Porém, Felipão apostou no camisa 11. Colocou como titular e repetiu a escalação da final da Copa das Confederações do ano passado, quando o Brasil venceu a Espanha por 3 a 0.
Os primeiros minutos da Copa para o Brasil foram tenebrosos. O gol contra de Marcelo deu a impressão de que o emocional iria para o buraco, bem como a tranquilidade. A Seleção Brasileira errava passes, estava afoita demais. Entretanto, após os 15 minutos, o Brasil melhorou. O apoio incansável da torcida e a motivação vinda do banco de reservas deram um novo gás para seleção. E quem começou a jogar bem? Sim, Oscar.
O meia do Chelsea começou a perseguir a bola. Demonstrava raça e determinação. Desarmes, roubadas de bola, vontade de querer jogar. Isto foi fundamental para que ele crescesse na partida. E o fato se consumou.
Quando o placar estava 1 x 0 para os croatas, Oscar roubou a bola, foi persistente, conduziu a bola entre quatro adversários e passou para Neymar bater no canto rasteiro de Pletikosa, empatando a partida.
Na volta para o segundo tempo, o Brasil demonstrava os mesmos erros. Era a ansiedade. A Tensão Pré-Estreia estava abalada. Porém, a seleção verde e amarela tinha um jogador diferenciado. Oscar descolou o lançamento para Fred, que cavou a penalidade convertida por Neymar.
E, para finalizar, coroou a sua atuação com um golaço de bico, após boa assistência de Bernard. Oscar 3 x 1 Croácia. Ao término do jogo, a FIFA deu o título de melhor do jogo para Neymar. Injusto. O meia ex-Inter desequilibrou a partida e deixou os zagueiros croatas perdidos em campo.
Além das assistências e gol marcado, o camisa 11 percorreu quase 10 km durante os 90 minutos, sendo um dos jogadores que mais correu em campo. E o Willian? Por enquanto, terá de se contentar com o banco de reservas.
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