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domingo, 27 de setembro de 2015

Ronaldinho Gaúcho não é uma peça importante para o Fluminense

Esqueça o estilo ousado e alegre de Ronaldinho Gaúcho. Esse acabou e ele está próximo do fim. Prefere as noites do que os gramados. A ostentação noturna do que as assistências. E o rendimento em campo é pífio. Pelo Fluminense, não conseguiu mostrar 1% do que sabe. Ou sabia. O clube carioca estava feliz e empolgado pela contratação. Afinal, R10 - está mais para R0 -, é um atleta de grande cunho internacional. Ou seja, a expansão da marca Fluminense poderia crescer.

Nove jogos, sete como titular. Nenhum gol e nenhuma assistência. No Querétaro, seu antigo clube, a imprensa dizia que ele participou de apenas quatro partidas como titular – e só atuou os 90 minutos em dois jogos.

Que decadência. Já foi eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2004 e 2005. Hoje, dificilmente estaria no meu time de bairro. Sua categoria e inteligência é inegável, para ser coadjuvante em gravações musicais.

Ronaldinho Gaúcho mudou. Para pior. A noite, sem limite. Os gramados, questão de tempo. Peter Siemsen, presidente do Fluminense, já afirmou que pode rescindir o contrato com o cara que poderia superar a a magia de Pelé.

A verdade é que Ronaldinho não é importante para o elenco do Fluminense. E o Fluminense não precisa de Ronaldinho. As suas extravagâncias fazem com que o elenco se reparta. Causa burburinhos. Enderson Moreira não aguentou e foi demitido. Eduardo Baptista chegou com status de solução. E fez a escolha errada. Poderia ter continuado no Sport e ter feito história.

Ele arruinou carreiras de goleiros, laterais e zagueiros. Hoje arruína a paciência dos torcedores. Haja vaias! E a sua própria vida beira a zona de rebaixamento. Chegou a noite e com ela o passaporte para as boates e as mulheres. Já o Fluminense, esqueça. Ele não está nem aí. O importante é o salário de R$ 400 mil que pinga na conta todo mês.

A diretoria das Laranjeiras errou. Deve investir na base e torcer para que erros como esse não aconteçam no futuro. A base de Xerém é forte. Presenciei in loco bons jogos. Veja o desempenho de Gustavo Scarpa no jogo de hoje contra o Goiás. Golaço e carrega o piano nas costas. É disso que o Flu precisa.

De Ronaldinho virou ‘Robalinho'. De craque virou comum.

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