem-copa” do leitor completa a lista dos vinte e três jogadores que mereciam ter ido à maior competição do futebol mundial.

Desde então, começou a trabalhar como colunista esportiva do jornal Correio da Bahia. Além disso, entre 2008 e 2009, esteve por um breve período atuando como repórter na editoria de cultura e no suplemento Bazar&Cia, ambos do jornal Correio da Bahia.

Na televisão, tinha um quadro, “Tudo às Claras”, no programa Bahia Esporte, da Tv Bahia, afiliada da Rede Globo. E não para por aí. Atuou na mesma emissora como comentarista esportiva do Campeonato Baiano, e pelo PFC/Sportv comentou alguns jogos do Campeonato Brasileiro series A e B, em 2012.

A repórter fez parte da equipe do site Correio24horas no qual tinha um blog, o “Ora Bolas”, um espaço divertido onde a jornalista escrevia de maneira fascinante sobre tudo que tem relação com o mundo do futebol, seu esporte favorito.

Hoje, ela tem o próprio site http://www.claraalbuquerque.com.br/

Confira abaixo a entrevista:

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Clara Albuquerque?
Clara Albuquerque: Jornalista baiana morando no Rio, apaixonada por futebol. Autora dos livros Os Sem-Copa e A Linha da Bola - Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar

GD: Resuma um pouco sua trajetória no jornalismo e no jornalismo esportivo. Quais pessoas te influenciaram, o quê te motivou a seguir essa carreira
CA: Sou formada em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia. Em 2011, depois do lançamento do meu primeiro livro – A Linha da Bola, Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar – comecei a trabalhar com jornalismo esportivo. Comecei no  jornal Correio (BA), onde mantive uma coluna aos domingos por quatro anos, passei pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo e pelo SporTV, como comentarista de futebol. Atualmente, sou apresentadora e comentarista da TV Esporte Interativo. A motivação de seguir e permanecer na profissão é a paixão pelo futebol. Meu trabalho é também meu hobby e isso torna o dia a dia extremamente prazeroso.

GD: Quando e como surgiu o convite do Esporte Interativo para você?
CA: O convite surgiu em outubro de 2013, quando o Esporte Interativo lançou o canal Esporte Interativo Nordeste. Eles procuravam alguém com o meu perfil e que tivesse uma forte ligação com o nordeste,

GD: Mas antes do Esporte Interativo, você teve uma passagem pelo SporTV. Como foi trabalhar na emissora? 
CA: Comecei comentando futebol na TV Bahia, afiliada da Globo ao lado de outro jornalista e, pouco tempo depois, comecei a comentar para o PFC, como comentarista única. Foi onde me apaixonei pela função e sou muito feliz de ter tido essa oportunidade.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira? 
CA: Sou fã do PVC e do Lédio Carmona.

GD: Das mulheres que atuam no jornalismo esportivo brasileiro, qual você mais admira?
CA: Adoro o trabalho da Vanessa Riche! Ela, inclusive, escreveu o prefácio do meu primeiro livro. Admiro o trabalho de muita gente, mas acho uma pena que as mulheres tenham tão pouco espaço como comentaristas.

GD: Existe preconceito contra mulher no jornalismo esportivo? 
CA: Infelizmente, sim. Durante muito tempo, o futebol foi um privilegio dos homens. Quando crianças, eles ganhavam uma bola, as meninas ganhavam uma boneca. Os meninos aprendiam as regras e iam aos estádios, elas eram deixadas de fora dessa paixão. Nada mais lógico do que existir um domínio masculino nesta área profissional. As poucas mulheres que apareciam eram verdadeiras desbravadoras. Mudar isso leva tempo e os homens têm dificuldade em aceitar que a mulher pode ser muito mais do que um rostinho bonito.

GD: Você já escreveu dois livros. Conte-nos um pouco dessas obras.
CA: A Linha da Bola A Linha da Bola, Tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar, foi o meu primeiro livro, lançado em 2007. Como o nome já diz, é um guia para mulheres (e homens!) que ajuda a entender as minúcias desta paixão nacional. O assunto é tratado com muito bom humor e descontração, driblando o preconceito e provando que as chuteiras podem dar lugar o salto alto.
Os Sem-Copa- Craques que encantaram o Brasil e nunca participaram de um Mundial”, é o meu segundo livro. É uma viagem pelo universo de jogadores brasileiros que tiveram carreiras excepcionais, mas que, pelos mais variados motivos, não estiveram presentes em um Mundial.

GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, e conseguir oportunidades em grandes empresas como o Esporte Interativo? 
CA: Estudar e se dedicar muito. Isso vale pra qualquer profissão.

GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
CA: Isso depende muito, recebo a escala, alguns dias antes, com os programas e/ou jogos que vou participar. Os horários mudam muito.

GD: Em sua opinião, a cobertura esportiva brasileira é satisfatória? Não faltaria, por exemplo, um pouco mais de jornalismo investigativo?
CA: Essa é uma grande discussão que mereceria horas de conversa. Acho que o jornalismo esportivo brasileiro tem bons exemplos e outros ruins em todas as suas linhas. Talvez falte mais espaço para o jornalismo investigativo sim.

GD: Sabemos que jornalista trabalha 24 horas atrás de informações. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Têm tempo para lazer?
CA: Como trabalho como comentarista, tenho uma folga maior em relação a isso. Quem trabalha com reportagem sofre mais. Às vezes não é fácil conciliar, e por isso é tão importante gostar do que faço todo dia, mas tenho tempo pra lazer sim.

GD: Pelas redes sociais, você recebe muito carinho. Qual é a sensação de recebê-lo? Isso te motiva a seguir na área esportiva?
CA: Claro! O jornalista trabalha pra levar informações ao público. Se o público não existir, ele perde o seu sentido.

GD: Você acredita que um jornalista esportivo deva assumir seu time de coração?
CA: Pra mim, isso é algo totalmente particular. Cada um deve fazer como se sentir mais à vontade.

GD: Um sonho que pretende realizar?
CA: Comentar uma final de Copa do Mundo!

GD: Qual a importância do Esporte Interativo Nordeste? O que o torcedor nordestino pode esperar do EI Nordeste no ano que vem?
CA: O Nordeste ama futebol e não merece ficar escondido. O EI Nordeste é justamente o lugar onde ele pode ver e expressar sua paixão. A importância do canal é imensa, já que muitos torcedores nunca puderam acompanhar um jogo ou até mesmo notícias de seu time na televisão. Faz bem pra paixão, pra cultura e pro respeito da região. O torcedor pode esperar novidades e, claro, muita emoção, em 2015.

GD: Para finalizar, deixe um recado para os nossos leitores que querem seguir a área do jornalismo e nos conte como é trabalhar na Esporte Interativo.
CA: O recado é pra estudar e se preparar muito e correr atrás dos seus sonhos sempre! Não é fácil, mas é apaixonante. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Entrevista com Bruno Vicari

O blog recebe o jornalista Bruno Vicari, apresentador do Bate-Bola, programa da ESPN Brasil, e comentarista de esportes no SBT.

Bruno Vicari é jornalista formado pelo Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP).

Desde 2003, atuou como repórter e plantonista esportivo na rádio Jovem Pan AM (SP). Também colaborou para a revista Vo2max (SP), sobre ciclismo. Na internet, editou desde 22 de abril de 2008 o blog Pedaladas, no site JP Online, onde escrevia sobre ciclismo, triatlo, atletismo, futebol e esportes em geral.

Em abril deste ano deixou a Rádio Jovem Pan, onde trabalhou por 11 anos. Ele foi o grande destaque da digna cobertura do SBT na Copa do Mundo, já que era um dos poucos profissionais que tinha uma opinião mais pesada e critica em relação à Seleção Brasileira.

Em setembro, ele assinou com a ESPN, mas ainda está presente nos telejornais do SBT para dar suas opiniões e noticiar os fatos esportivos. Na casa, ele apresenta o Bate-Bola, um dos programas mais assistidos pelos telespectadores.

Confira a entrevista:

Gabriel Dantas: Para os futuros leitores, quem é Bruno Vicari?
Bruno Vicari: Tenho 31 anos, sou Paulistano, formado em Jornalismo pela Universidade Mackenzie.

GD: Resuma um pouco sua trajetória no jornalismo e no jornalismo esportivo. Quais pessoas te influenciaram, o quê te motivou a seguir essa carreira, antes de chegar ao SBT e à ESPN passou por outra emissora, seja essa de Rádio ou TV?
BV: Entrei na rádio Jovem Pan em 2003, ainda como estagiário, onde fiquei até abril de 2014. Em 2011, por meus trabalhos na Jovem Pan, recebi o convite pra ser apresentador/comentarista de esportes dentro dos telejornais do SBT. Entre 2011 e 2014 conciliava JP e SBT. Pouco antes da Copa saí da Jovem Pan pra ficar apenas no SBT. E pouco depois da Copa, também por meu trabalho no Mundial, a ESPN me convidou pra fazer parte da emissora.

GD: Quem são os jornalistas e/ou profissionais da comunicação que mais admira?
BV: Felizmente, nas emissoras onde trabalhei e ainda trabalho, vivo ao lado de grandes profissionais, que me ensinam muito. Na Jovem Pan trabalhei com Tuta, Nilton Travesso, Milton Neves, Claudio Carsughi, Luis Carlos Quartarollo, Flávio Prado, Nilson Cesar, Rogério Assis, Wanderley Nogueira, José Carlos Pereira, Joseval Peixoto... No SBT, além do próprio Joseval Peixoto, aprendi muito com Cesar Filho, Rachel Sheherazade, Marcelo Parada, André Basbaum, Hermano Henning. Todos profissionais que trabalham com muito comprometimento e profissionalismo na frente e atrás das câmeras. A ESPN também tem ótimos profissionais. Palomino, PVC, Mauro César, Bertozzi, Everaldo Marques, Paulo Andrade, Arnando Ribeiro, Tironi, Oddi, Alê Oliveira, Wagner Patti, Baruel, Willian Tavares. Sempre aprendo com a postura de todos. É importante perceber e equilibrar a qualidade de todos! O convívio com ex-atletas profissionais também acrescenta bastante. Tive a felicidade de trabalhar com Cesar Sampaio, Edmílson, Paulo Sérgio, Meligeni, Sorin, Mauro Silva, Dadá Maravilha.

GD: Como você vê a atuação de mulheres no jornalismo esportivo?
BV: Acho ótimo. Não existe esse tipo de "divisão". Existem ótimos profissionais, profissionais preparados, corretos e dedicados independentemente do sexo. É a postura de cada um que conta.

GD: Já ocorreu algum episódio mais embaraçoso quando você estava trabalhando?
BV: Existem histórias curiosas, divertidas, mas isso acontece em qualquer profissão, desde que você trabalhe com prazer. Felizmente sempre trabalhei assim por na minha carreira. Sempre fui muito respeitado e sempre fui profissional.

GD: Que perfil precisa ter um profissional para se destacar nos grandes centros, e conseguir oportunidades em grandes empresas como a ESPN?
BV: Para passar por grandes empresas como Jovem Pan, SBT e ESPN você, acima de tudo, precisa ser uma pessoa correta e profissional. Isso vale pra qualquer profissão e qualquer empresa. A partir daí, acho importante você saber ocupar o seu espaço e estar preparado pra agarrar a oportunidade quando ela aparecer. Isso significa que você tem estar aberto a aprender diariamente.

GD: Como é sua rotina hoje? Que horas você entra? Tem hora pra sair?
BV: Chego ao SBT às 6h20, pra participar do "Notícias da Manhã", onde entro no ar entre 7h e 9h. Acabando o programa vou pra ESPN, onde faço o "Bate-Bola" das 13h às 15h. Depois retorno pro SBT onde participo do "SBT Brasil" às 19h45. Volto pra casa por volta das 21h.

GD: Sabemos que jornalista trabalha 24 horas atrás de informações. Como você concilia o trabalho na TV com sua vida pessoal? Têm tempo para lazer?
BV: Tenho aos sábados, quando normalmente é a minha folga, e nas manhãs de Domingo, já que à tarde eu estou na ESPN.

GD: Você acredita que um jornalista esportivo deva assumir seu time de coração?
BV: Penso que hoje não existe mais tanto mistério quanto antigamente. Sendo um profissional correto, você pode assumir e a maioria dos torcedores hoje respeita isso.

GD: Quais são suas opiniões a respeito da atual seleção brasileira?
BV: A seleção deu um vexame muito grande na Copa, por causa de vários fatores. Os principais foram as falhas na preparação da equipe. Hoje o Dunga tem como objetivo o resultado imediato e, dentro dessa ideia, ele foi muito eficiente. A questão é se é apenas isso que queremos ver na seleção. Pensando em um futebol diferente, moderno, talvez ele não seja o principal nome. Porém, temos que respeitar a história dele como jogador e também treinador da seleção.

GD: Qual a sua opinião a respeito dos Estaduais? Devem ser ignorados pelos clubes?
BV: Gosto muito dos estaduais, mas acho que eles podem ser mais curtos. Hoje o Paulista, por exemplo, tem uma primeira fase muito longa, desinteressante, e com um regulamento bizarro. A fórmula poderia ser mais curta, como a da Copa do Mundo, por exemplo. Porém, é importante que as equipes menores se mantenham ativas durante toda a temporada.

GD: As torcidas organizadas ajudam ou atrapalham o futebol?
BV: O torcedor do bem ajuda, seja ele da organizada ou não. O problema é que existem pessoas com outros interesses dentro das organizadas. Pessoas violentas, com relações perigosas e que algumas vezes os próprios clubes apoiam. Esses torcedores - que muitas vezes são bandidos - afastam os verdadeiros torcedores dos estádios.

GD: Vimos na Copa, um grande público nas novas arenas. Você é otimista em relação que essas mesmas arenas continuarão a receber um grande público?
BV: Infelizmente não estamos vendo isso. Não é questão de cobrar muito ou pouco o ingresso. Acho justo sim que um grande jogo, em um belo estádio, tenha um ingresso mais caro. É assim em todo tipo de espetáculo. Os clubes fazer no mínimo 30 jogos como mandante durante o ano. Todos os tipos de jogos: de fase inicial de campeonato estadual, passando por clássicos e decisões. Tem público pra todo esse tipo de jogo, com diferentes valores que podem ser cobrados, em diferentes setores. O mais importante é que o estádio esteja cheio sempre. Estádio que dá lucro é estádio cheio, não estádio com ingresso caro.

GD: No domingo presenciamos a despedida do meia Alex. Qual a sua avaliação sobre o atleta? Por que o futebol brasileiro não forma bons meias como décadas atrás?
BV: Foi um dos grandes meias da última deca. Inteligente, profissional e muito correto. É verdade que não temos meias como antes, mas, pior que isso, é que a qualidade dos nossos volantes é ainda mais baixa. Depois de 2012 e 2013 fantásticos o Paulinho caiu bastante... Agora aprece o Lucas Silva. Vamos ver se ele vai evoluir. Talvez o problema esteja mesmo na nossa formação.

GD: Pontos corridos ou mata-mata? Qual o melhor método para o Campeonato Brasileiro?
BV: Para o Brasileirão os pontos corridos, fórmula que premia a regularidade ao longe de toda a temporada. Mata-Mata para estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana. Temos campeonatos pra todos os gostos.

GD: Neste ano o futebol mineiro teve grandes atuações. Para você, qual foi o grande diferencial de Atlético-MG e Cruzeiro para os demais clubes?
BV: Além deles o América fez um bom campeonato da Série B, só não subiu por causa da briga no tribunal. Os times se planejaram bem, têm boas estruturas e investiram. Agora talvez tenham que pagar essa conta, vamos ver como vão se virar. Porém, os títulos estão aí. Vale destacar o futebol catarinense, sem a mesma tradição, mas com 4 clubes na Série A.

GD: Tite está próximo do Corinthians. O Timão fez bem em não renovar com o Mano Menezes?
BV: Mano fez um bom trabalho, mas não sei qual era o ambiente dele dentro do vestiário. Isso deve ter pesado. De qualquer forma, vendo apenas o que aconteceu dentro de campo, o Corinthians deveria sim ter renovado.

GD: Dê a sua avaliação sobre as equipes que foram rebaixadas para a Série B
BV: Em um campeonato pro pontos corridos não tem discussão: se caíram é porque realmente foram as piores equipes. Lamento Bahia e Vitoria terem caído e que apenas Goiás e Sport sejam os representantes fora do eixo sul/sudeste na Série A. Precisamos ver isso com mais atenção.

GD: Deixe uma mensagem para os nossos leitores que querem seguir a área do Jornalismo
BV: É uma profissão que exige muita dedicação e responsabilidade. Trabalhando com paixão é possível ter sucesso. Abraços

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Por onde anda: Figueroa

A série 'Por onde anda' chega ao seu quarto episódio. E hoje vamos falar (escrever) sobre o lateral Figueroa, que foi um dos destaques do Palmeiras nos anos 2009 e 2010.

Luís Pedro Figueroa Sepúlveda, ou simplesmente, Figueroa, é um lateral-esquerdo chileno. Começou a sua carreira pela Universidad de Concepción em 2002 com apenas 18 anos, e foi comprado pela Universidad de Chile em 2005.

Depois de tanto auge pelas duas equipes chilenas, viveu momentos conturbados devido às mudanças de clubes. Entre 2005 e 2008, foram quatro clubes distintos: Arsenal de Sarandí e Banfield, ambos da Argentina, e Cobreloa e Colo-Colo, do Chile. Foi no último onde obteve grande destaque e foi peça fundamental no título do Campeonato Chileno (Clausura).

No dia 24 de junho de 2009, transferiu-se para o Brasil, onde jogaria no Palmeiras, por 1 ano. Figueroa teve um início animador em 2009, sobretudo pela precisão de seus cruzamentos, porém caiu de rendimento junto com todo o time na reta final do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, a diretoria não renovou seu contrato, sendo anunciado pelo Unión Española, do Chile.

Neste ano, o Palmeiras foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo a pagar R$ 375,5 mil ao atleta. Os valores se referem a direitos de imagem (R$ 258,8 mil) e confissão de dívida do Verdão (R$ 116,7 mil).

Pelo Unión Espaçnola, o atleta fez 19 partidas e não agradou a diretoria e o técnico, sendo vendido ao Olhanense, de Portugal. Porém, fez apenas uma partida e decidiu se transferir para o O'Higgins, também do Chile.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Por onde anda: Adriano Gabiru

Depois de Madson e Lenny, chegou a vez do terceiro jogador da série 'Por onde anda'. E hoje iremos falar sobre Adriano Gabiru, jogador que fez história no Internacional de Porto Alegre.

Adriano Gabiru iniciou sua carreira no CSA. Pelo clube de Maceió, conquistou o Campeonato Alagoano de 1997, logo na primeira temporada como profissional. Em 1998, transferiu-se para o Atlético-PR, permanecendo até 2004. Porém, durante esses anos, foi emprestado para o Olympique de Marseille, da França. No clube paranaense, conquistou o Campeonato Brasileiro de 2001, com grandes méritos, por ser um dos destaques naquela campanha.

Em 2004, foi emprestado para o Cruzeiro. Mas foi em 2006 que ele viria a ter um grande êxito na sua vida profissional. Naquele ano, ele foi contratado pelo Internacional. Viveu momentos difíceis, já que a torcida não se identificou com o atleta. Àquela altura, o time porto-alegrense acabara de conquistar a Copa Libertadores e rumava ao Japão, para a disputa do Mundial de Clubes. O técnico Abel Braga o levou, gerando um certo tom de revolta. 

Foi com grande profissionalismo que Gabiru deu a volta por cima. No dia 17 de dezembro, contra o Barcelona, ele entrou aos 31 minutos, no lugar do ídolo Fernandão. Tanta responsabilidade! Aos 36, ele recebeu um passe do atacante Iarley, entrou na área e desviou do goleiro Valdés, marcando o único gol da partida que deu o título mundial ao Internacional e entrando para a história do clube. 

No ano seguinte, ele não renovou com o Colorado e foi emprestado ao Figueirense. A partir daí nenhum clube por onde ele passou deu certo. Rodou o Brasil, passou por clube do Mato Grosso, voltou ao CSA, onde começou sua carreira e até disputou jogos no futebol amador de Curitiba. 

Retornou ao futebol profissional para a disputa do Campeonato Capixaba, pela equipe do Conilon-ES neste ano. Mas resolveu sair por problemas internos. 

Esse foi o Por onde anda - Adriano Gabiru. Deixe nos comentários qual jogador que você quer ver aqui!