O Brasil quebrou um recorde nessa edição da Libertadores. Seis equipes se classificaram para a fase de grupos do torneio mais disputado da América. Atlético-MG, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Fluminense e Grêmio. Essas equipes montaram um elenco excelente. A fase de grupos foi perfeita para os mesmos. Mas as oitavas de final é para ser esquecida. Quatro times foram eliminados - Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Grêmio. O Trio-de-Ferro Paulistano se foi. O primeiro a cair foi o São Paulo. Levou uma goleada no Independência por 4 a 1, com show de Jô, que merecia ser convocado por Felipão, assim como Ronaldinho Gaúcho.
O segundo foi o Palmeiras. Empatou sem gols diante do Tijuana, no México. No Pacaembu, o time mexicano venceu por 2 a 1, com direto a falha do goleiro Bruno. Mas também houve muitos erros de arbitragem. O Palmeiras sofreu com inversões de faltas, gol anulado, pênalti não marcado e muita catimba dos mexicanos. Isso aconteceu an Terça-feira.
No dia seguinte, foi a vez do Corinthians decidir a sua vida na Libertadores. Enfrentou o Boca Juniors, da Argentina, o mesmo adversário da final do ano passado, em que culminou no primeiro título do Timão. Libertação corintiana que virou motivo de feriado em São Paulo. Mas isso não é o assunto a ser discutido aqui. Voltemos ao jogo. O Timão também sofreu com a arbitragem. Carlos Amarilla teve o seu primeiro lance decisivo logo aos 9 minutos, quando
em uma disputa na área, Marin encostou a mão na bola. O juiz não só
ignorou como deu amarelo para Emerson Sheik por reclamação. Aos
26 minutos, Romarinho saiu na cara do gol após bela assistência de
Emerson. Aos trancos e barrancos, ele driblou Orion e marcou, mas o
árbitro anulou alegando impedimento, novamente equivocado. Depois desse
lance, Riquelme percebeu que Cássio estava adiantado e chutou, marcando
um golaço. No segundo tempo, Paulinho empatou o jogo. E o Amarilla voltou a ser o personagem da partida marcando um impedimento totalmente equivocado e não marcando um pênalti sobre Emerson. Mas no fim das contas, deu Boca Juniors.
Quinta-feira chegou, e com ele veio a decisão de mais um clube brasileiro. Era a vez do Grêmio, de Zé Roberto e Elano decidir a vaga. Enfrentou o Santa Fé, da Colômbia. Time muito bem armado, jogava nos contragolpes. A parte defensiva era compactada. Grêmio finalizou aos 5 minutos, com Eduardo Vargas, mas o goleiro Vargas defendeu. Depois disso, só deu Santa Fé. Teve cabeçada na trave e milagres de Dida, principalmente no segundo tempo, em que o goleiro defendeu duas bolas inacreditáveis. Mas depois veio o castigo. Gol do Santa Fé. O Grêmio precisava de apenas um gol, já que no primeiro jogo havia derrotado o time colombiano por 2 a 1. A pressão veio e o gol quase saiu. Aos 47 minutos, Vargas, sozinho, chutou a bola longe do gol. Final de Libertadores para o quarto time brasileiro. Restaram apenas Atlético-MG e Fluminense. O Galo enfrenta o Tijuana-MEX nas quartas. Já o Fluminense tem pela frente o Olimpia-PAR, que derrotou o Tigre-ARG por 2 a 0.
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